O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 18
Capítulo 18- Uma idiotice. Apenas mais uma.


Notas iniciais do capítulo

Olá Elas!
Nossa eu estou tão feliz e tão triste!
To triste porque DTK vai acabar! BUA, BUA, BUA!
Aqui em cima os agradecimentos, mas lá em baixo tenho uma coisa MUITO IMPORTANTE para falar pra vocês!
Sejam bem vindas Demi Sanders e Takeo Uchiha!
Queria muito agradecer a essas duas garotas que já moram no meu coração! Vocês descobriram a fic ontem, leram em um dia e recomendaram no mesmo dia. Simplesmente não tenho palavras para agradecer, então meu sincero obrigada as duas coisas lindas!
OMG oito recomendações, eu quero fechar DTK com 10, então quem quiser me ajudar eu agradeço muito *-*
NandyRocks cuidado, você pode ser a Ela e o tom pode te buscar na tua casa e te levar pro mato escuro!
PaulaPip vc ta merecendo um sermão longo baby, por isso me espere por MP mocinha!
Demi Sanders chegou chegando e como eu disse, já mora no meu s2, achei muito legal sua história mana. Continue sendo fã, você não vai se arrepender!
Takeo Uchiha eu também achei muito legal sua história, espero que DTK te faça gostar mais da banda!
Para as outras que não citei aqui, muito obrigada por acompanharem e por comentarem, vcs já sabem que moram no meu s2, suas velhotas, sério, eu fiz um ano no nyah dia 15, e tem gente que eu conheço desde esse mês! E eu quero meus parabéns *-*
Recomendo ouvir esta música, para dar mais clima: http://www.youtube.com/watch?v=0leS6nAZVmc
Boa leitura coisas goldas!



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Querido diário,

Vou primeiro te contar o que aconteceu...

Bill: “É o seguinte: Convenci a monitora de levar a gente lá pra fora pra fazer uma fogueira, falei pra ela que iria chamar todo mundo.”

Eu: “É esse o plano?”

Bill: “Espera eu terminar! Eu disse que iria falar pra todo mundo, mas eu não fiz isso. Não exatamente. Deixei a sua Estr- tá bem, deixei a sua garota de fora e você que vai avisar isso pra ela.”

“Hum, belo plano.” eu disse, irônico.

Bill: “Eu ainda não terminei! Você vai lá avisar pra ela, mas só depois que todo mundo tiver ido... Aí você vai se oferecer pra levar ela até lá.”

Eu: “Acho que entendi. Você quer que eu leve a menina pro meio do mato, sozinhos e no escuro. Então, do nada, eu faço uma interpretação digna do Oscar e digo pra ela que me perdi e que não sei mais o caminho de volta.”

Bill: “Isso! Viu como eu sou um gênio?”

Eu: “Psicopata é uma palavra melhor. Eu não vou fazer isso, doido, vai que dá alguma coisa errada e a gente acabe perdido de verdade.”

Bill; “Não vai dar, confia em mim. Eu pensei nisso e fiz um mapa.”

Ele pegou um papel todo amassado do bolso da bermuda.

Bill: “Tá vendo essa trilha? Ela vai dar direto na fogueira atrás do acampamento. Só que você vai pegar essa daqui que vai levar vocês dois para o leste. Não é muito longe, a gente passou por lá direto quando foi fazer a trilha no primeiro dia, não tem como se perder, sem erros.”

Quem ouvisse ele falando acharia que o garoto era um gênio e que o mapa dele era perfeito. Mas não se engane. O mapa do Bill consistia em: um monte de prédios no meio da folha (que deveria representar o Camping) um rabisco atrás disso (que deveria ser a tal trilha) e um desenho de uma fogueira. Ao lado direito do Camping havia mais outro rabisco (que deveria ser a outra trilha).

Eu: “Caramba, isso não vai dar certo.”

Bill: “Claro que vai! Não tem perigo nenhum.”

Eu: “E se algum bicho ou sei lá o que aparecer?”

Bill: “Melhor ainda! Você banca o machão e protege ela. Você vai ver, vai ser moleza.”

Eu: “Meu Deus...”

Bill: “Para de frescura, Tommy, o 'esquema' é perfeito. O resto é com você, a minha parte eu fiz.”

Sim, ele realmente achava que o 'esquema' dele era perfeito. O Bill tem problemas, sério. Ele realmente fez tudo que disse. Todo mundo tinha ido para a tal fogueira, e só eu tinha ficado, pelo menos no meu chalé.

Se eu quisesse dar para trás, aquele era o momento.

É nessas horas que você imagina um anjinho do seu ombro direito e um diabinho no esquerdo.

O anjinho me dizia para não fazer aquilo. Não, de jeito nenhum. Isso era errado. Uma sacanagem com a garota. E eu teria outras oportunidades para conquistá-la, era só ter mais paciência. Quem espera sempre alcança.

Já o diabinho me dizia tudo ao contrário. Amarelar? De jeito nenhum. Eu já tinha tentado de tudo e nada tinha dado certo, e essa era a minha última chance. Além disso que mal tinha? Iria dar tudo certo e ela nem iria desconfiar. É tudo ou nada.

Advinha qual dos dois eu ouvi?

Peguei a lanterna que o Bill tinha me dado, respirei fundo e saí do chalé.

Olhe só, antes que você queira me crucificar, eu tenho algo a dizer em minha defesa.

Quem nunca foi capaz de fazer qualquer coisa pela pessoa que ama? Quem nunca burlou regras, ignorou o perigo e as consequências só para fazer isso?

Acho que todo mundo. Todo mundo que já amou alguém, pelo menos. E todo mundo que não teve medo de lutar por isso.

Eu não sou um personagem de filme. Aquele mocinho perfeito, que se esforça, que honra seus princípios até o fim e que sempre consegue aquilo que quer.

Eu sou só um cara.

Um cara que cometeu a maior das idiotices: se apaixonar pela pessoa errada.

Ando longe de ser perfeito. Não sou perigoso (depende do ponto de vista), não bebo sangue e muito menos brilho no sol. Não tenho um cavalo branco, não posso dirigir ainda e nem sou milionário.

Eu passo as minhas tardes jogando videogame, vivo com calos nas mãos de tanto tocar violão e guitarra, não sou um dos melhores alunos da sala, sou chato pra caramba, me esqueço fácil das coisas e eu sempre digo o que eu acho de tudo, doa quem doer.

Repito:

Eu não sou perfeito... Só que por ela eu poderia ser qualquer coisa.

Poderia fazer qualquer coisa.

Foi por isso que eu bati na porta daquele chalé.

Eu: “Ei.”

Ela: “Oi.”

Eu: “Sozinha?”

Ela; “Uham. Sabe cadê todo mundo?”

Eu: “Sei, sim. Eles fora para a fogueira.”

Ela: “Fogueira?”

Eu: “É, a monitora programou uma fogueira pra hoje, como despedida ou sei lá o quê.”

Ela: “Nossa... Ninguém me avisou.”

Eu: “Me avisaram agora a pouco. Eu vim ver se alguém tinha ficado pra trás também. 'Tava indo pra lá, quer ir?”

Ela ficou em silêncio, parecendo pensar.

“'Tá bom.” disse, por fim.

Alivio e culpa. Os dois eu sentia. Mas não sabia qual era o maior.

Eu guiei ela pelos arredores do Camping e ignorei a trilha da parte de trás e fui para a do lado leste. As luzes começavam a ficar longe, mas ainda não tínhamos entrado na mata direito.

Volte, cara, ainda dá tempo.

Não, continua. Já chegou aqui então vai embora!

Eu: “Foi até legal esse passeio, né?”

Ela: “Sim, foi.”

Eu: “Pena que a gente já volta amanhã.”

Ela: “3 horas de novo no ônibus.”

Eu: “Nem me fale, só em pensar nisso, dá vontade de me esconder nesse mato e ficar aqui pra sempre.”

Ela riu.

Ela: “Não acho que aguentaria.”

Eu: “Por quê?”

Ela: “Mato não combina com você.”

Você nem imagina.

Eu: “Por que não?

Ela: “Você... É da cidade.

Eu ri.

Eu: “Você também é.”

Ela concordou com a cabeça.

Eu: “Combinamos então.

Ela: “Com a cidade.”

“Nisso também.” eu dei uma indireta.

Ou ela não tinha entendido ou fez que não, porque ficou calada depois disso por um tempo. Continuamos andando e entrando mais na mata. A trilha era estreita e cheia de buracos. As luzes do Camping já estavam distantes e agora só a lanterna iluminava um pouco aquela escuridão.

Onde o Bill foi me meter?

Ela: “É muito longe?”

Eu: “Hã?”

Ela: “A fogueira, ainda está longe?”

Eu: “É... Um pouco.”

Caramba. É. Eu me ferrei.

E quando eu achava que nada podia piorar, eu vi algo se mexendo na escuridão. Uma coisa que provavelmente não era humana, porque a moita era muito pequena.

Então ou algum bicho estava à solta ou alguém lá de baixo tinha resolvido vir buscar a minha alma pelo que eu andava fazendo.

Seria bom começar a rezar agora, certo?

Mas eu não o fiz.

Em vez disso eu parei no meio do caminho fazendo com que ela, que vinha logo atrás de mim, esbarrasse nas minhas costas.

“O que foi?” ela olhou ao redor, assustada.

Eu: “Vi alguma coisa se mexendo ali.”

Ela: “Onde?”

“Atrás daquela moita.” eu indiquei com a luz da lanterna.

Ela: “Um bicho?”

Eu: “Provavelmente.”

Ela ficou parada, continuava bem perto de mim, com a cabeça encostando no meu ombro.

“Não é melhor a gente voltar?” falou baixinho, quase aos cochichos.

Ela estava com medo. É, parabéns para mim.

Eu estava errado. O psicopata da história não era o Bill. Era eu.

Eu: “É, vamos voltar. Mas...”

Ela: “Mas o quê?”

Droga, o que eu tinha vindo fazer ali?

Certo, dizer pra ela o que eu sinto. Mas como eu faria isso?

De repente uma luz pareceu se acender na minha cabeça e eu vi o quanto tinha sido tonto.

Para quê que eu tinha de trazer a menina para o meio do mato, no escuro, para dizer que eu gostava dela? Não bastava chamar ela num canto e dizer isso como uma pessoa normal? Não! Eu tinha que trazer ela para o meio de uma floresta, sem conhecer o caminho direito e sem nenhum tipo de ajuda além de uma lanterna à base de pilhas.

Eu devia ganhar um premio por isso. Não é todo ser humano que é capaz de uma proeza dessas.

“Preciso te contar uma coisa antes.” eu disse me virando para ela. “Não surte, ok? Mas eu não estava te levando para uma fogueira.”

E nesse momento eu soube que tinha dado tudo errado. A minha segunda maior idiotice foi tê-la trazido para aquele lugar. A primeira foi o porque de eu ter feito isso: Gostar tanto dela.


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Notas finais do capítulo

COISAS MUITO IMPORTANTES:
Respondam esse questionário de palpites nos rewiens se possível,e não é preciso copiar o comando! U.U quem acertar tudo ganha um doce!
1-Qual é o nome da ELA?(tá na cara, quem prestou atenção na notas inicias dos primeiro capítulos sabe!)
2-O que vai acontecer? (usem como base tudo!)
3-Quem espalhou que o Tom estava ficando com a ELA? (é alguém de menos confiança, e que está bem perto do Tom!)
4-DTK terá continuação?
Beijos!