Contamination - Extintos escrita por Fenix


Capítulo 2
A infecção




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A jaula vai se levantando devagar, Bruna fica um pouco agitada e tenta abrir as algemas de pressa, os cachorros não paravam de latir, sempre mostrando os dentes.

Bruna consegue se soltar, ela apóia com as mãos no chão, se inclina para trás e salta para frente, ficando em pé. Os cachorros saem correndo das jaulas, Bruna olha para parede e corre em direção a própria. Dois cachorros correm em sua direção, próxima, Bruna caminha com 4 passos na parede, em seguida da um mortal para trás, os cachorros sobem a parede e caem, um cai em cima de um ferro que atravessa sua cabeça.

Cláudia arregala os olhos. Bruna avista o cachorro que lhe seguia, ela se atira no chão, fica de costas, para de deslizar ficando de frente para o cachorro, quando ele salta para atacá-la, Bruna com as pernas prende sua cabeça, assim quebra seu pescoço.

- Solta os outros – Diz Cláudia.

- Deixa comigo – Diz Finn, girando a manivela.

Mais um cachorro vem correndo em sua direção, Bruna gira no chão ficando de joelhos, ela encara o cachorro vindo em sua direção, ela olha para o lado e avista uma pequena plataforma de ferro, cerca de 2 á 3 metros de altura. Ela da um salto, segura na barra de ferro que cercava a plataforma, fica para em cima, o cachorro passa por baixo, Bruna o chuta, fazendo-o ir para os cabos elétricos, o cachorro passa a ser eletrocutado.

Ela segura um cabo e pula para fora da plataforma, ao cair no chão, amarra o cabo em uma coluna da parede, ao olhar para cima, observa Cláudia e os garotos rindo e lhe admirando.

No instante em que olha para o lado, um cachorro pula em cima de si, Bruna segurava sua garganta para que ele não a mordesse, ela pega um cabo e o enrola na garganta do cachorro, ele continuava a latir e tentar atacá-la, Bruna pega um cabo no chão e encosta na cabeça do cachorro, ele fica desacordado, ela o joga para o lado. Ao ouvir outro cachorro se aproximar, levanta-se rapidamente e pega um cabo do teto, assim o prepara amarrando como forca, no instante em que o cachorro pula para atacar, Bruna parra sua cabeça pela o cabo, gira e o solta, fazendo-o bater contra a parede. Outro cachorro vem correndo, ela apenas vira o corpo e estica a mão, assim afunda o rosto do animal.

3 cachorros estão amarrados numa coluna, eles se jogam para frente, para atacar Bruna, ela olha para a coluna e avista uma rachadura, em posição de ataque, Bruna fica um pouco afastada, a coluna se quebra, o chão onde estavam Cláudia, Finn e Nathan, desaba, assim forma uma rampa um pouco afastada do chão.

Bruna corre em direção a rampa, ela salta até um caixote, que salta para uma caixa de ferro empilhada em duas, e só então, segura num cabo e com a força de seu corpo vai para frente, Bruna segura-se no chão e deixa os cachorros passarem direto, pulando em cima de Cláudia, Finn e Nathan.

O cachorro morde o pescoço de Finn e arranca sua carne. Cláudia tem a barriga aberta pelo cachorro que estava comendo seus órgãos.

Bruna olha para todos e solta-se do teto, caindo em frente a mesa onde estava suas armas, ela pega as pistolas e põe no suporte das chochas, pega sua escopeta e a põe nas costas, então pega suas espadas, as gira na mãos e as põe no suporte da cintura nas costas, logo sai caminhando pelo corredor.

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Em alguma estrada do deserto de Nevada.

Um vampiro esta comendo a carne de um homem morto no meio da estrada, ele olha para o lado e é atropelado por um carro esporte amarelo, ele ia se levantar quando passa um carro preto com espinhos na roda e estoura sua cabeça, o sangue respinga no ônibus escolar.

Todos os carros bem equipados e seguros, com grades em todas as janelas e portas.

As crianças no ônibus ficam animadas, Luca, que dirigi o ônibus olha para trás sorrindo.

- Aquele estava suculento! – Ele diz, rindo.

Mais dois veículos os seguiam, uma ambulância e um caminhão de água.

Todos seguem a estrada em alta velocidade, no carro líder, o amarelo, Ana estava dirigindo.

- Oi Jake! – Diz Ana -- com um lenço branco no pescoço, boné marrom, short jeans curto e bota abaixo do joelho preta de salto alto -- pelo rádio – Aqui é a Ana, você tem cigarro ai?

Juliana que estava admirando as montanhas pela janela, vira-se para Ana e da um sorriso, ela põe seus fones de ouvido.

- Tenho não. – Jake responde pelo rádio.

- Ata, me engana que eu gosto – Diz Ana.

No veículo preto, Jake dirigi com uma blusa branca aberta, uma blusa vinho por baixo, calça jeans cinza e tênis Sport.

- Eu não mentiria! – Diz Jake.

No caminhão de água, Michael com seu traje de jaqueta jeans, blusa branca, calça jeans e all star, com sua cabeça raspa e um cavanhaque.

- Michael! – Ana o chama pelo rádio.

- Ana Beatriz, e ai...? Como posso te ajudar? – Ele pergunta.

Juliana esta passando maquiagem nos olhos, por ter 16 anos ela se importava com sua aparência, sendo a melhor amiga de Ana.

- Tem cigarro ai?

- Imagina – Responde Michael, ao seu lado estava o caubói Troy.

- E o alternativo?

- Infelizmente esse... – Michael olha para Troy – Também já era.

- Vocês estão de brincadeira – Diz Lori – Luca?

- Foi mau gente, eu fumei o meu último em Salt Lake – Diz Luca.

- Merda! – Diz Lori, pondo o rádio no banco ao lado.

Ana respira fundo e nega com a cabeça.

- Pois é pessoal, esse é mesmo o fim do mundo – Diz Michael.

- Droga! – Ana joga sua caixa de cigarro pela abertura da grade.

Um vampiro pisa na caixa e observa os carros passarem em alta velocidade, ele se vira e estica o braço, em seguida passa a escorrer sangue de sua boca.

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Laboratório subterrâneo da Livit Corporation.

Mais de 1000 vampiros já estão ao redor da casa, no subsolo, um gigantesco laboratório, dentro de uma sala, acontece uma reunião holográfica.

- 6 mortes – Diz Hélio, reunido com todos os presidentes de cada laboratório da Livit – Risco biológico em expansão... Cede de Londres.

- Suprimento de comida caiu para 25%, 17 mortes, risco biológico em expansão.

- Chefe Hélio – Diz Diego, seu fiel companheiro.

- A que devo sua presença? – Pergunta Hélio.

- Eu andei um pouco ocupado – Diz Diego – Senhor, tudo confirmado!

- O que a divisão científica tem a informar? – Pergunta Harry, dono do laboratório em Londres, o segundo no comando atrás de Hélio.

- Agora sabemos com certeza de que eles não precisam de alimentos nutritivos – Diz Hélio, se levantando da cadeira e caminha ao redor da sala – Eles têm fome de carne, mas não necessidade... Minha pesquisa indica que eles podem se manter vivos por décadas...

Os senhores se impressionam com a notícia.

- Vamos ficar no subterrâneo por décadas? – Pergunta Harry.

Harry olha para Hélio.

- O que a de novo no projeto Bruna? – Pergunta Herry.

- Se usar os anticorpos do sangue dela, eu posso desenvolver um soro que não só vai combater os efeitos do vírus Lion, mas potencialmente vai revertê-lo.

Todos se interessam, inclinando para frente.

- Devolvendo a essas criaturas menos evoluídas, um pouco mais da inteligência, da memória... – Diz Hélio, ele põe as mãos no bolso da calça – Reduzindo essa fome de carne fresca.

- Acha que pode mesmo domesticá-los? – Pergunta Harry.

Hélio da um sorriso.

- Eles são animais, essencialmente, podemos treiná-los... Se conseguirmos reverter os instintos básicos – Hélio caminha para o lugar de sua cadeira – Eles nunca serão humanos, mas pode se tornar uma base de trabalho dócil... E só então poderemos voltar à superfície.

- Experiências há meses e nada de concreto e nós aqui, ainda no subterrâneo – Diz Harry.

- Sem o Projeto Bruna original, fica difícil correr com o processo – Diz Hélio – Fomos obrigados a replicar usando modelos genéticos clonados... É trabalhoso, e os resultados imprevisíveis.

- O Projeto Bruna e o processo de domesticação, são altamente prioritários – Diz Harry – Concentrasse nisso, ainda mesmo que interrompa outras pesquisas.

- A exigência de resultados não garante – Diz Hélio.

- Ou então podemos substituí-lo, para dar a garantia que queremos – Diz Harry.

- Não vai querer se meter comigo – Diz Hélio, encarando-o friamente – Reunião encerrada.

Todos os hologramas desaparecem, Hélio sai furioso da sala.

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Um vampiro esta caminhando por um posto de polícia, a mira de uma arma lhe avista. Bruna com uma arma de flecha, esta longe do posto.

- Eu sinto muito Steve – Diz Bruna, ao lê o nome dele no macacão.

Ela dispara, a flecha acerta no centro do peito dele e o prende contra um caminhão. Bruna sobe na moto e se aproxima do posto. Ao chegar, desliga a moto e desce o veículo, Bruna olha para o local abandonado, uma montanha de areia havia surgido com o tempo ao lado da loja.

Bruna vai à bomba de gasolina, ao pegar a mangueira, estava vazia. Põe a mangueira no lugar e olha para o vampiro no caminhão, Bruna caminha em direção a loja e saca sua pistola 9mm da cocha. Ela chuta a porta e entra na loja, bastante atenta, continuava com a pistola apontada e anda de lado, com as costas para parede. Não havia ninguém na loja, nem mesmo um vampiro.

Caminhando cautelosamente, o som do vento era constante, de repente cai um pote de vidro atrás de Bruna, ela se vira assustada e o encara, então volta sua atenção para frente. Ao avistar uma porta suja de sangue, caminha em sua direção, Bruna esta se aproximando, ela estica o braço, segura a maçaneta e abre a porta, dentro, havia um corpo caído no canto e uma agenda aberta, várias moscas saem do armário, Bruna tampa o nariz, o fedor era insuportável, ela rapidamente pega a agenda e sai da loja.

- Aqui é o comboio de Ana Beatriz transmitindo freqüência de emergência, tem alguém na escuta?

Bruna caminha em direção a moto, ela olha para o vampiro no caminhão, havia um corvo comendo os olhos dele, quando Bruna se vira um vampiro alto de 2 metros, gordo e com uma moto-serra lhe ataca, sem muito tempo pra agir, Bruna apenas da um salto para trás. O vampiro balança a moto-serra no alto e corre em direção a Bruna, ela arregala os olhos e da um salto por cima dele, dando um giro no ar e caindo atrás em frente a ele. Bruna levanta o rosto e o encara, ele da à volta e corre em sua direção, no instante em que ele estica o braço para atacá-la com a moto-serra, Bruna da um salto apoiando-se no braço do vampiro, ela gira e cai atrás dele, então ao se jogar para trás, com a outra mão, corta sua garganta. Ele cai no chão, Bruna fica normal e caminha até o vampiro, assim observa seus dedos se movendo, ela retira sua pistola do suporte na perna e atira nas costas do vampiro, matando-o.

-Aqui é o comboio de Ana Beatriz, tem alguém ouvindo?

Bruna sobe na moto e abre a agenda, havia fotos e textos, continuando a folhear, encontra uma foto destacada por um círculo feito a caneta vermelha, escrito “Aqui”, Bruna fica um pouco aflita, ao passar a folha, tinha outra foto com um texto destacado “ISOLADO”, Bruna levanta seu olhar para o alto das montanhas, respira fundo e fecha a agenda.

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Ana Beatriz e todo seu comboio seguem a estrada de terra, o calor chegava cerca de 40º graus.

Depois de vários kilometros percorridos, eles param um pouco distante de uma residência.

- Hotel! – Diz Jake, com um binóculo.

Ao seu lado, Michael observa os carros destruídos e largados próximo ao estabelecimento, não havia um sinal de vampiro, nem mesmo de humanos.

- Aqui é o comboio de Ana Beatriz, localização atual, Hotel trilha do deserto – Vinícius transmite ajuda pela traseira de um furgão preto que os acompanhavam, dentro era todo equipado com vários comutadores e tecnologias avançadas – Transmitindo para sobreviventes, tem alguém ouvindo?... Transmitindo para sobreviventes, tem alguém me ouvindo?

Ana sai da frente do furgão e observa Jake e Michael avaliando o hotel de longe.

- Continua tentando Vinícius – Diz Ana.

Jake e Michael estão em cima do ônibus escolar, Jake entrega o binóculos para Michael.

- Por favor, alguém responda...

- Ninguém vai responder – Diz Jake.

- É, é sempre assim – Diz Michael.

Jake olha para trás.

- Tem alguém vivo ai, responde, por favor – Diz Vinícius.

- Ana, parece vazio, a gente adianta? – Pergunta Jake.

Ana com seu rádio na mão, óculos escuros e seu boné, encara o hotel.

- Pode entrar gente - Ela responde.

- Vamos embora, vamos entrar – Diz Jake, levantado-se.

Ele e Michael descem do ônibus. Assim aproximam do local com o veículo de Ana Beatriz, Jake retira-se do carro com uma submetralhadora na mão, Michael da a volta com sua pistola cromada a ouro. Eles entram no local, Jake passa pela porta e deixa a arma preparada, Michael encolhe o braço para trás.

- Vou reservar um quarto, com colchão d’água, com uma banheira e alugar filmes pornôs – Diz Michael, ele da uma risada.

Jake ri junto, ao observarem o local, estava todo abandonado, nada destruído, mas bastante empoeirado, Jake se aproxima do corredor, ele olha o quadro de Nevada, na parede, então entra no corredor.

Michael fica sozinho na recepção. Jake entra em um quarto, ele observa as coisas jogadas no chão, marcadas de sangue em formato de mãos na parede.

Michael passa para um corredor escuro, ele pega sua lanterna no bolso e ilumina o local, ele tenta abrir as duas primeiras portas, no entanto estão trancadas, respirando fundo, caminha para frente, a cada passo, a tensão aumenta, ele se aproxima de uma porta, segura a maçaneta e a empurra, por sorte estava aberta, Michael aponta a arma, ele entra no quarto, quando olha para trás da porta um vampiro lhe surpreende.

Com um grito assustador do vampiro, Michael segura seu pescoço para que ele não o mordesse, Michael o põe contra a parede, assim o segura com um braço e atira na perna do vampiro, ele cai no chão, Michael rapidamente atira no centro do peito dele e o mata. Ele senta na cama ofegante, uma vampira levanta-se ao lado da cama, Michael olha para frente e arregala os olhos, rapidamente pega sua arma que havia deixado no chão e atira, porém, não passa de um reflexo, ele atira num espelho.

Michael rapidamente se vira, a vampira segura seu ombro e o joga na cama, ele tenta segurá-la, a vampira rapidamente lhe morde no peito.

- AAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH – Grita Michael, com a mordida.

De repente recebe vários tiros e o corpo cai para o lado da cama, Michael se levanta assustado e observa Jake na porta do quarto.

- O que houve ai...? Ta tudo mundo bem? – Pergunta Ana, preocupada com os tiros.

Michael abaixa a cabeça.

- É, agora ta – Responde Jake, pelo rádio.

Todos se aproximam do hotel, Ana ajuda a todos a onde estacionarem. Lori entra no hotel com seu cabelo preso e um óculos escuro na cabeça.

- E ai, alguém precisa de mim? – Ela pergunta.

Michael está sentado na cadeira, Lori agacha ao seu lado, Jake fica em pé um pouco afastado, bem atento a tudo.

- Não foi nada não, mas já que insiste – Diz Michael, ele sangrava um pouco pelo corte que tinha feito ao lado da cabeça.

- Ta bem, agora relaxa vai – Diz Lori, deitando a cabeça de Michael para o lado.

Ana caminha até o pessoal que saia do ônibus.

- Se espalhem, procurem tudo útil, gasolina, comida, munição – Diz Ana – O de sempre.

Ela observa todos se espalharem.

- Você adora uma confusão hein – Diz Lori, preparando um curativo.

- Já fiz coisa pior – Diz Michael.

- Eu sei – Responde Lori, limpando o sangue.

- Você é sempre gentil comigo – Diz Michael.

- Que legal, to segurando vela – Diz Jake – Eu vou lá pra fora! – Ele sai do hotel.

Michael olha para Lori, ela se afasta e põe o algodão num saco ao lado, ela olha para ele e da um sorriso.

- O que acha de um jantar hoje à noite? – Pergunta Lori – Lá em casa!

Michael da um sorriso.

- Já to lá!

- O LORI VEM CÁ – Luca a chama.

Ela da um sorriso, fecha sua maleta de primeiro socorros e afasta-se dali, deixando Michael sozinho na recepção, ele se vira e levanta a blusa, assim olha a mordida do vampiro, uma mancha roxa se espalhou pelo seu peito, Michael fecha os olhos e nega com a cabeça preocupado.


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