O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 8
Capítulo 8- Sendo um bom samaritano como eu.


Notas iniciais do capítulo

Olá guys!
Estou aqui com um novo capítulo, eu fiquei escolhendo, sexy, say ou DTK, então eu pensei, escrever DTK é tão divertido e as minhas garotas me recopensam tanto com rewiens e recomendações. Então cá estou eu!
Boa leitura.



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Querido diário,

Lembra quando eu vi o Bill escrevendo em seu diário, no seu gêmeo? Pois é, ele estava deitado na cama, escrevendo, e quando me viu jogou o caderno debaixo do tórax para que eu não visse, e se deitou por cima. A cara de dor dele foi hilária!

O que aconteceu hoje foi estranho, diferente, e estranho.

Eu achei o diário do Bill! E adivinha o que tinha na capa?

Ah você não adivinha, esqueci que você não tem vida própria e escrever em você me referindo a uma pessoa é uma das coisas que me fazem o idiota mais lindo e gostoso do mundo. Esqueça o fato de eu ter quatorze anos.

Na capa tem uma foto, uma foto de menina.

 O nome da garota que o Bill está afim é Marina, ao qual ele carinhosamente chama de minha Mari, segundo a legenda da foto. Lábios vermelhos como sangue (provavelmente batom), cabelos e olhos pretos como a noite e pele branca como a neve. É, típico do meu irmão. Mas completamente diferente da minha garota...

Sei que é errado mexer em coisas que não são nossas, e que eu nunca gostaria que Bill lesse meu diário, mas foda-se, eu nunca liguei para as regras mesmo.

O meu irmão é meloso, e doce, e estranho, completamente estranho.

Okay, eu já sabia disso, mas ao ler o seguinte paragrafo, isso ficou mais claro na minha mente, e a palavra HOMEM, pareceu ter um novo sentido para mim.

“ O beijo dela é incrível. Mari é a garota mais linda para mim. Quando a beijei senti tudo, senti o pouco vento do local, senti sua respiração gelada se chocando contra minha, senti sua língua entrar paciente em minha boca, me fazendo sentir as mais puras emoções durante alguns segundos; mas ao mesmo tempo não senti nada, não senti o chão, não senti meu coração, não senti os segundos passando rapidamente, mas principalmente não senti vergonha de beija-la em publico. E isso me fez questionar se eu teria coragem de assumir para o mundo inteiro, que eu, um EMO, amo uma NERD. E sim, eu teria, porque por amor, um homem faz qualquer coisa.”

Que emoção, meu irmão está virando homem. Ai que gay!

Se algum dia Bill precisar ganhar dinheiro, e ele começar a escrever livros, eu vou ser o primeiro da fila a comprar um.

Foi ai que cheguei a conclusão: Eu precisava contar para Bill que estava apaixonado por ela.

Agora a parte difícil. Como é que você fala para o seu melhor amigo e irmão gêmeo que se está apaixonado pela garota mais “estranha” da escola? Bom, eu disse exatamente assim pro Bill: “Cara, me ferrei legal”. (Na verdade, eu não disse ferrei, mas estou tentando manter uma linguagem de respeito aqui).

Estávamos na mesa do repertorio, somente eu e ele, que soltou logo um “O que você fez dessa vez?”.

Eu apontei para o fim da fila e o ele logo estranhou quando viu a origem dos meus problemas. “O que tem a garota?”

Eu poderia ter dito qualquer coisa pra ele, ou até mesmo desistido de dizer. De um jeito ou de outro ele iria perceber que eu estava envolvido de alguma forma com aquela garota.

O diálogo que vai aparecer a seguir foi a melhor forma que eu encontrei de expressar o que aconteceu, então não estranhe diário.

Eu: “Quero ela pra mim.”

Bill: “Repete!”

Eu: “Quero ela pra mim.”

Bill: “Eu não estou achando graça, isso é brincadeira, não é?”

Eu:“Tô falando sério.”

Bill: “Cara... Você se ferrou mesmo. Nada contra nerds, mas a estranha?!”

Eu: “É.”

Bill: “O que você anda tomando?”

Eu: “ Cala boca!”

Bill: “Mas ela é... Estranha, Tom.”

Eu: “Eu sei.”

Bill: “ Então o que é que você quer?

Eu: “Ela.

Bill: “Você é idiota.”

Eu: “Fazer o que, sou seu gêmeo.”

Bill: “Mas não sou eu que 'tô querendo A estranha.”

Eu: “Para de chamar ela assim!”

Bill: “Mas ela é Estranha!”

Eu: “Você é doido e ninguém te chama de O doido.'

Bill: “Ah, Tom, cala a boca... Tem certeza que não tá brincando? Ela?!”

Eu: “ Ela.”

Bill: “Maluco!”

Eu: “Disfarça, ela 'tá percebendo!”

Bill: “O que?”

Eu: “Que a gente 'tá falando dela.”

Bill: “Seu idiota, o que deu em você? Desde quando fica cheio de frescura com mulher?”

Eu: “É que... Ela é diferente.”

Bill: “Ela é estranha, diferente não, Mari é diferente e ela não é assim!”

Eu: “Hum, sei...”

Bill: “'Já tentou fazer do seu jeito? Chegar chegando nela?”

Eu: “É sério, ela é diferente. Não dá pra fazer igual eu fiz com as outras.”

Bill: “Humm, olha o Tom, 'tá apaixonado!”

Eu: “Fica quieto e fala mais baixo!”

Bill: “Tom está apaixonado pela estranha, ele tá, ele tá!”

Eu: “Seu gay!”

Tom: “Margarida!”

Foi mais ou menos assim, pelo que eu lembro. Mas essa não foi a grande parte do meu dia. Teve uma prova bizarra de geografia. Eu não vejo graça em geografia. Na boa, eu não preciso saber em que continente a Suécia fica, se eu nunca vou pra lá (ao menos eu acho). Todo mundo já tinha saído da sala porque tinha terminado a prova, e só eu e um menino chamado Tiago, um dos meus manos, estávamos lá (enrolar 4 linhas sem saber do que está falando dá trabalho, sabe).

Depois que eu terminei, entreguei a prova para o professor e ia voltando para pegar a minha mochila quando uma coisa me chamou atenção. Havia um caderno em baixo de uma das carteiras. Eu não sou um bom samaritano, e muito menos do tipo que sai fazendo favores por aí. Por isso, em outra época, eu nem iria ligar para o avoado que tinha esquecido aquele caderno e iria embora para casa.

Em outra época.

Mas nessa aqui, eu peguei o caderno e coloquei dentro da minha mochila. Repito, eu não estaria nem aí para devolver aquele caderno.

A menos que ele fosse o da garota que eu não consigo tirar da cabeça.

Eu saí da escola que nem louco depois disso. Agora eu estou aqui procurando o outro par do meu tênis, comendo uma fatia de pizza e escrevendo isso. Tudo ao mesmo tempo. Sou versátil, eu sei. Tom Kaulitz é foda!

Estou fazendo isso porque 1) eu sinto que preciso registrar isso... Não sei porquê, mas sei não posso esquecer. 2) Se eu não comer alguma coisa, vou desmaiar de fome (hey, estou em fase de crescimento).

Ah e porque tudo ao mesmo tempo? Bom, é que eu não quero perder tempo fazendo uma coisa de cada vez. E eu não vejo a hora de entregar um certo caderno para a dona.

Está vendo como sou um garoto bonzinho?

Uhum. E a Cinderela existe.

Bom, tenho que ir entregar o caderno da minha garota agora. Tchau.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Ah sabia que eu notei que tem muita gente que me prometeu recomendação e ainda não me deu U.U, pois é, quem ai topa me dar a continuação desse presente que é ser autora do DTK?
AH relembrando: lopesjoyce11@hotmail.com
Quem quiser me conhecer me add *-* Hoje passei parte da tarde conversando e mostrando parte da minha vida pra Hana-chan *-*
Okay, só isso.
Beijos lindas "elas".
Joy