O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 14
Capítulo 14- A continuação do começo.


Notas iniciais do capítulo

Olá Elas!
Hanna, eu não estou com raiva de você amore!
DTK deve acabar entre os capítulos 20,21 ou 22.
Meu sonho nessa fic é conseguir 10 recomendações, então quem ainda não deu a sua, sinta-se a vontade se achar que eu e a fic merecemos. Feliz dia das mães atrasado um dia!
Boa leitura.



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Querido diário,

Eu já voltei! Então, continuando o que eu estava escrevendo...

Enquanto eu me controlava para não matar o Gabe, a professora que iria com a gente começava a fazer a chamada e o povo já ia entrando nos ônibus. Teve uma espécie de briguinha para ver quem sentaria no fundo. Uma completa idiotice. Sempre que eu vejo uma cena dessas, eu me lembro da minha avó que sempre senta nos assentos do meio, porque, segundo ela, se acontecer alguma desgraça e o ônibus bater, quem está no fundo e na frente morrerá primeiro. Eu nunca entendi a lógica disso (se você vai morrer de qualquer jeito, qual a diferença de ser o primeiro ou o último?), mas eu sempre faço igual a ela e sento no meio.

“Mano, guardei um lugar pra você!”

O Bill gritou, e aquele mesmo sorriso (aquele que faz você pensar que ele foi possuído por uma força maligna) enfeitava o seu rosto.

Eu entendi o porquê quando parei ao lado do banco. Bill e o xodó dele estavam sentados nas cadeiras da frente e logo atrás estava ela. Sim, ela mesma.

Minha querida pessoa gêmea: “Sou um gênio, pode falar.”

Eu: “Eu tenho direito a três pedidos, certo? O primeiro é: Suma! ”

Minha querida pessoa gêmea: “Nossa, olha só como você me trata... Não faço mais nenhum favor e ainda conto tudo pra mamãe!”

Eu: “Oh, paixão, foi mal.”

Minha querida pessoa gêmea : “Não, você me magoou. Partiu o meu coração! ”

“Você 'tá chorando de verdade?”  Mari perguntou, preocupada.

Bill e eu caímos na gargalhada.

Minha querida pessoa gêmea: “Não! Senta aí, Margarida, e vê se não vomita na minha cabeça, comprei um gel novo com cheirinho!”

Eu: “Não me chamo Bill-Tripa-Solta.”

Eu sentei no banco e olhei para o lado, só pra encontrar ela me encarando de volta. Eu sorri brevemente e fingi mexer em algo no meu celular, mas na verdade eu me sentia gelado da cabeça aos pés. Não sei se no sentido bom. Deve ser aquele nervosismo estranho de quando você sabe que aquela pessoa está por perto. No meu caso, bem perto. Bom, foi isso que achei em uma pesquisa da internet ontem, o título era 10 SINTOMAS DE UM APAIXONADO.

Sou foda. Eu sei.

A professora falou algumas coisas (sobre não jogar lixo atrás dos bancos, não ficar andando no corredor, a mesma coisa de sempre dos passeios) e depois o ônibus começou a andar. O Bill estava conversando comigo sobre algumas músicas novas que estávamos compondo. Foi nessa hora que os aspirantes à desclassificados do Star Search começaram a cantar no fundo do ônibus, uma música mais irritante que a outra.

“Quanto tempo demora pra chegar lá, você sabe?”

Eu perguntei para ela, mas bem, eu não estava verdadeiramente interessado na resposta em si, se é que você me entende.

Ela: “Umas 3 horas, dependendo do trânsito.”

Eu: “Nossa!”

Ela sorriu.

Ela:“ É bem longe.”

Eu: “Já foi lá?”

Ela: “Não, mas eu tenho uma tia que mora lá perto.”

Eu: “Legal.”

Bom, nessa hora eu acho que a única coisa que eu conseguia pensar era: poxa assunto, cara, vai logo!

Eu: “Animada com a viagem?”

Ela: “Hãmm, é, parece ser um lugar legal.”

Eu: “Pela propaganda que fizeram deve ser incrível.”

Ela: “Você não parece estar animado.”

Eu: “Nunca fico animado quando acordo ás cinco da matina.”

Ela: “É, eu também estou morrendo de sono.”

Eu: “Com essa cantoria ninguém dorme.”

Ela: “Pois é.”

Eu: “Quer que eu faça eles calarem a boca?”

Ela sorriu. Ponto pra mim.

Ela: “Seria ótimo, mas eu não acho que consiga.”

Eu: “Me desafiando?”

Ela: “Talvez.”

Eu: “Ta bom. Ei, Bill!”

Bill:  “Que?”

Eu: “Fala que você tem uma bomba na sua mochila.”

Bill: “O quê?”

Eu: “Tem uma bomba na sua mochila?”

Bill: “Não, mas tem uma faca, serve?”

Eu: “Não sei.”

Bill: “Pra quê que você quer?”

Eu: “Pra fazer esse povo calar a boca.”

Bill: “Ah, serve sim, é só cortar a língua de todo mundo.”

O Bill deu a típica gargalhada de psicopata dele, eu não aguentei e ri também, mas nem tanto por ter achado engraçado, e sim, porque ela também riu. Era a primeira vez que eu via isso, acho. Nem mesmo quando acontecia aquela típicas brincadeiras bobas na sala ela ria. Como eu disse, ela não conversava com ninguém, não fazia parte de nenhum grupo. Eu não via como uma pessoa assim pudesse se divertir. E eu queria que ela se divertisse e sei lá, se sentisse inclusa. De preferencia comigo. Por isso eu fiquei feliz.

É, ás seis da manhã.

“Ai, que coisa horrível!” Marina exclamou. “Você não tem uma faca mesmo, né?”

Bill: “Não, eu só tava brincando.”

“Será?” eu sussurrei, arrancando risos dela de novo.

A viagem até que não foi tão ruim. Aliás, se eu fosse surdo, talvez, teria sido perfeita. Porque ouvir aquela cantoria incessante do começo ao fim da viagem foi uma tortura. Eu sei que todo mundo tem seu gosto musical, mas, cara, custa comprar um fone de ouvido?

Quando chegamos, a professora distribuiu os números dos chalés que iriamos ficar. O meu era o número cinco. Meninos e meninas em chalés separados. Que droga. Não me entenda mal, eu sei que sou pervertido, mas mesmo assim, não é a minha praia dormir com um bando de homem.

Os monitores se apresentaram, eram três para a nossa turma no total. Arrumamos nossas coisas no quarto e a maioria, quase todo mundo, foi junto com eles e o guia para fazer a tal trilha.

Bom, eu tinha parado exatamente aqui, eu acho.

Agora eu estou numa tal área de recreação. Tem um monte de gente aqui de outras escolas, a maioria vagabundeando sem nada para fazer. Eu vi umas três pessoas da minha sala por aí conversando, mas preferi me jogar nessa cadeira de praia e continuar a escrever.

Só que eu não tenho mais nada para escrever, então eu vou ter que guardar isso lá no quarto e procurar algo para fazer realmente. Porque, já que eu vim para a selva, eu vou virar o Tarzan.

Esqueça a minha última frase, por favor.

Tchau. Ou como eu ouvi algumas meninas se despedirem das amigas na escola. Beijinho, beijinho, tchau, tchau. Que gay!


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