Beloved Stranger escrita por Miss Moony


Capítulo 2
Capítulo 1.2 - Toda magia tem seu fim (bônus do)


Notas iniciais do capítulo

Não é propriamente um capítulo, é um bônus que estou colocando a pedido da Lyyssa e da Carol.
Obrigada, meninas, a todas vcs que deixaram reviews e a quem não deixou. Espero que gostem! Bjs!



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Bella acordou com o sol brilhando através da janela do quarto. Verificou o relógio e constatou que já eram dez e meia. Alarmada, pulou da cama e verificou a paisagem do lado de fora.

A neve tinha parado de cair, e a paisagem lá fora parecia saída de um conto de fadas.

Saiu do quarto e andou pelo chalé, sem ver sinal de Edward. Quando chegou à cozinha, viu um papel sobre a mesa.

“Bella, as estradas estão sendo limpas e eu fui tentar encontrar seu carro. Tem café pronto na cafeteira e frios na geladeira. O pão está no cesto.”

Não havia assinatura no bilhete, mas também não precisava.

Fez um sanduíche rapidamente, engoliu com café e voltou para a sala.

Verificando as suas roupas espalhadas em diversas cadeiras em frente ao fogo, constatou que estavam secas.

Observou que havia um cobertor e travesseiros sobre o sofá. Com certeza Edward dormira ali. Se fora pra lhe deixar mais à vontade na cama ou por algum outro motivo, ela não sabia. Procurou não pensar nisso, mas foi impossível.

Deveria estar horrorizada consigo mesma, por ter dormido com um homem a  quem não conhecia algumas horas antes. E o pior... sendo que nunca dormira com ninguém na vida. E se ele a estivesse achando uma devassa?

Mas aí estava o X da questão. Não estava pesarosa, não lamentava e nem se  arrependia. Como ela e ele haviam dito, a situação toda tivera um quê de magia.

Não eram, entretanto, duas horas mágicas mais tarde, quando Edward retornou. Uma corrente de ar frio passou pela porta quando ele entrou e ele sorriu de modo forçado (pelo menos foi o que pareceu a ela).

- Nós achamos o seu carro. O mecânico já o rebocou e disse que ficará pronto em poucas horas.

- Essa é uma ótima notícia. – Bella desviou os olhos, para não ter de encará-lo. - Como você soube onde o procurar?”

- Simples. Você deu referências muito boas e bastou seguir em linha reta, após descer a ladeira do chalé. Eu sabia que você não poderia ter andado muito, tendo o vento soprando contra si. Vamos comer algo e depois ir até lá.

- Pronto pra um sanduíche de pão com manteiga e café?

- Um homem prevenido vale por dois. – ele disse, tirando de dentro do casaco um pequeno saco marrom, daqueles de padaria. - Presunto

e queijo. Faça uns sanduíches.

Bella pegou o pagote.

- Ok. Tudo bem.

Ele seguiu-a até a cozinha, falando sempre sobre o seu carro, o que se repetiu enquanto ela fazia os sanduíches, aturdida.

Estava em choque. Era difícil de acreditar que o amante carinhoso da noite anterior era este homem obviamente seco, que esperava que ela o servisse.

Colocou um sanduíche em um prato, na frente dele. Quando este já estava pela metade, ele perguntou.

- Qual é a sua faculdade?

- Yale.

- Já sei. – ele olhou, divertido. - Você estuda a ciência política, porque assim você vai poder mudar o mundo, assim como a Baby de Dirty Dancing?

- Não. Eu estudo Literatura Inglesa.

- Quem diria... – ele deu outra mordida no sanduíche.

- E você, o que faz?

Ele olhou pra ela e cuspiu, simplesmente.

- Baseball. New York Yankees.

Os olhos dela se arregalaram, enquanto pousava o copo de café na mesa. Se o nome dele era Edward...

- Você...você... não pode ser o Edward Cullen!

- Posso sim e sou. - ele respondeu. Sorriu torto para ela. – Então, você não segue o baseball?

- Eu sei seu nome.

Ele acabou de beber seu café.

- Mas não conhece meu rosto.

Ele se levantou e inspirou e expirou fortemente. Foi até a porta da geladeira e pegou um papel que estava pregado ali.

- Estes são meus endereços. Eu estarei na Flórida para o treinamento do time até abril. Depois desse período, eu fico em connecticut, em Stanford. Moro lá.

Deixe-me saber se você precisar de alguma ajuda, ok?

Ela olhou pra ele por um momento, sem realmente o enxergar. Então sentiu um indício de olhos úmidos e esforçou-se para não chorar com a despedida fria dele. Ela os baixou. Não conseguia pensare em alguma coisa pra dizer.

- Venha. Vamos ver o seu carro.

- Ok.

Ela pegou a bolsa e olhou mais uma vez para a sala e o tapete de pele onde se tornou mulher. Um minuto mais tarde ele fechou a porta atrás dela, deixando pra trás, pra sempre, sua noite mágica.


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Notas finais do capítulo

Confesso que odiei essa frieza do Edward. Mulher nenhuma, após perder sua virgindade em uma noite, merece ser tratada sem nenhum sentimento na manhã seguinte. Enfim, eles ainda não se amam, e nós, mulheres, somos mais sensíveis, não é? Até o próximo capítulo amanhã!



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