Contamination - Extintos escrita por Fenix


Capítulo 1
A destruição do mundo




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Elenco: Ana Beatriz , Bruna Mozzi , Hélio , Jake , Juliana Soares ,

Lori , Michael , Troy  e Vinícius .

Os olhos de cor castanho claro se abrem, Bruna esta deitada numa banheira, completamente nua, ela aperta bem os olhos e observa tudo ao seu redor sem se mover, seu cabelo estava um pouco abaixo do ombro.

Ela sente uma leve pressão na cabeça, portanto põe a mão, Bruna olha para o teto, estranhando tudo. Apoiando-se na borda da banheira, Bruna tosse uma vez e olha para trás, logo admira a parede de ladrilhos e no chão, ladrinhos de ouro puro. Ela põe a mão no ombro, sentindo uma pequena dor. Ela põe o cabelo para trás da orelha e tenta se levantar.

Bruna caminha em silencio até o espelho embaçado do banheiro. Já vestida com um roupão que encontrou dobrado em cima do vaso sanitário. Bruna estica a mão e limpa o espelho, ela se encara até que olha para seu ombro, encontrando uma cicatriz, estranhado passa a mão, olhando pelo espelho.

 Encara-se e olha para trás rapidamente, Bruna desce num quarto de uma mansão enorme, o quarto era absurdo de tão grande, havia uma cama de casal e um edredom vinho lhe cobrindo, em cima da cama, havia um casaco rosa, uma saia jeans e uma bota cano curto de salto alto. Ela encara as roupas sem qualquer expressão.

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Bruna sai do quarto, indo ao corredor central, onde havia no fundo, uma estátua, mesas e cadeiras num canto, e janelas com visão para o jardim, porém, as cortinas as tampavam.

Bruna vai ao centro do corredor, com seu olhar fixo em outra estátua que havia no final, a própria estava coberta por um plástico. Bruna estranha e caminha cautelosamente ao longo do corredor, ao olhar para o lado, avista uma pequena mesa de canto, com uns enfeites e um porta retrato. Bruna caminha rapidamente até a mesa e pega o porta retrato, assim encara a foto dela com Felipe. Os dois estavam se beijando.

Pelo vidro no porta retrato, Bruna avista algo passando atrás dela, logo se vira rapidamente, e encara a estatua, o plástico balança com um vento repentino, Bruna a encara.

Ela caminha até a estátua, ficando bem próxima, a porta ao lado se abre sozinha, Bruna se aproxima, revelando um corredor estreito de espelhos, no final havia uma porta de ferro.

Assim entra no corredor, Bruna olha para as paredes, assim que põe a mão no espelho, lembra-se rapidamente de Narayani e Jonathan. Ela arregala os olhos e os fecha fortemente, a porta se fecha, Bruna se vira assustada.

O corredor fica escuro, no final se cria uma linha de laser, Bruna arregala os olhos, quando ele se aproxima rapidamente, ela da um salto e se agarra nos canos do teto, assim trazendo suas pernas para cima, o laser passa direto, apenas cortando um pedaço do casaco de Bruna.

Ela solta, caindo agachada no chão, no instante em que olha para frente, a linha de laser, se torna num formato de uma grade, Bruna pensa rápido e olha para o teto, o laser se aproxima rapidamente, ela da um salto e agarra no duto de ventilação, assim puxa seu corpo, o laser passa no instante que Bruna puxa sua perna, no entanto tira um pedaço fino da sola da bota. Bruna ofegante, caminha agachada pelo duto.

Ao chegar a uma saída, Bruna segura à grade e a retira do buraco, então ao passar, cai agacha no chão, ficando em um corredor branco, como de um hospital, no chão, bem embaixo de seus pés, havia um enorme símbolo da Livit Corporation. Ela se levanta se caminha para longe, ao encontrar a placa de “Saída”, ela encosta-se a parede e devagar olha para o corredor, que não havia ninguém, ao levar seu olhar para cima, avista uma câmera de vigilância. Então desencosta da parede e corre até uma maca de hospital que havia parada ali perto, Bruna a segura e corre em direção a porta de saída, um pouco antes da porta, é surpreendida por duas laminas de ferro que corta a maca ao meio. Bruna se assusta e da uns passos para trás, encosta na parede e põe a mão no rosto.

Bruna olha assustada para o corredor, na chance de tentar sair dali, ela passa por onde as laminas havia surgido, dois passos depois, pisa num sensor que havia no chão, algo sai rapidamente do chão e gira, disparando tiros, Bruna arregala os olhos pondo a mão na barriga.

Ela soluçava um pouco, ao olhar para sua barriga, havia recebido tiros, suas mãos estavam cheias de sangue, rapidamente ao redor da barriga, uma mancha de sangue se forma, Bruna levanta os olhos e cai no chão. Assim fica se debatendo e fechando os olhos constantemente, até que para de se mexer.

3 agentes da Livit, todos vestido com um traje de proteção branco, um cientista olha para Bruna e retira seu capacete.

- Quero uma amostra do sangue dela – Diz Hélio – E então se livrem dessa coisa.

- Sim senhor! – Responde o outro agente.

Hélio se afasta, eles se agacham e seguram Bruna.

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Em uma humilde casa no meio do deserto de Nevada.

Dentro da casa, o chão se abre de repente, os dois agentes da Livit Corporation, surgem do chão com o corpo de Bruna no colo. Eles saem da casa e se aproximam de um vão enorme que havia não muito longe, ao jogar o corpo de Bruna, revela muitos outros corpos, mais de 79 clones mortos de Bruna.

De repente um vampiro grita batendo na grade que cercava a casa, uma horda de vampiros cercava a casa, todos gritavam e tentavam derrubar a forte e alta grade, mais vampiros se aproximam da casa, a kilometros de distancia e mais de 90 vampiros caminhavam em direção a casa no meio do deserto.

CONTAMINATION 4 – EXTINTOS

- A Livit Corporation achava que tinha contido a infecção... Mas estava errada... Potter City foi só o começo, semanas mais tarde, o vírus Lion já havia consumido todos os Estados Unidos... Meses depois, o mundo... O vírus não extinguiu apenas a vida humana, lagos e rios secaram, florestas viraram desertos e continentes inteiros ficaram reduzidos a terra sólidas... Aos poucos e implacavelmente a Terra começou a secar e a morrer...

Em uma moto veloz, Bruna segue a estrada do deserto de Nevada, carregando suprimentos na moto, usando um sobretudo bege, bota preta até abaixo do joelho, um mini-short bege, com suporte de armas nas cochas, uma blusa sem alça branca e um chapéu e óculos preto, usando também um cachecol marrom.

- Os poucos sobreviventes aprenderam a se virar... Nós evitávamos cidades grandes... Se parávamos num lugar por muito tempo, eles eram atraídos por nós... Apenas alguns no começo, mas depois, cada vez mais... Uma horda interminável de vampiros... Para os que restaram, cair na estrada, era a única chance de sobreviver.

Bruna chega a um lugar abandonada no meio do deserto, pois estava recebendo transmissões do local, uma mulher pedindo ajuda, Bruna olha para o local e desliga o rádio de transmissão. Ela tira a chave da moto e o chapéu, mostrando seu cabelo bem curto, ao sair se vira para porta.

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Caminhando pelo corredor cautelosamente, parecia ser um hospital abandonado, Bruna fica com um pouco de receio ao olhar nas paredes, símbolos e coisas escritas com sangue. Ela ouve um suspiro vindo um pouco a frente, Bruna saca sua pistola 9mm, apontado-a para frente, segue o corredor.

Ao virar, Bruna entra num local estranho, com vários entulhos pelo chão, ela olha para os lados e não avista ninguém, até que houve um choro, Bruna olha para frente e avista uma senhora sentada de costas, com a arma apontada, Bruna se aproxima devagar.

A senhora se vira, sua aparência era repugnante, completamente suja. Bruna se aproxima cada vez mais, continuando com a arma sacada para frente.

- Meu bebê – Diz Cláudia.

 Bruna olha para o pano que enrolava algo no colo da senhora.

- Por favor, por favor, ajude meu bebê – Ela pede.

Bruna desconfia, porém guarda a pistola no suporte da cocha, ela se vira e Cláudia levanta-se, ela entrega o pano a Bruna. Bruna pega e tira o pano da frente, assim observa um boneco, rapidamente dois homens carregam as armas atrás dela, Cláudia saca uma pistola em sua frente.

Bruna olha para trás e observa Finn e Joe com as armas apontadas, ela solta o boneco, deixando-o cair no chão.

- Sua vaca – Diz Cláudia – Derrubou o meu bebê!

Bruna a encara, Cláudia da uma risada.

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Eles a põe brutalmente inclinada numa mesa.

- Por favor, ajuda – Diz Cláudia – Precisamos de ajuda, por favor – Ela debocha.

Bruna esta com suas algemadas. Bob e Finn seguram suas pernas, o outro filho fica segurando seu ombro.

- Sempre da certo mãe – Diz Bob.

Cláudia da uma risada, eles tiram todas as armas de Bruna. Bob a vira, deixando-a com as costas na mesa, Bob a segura pelo cachecol.

- Vem cá – Ele diz, puxando-a – Vamos vê o que ela tem pra gente! – Ele alisa as cochas de Bruna – O que você tem ai embaixo, hein mocinha?

Bob se aproxima do rosto de Bruna.

- Eu não faria isso – Ela diz, encarando-o friamente.

Ele lhe da um tapa no rosto, Bruna fecha os olhos, ao olhar para frente, Nathan lhe da uma gravata, Bruna fica observando Bob.

- Colabora – Ele diz, ao separar suas pernas.

- Mostra pra essa nojenta – Diz Cláudia.

Bob abre as calças, Bruna naquele instante, levanta a perna, acertando e afundando o queixo de Bob, ele cospe sangue e cai morto no chão. Bruna continua com seu olhar frio e maldoso.

- BOB! BOB! – Cláudia corre até o corpo.

Finn aponta a arma para cabeça de Bruna.

- VOCÊ MATOU ELE! – Grita Cláudia.

Nathan lhe da um soco na cabeça que a faz desmaiar.

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Bruna acorda caída no chão, ela olha reto e avista uns ossos com sangue jogados no canto. Cabos de eletricidades estavam caídos no chão, uns caindo do teto. Bruna olha para cima, assim avista, na ponta de um buraco no teto, Cláudia, Finn e Nathan.

- Agora eu quero vê – Diz Cláudia, ela joga a chave das algemas para Bruna, que cai um pouco afastada dela – Pega ai que tu já era vagabunda!

Bruna se levanta e tenta achar as chaves, no meio da sala onde estava, havia um cabo solto que soltava faíscas. Ela encosta-se na parede e pega a chave, de repente um cachorro infectado passa o rosto pela grade, sem parar de latir. Bruna leva um susto e rapidamente ai para o lado.

- Solte os cachorros – Diz Finn.

Nathan caminha uma manivela, cospe em suas mãos e segura o ferro.


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Notas finais do capítulo

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