Plus Que Ma Propre Vie escrita por Priih_Cullen, Priscila Stewart


Capítulo 2
Por que, tinha que ser assim?!


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas|o|
Eu disse que no final de OFL eu postaria aqui, então aqui estou eu |o| uhuhl...rs
Fiquei muito feliz pelas 19 pessoinhas lindas que deixaram reviews, apesar que poderia ser mais U_U ~sim isso foi indireta rsrs.
Porém, apenas no prólogo PQMPV recebeu 2 recomendações =O
Muiiiiito obrigada a
natalia_ramoss e a Ranielly Salles. Thanks gatas.
Ah! One nova, https://www.fanfiction.com.br/historia/218116/One_Shot_Lacos_De_Sangue ficarei feliz, se aparecerem por lá =D
Good Reading...



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’O Amor pode dar as pessoas o poder de despedaçar você. E eu fora irremediavelmente despedaçada. ‘’

Meu peito estava doendo, meu coração dilacerado, nada, nada nesse mundo se compara a dor que eu sinto nesse momento.

Meu pequeno Anthony saiu de casa dentro de mim para vir ao mundo, e agora eu voltava para casa sem ele, voltei com os meus braços vazios.

Doía voltar para casa e saber que ele nunca, estaria comigo, meu peito estava cheio, o leite escorria manchando minhas roupas, eu nunca sentiria sua boquinha colada em meu seio, sugando o que era seu por direito.

Por que Deus o mandou se não o queria comigo?!

Por que leva-lo tão cedo?!

Tantas mulheres abortam, tem seus filhos e jogavam como lixo, e eu que sempre desejei meu anjinho, isso acontece.

Aquela situação era tão cruel e desumana, eu não pude me despedir do meu filho, chorar em seu corpinho minúsculo e lhe dar o ultimo adeus.

Aquelas fotos minha grávida não faziam mais sentindo, afinal para que eu iria quere-las ?! Só me fazia me lembrar do meu Tony, o quarto antes amarelo com algumas faixas de ursinhos nas laterais, não me traziam a mesma sensação de felicidade e paz outrora.

Eu estava incompleta, há uma semana tentava juntar os cacos que haviam sobrado de mim, mas infelizmente eles pareciam não quererem se encaixar.

Peguei o macacãozinho azul, tão lindo fofinho, e senti as lágrimas grossas caírem, eu imaginei tanto o meu filho ali, e, no entanto agora ele estava no... Cemitério.

Espantei as lágrimas, assim que tive a visão de alguém na porta olhando para mim.

–Está ai há muito tempo?! – perguntou com a voz sem emoção.

–Não muito. – respirou fundo.

Edward aproximou-se de mim, beijando-me minha testa.

–Você não deveria estar aqui, ainda está fraca.


Segurou minha mão entrelaçando nossos dedos, delicadamente tirou o pequeno macacão do nosso filho da minha outra mão, e tirou-me dali o mais rápido que pode, mas tudo com calma e carinho.

Eu estava frágil, Edward está frágil, mas, no entanto só ele cuidava de mim.

Seguimos para o nosso quarto, ainda com os dedos entrelaçados.

Nossos pais moravam distantes de nós, os meus em Mobile no Alabama e os do Edward em Florence no Mississipi.

Renée e Charlie trabalhavam praticamente todos os dias numa pequena galeria de artes que eles eram proprietários, não podiam se afastar tanto tempo dos negócios, então apenas minha mãe pode vir ficar comigo por dois dias.

Sentei na ponta da minha cama e o observei tirar suas roupas, ficando apenas de cueca a minha frente.

–Eles estão tão cheios. - falei olhando para os meus seios.

Estavam enormes, a noite o peito vazava, não sei como e por que enchiam tanto já que não havia a criança para estimula-los a produzir.

–Você poderá tirar e doar para um banco de leite. – falou Edward olhando para mim, depois para os meus seios.

–Não. – se o meu filho não se alimentaria dele, filho de ninguém também iria fazê-lo.

Bella... – sentou-se ao meu lado e segurou meu rosto obrigando a olha-lo. – Doar esse leite será o melhor que você pode fazer. Se fosse o nosso filho.

–Mas não é nosso filho.- fiz um enorme esforço para não chorar.

–Próxima semana vamos ao seu medico então, ele passará um remédio para seca-los. – falou por fim, levantando-se da cama.

–Eu quero ver o nosso bebê.

Discorri antes que ele entrasse no banheiro.

Na realidade eu não sabia se queria vê-lo de fato, não sabia se estava preparada para mais uma vez deixar meu filho.

–Hoje não Bella, você ainda não esta...

–Preparada?! Não me diga isso, por favor, eu perdi o meu bebê e nem chorar em seu tumulo eu posso?! ...Se você não for comigo, eu vou sozinha.

Ligeiramente meu marido voltou e ajoelhou-se em minha frente, senti sua respiração quente bater em meu rosto, e sentir vontade de chorar, por ele que não tinha uma esposa boa o suficiente para manter o seu filho vivo em seu ventre e pelo filho que ele amava com loucura mesmo sem ver o seu rosto e perde-lo.

–Eu queria poupar você disso.

–Não quero ser poupada, Edward, apenas quero conversar com o meu filho.

Ele finalmente olhou-me com aqueles orbes azuis cheio de compaixão e o achou justo, eu a mulher que o gerou até os nove meses e que mais amei e o amava, conhecer a sua morada.

Tocou em meus lábios levemente com os seus e levantou-se.

–Vou tomar um banho, antes de irmos. Toma comigo?! – pediu daquele jeitinho manhoso de ser.

Será que o Tony puxaria isso do pai?! Sorri ao pensar em como seria meu filho, sempre o imaginei a copia do Edward.

Assenti.

Embrenhei-me no banheiro com uma vergonha absurda do meu corpo, depois que o bebê nasceu, não fiquei mais nua na sua frente.

Edward pareceu não se importar com meu corpo mais cheio, dos seios enormes que pareciam que explodiria a qualquer momento.

E ele me deu banho, com todo aquele carinho e amor que ele tinha por mim, Edward foi extremamente delicado ao passar o sabonete em todas as partes do meu corpo.

O outono jazia com cara de inverno então vesti um casaco pesado por cima do vestido azul.

Seguimos para o cemitério onde o nosso pequeno havia sido enterrado.

A grama estava perfeitamente verde, e as gotas da fina chuva que caía deixava a grama parecendo um tapete lindo e brilhante.


Possibillity

Sempre de mãos dadas, Edward levou-me a uma pequena lápide de mármore ao avistar as escritas que haviam ali, meu coração de mãe não aguentou e comecei a chorar.


Jazigo eterno de Edward Anthony Cullen Júnior.

Deus te acompanhe homenzinho

Bons sonhos, homenzinho.

A estrelinha mais amada da mamãe, do papai e demais parentes.

*17/12/2000 17/12/2000


Um soluço alto brotou de minha garganta, senti meu corpo tremer, e meus olhos se encherem de lágrimas, a dor corroía minha alma, e feria o meu ser.

É como se cravassem os dedos em meu peito e arrancassem meu coração sem anestesia, só a dor restava, e no fim sobrava um torpor.

Meu bebê estava ali, naquele lugar frio, úmido, sozinho.

–Amor, vamos depois nós voltamos você não está bem.

Neguei com a cabeça.

–Você esta tremendo Bella.

–Por favor, Edward... – apertei meus olhos com força, tentando espantar as lágrimas grossas, que faziam minhas vistas ficarem nubladas. – me deixe falar com meu filho.

Ele limitou-se a ficar calado e a cruzar os braços a minha espera, dava para senti-lo rígido Edward, com certeza ele estava sofrendo calado.

Agachei-me em frente à lápide, e a passei a mão levemente em seu nome escolhido com tanto amor e luta Edward não queria que o filho tivesse seu nome, ele achava feio, mas eu conseguir convencê-lo.

–Oi Tony, aqui é a mamãe. – as lagrimas insistiram em cair, e eu não ousei segura-las. – O peito da mamãe esta cheinho de leite, é... e era tudinho seu... Meu bebê. Por que você deixou a mamãe hein?! Por que não deixou o seu coraçãozinho batendo?!

O cordão umbilical prendeu em seu pescoço então faltou oxigênio em suas correntes sanguíneas e o sangue parou de bombear o seu pequeno e inocente coração que parou de bater.

–Tony, a mamãe não pôde vir antes sabe?! O papai não quis ver a mamãe triste. – sorri tristonha, e percebi que o Edward compartilhou esse mesmo sorriso comigo. – Você me faz tanta falta filho... Eu ficava tão feliz quando você chutava dentro de mim, mamãe podia te sentir o tempo inteiro. O seu quartinho continuará lá, eu sei que você não vai voltar, por que você esta com papai do céu.


O vento frio chicoteava meu rosto, então eu me encolhia mais em meu casaco.


–Lembra-se daquele móbile que a mamãe comprou que tocava aquelas musicas clássicas?! ...Aquelas Tony que eu colocava em cima da minha barriga quando você estava agitado, e quando você ouvia se acalmava?! Estava no seu bercinho, mas a mamãe tirou para ficar ouvindo... Lembrei tanto de você...


–Está na hora de ir Bella, já está escurecendo. –alertou meu marido.


–A mamãe não sabe como vai viver sem você Tony... – a hora da despedida era a pior,eu não queria ir,eu queria ficar ali,para fazê-lo companhia. – Me desculpe, por tudo, pela mamãe não ter feito mais força, pela mamãe não ter visto o seu rostinho e nem você deve ter visto a mamãe não é?! Eu o amei a cada dia que estava em minha barriga, e o amo mais ainda por ter feito parte de mim, anjinho.


Entrei num choro compulsivo, aquele lugar era frio demais para o meu bebê ficar, parecia insano, mas ele era o meu bebê que foi tirado abruptamente de mim.


–Vem comigo, amor.


Gentilmente Edward ajudou-me a levantar levando as mãos em minha cintura para que eu me apoiasse.


O abracei com todas as minhas forças, aspirando ao seu cheiro, o único que conseguia me acalmar, e ele fez o mesmo, aspirando o meu cheiro.


–Dói tanto Edward... – sussurrei.


–Eu sei anjo, está doendo em mim também. – colou sua boca em minha testa.

Afastei-me de seu corpo que esquentava o meu, e abrir uma bolsa, tirando de dentro dela, um ursinho de pelúcia, o primeiro presente que ele ganhou, do pai quando soubemos que estávamos grávidos.


Ajoelhei novamente em frente a sua lápide com a ajuda de Edward que segurava meu ombro me transmitindo apoio.


–Quando a noite tiver frio, e o escuro se fizer presente... Pense no quanto a... Mamãe te ama... – Os soluços já me acompanhavam um nó enorme em minha garganta, eu queria gritar, gritar e amaldiçoar os malditos que não tiraram meu filho de mim a tempo, mesmo sabendo que eles não eram os culpados, foi fatalidade. -O Teddy vai te fazer companhia amor... Eu amo você para sempre.


Eu não tinha mais forças para chorar, eu não tinha forças para viver, meu corpo estava exausto, assim que chegamos da nossa visita ao nosso bebê, deitei no sofá, minutos depois senti uma escuridão me tragar.


Acordei assustada suando, o choro de um bebê estava em minha cabeça, eu podia ouvir nitidamente.


Era o Tony, ele queria mamar, levantei rápido da cama meio trôpega e seguir para o quartinho amarelo.


Olhei em seu berço, mas ele não estava, os choros começaram a aumentar, onde está o meu bebê?!


–Tony....Tony ...


Olhei para minha camisola, meus seios cheios vazavam, doíam e a cada choro do meu filho parecia que o fluxo de leite aumentava.


Edward me olhou assustado, correu para onde eu estava e me abraçou forte.


–Cadê o Tony, Edward?! Cadê o nosso bebê?! – eu não queria que fosse verdade, eu queria que a nossa ida ao cemitério tivesse sido pesadelo, que o meu bebê estivesse em outro quarto na companhia de alguém que pegou para acalma-lo.


–Shii...Shii...Vai ficar tudo bem....

Pelo seu tom de voz, eu podia constatar que o choro do meu Tony foi apenas um sonho.


Abracei-me a Edward como se dele dependesse minha vida, e na realidade era isso mesmo.


Meu paciente e amoroso marido me pegou no colo levando-me para o nosso quarto, depositando-me com cuidado na cama.


–Edward... Olha...


Apontei para a minha camisola, meus seios estavam ingurgitados , e grandes machas de leite manchavam minha camisola fina.


–Vem... – pegou minha mão e me deixem guiar para o banheiro.


Edward tirou minha camisola, e com cuidado ajudou-me a tirar o excesso de leite, o qual foi um grande alivio.


Vestiu-me com uma camisa sua grande e confortável, deitou-me na cama e logo em seguida deitou-se ao meu lado de frente para mim.


Edward realmente estava cansado, as expressões em seu belo rosto o denunciava, essa semana tinha sido exaustiva e desgastante para nós dois.


–Edward?!


–Oi, amor.


–Eu te amo, muito.


–Eu também te amo muito anjo. –sorriu um pouco, mostrando-me aquele meu sorriso torto preferido. - Agora durma e descanse meu único amor.




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Notas finais do capítulo

N/B:
Nossa,olá pessoal.
É muita tristeza,eu tenho medo de imaginar tamanha dor que esses dois estão passando!
Louca para vê-los felizes e essa fase aliviar...
Comentem para que os próximos venham mais rápido *-*
Beijos.
Alexia.
__________________________XXX____________________________
N/A: Oie =)
Logo, logo as coisas se ajeitam e uma fofurinha loira -fará a vida do nosso casal preferido - um mar de rosas.
Como os capítulos aqui são menores que os das outras fics, esta será semanal. Porém, depende tbm de vcs certo?!
Gostaram? Amaram? Odiaram?! Preciso dos reviews para saber, recomendações são consequências se achar q a estória merece ...*u*
Enfim...
Bom final de semana!!
Beijos!
Priscila =}