Bruna deixa o helicóptero se afastar, Juliana se aproxima.

- Porque não atirou? – Pergunta Juliana.

- Não vamos por terra até a Antártica – Diz Bruna – Quero aquele helicóptero intaquito... Vamos vê no computador, para onde ele esta indo.

Elas entram na cabana.

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Um helicóptero pousa na casa no meio do deserto de Nevada.

Diego caminha furioso por entre os corredores da instalação subterrânea, ele entra na sala onde Hélio está sentado de costas, ele observa alguns frascos vazios de soro no chão.

- Quantos você já tomou? – Pergunta Diego.

- O sangue dela aumentou o poder dos vampiros – Diz Hélio, sem se virar – E também aumentou a força da infecção.

- Não faz idéia do que vai acontecer – Diz Diego.

- Eu faço sim – Diz Hélio, ele se levanta virando-se para Diego, com suas mãos nas costas.

- Você esta descontrolado – Diz Diego – E isso acaba aqui!

- Eu acho que não – Diz Hélio.

- Ao poder que o chefe Harry me deu, eu condeno você à execução sumária – Diz Diego.

- Execução? – Pergunta Hélio.

- Pois é – Diz Diego, ele saca a arma – Morre logo!

Hélio tira as mãos de trás das costas e injeta rapidamente o soro e o vírus Lion no pescoço de Diego, ele cai no chão.

- Você não faz idéia do que eu sou capaz – Diz Hélio, ele tira uma arma na calça atrás e mata os dois seguranças que vinham em sua frente.

Calmamente Hélio sai da sala, ao passar pela porta a tranca com um código, Hélio caminha pelo corredor, então esta o pescoço e permanece com seu olhar sério.

Um pouco longe dali, Bruna e Jake estão observando a casa do deserto de binóculos.

- Vai ser um ótimo desafio – Diz Bruna, observando a horda de vampiros na grade.

Ana e Juliana estão ao lado, Ana avista o helicóptero sem ninguém dentro, Jake começa a tossir e cospe um pouco de sangue, Bruna põe a mão em seu ombro.

- Calma, calma – Diz Bruna – Eles tem o ante-vírus lá.

Jake segura à mão de Bruna.

- É tarde demais pra mim – Diz Jake, Bruna encosta sua cabeça no ombro dele – Você... Tem que da um jeito de entrar lá... E eu tive uma idéia.

Bruna levanta a cabeça e o encara sem acreditar.

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Juliana abraça Jake chorando, Ana aperta sua mão, ela segurava o choro, mostrando ser forte.

- Cuida deles ta? – Diz Jake.

- Deixa comigo – Ela responde.

Eles se cumprimentam com um soco na mão, Ana abraça Juliana que se derramava em lágrimas. Jake se aproxima do caminhão de gasolina, ele olha para Bruna parada ao lado da porta.

- Jake eu... – Diz Bruna.

- Não fala nada – Ele a interrompe.

Bruna confirma acentuando com a cabeça, Jake pega sua mão.

- Eu só lhe peço uma coisa – Ele diz – Quando você entrar lá, mata aqueles desgraçados.

- Pode deixar – Diz Bruna.

Eles se abraçam, Bruna se afasta e da um sorriso, Jake entra no caminhão, Bruna da uns passos para trás.

Alguns sobreviventes além de Bruna, Ana e Juliana, vão no carro Sport amarelo, enquanto Jake dirigi o caminhão de combustível. Os dois veículos vão em alta velocidade ao longo do caminho em direção a casa.

Bruna que estava no volante, olha para Jake, ele acentua com a cabeça, Bruna reduz a velocidade, Jake aumenta, Ana põe a mão no ombro de Bruna, Juliana segue o caminhão com seus olhos cheios de lágrimas.

Jake olha para as dinamites no banco do carro e depois para frente.

- Ai como eu queria um cigarro!

Jake chega à horda de vampiros, assim passa a atropelar todos, uns pulam em cima do caminhão, ele vai abrindo caminho no meio da horda de vampiros, então vira o caminhão, porém ele cai no chão e desliza até poucos metros do portão de graves, Jake cai na porta assim que o caminhão tomba.

Jake olha para o lado e avista um cigarro, ele o pega.

- Michael escondeu um – Diz Jake – Michael seu safado!

Os vampiros pulam furiosos em cima do caminhão, Jake pega o isqueiro no bolso e vira-se para as dinamites.

- Acende! Acende! – Diz Jake.

A dinamite é acessa, os vampiros tentam entrar no caminhão, Jake acende o cigarro, ele olha para os vampiros e da um sorriso.

Segundos depois, uma imensa explosão, jogando todos os vampiros para os lados, Ana e Bruna arregalam os olhos, Juliana abre a boca, Bruna pisa fundo no acelerador, elas passam pelo fogo e derrubam o portão de grade, ao parar, todos saem do carro correndo, os vampiros vão andando para dentro do local. Ana corre até o helicóptero, Bruna ajuda a descer as crianças, Juliana segura a mão de uma menina e juntas vão correndo em direção ao helicóptero.

- Vem, vem, vamos logo, de pressa – Diz Juliana.

Os vampiros passam do portão, Ana liga o helicóptero, todos entram, Bruna olha para os vampiros se aproximando, ela põe a agenda no colo de Juliana e da um passo para trás, Juliana fica agitada e olha para Bruna.

- Você não vez? – Pergunta Juliana.

Bruna se afasta negando com a cabeça.

- Tome conta deles – Diz Bruna.

Ana liga as hélices, Juliana afirma com a cabeça, uma lágrima escorre pelo seu rosto, Bruna olha para Ana e da um sorriso, Ana lhe encara e da um sorriso no canto do rosto. Eles levantam vôo, Juliana olha para Bruna que ficava menor cada vez mais, ela da um sorriso e olha para a agenda.

Bruna olha para o helicóptero se afastar, ela se vira e caminha em direção a casa, até que avista um vão perto da grande, curiosa, caminha até lá para saber, ao deparar-se com seus clones, Bruna fica horrorizada, vendo todos mortos.

Já eram mais de 900 clones mortos jogados ali. Bruna expressa uma raiva sem tamanho, ela se vira com um olhar mortal e caminha em direção a casa, ela pega suas espadas e as gira nas mãos. Ao chutar a porta, se depara com um interior normal de uma casa normal, Bruna caminha para frente e pisa no sensor que abre o chão e chama o elevador, ela encara o laboratório subterrâneo.