Beloved Stranger escrita por Miss Moony


Capítulo 1
Capítulo 1 - Tempestade


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas! Então... eu não sei o que vcs vão achar dessa fic. Há muito, muito tempo atrás, eu tinha 10 anos (pois é, rs...) e minha avó lia esses livrinhos água com açúcar. Esse foi o primeiro que eu li. E talvez ele tenha me deixado uma impressão tão forte, que nunca o esqueci. Sei, uma menina de 10 anos lendo isso? Pois é, se sou meio perva, agradeçam à Dona Angelina (que Deus a tenha em bom lugar). Essa fic não é inteiramente igual ao livro. Peguei a idéia principal e apimentei um pouco. Espero que gostem. Ao longo da fic, eu explicarei algumas coisas e passagens. Boa leitura!



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Capítulo um

A neve estava caindo cada vez mais forte, e Isabella Swan estava começando a se preocupar. Tinha deixado o chalé de uma amiga, nas montanhas, algumas horas atrás, quando a neve ainda começava a cair fracamente. Agora, entretanto, estava começando a se preocupar e se culpava por não ter pego outra estrada. Iria pegar outra, logo que pudesse.

Meia hora depois, soube que não faria isso. Não faria, porque não podia ver mais que um palmo à sua frente, e não havia nenhum outro carro na estrada.

– Eu sou a única pessoa que é idiota o bastante para dirigir em meio a uma tempestade de neve! - disse, em voz alta, para si mesma, enquanto tentava manter seu velho fusca na estrada. Dois minutos mais tarde, deslizou em uma vala e o carro parou.

– Isso não pode estar acontecendo!

Se Bella antes estava receosa, agora estava apavorada. Tentou fazer o carro pegar mais uma vez. O veículo se recusou a dar sinais de vida.

– Bem, - disse alto, tentando manter a calma. – A escolha é sentar-me aqui e congelar até a morte ou sair e tentar achar ajuda.

Ela não queria, sinceramente, sair do carro, mas o frio já começava a se insinuar pra dentro e na hora soube que a melhor saída era mesmo procurar ajuda.

Pegou seu casaco, os óculos de proteção, uma touca e sua bolsa. Então, corajosamente, saiu pra enfrentar a tempestade.

Andou por vinte minutos sem ver uma casa, um carro ou o que quer que fosso. Nunca passara tanto frio assim em seus vinte e um anos de vida. A única coisa que a impelia a ir em frente era a mãe.

– Eu não posso morrer, eu não posso morrer.... Não posso fazer isso com ela, especialmente após Tanya.

Quando estava absolutamente certa que não poderia andar mais cinco minutos, viu as luzes de uma casa no alto do monte à sua esquerda.

Juntando os restos de sua energia, seguiu até lá e quase não conseguiu bater na porta, o corpo escorando-se na madeira. Quando a porta se abriu, quase caiu no chão, não fosse o peito forte que a escorou.

“Dios!” disse a voz masculina. Bella tentou dizer algo mas não conseguiu. Seu rosto estava gelado e seus dentes batiam feito castanholas.

– Você está com princípio de hiportemia. Não me leve a mal, mas temos de tirar essa sua roupa molhada.

Bella nem os dedos movia, e enquanto isso o desconhecido livrou-a de suas roupas eficientemente, deixando-a de lingerie, ainda assim, gelada e endurecida pela neve.

– Espere aqui.

O homem desapareceu pelo corredor e logo voltou com um grande roupão e meias de lã.

– Venha para perto da lareira. – ele disse, enquanto vestia o roupão nela e a fazia sentar no sofá. Enquanto colocava as meias nela, aproveitou pra examinar os dedos dos pés e das mãos, cuidadosamente.

– Mais cinco minutos e você estaria com problemas. Vou lhe servir um conhaque, vai aquecer seu corpo.

Bella, aos poucos, ia se sentindo mais aquecida dentro do roupão de aveludado, e começou a flexionar lentamente os pés dentro das meias. Pegou o cálice de conhaque que seu salvador lhe oferecia e tomou um gole, sentindo o líquido ir aquecendo os locais por onde passava. Bebeu tudo, e só aí olhou de verdade para o homem à sua frente.

– Eu não sei como lhe agradecer... pensei que ia morrer.

– Chegou quase perto disso. Agora que está melhor, penso que deve tomar um banho e depois me contar o que diabos você fazia vagando em meio a uma tempestade de neve.

– Isso é fácil... eu estava sendo estúpida, como sempre. – ela disse, amargamente.

O rapaz a observou, como se a estivesse avaliando, e então se levantou, indo em direção ao que ela supôs ser o banheiro, ao ouvir o som de água correndo. Dali a um minuto ele a indicou a banheira repleta de água quente.

Durante os próximos vinte minutos, ela ficou ali, deliciando-se com a água e relaxando seus músculos. E se pudesse ficaria ali toda a vida, não fosse a água começar a ficar fria.

Suas roupas ainda estavam molhadas, então ela se embrulhou novamente no roupão e calçou as meias de lã, que eram enormes. Procurou um pente no armário do banheiro e desembaraçou os cabelos.

Então pensou que não havia em absoluto, olhado de verdade para seu anfitrião. Sabia que era alto, mas não conseguiu vê-lo direito, através das chamas da lareira. Também sabia que tinha uma voz profunda e meio rouca.

Saiu do banheiro e foi em direção da sala.

– Você parece uma criança que vestiu as roupas da mãe!

Ela seguiu o som da voz, e ao ver o rapaz sorrindo, não se segurou e sorriu também.

Agora ela o percebia melhor. Ele tinha cabelos cor de bronze, olhos verdes, os dentes eram muito brancos e era muito atraente.

– Eu sei. Mas todas as minhas coisas estavam molhadas.

– Não tem problema. É só pendurar em frente ao fogo. Amanhã estarão secas. Vamos, sente-se.

Ele estava sentado em um sofá meio gasto, mas de aparência confortável. Bella sentou-se na outra extremidade do sofá, à moda indiana, ajeitando o roupão. Então olhou pra ele.

– Deixe-me colocar mais lenha na lareira e então você me conta a sua história. Bella o observou em silêncio, enquanto ele fazia isso, e constatou que, realmente, ele era um belo rapaz, que devia ter seus 25 a 27 anos, que ficava muito bem no jeans gasto e na camisa de flanela xadrez.

Tendo alimentado o fogo, ele tornou a sentar-se no sofá.

– E então?

– Meu nome é Isabella Marie Swan. Mas por favor, me chame só de Bella.

– Ok.

– Bom... a história é: Eu estava hospedada no chalé da família da minha amiga Angela. Quando eu o deixei a esta manhã estava nevando somente de leve. Eu não tinha nenhuma idéia de que ia piorar desse jeito.

– Você deveria ter saído da estrada e procurado onde ficar horas atrás.

– Eu sei. – ela disse, embaraçada – Não sei onde estava com a cabeça que não percebi o quanto a situação estava piorando.

Um sorriso de zombaria divertido surgiu no rosto dele.

– Mulheres. Não deviam permitir que elas dirigissem!

– Machista...

Ele riu um pouco mais.

Bella mordeu o lábio.

– Por favor não me faça sentir mais estúpida do que já estou me sentindo, ok? Eu sei que não posso te agradecer o suficiente por ter me salvado.

– De nada. – ele disse. - Eu estou contente por estar aqui.

– Esse chalé é seu?

– Não. Eu o estou alugando por uma semana.

– Então foi sorte mesmo você estar aqui agora... qual o seu nome mesmo?

– Edward.

– Então... olá, Edward. – ela sorriu. – O que faz sozinho nesse lugar? Em geral as pessoas vem com a família, pais, esposa, filhos...

– É agradável estar sozinho às vezes. Além do mais, não sou casado. E gosto daqui por posso esquiar.

– Eu gosto de observar, mas sou muito desastrada pra tentar.

– Sabe o que é bonito? Esquiar ao crepúsculo. É quieto, e os raios do sol poente batem na neve, dando uns reflexos... só se ouve o vento batendo nas árvores e o som dos esquis. É realmente encantador.

– Soa agradável. Mas ás vezes eu penso que é muito duro ser

sozinha. E ainda fiz você perder a sua hora preferida pra esquiar hoje, com essa minha trapalhada!

– Não se preocupe com isso. Você está sendo uma ótima companhia.

Havia algo na voz dele que fez Bella suspender a respiração por um momento.

– Mas então, Bella... conseguiu se aquecer?

Ele estendeu a mão e tocou a dela. Bella sentiu um arrepio e percebeu que nunca estivera, fisicamente, tão consciente de um homem a vida inteira.

– Eu estou muito bem agora, obrigada pela preocupação.

Alguns minutos se passaram em silêncio, e então, sentiu que era necessário quebrar o mudismo.

– Você esquia sempre?

– Sempre que tenho possibilidade, o que não é freqüente. Eu tenho um chefe que é paranóico sobre a possibilidade de eu me machucar. É pena, porque eu gosto da adrenalina, da velocidade de descer uma montanha.

Uma mecha do cabelo dele tinha caído sobre a testa e ela teve um impulso repentino de ajeitá-la, mas reprimiu, colocando as mãos firmemente sobre os joelhos.Procurou por algo a dizer, e suas boas maneiras a impediram de perguntar em que trabalhava.

– Você quer beber algo?

– Se tiver algo além de conhaque, eu aceito.

Ele riu e levantou-se do sofá com a agilidade de um atleta. Ela olhou fixamente para os músculos que se delineavam por baixo da camisa e da calça jeans.

– Tem vinho? - perguntou.

– Ótima escolha.

Seus olhos encontraram-se, e então houve uma espécie de tensão entre eles. Bella observou o fogo crepitando, até que Edward retornou com duas taças de vinho e lhe entregou uma.

Sentou-se ao lado dela, esticando as pernas.

– Penso que a neve está parando de cair. – ele murmurou, enquanto tomava um gole de seu vinho.

– É ? Bom. Eu estou ansiosa para visitar a minha mãe. Tenho somente uns dias antes de voltar pra faculdade.

– Mesmo? - ele murmurou, profundamente. Seu corpo agora parecia perfeitamente relaxado e somente a alguns poucos centímetros do dela.

“Eu devia me levantar agora... ou não. Eu sei o que vai acontecer. E não tenho a mínima intenção de ir pra cama com ele... será?”, lhe dizia, descoordenadamente, seu pensamento.

Mas uma coisa era pensar e outra era agir. O calor do fogo, o torpor do conhaque e o vinho fazendo efeito no seu corpo e na sua mente... o homem mais lindo que já vira ao seu lado...

Quando ela finalmente olhou pra ele, o viu olhando-a fixamente. Ele não disse nada. Os reflexos do fogo deixando seus cabelos ainda mais avermelhados.

A cabeça de Bella se inclinou pra trás, os cabelos esparramando-se sobre seus ombros.

Ele deslizou seus dedos pelos fios dos cabelos dela.

– Tão macios... – ele sorriu, de um jeito encantador, e o coração dela falhou uma batida. – Bella, querida. Você não precisa ficar com receio de mim.

Ela estava começando a se perder naqueles olhos. As mãos dele acariciaram sua nuca e Bella fechou os olhos. O cheiro do pinheiro queimando no fogo preencheu suas narinas. O conhaque e o vinho agora corriam quentes em suas veias. Nunca antes havia se sentido desta maneira em sua vida.

A mão dele deslizou pra baixo, resvalando seus seios. Ela abriu os olhos instantaneamente. Nesse momento, ele baixou a cabeça e beijou-a.

Era como se ela estivesse se afogando em sensações. Sua mente gritava: “não seja louca, não sabe nada sobre este homem!”. Mas sua boca queria bis e seu corpo queria mais. O corpo de encontro ao dela era largo e forte. Todo a sensação de estranheza pela situação a deixou. Ela se sentia segura nos braços dele.

Ele a beijou novamente e então os braços dela deslizaram para o abraçar, com naturalidade, como se estivessem acostumados desde longo tempo a fazer isso. A flanela de sua camisa era macia sobre suas mãos, mas ela podia sentir a firmeza dos músculos que ela escondia. Os lábios dele, sobre os seus, eram exigentes, como se quisessem reinvindicar posse. E os dela davam a eles livre acesso.

Ele reclinou-a sobre o macio tapete de peles à frente da lareira, a única luminosidade que havia no ambiente, e começou a desabotoar a camisa. Ela somente observou-o, passo a passo. Os olhos dele se conectaram aos dela e ali havia obscuridade e promessas. Naquele momento, ele se assemelhava a um ser estranho e mítico, era talvez como Lestat, com um encanto que prendia a vítima, tirando-lhe toda a vontade e o impulso de fugir.

Por fim ele estava somente com uma boxer, e o corpo se pressionou ao dela, e pensou que, nem de longe, Lestat seria quente e real como Edward e nem teria uma ereção do tamanho da que sentia pressionada a seu corpo como agora.

Mais uma vez a boca de Edward procurou a sua e ela gemeu de tesão por entre o beijo. Ele então tirou sua boxer, e colou seu corpo inteiro ao dela, enquanto ela o ajudava a livrá-la do roupão que cobria sua completa nudez, procurando desesperadamente um alívio para as sensações que percorriam seu corpo.

Ele a excitou com os dedos, os lábios e a língua, e então, quando por fim achou que ela estava preparada, penetrou-a em um rápido golpe.

Dios!

A exclamação veio no mesmo segundo em que ela sentiu um rasgo de dor disparar através do seu corpo. Os olhos dele se abriram em choque e no mesmo instante ele tentou se afastar. Ela o prendeu com suas pernas.

– Não...

– Fique quietinha até se acostumar, ok?

Ela assentiu, então aos poucos ele começou a se mover, aumentando as investidas, até que ele e ela estivessem à beira do orgasmo. Então ele entrou nela pela última vez, forte e fundo, derramando seu sêmem dentro dela enquanto ela tinha seu próprio prazer. Uma voz interior ainda o lembrou da loucura de ter praticado sexo sem um preservativo, mas a coisa toda tinha sido tão louca que nem pensara sobre isso. Nunca havia acontecido isso antes. Um momento depois, rolou para o lado dela.

Veio o silêncio, as respirações descompassadas.

Ele a olhou.

– Você era virgem.

– U-humm.

A voz dela soou sonolenta.

“Mas porquê?”

Ela era tão transparente, tão honesta, que não fingiu entendê-lo mal. Sorriu da confusão que devia estar estampada em seu rosto.

– Eu não sei. – disse, simplesmente.

Ele a olhava, seriamente, mas de repente sorriu também, um sorriso lento. Isso foi tão íntimo quanto seu toque havia sido.

– Foi mágico – ela disse, suavemente.

Ele também havia sentido a magia.

– Sim.

Os olhos estavam pesados de sono. Então ele a pegou no colo.

– Deixe-me lhe levar pra cama, Bella adormecida.

Colocou-a na cama, e cobriu-a.

– Boa noite e bons sonhos, querida.


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Notas finais do capítulo

Não me deixem no escuro, meninas! Por favor, não se acanhem e me digam o que acharam, ok? Bjs!



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