O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 17
Capítulo 17- A ocasião faz o ladrão!


Notas iniciais do capítulo

Olá garotas!
Eu já escrevi até o capítulo 21 de DTK e acho que ele terminará lá pelo 25!
NandyRocks Sim, o Tom com 14 anos devia ser fofinho com cara de cachorro espiando frango :P
PaulaPip Você não é inutil flor. Porque vc seria? Ah e me perdoe, eu nem percebi que era dessa música O.o Em breve, você receberá uma mensagem minha sobre DTK...
lik não seria puto e sem puta... #FicaDica E sim querida, Tom tem que matar todo mundo MUUUUAAAAH!
Recomendo que ouçam essa música: http://www.youtube.com/watch?v=N8zslGAqy5k
Boa leitura!



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Querido diário,

Hoje vamos começar direto por uma fala, isso explica melhor a situação!

Bill: “Nossa, nossa, hein, Tommy!”

Eu: “Bill, eu 'tô falando sério, se você não parar eu vou te dar um murro!”

Bill: “E vai dar um soco em todo mundo também, porque 'tá quase todo mundo olhando.”

E era verdade.

Estávamos na praça de alimentação e o barulho ali era tanto que parecia que ninguém tinha visto comida na vida. O Bill e eu já tínhamos feito o prato e já estávamos na mesa. A comida era boa, mas eu simplesmente tinha perdido a fome.

Uma fila imensa ainda estava formada e o pessoal que tinha enrolado lá fora ainda estava chegando. Com ela entre eles. Até o Gabe estava lá!

Bill: “Fica com ciúmes não, o que é bonito é pra se olhar!”

Eu: “Ah então aquele cara ali entendeu seu conselho, porque ele não para de olhar pra sua namorada.”

Bill: “Cadê o infeliz?”

Eu: “'Tá vendo!”

Bill: “É diferente.”

Eu: “Não, não é.”

Bill: “Não tem nada a ver. Vai ficar com essa cara aí só porque a menina resolveu ser normal e se enturmou?”

Eu: “Não é isso! É que... Ah, cara, quer saber? Cansei!”

Bill: “Cansou de quê?”

Eu: “De tudo!” suspirei. “Isso nunca iria dar certo mesmo!”

Bill: “'Tá jogando a toalha antes de entrar no ringue?”

Eu: “Eu tentei, 'tá legal? Eu tentei mesmo, mas não dá. Ela não é pra mim... E todo mundo também acha isso.”

Bill: “Como assim?”

Eu: “Alguém espalhou pra escola toda que eu gosto dela.”

Bill: “Quê?”

Eu: “É, aquela garota que 'tava com a gente me contou tudo. Alguém aí embolou toda a história e inventou uns absurdos, mas dá na mesma, é quase verdade.”

Bill: “Pra quem mais você contou?”

Eu: “Pra você e pro Gabe!”

Bill: “Eu não contei pra ninguém.”

Eu: “Eu sei e sei que também não foi o Gabe. Mas alguém acabou descobrindo de outro jeito.”

Bill: “E agora?”

Foi a mesma pergunta que eu me fiz.

E agora?

Eu sentia que já tinha feito de tudo. Já tinha atravessado o deserto por causa dela para entregar um caderno (certo, estou sendo dramático, mas foi quase isso), já tinha enfrentado uma tempestade só para descobrir onde ela mora (eu sei, drama de novo) e tinha vindo parar no meio do mato só para passar mais tempo com ela.

O que mais eu poderia fazer?

“Não sei.” Eu respondi a Bill e a minha pergunta ao mesmo tempo.

Bill: “Será que ela sabe?”

Eu parei para pensar um pouco sobre isso.

Será que ela já tinha ouvido alguma dessas fofocas e já sabia que eu gostava dela? Será que ela tinha acreditado?

Mas antes que eu pudesse refletir sobre isso, caí na real.

Que diferença isso fazia?

Não tinha como dar certo mesmo.

Não pense que sou covarde diário!. Eu tentei, você sabe! Eu fiz coisas que me envergonhariam até a morte, coisas que podiam me fazer um gay, lutava só para falar com ela, ia a escola só para vê-la... Mas não deu certo, Camarada!

É assim que as coisas são.

Ela é muito diferente de mim. Ela é boa demais para mim.

Eu: “Tanto faz.”

Bill: “Desistiu mesmo?”

Eu: “Sei lá. 'Tô perdendo as esperanças, mano.”

Bill: “Por que você não chega nela e fala logo?”

Eu: “Nossa, Bill, porque eu não pensei nisso antes? Você é um gênio, irmão! É só chegar nela e falar: Oi, tudo bem? Então, eu sei que eu comecei a falar com você agora, mas é que, eu simplesmente te quero!”

“É.” Bill deu de ombros.

Eu: “Não posso falar isso assim, mané!”

Bill: “E vai falar como?”

Eu: “Se eu soubesse, já tinha feito.”

Bill: “Você é muito enrolado, Tom, se fosse o Georg, já tinha chegado nela e dito a real, se não desse certo, já estaria em outra.”

Eu: “Muito fácil falar.”

Bill: “É, deve ser, eu nunca estive na sua situação. Mas, olha, acho que não dá pra você continuar desse jeito. Você 'tá acabado, cara, parece que tiraram um rim de você a força.”

Um rim não, um coração.

Eu: “Me diz alguma coisa que eu não sei.”

Bill: “Você é um idiota.”

Eu: “Hã, eu já sei disso.”

Ele riu.

Bill: “Eu também, é só pra não perder o hábito.”

Eu: “Muito engraçado, Bill.”

Bill: “Não, sério, você tem que resolver isso hoje. Amanhã a gente vai voltar pra casa e você só vai ver ela daqui um mês. E eu não quero uma múmia mal-humorada na minha banda até lá. Por isso, tem que ser hoje!”

Eu: “Do que você tá falando?”

Bill: “Do bom e velho 'esquema'”

Eu: “Não, sem essa.”

Bill: “Ou é isso, ou é nada. Vai ficar aí olhando ela de longe pra sempre ou vai tomar vergonha na cara e partir pra cima de uma vez?”

Eu: “Já te falei que você é um filho da mãe quando me dá lição de moral?”

Bill: “Já. Agora fala, quer o 'esquema' ou não?”

Vamos dar uma paradinha aqui só para eu poder explicar. Você já deve ter ouvido essa palavra em algumas coisas, como esquema de jogo, esquema de batalha e etc, mas aqui ela tem um significado totalmente novo. O esquema que o Bill estava me propondo é aquela típica armação com o único propósito de pegar a garota no final. Sim, é meio banal, e sei que a maioria das meninas acha isso uma sacanagem, mas acredite, quase todo cara já fez isso para ficar com alguma menina.

Mas aí estava o meu dilema. Eu não queria ficar com ela. Eu não queria que para conseguir o que eu venho ansiando desde tanto tempo eu tenha que usar dessas artimanhas baratas. Eu não queria que para tê-la para mim, eu tenha que fazer uma armação. Um “esquema”.

Ah, cara, que sacanagem!

Quer dizer que eu fiz todas aquelas coisas dignas de um filme de comédia romântica de quinta categoria para, no fim, apelar para o tal do “esquema”?

Droga de vida real. Num filme nunca aconteceria isso.

Mas isso aqui não é um filme.

Por isso não tinha outro jeito.

Eu: “'Tá legal. Pode fazer o tal do 'esquema'.”

Agora eu estou aqui com tudo pronto. Você sabe que eu não queria que terminasse assim. Mas como alguém aí disse:

A ocasião faz o ladrão.

E o que eu quero roubar não é nada material.

O coração dela pelo meu. Ou pelo menos a minha última chance de tê-la comigo.

É uma troca justa, certo?

Me deseje boa sorte querido diário. É hoje ou nunca! Tchau.



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