Contamination - Extintos escrita por Fenix


Capítulo 3
Os poderes e uma grande heroína




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/205859/chapter/3

Uma agulha penetra no pescoço de um vampiro, que estava preso numa cadeira de aço, Hélio esta ao seu lado observando o processo, eles injetam o soro que Hélio havia criado, os olhos do vampiro ficam completamente pretos, ele da um grito e em seguida fica em silêncio.

Os cientistas soltam a cabeça do vampiro e deixam suas mãos numa corrente presa no chão. O vampiro encara Hélio do outro lado da mesa.

Um dos cientistas olha para Hélio, que acentua mandando-o testá-lo, o cientista entrega o celular nas mãos do vampiro, ele digita qualquer número e o põe na orelha, sem parar de olhar para Hélio.

- Impressionante, ele sabe o que é – Diz o cientista.

Hélio se aproxima pelo outro lado da mesa e pega uma câmera que havia ali, ele mostra para o vampiro.

- Isso é uma câmera – Ele diz – Pode pegar!

O vampiro pega a câmera da mão de Hélio calmamente, o vampiro liga a câmera e a aponta para os cientistas, que dão um passo para trás com o susto.

- Fiquem parados – Diz Hélio.

Ele tira uma foto e põe a câmera na mesa, o cientista olha para Hélio.

- Meu deus, é inacreditável – Ele diz.

O vampiro da um sorriso alegre, Hélio aproxima um brinquedo de encaixar, o cientista traz as peças, o vampiro olha para Hélio com um olhar calmo e amigável. Hélio acentua afirmando, o vampiro puxa a caixa para mais perto e pega a primeira peça, sendo uma bola, ela passa por onde havia o formato, assim fazendo o mesmo com a estrela.

- Ele tem memória e habilidades racionais – Diz o cientista.

- Isso é incrível – Diz o outro cientista – Você os domesticou.

Hélio tira a expressão de alegria do rosto ao vê o vampiro não encaixar o triangulo no lugar certo.

- Meus parabéns!

O vampiro batia com a peça no local, Hélio se levanta e afasta-se devagar, o vampiro fica com raiva e joga tudo no chão, os cientistas se afastam, Hélio caminha até a porta da sala, o vampiro, junto a um grito, levanta os braços quebrando as correntes, ele joga a mesa para o lado e ataca um cientista, Hélio sai da sala e tranca a porta, ele fica parado e observa o outro cientista tentando abrir a porta.

 - Não doutor, não doutor, por favor, não, não.

O vampiro aparece atrás dele e o morde no pescoço, assim o faz agachar, Hélio fica sério observando tudo pela porta de vidro inquebrável, o cientista levanta a mão coberta de sangue. Hélio ajeita a gravata e afasta-se da sala.

----------------------

Já ao escurecer, todo o comboio de Ana se instala em frente ao hotel, algumas fogueiras iluminavam o local. Em um carro, Luca e Vinícius distribuíam comida enlatada.

- Toma aqui, arroz com feijão – Diz Luca – E pêssego pro menino – Ele entrega as latas para as pessoas.

Ana se aproxima de Luca.

- Oi!

- Sopa ou creme de cogumelo – Diz Luca, lhe entregando uma lata.

Ana abre a lata, era sopa, ela olha para Luca.

- Que coisa, como faz isso?

- É um dos meus talentos – Diz Luca – Uma arte em extinção.

- Aham! – Diz Ana, rindo.

Ela se afasta e entrega sua comida para uma criança.

- Toma, é pra você – Diz Ana.

Logo caminha até o caminhão onde Troy estava.

- Já verificou o posto de gasolina? – Pergunta Ana.

- Já, e está seco – Responde Troy.

Ana respira olhando para o lado, até que leva seu olhar de volta para Troy.

- E agora, hein? – Ela pergunta.

- Olha Ana, se a gente usar ferrugem como combustível, a gente vai longe – Diz Troy.

- Ta legal – Diz Ana, em seguida afasta-se dali.

Vinícius caminha até o furgão, ele olha para o lado e avista Ana.

- Oi bonitinha! – Ele diz, entrando no furgão.

Ana o segue e entra junto com ele.

- Colocaram os detectores? – Pergunta Ana.

- Ta quase acabando!

- Quem está lá?

- Jake.

- Oi, Jake – Diz Ana, pelo rádio.

Jake esta de motocicleta pondo os bastões de sensores na areia.

- Fala, Ana! – Diz Jake.

- Ta ficando velho, ta ficando lerdo – Brinca Ana – Anda logo... Cobre todo o perímetro, Jake.

Ele da uma risada.

- Pode deixar!

Então põe o último bastão, todos ligam automaticamente, transmitindo as imagens para o computador de Vinícius.

- Último sentinela fincado – Diz Vinícius – Limites da área coberto, sensores de presença online e câmeras 100%.

Lori bate na porta da van, Michael a abre.

- Feijãozinho amigo e sala de frutas – Diz Lori, mostrando a janta.

Michael da um sorriso.

- Eu vou amar!

Lori entra na van, Michael fecha a porta.

-------------------

01:00

Uma ventania que levantada toda a areia, era difícil vê algo de longe, Ana caminhava pelos veículos.

- Tempestade chegando, todo mundo para o que esta fazendo e entra – Diz Ana.

Todos se levantam e ficam agitados, Jake, Michael, Ana e Lori ajudava a todos e ficarem nos veículos.

- Apaga o fogo! – Diz Ana.

Luca joga areia em cima da fogueira.

- Vamos, vamos – Diz Michael.

Ana entra no hotel, com apenas a lanterna na mão, ela analisa todo o cômodo e acha uma caixa de cigarros.

- Ai delícia – Diz Ana, ela caminha até o balcão, ao abrir a caixa, não havia nada dentro.

De repente o vento derruba o abajur, Ana se vira rapidamente com o susto, ao vê o abajur no chão, bufa olhando para cima.

- Aqui é o comboio de Ana Beatriz, localização atual, Hotel do deserto... – Diz Vinícius.

Longe dali, Bruna esta sentada no chão, havia feito uma fogueira, colocou suas coisas em volta, sua mochila estava ao seu lado, ela olha para o radio e o desliga, em seguida pega a agenda e volta a lê-la.

Uma foto com uma seta e um texto em cima “ESTÃO LÁ”, Bruna vira a folha.

10 De Abril

   Ouvi as transmissões vindas da Antártica, não há nenhum morto-vivo... Não á infecção... Antártica é o local...”

Bruna fecha a agenda e olha para o céu.

-------------------------

No laboratório da Livit Corporation.

Hélio caminha até o computador central, assim digita um código.

- Ativar número 87.

Uma bola de água presa por uma garra sai ao abrir a parede, dentro, havia um clone de Bruna em posição fetal.

Hélio se aproxima e a observa, o clone abre os olhos devagar.

Bruna esta dormindo no chão, com a cabeça apoiada em sua mochila, ela aperta os olhos, assim lembra-se de Ana, de sua luta contra Felipe. Bruna vira sua cabeça para o lado, uma pequena pedra um pouco longe dela, passa a tremer.

Ela lembra de Jake, de Mellany no helicóptero, dela dentro do laboratório da Livit. Bruna fecha a mão, a pedra levita. Logo lembra-se da luta no laboratório e de Felipe ao seu lado.

A moto e suas bagagens passam a levitar. Bruna vira-se para o lado, lembra-se de Hélio, de Marcelle, da luta na Igreja. Tudo ao seu redor levita, todas as pedras no chão, até as mais pesadas, ao lembrar-se de Hélio, abre os olhos. A pequena pedra cai no chão, no naquele instante Bruna pega sua pistola ao lado e inclina-se para frente com a arma apontada.

Tudo cai no chão, sua moto se quebra ao cair, Bruna põe a mão na cabeça, ao olhar sua moto, bufa caindo para trás, ela põe a mão nos olhos e nega com a cabeça.

- Droga! – Diz Bruna.

-----------------------

- Doutor Hélio – Diz o Holograma.

- Sim! – Responde Hélio.

- Meus sensores detectaram um pico na atividade psiônica nas ondas alfa e beta.

- Do 87? – Pergunta Hélio.

- Não, a atividade não é de nenhum clone, isso aconteceu fora da nossa área.

Hélio vira-se para o holograma desconfiado.

- Não pode ser possível – Diz Hélio.

- Meus sensores captaram bem, grande atividade psiônica foi detectada a 5 minutos... Vinda de um local deserto.

O holograma some, Hélio olha para frente e da um sorriso.

----------------------------

Na manhã seguinte, Bruna caminha por entre as montanhas de areia.

Tudo esta calmo no comboio de Ana Beatriz, todos ainda estão dormindo. Juliana esta deitada no banco de trás quando ouve um barulho vindo do teto do caro, ela acorda devagar, o barulho parecia patas andando no teto, Juliana olha para cima e tenta voltar a dormir, o barulho acontece mais grave, ela se levanta assustada, ao olhar para frente, observa Ana dormindo por entre os bancos, ela vai até a porta, assim a abre, devagar vai saindo do carro, Juliana olha para o teto do carro, não havia nada.

 Ela olha ao seu redor e tudo parecia calmo, ao se virar, depara-se com um corvo gritando e abrindo as assas para ela.

- AAAAAAAHHHHHHHHH – Grita Juliana.

Ana acorda e se levanta rapidamente, Juliana se joga para dentro do carro e fecha a porta.

- ANA! – Grita Juliana, indo para frente.

- O que foi? – Pergunta Ana.

Vários corvos passam pelos sensores, então começa a apitar, Vinícius acorda assustado e bate com a cabeça no teto, assim cai da cama, rapidamente corre até o computador, de repente arregala os olhos.

Jake acorda, ele já estava no banco do motorista, ao olhar pela janela, inclina-se para frente sem acreditar no que estava vendo. Michael e Lori já estavam acordados.

- Que isso? – Pergunta Michael, surpreso.

- Ai meu deus – Diz Lori.

Mais de 3000 corvos estão parados ao redor do comboio, cerca de 90 em cima dos fios, além dos que estavam em cima dos carros e uns no chão. Ana pega o rádio e sussurra.

- Jake...!

- Eu já vi, Ana! – Responde Jake.

Troy fica abismado com tantos corvos, ainda havia mais alguns se aproximando.

- Fiquem dentro dos carros – Diz Jake.

- O que houve hein? – Pergunta Troy.

Luca acorda com a voz de Troy.

- Ninguém deve sair dos carros, fechem as janelas e todo mundo quieto – Diz Ana.

- Gente fecha a janela ai – Diz Luca.

Vinícius pega sua arma que estava na mesa ao lado, ele a carrega e põe um colete.

Todos no ônibus vão fechando rapidamente as janelas, Vinícius passa para frente do furgão. Um corvo pousa no capô do ônibus, todos ficam apreensivos, o corvo se aproxima do vidro.

- Que olho estranho – Diz Juliana.

- Eles comeram carne infectada – Diz Ana.

Um garoto deixa cair sua lata no chão do ônibus, o corvo passa a gritar e abrir as assas todos os corvos levantam vôo ao redor do comboio, todos gritavam.

- Ai meu deus – Diz Juliana.

- Droga! – Diz Ana – Rápido, vamos embora daqui!

Ana liga o carro e engata a marcha. Todos ligam seus carros rapidamente.

- Se prepara – Diz Jake.

Ana da à volta com o carro, Lori não consegue ir para frente.

- O carro atolo – Diz Lori, agitada.

- Ai meu deus, vamos logo embora daqui – Diz Michael.

Troy arranca com o caminhão.

- Vamos logo pro ônibus – Diz Michael.

Ele e Lori saem da ambulância, os dois ficam atirando nos corvos que vinham em suas direções, Lori se vira, só da tempo de se agacha, pois o corvo ia agarrá-la pela cabeça, eles chegam a porta do ônibus, Luca abre.

- RÁPIDO ENTRA, ENTRA – Grita Michael, chamando Lori.

Ela entra no ônibus, Michael para na porta e atira num corvo, ao entrar Luca fecha a porta, vários corvos batem contra a porta, outros contra a frente do ônibus, assim rachando o vidro. Luca acelera o ônibus, até que bate contra um posto, deixando-o cair em cima do ônibus, os corvos batem contra o ônibus, balançando-o.

Juliana olha para trás e avista o ônibus em perigoso

- ANA! – Grita Juliana.

Ana olha pelo retrovisor os corvos batendo contra o vidro do ônibus.

- Droga! – Diz Ana, ela faz a volta e pega o rádio – Jake, Troy, temos que esvaziar o ônibus.

- Eu to indo – Diz Jake.

Vinícius faz a volta com o furgão.

Luca e Lori ficam com as mãos no vidro, impedindo que os corvos entrem.

- AAAAAAAAAHHHHHHH – Grita Lori, desesperada.

Eles faziam muita força contra o vidro, os corvos estavam bicando o vidro, no entanto estava rachando-o. Todos os carros se aproximam do ônibus.

Bruna olha para o céu e avista cerca de uns 700 corvos indo rapidamente para frente, ela para de andar e fica um pouco impressionada.

Jake rapidamente põe uma ligação de metal entre o fundo dos ônibus e o fundo do carro de Troy, Vinícius e Jake davam cobertura, atirando nos corvos que vinham em suas direções, as crianças e adolescentes, passavam pela ligação de metal, todos com as mãos na cabeça e agachados. Ana ajudava para que eles não caíssem.

- Anda logo, vamos, vamos – Diz Ana.

Eles vão entrando no carro, um corvo voa em direção as costas da Ana, bem próximo Vinicius o mata. A ligação fica sem cobertura, uma horda de corvos passa e derruba um garoto de 10 anos, assustado, se afasta, arrastando-se para trás, uma horda de corvos vem do céu e o ataca, o garoto grita desesperadamente pelas picadas, que a cada uma, arrancada um pequeno pedaço de sua carne.

- Merda! – Diz Ana.

- Não sai, continua – Diz Jake.

Os corvos vão entrando pelos fundos e alguns passam por algumas brechas do vidro que Lori e Luca seguravam.

- LORIIII – Grita Michael.

- NÃO, VAI VOCÊ! – Ela grita.

Ana se vira e atira uma horda de corvos que e aproximava, uma garota cai no chão, os corvos vêm em sua direção, ela rapidamente se esconde debaixo do carro, Vinícius corre dando a volta e sempre atirando nos corvos que se aproximavam.

- Vai logo, Lori – Diz Luca, com suas mãos já bicadas e sangrando.

Lori corre para os fundos do ônibus, quando uma horda de corvos entra voando, eles a atacam, Lori balançava os braços e tentava atirar, mas seus braços e costas estavam sendo picados.

- Vamos! – Diz Ana, para Vinícius que assumi a direção do carro, ao seu lado estava Juliana e mais alguns crianças.

Lori encontra um garoto agachado no chão, ela o puxa para o centro do ônibus e o leva até os fundos, ficando em cima dele dando lhe cobertura, os corvos que vinham, bicavam Lori.

- MICHAEL VEM LOGO – Grita Ana.

- Vamos, vamos – Diz Lori, ela não agüentava de dor.

Seu corpo já estava todo bicado, Keron sobe na vigia que tinha uma arma de fogo e queima os corvos que se aproximavam, outros apenas afastavam-se.

Lori entrega o garoto para Michael, ela olha para trás e observa Luca já caindo no chão de tantos corvos em cima do vidro, ela olha para Michael. Ele leva o garoto até Ana e olha para trás.

- LORI! – Grita Michael.

Lori fecha a porta do ônibus, Luca cai no chão.

- NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO – Grita Michael.

Uma horda de mais de 30 corvos entram no ônibus e atacam Lori.

- AAAAAAAHHHHHHHHHHH – Ela gritava.

- LORIIIIIIIII – Grita Michael.

Ana o puxa para dentro do carro e Vinícius da a partida, Lori bate contra o vidro e desce escorregando, deixando um rastro de sangue.

Luca sai do ônibus e é atacado pelos corvos, que assim comem seus olhos e bicam sua cabeça.

- VÃO,VÃO, VÃO,VÃO – Grita Jake, fechando a porta do carro.

Jake olha para trás e vê a que a garota embaixo do carro, sai correndo. Os corvos pegam Keron e o levam para o ar, assim mordem todo seu corpo e o deixa cai no chão. Quando eles o pega, o lança chamas gira.

Vários corvos vão em direção a garota, Jake saca duas pistolas e apontam para os corvos, mas todos estão bem na direção dela, Jake a pega no colo, quando se vira vê o fogo se aproximando.

- AAAAAAHHHHH – Ele grita.

Então vira-se para frente, cobre a garota com seu corpo e agacham, quando o fogo vira para cima deles, na aquele instante um campo psíquico se forma atrás de Jake, bloqueando o fogo, ele fica assustado, ao olhar para o lado se depara com Bruna parada encarando-os, Jake arregala os olhos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contamination - Extintos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.