O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 9
Capítulo 9- Uma linda cena de filme americano.


Notas iniciais do capítulo

Olá Elas!
Sim, as leitoras de DTK vão ser chamada de ELAS porque nossa protagonista ainda não apareceu com nome ;)
E nossa, eu tenho o costume de antes de sair e logo que chegar em casa, vir ligar o note para ver os rewiens. E então eu vi a quantidade de recomendações do DTK! 5 RECOMENDAÇÕES! own, eu amo vocês! Obrigada a todas que cumpriram com a promessa!
CatherineMasen, Hanako Orihine e esther_MCR obrigada de coração por completarem o time de recomendações de DTK! Superou a Sex (que tem 4), e eu juro que a SEXY seria o meu primeiro "sucesso" do ano,mas pelo que estou vendo...
Obrigada a todas que elogiaram também a mim na recomendação! Isso é importante pra mim, porque
Boa Leitura!



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Querido diário,

Estou tentando me lembrar do máximo de detalhes que consigo, mas é um pouco difícil, porque tudo que consegui observar foi o quanto ela estava bonita essa tarde.

Eu saí de casa todo atrapalhado, e com a voz de fundo do Bill reclamando por eu não querer que ele fosse junto. Não prestei atenção em nada praticamente, não sei como não fui atropelado ou como não bati de cara com um poste. Ou talvez eu tenha batido e não lembro mais. Acho que qualquer lembrança que não seja ela está jogada no fundo da minha cabeça. Não sei se alguém me viu andando com um caderno rosa por aí, mas também isso não importa.

Nada parece importar muito agora. Mas chega de enrolar, vou escrever antes que eu esqueça.

Eu cheguei à rua dela por volta das duas horas. Queria dizer que fui corajoso e que já fui logo apertando a campainha. Mas não foi bem assim.

A verdade é que eu devo ter ficado parado no portão por uns cinco minutos. Eu sei que é coisa de gay, mas as minhas mãos estavam suando. Ei, mas olhe só a minha situação: Eu havia falado com ela umas cinco vezes desde o começo do semestre, e a nossa conversa consistia em um “oi, me empresta a borracha?”. E, agora, lá estava eu, no portão da casa dela.

Droga, eu deveria voltar para casa e falar com ela na escola amanhã.

Foi o que eu pensei.

O problema é que amanhã é sábado. Sem aula.

E de jeito nenhum eu iria esperar até segunda. Como eu sou Tom Kaulitz, joguei as mãos para o alto e decidi que seria o que o destino quisesse.

Toquei a campainha e esperei. E não foi como naqueles filmes americanos em que a campainha faz dim-dom. Não. Tudo que eu ouvi foi um barulho estranho, como quando você coloca o seu celular no vibratório em cima da mesa e o barulhinho faz você pensar que uma abelha entrou na sua casa. Mas porque, diabos, eu estou explicando como era o som da campainha dela?

Bom, esqueça.

Como eu dizia, eu esperei e estava prestes a tocar a campainha de novo, quando a porta se abriu. Mas não foi ela que veio me atender. Foi uma mulher que deveria ter uns 60 anos, vestindo uma saia longa e uma blusa azul. O cabelo dela era muito preto, mas estava na cara que era tinta porque havia uns fios brancos começando a aparecer na raiz. E ela exibia uma bela (isso é ironia) carranca para mim.

Ei, onde estava a governanta simpática que me convidaria para entrar e me ofereceria limonada?

É, cara, isso definitivamente não é uma cena de filme americano.

Eu me lembro exatamente como foi a nossa conversa porque esse, com certeza, foi um dos momentos mais hilários de toda a minha vida.

Eu: “Oi”

Velha carrancuda: “Quem é você?”

Eu: “Eu... Sou da escola da...”

Velha carrancuda que me intrometeu: “Ela não está em casa.”

Eu: “Ah... Sabe quando ela vai voltar? É que eu tenho que entregar um caderno pra ela.”

Velha carrancuda, intrometida e surda: “Hãn?”

Eu: “Eu tenho que devolver o caderno, sabe quando ela volta?”

Velha carrancuda, intrometida e extremamente surda: “O quê?”

Eu: “O caderno, senhora! Ela esqueceu o caderno... A senhora não poderia vir aqui no portão para eu explicar melhor?”

Velha carrancuda, intrometida, extremamente surda e grossa: “Não. O que é que você quer com ela?”

Garoto inocente- Eu: “Devolver o caderno. Sabe quando ela volta?”

Velha SURDA: “Que caderno?”

Nessa hora eu já estava quase gritando.

Eu: “Da escola!”

Velha que aparentemente não vai com a minha cara: “Ela saiu.”

Gostosão: “Eu sei, a senhora já me disse. Mas quando ela volta?”

Velha que tem cabelo tingido: “Eu não sei. Ela foi no mercado.”

Garoto lindo: “É muito longe?”

Velha que quase estava me fazendo perder a paciência: “Hãn?”

Eu- o repetidor: “É muito longe?”

Velha muito surda: “Não.”

Estrelando, eu: “Hum, então eu vou esperar por ela.”

Velha que estava de sacanagem comigo: “Para quê?”

O menino paciente: “Pra devolver o caderno!”

“ Ah... Ta bom.”

E ela entrou e me deixou ali na calçada. É, acho que eu não ia beber limonada hoje.

Eu sentei em cima da calçada e fiquei ali que nem cachorro posto para fora de casa. E estava um sol do caramba e, na pressa, eu esqueci meu boné em casa. 15 minutos depois (eu contei no meu relógio), a minha boca já estava seca e eu me sentia como se estivesse no deserto do Saara. Ao meio dia.

E tudo por causa de um caderno. Não. Tudo por causa de uma garota.

O caderno dela estava no meu colo. Ele era rosa, com um monte de adesivos e desenhos de flores na capa. Típico caderno de menina. De qual matéria seria?

Mas antes que eu pudesse ver, uma sombra se formou sobre a minha cabe-

Droga, o Bill tá batendo na porta do banheiro dizendo que se não entrar agora, vai sujar as calças, e como eu aprendi a ser um bom samaritano (e também porque ele pode me dedurar pro Georg e pro Gustav sobre a garota), estou cedendo minha vaga para ele. Nem bateu na porta, o folgado. Continuo depois. Tchau!

P.S: Dá última vez que ele me viu saindo do banheiro com o travesseiro, pensou que eu estava fazendo coisas com o travesseiro, isso porque passo mais ou menos duas horas para escrever em você. Se ele pensar besteira de novo, acho que vou ter que trocar de esconderijo.


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Notas finais do capítulo

Hum... Oi *-*
Bom, se eu postar algo vai ser só quinta e se não sábado!
Para quem quer ler sexy , peço que tenham paciencia, estou em epoca de provas e seminarios, e sexy não é uma fic que eu escreva de qualquer jeito, assim como say. Sexy exige um grau de linguagem e de hentai que eu não consigo passar uma hora escrevendo duas mil palavras!
Beijos
Joy