O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 16
Capítulo 16- A arte da fofoca.


Notas iniciais do capítulo

Olá Elas, adorei os rewiens do capítulo passado, muito obrigada por tudo, são vocês que me dão forças para escrever!
NandyRocks Obrigada por marcar a fic nos favoritos e eu estou esperando a sua recomendação!
PaulaPip Sim, eu conheço essa banda! Mas até onde lembro só ouvi Um minuto para o fim do mundo.
Kchan Kaulitz Adorei as lideres de torcida *-*
lik que bom que te fiz rir com esta parte!
Boa leitura...



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Querido diário,

Suspeitos e suspeitos. Isso está parecendo um último capítulo de um romance policial.

E agora a única coisa que eu me pergunto é: Como foi que as minhas férias se tornaram essa coisa maluca que parece uma investigação policial amadora?

É melhor eu responder isso agora.

Bill: “Vou te derrubar na piscina!”

Eu: “Tente e amanhã você estará num caixão.”

Bill: “Depois eu que sou o psicopata...”

Eu: “É a convivência com você que me afetou.”

Bill riu e revirou os olhos.

Bill: “Esse é o irmão que eu conheço. Sério, eu achei que você iria ficar com aquela cara de cachorro espiando o frango assado pra sempre!”

Eu: “Eu não fiquei com essa cara!”

Bill: “Ficou sim! Era mais ou menos assim...”

Ele abriu a boca e focou seus olhos no horizonte, com um sorriso idiota no rosto.

Eu: “Mentira! Eu não fico assim. Você é um idiota, Bill.”

Bill: “É a convivência com você que me afetou.”

Eu bufei, mas acabei rindo.

Bill: “Ih, olha só o seu frango vindo aí.”

E estava mesmo vindo. Não, não um frango de verdade. E sim ela.

Eu fui dormir muito tarde ontem, porque fiquei jogando conversa fora por um tempão na área de recreação com ela. Sabe aquele lance que eu tinha dito sobre não ter certeza se realmente estava apaixonado ou se tudo isso era obsessão?

Esqueça isso.

Eu realmente estou apaixonado por ela. Aliás, eu acho que me apaixonei por ela de novo.

É difícil explicar. É como se eu estivesse vendo-a de outra perspectiva. Mais de perto, sabe?

Ela não é estranha. Ela apenas leva a vida do jeito dela. Gosta de músicas românticas (ou bregas, no meu ponto de vista), sabe falar um pouco de francês, escreve alguns textos e é louca por chocolate. Eu descobri isso numa conversa descontraída e sem muito contato físico. Ela no espaço dela e eu no meu. Mas eu sabia que aquilo tinha um pouco sim de intimidade. Mais até do que isso. Confiança.

“Olha aí a sua cara de novo!” Bill comentou, rindo, mas eu nem liguei para ele.

Tinha coisas muito melhores para prestar atenção. Uma coisa, aliás.

Estávamos sentados em cadeiras ao redor da imensa piscina do Timbalaia. Só tinha gente da nossa escola ali, pois a maioria do pessoal de fora já tinha ido embora.

Eu não esperava que ela viesse.

“Vocês não vão entrar na água?” uma garota da nossa série perguntou, sentando na cadeira ao meu lado.

“ Não, o Tommy 'tá com medo de molhar os cachinhos dourados dele.”

“E o Bill só toma banho nas sextas!”

Ela riu.

Garota intrometida que eu não presto atenção: “Legal aqui, né?”

            “Muito legal, queria ficar a semana inteira aqui.” o Bill respondeu.

Garota intrometida: “A trilha foi muuuuuito legal”

“Foi mesmo.” Bill concordou.

“E você nem foi, né?” a garota chata disse, olhando para mim.

Eu: “Não, eu 'tava cansado pra caramba.”

Garota chata: “Que pena, foi muito divertido.”

“O quê?” o xodó do Bill perguntou, sentando na mesma cadeira que ele, ao seu lado.

Garota chata: “A trilha.”

Marina: “Ah, foi mesmo!”

Eles começaram a conversar sobre a tal trilha e eu não fiz questão de participar.

Eu vasculhei todo o terreno em busca dela com os olhos. Estava prestes a achar que ela tinha ido embora quando a encontrei perto da piscina, sentada em cima de uma toalha conversando com uma monitora. Algumas pessoas se aproximaram e sentaram perto dela. Garotos, especificamente.

E, Deus me ajude, ela estava de biquíni.

Antes que você estranhe o meu espanto (afinal quem vai para a piscina vestindo jeans e camiseta?) eu tenho que deixar claro uma coisa.

Sim, todas as meninas estavam de biquíni.

Mas ela não era como todas as meninas.

“Onde você vai?” a garota que estava conversando com a gente perguntou, não lembrava o nome dela exatamente. Sei que era Ana alguma coisa. Não importa.

Eu: “Eu vou... Nada.”

Eu me sentei de volta na cadeira e continuei a ouvir umas histórias sobre assombrações que apareciam numa das cavernas que eles visitaram que o xodó do Bill contava. Eu não prestei atenção.

Bom, eu parei de prestar atenção em tudo ao meu redor.

Não sei quanto tempo passou, mas sei que foi muito, pois o pessoal estava saindo da piscina para ir almoçar.

“Você 'tá bem?” Ana-alguma-coisa perguntou.

Eu: “Ótimo.”

Ana-alguma-coisa: “Não parece.”

Eu: “Estou bem.”

Ana-alguma-coisa: “Parece irritado.”

“Cansado.” eu disse.

Ana-alguma-coisa: “Ok, cansado e irritado.”

Ela riu, mas eu não a acompanhei. Bill tinha saído com o xodó dele para onde só Deus sabe e tinha me deixado sozinho com ela.

Eu não queria ser mal-educado, mas meu humor não era dos melhores. E um dos motivos disso era o grupinho que tinha se formado ao redor da monitora.

Ah, cara, fala sério!

Somente um idiota acreditaria que aquela cambada estava lá para conversar com a monitora. Eu sabia o real motivo.

E isso me fazia trincar os dentes.

Ana-alguma-coisa: “Hãamm, você tem namorada, né?”

Eu: “Não.”

Ana-alguma-coisa: “Eu também não tenho. Achei que você tinha.”

Eu: “Por que?”

Ana-alguma-coisa: “Ah, sei lá... Mas você deve estar ficando com alguém.”

Eu: “Nada.”

Ana-alguma-coisa: “Sério? Nossa, é que eu ouvi umas coisas...”

Eu: “Que coisas?”

Ana-alguma-coisa: “Ai, odeio fofocar!”

Eu: “Começou agora termina. E não é fofoca... É compartilhamento de informações.”

Ana-alguma-coisa: “Ai, cara, você é muito engraçado!” ela riu. “Ta bom, vou te contar. Umas amigas minhas me contaram que você 'tava saindo com uma garota, mas que, tipo, era segredo porque você não queria que ninguém soubesse.”

Eu: “Hein?”

Ana-alguma-coisa: “É sério, foi o que me disseram.”

Eu: “Esse povo deve 'tá maluco.”

Ana-alguma-coisa: “É mentira então?”

Eu: “Não saí com nenhuma garota.”

Ana-alguma-coisa: “E a história do caderno?”

Pareceu que alguém estralou os dedos na minha cara, porque, de repente, eu acordei para a realidade.

“Que caderno?” me fiz de desentendido.

Ana-alguma-coisa: “Me disseram também que você estava com o caderno dessa garota. Falaram que ela o deu pra se declarar pra você.”

Eu: “Caramba!”

Ana-alguma-coisa: “É mentira?”

Eu: “Sim.”

Em partes.

Declaração? O que foi isso? Brincadeira de telefone sem fio?

Porque parece que aumentaram e distorceram toda a história.

Ana-alguma-coisa: “Eu sabia. Eu disse pra elas que ela não combinava com você!”

Eu: “Ela quem?”

Ela apontou discretamente para uma garota na rodinha ao redor da monitora.

Eu engoli em seco.

Eu: “Quem foi que te contou isso?”

Ana-alguma-coisa: “Não posso falar.”

Eu: “Relaxa, não vou brigar com ninguém. É só pra saber. Pode falar.”

Ana-alguma-coisa: “Umas meninas da turma B. Mas, olha, nem adianta falar com elas. Parece que elas ouviram isso de alguém e espalharam.”

Isso eu já tinha imaginado. Mas quem?

O Bill e o Gabe eram os únicos que sabiam. E eles não iriam contar. Isso estava fora de cogitação. Esses garotos são um túmulo de segredos, além de um ser quase meu irmão e o outro irmão gêmeo!

Mas então quem poderia saber disso?

Quem tinha espalhado para a escola toda que eu estava saindo com ela?

Tudo bem que aumentaram a história, mas aquilo tinha um fundo de realidade.

Ana-alguma-coisa: “Ah, e olha só que doido, me disseram até que você estava apaixonado por ela!”

Bom pelo visto quem espalhou isso conseguiu contar algo que não fosse exagero ou mentira.

Mas quem?

Não sei o que fazer diário, será que foi o Gabe? Ou Bill? Talvez ele tenha contado para a Mari e ela deve ter falado algo...

Preciso pensar. Tchau!


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