O Diário De Tom Kaulitz escrita por Joy


Capítulo 13
Capítulo 13- Finalmente, o começo.


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todas as garotas que decidiram não me abandonar e que me mandaram rewiens! Amo vocês!
Um obrigada especial a layKaulitzGee, que me deu de presente a sexta recomendação do DTK! Muito obrigada flor, espero que tenha ideia do quanto isso foi importante pra mim.
Boa leitura.



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Querido diário,

Estou sozinho no quarto do chalé( sim, eu vim para o passeio, adivinhe o porque?), já que quase todo mundo(até o Bill, simplesmente porque a Marina ama o ar livre) quis ir fazer a tal trilha. Veja bem, você acorda ás cinco da manhã, passa mais de duas horas num ônibus (e não consegue dormir, já que tem um bando de retardados que acham que sabem cantar), chega num calor danado e ainda tem que fazer uma trilha. Trilha! Pense em mim e veja se eu tenho cara de quem gosta de andar no mato.

O chalé daqui é legal até, aliás o Camping todo é. E no primeiro dia os monitores programaram uma exploração de todo o terreno, com uma série de atividades. Foi exatamente isso o que eles disseram. Acho que o povo não entendeu direito o que é uma trilha, porque foi todo mundo animado como se tivessem ganhado ingressos grátis para um parque de diversão.

Eu inventei que era alérgico a certas plantas, não sei se o guia acreditou, mas ele nem discutiu muito. E o Bill inventou que não era alérgico a nada. Isso é que idiotice( amor)!

Agora eu estou aqui sem nada para fazer, deitado numa cama cheia de farelos de salgadinho. Férias maravilhosas.

Bom, eu acho que vou escrever um pouco sobre como foi a viagem no ônibus. Aliás, eu tenho que escrever. Isso já está virando um tipo de compulsão, sério. É como se eu não confiasse mais só na minha memória.

Como eu disse, eu acordei lá pras cinco da manhã. Quando levanto muito cedo, eu fico meio lesado, principalmente quando eu olho para fora e ainda está tudo escuro como se fosse noite ainda. Não estava muito animado. Na noite passada nem deu para eu ir passear por ai como Bill, porque minha mãe ficou enchendo para irmos jantar e depois irmos dormir porque senão acabaríamos perdendo a hora do ônibus. O mesmo blá blá blá de todas as mães.

A minha mochila já estava arrumada e meia hora depois eu me peguei sem nada para fazer, sentado na mesa da cozinha, com o meu cabelo pingando do banho de gato que eu tomei, uma cara que parecia que eu tinha acabado de ser convocado para o exército, e uma animação digna de um defunto.

O Bill, ao contrário de mim, não parava quieto. Com a maquiagem e o cabelo impecável, as roupas bem escolhidas e a jaqueta de couro brilhando como se alguém a estivesse polido, não parava de falar em como tudo seria legal e o quanto seria maravilhoso ficar ao lado da Mari esse tempo. Mas de vez em quando também reclamava dos possíveis insetos que teria por lá.

Bill: “A gente já devia ir.”

Tom: “São cinco e trinta e cinco ainda, sossega a bunda na cadeira!”

Bill: “O que você tá levando?”

Tom: “Besteira pra comer no caminho e roupa.”

Bill: “Só?”

Tom: “Só. Quer que eu leve a dispensa e o meu guarda-roupa inteiro pra ficar nem três dias lá?

Bill: “É claro que não. Mas tem que andar prevenido! Eu to levando quase um kit sobrevivência.”

Tom: “Não quero nem ver...”

Bill: “'Tô levando um pouco de tudo!”

Tom: “Vou andar bem longe da sua mochila.”

Bill: “'Tá com medo é?”

Tom: “Tem alguma coisa que explode lá?

Bill: “Não... Eu acho.”

Depois disso, Bill ainda continuou falando sobre as coisas que iria levar na mochila, eu não lembro muito do que conversamos agora com exatidão, mas quando já estava dando quase seis horas eu já estava de saco cheio de escutar aquilo e arrastei ele para fora de casa. Minha mãe já estava acordada e também não parava de falar dos cuidados que eu tinha de tomar.

“Cuidado com a piscina.”, “Não saí de perto dos monitores.”, “Não fique dando atenção a gente estranha.”, “Não desobedeça as regras”. Bem, a maioria das pessoas que tem mãe já deve ter escutado essas coisas antes de algum passeio da escola, por isso deve saber como é chato e irritante. Saí de casa antes que eu tivesse de gritar “Mãe, relaxa, eu vou voltar pra casa!”.

Já tinha um monte de gente no portão dos fundos da escola, onde os ônibus estavam estacionados, e, para minha insanidade, Bill não era o único animado com aquela viagem. Ás seis da manhã.

Era gente falando do lanche que a mãe tinha feito para levar (que dava a impressão de que a gente iria fazer um piquenique), gente falando das roupas, gente tirando foto...

Eu sentei nas grades da rampa do estacionamento e fiquei observando o movimento para eu ver se me animava um pouco também. O que eu tinha certeza que não iria funcionar. Pelo menos não antes que eu a tivesse visto.

O cabelo dela estava solto, e estava vestida como a maioria das meninas: jeans, tênis e um casaco. Mas por algum motivo, para mim, ela era diferente das outras. Não usava maquiagem e nem tinha derramado um litro de perfume doce em cima de si. Era só ela sendo ela mesma, sem produção ou exageros.

Gabe surgindo “não sei de onde”: “Quer um babador?”

Tom: “Para de encher o saco!”

Gabe: “Ela 'tá bonitinha hoje, Tom, vão roubar ela de você se não tomar cuidado.”

Tom: “Vou te espancar, Gabe!”

Bom, tem um monitor enchendo o saco aqui. Parece que não fui só eu que me liguei de que trilha era uma porcaria e agora ele quer que quem ficou vá fazer alguma coisa.

Eu continuo depois. Se eu sobreviver. Tchau.


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