L No Hana escrita por Emika


Capítulo 6
Cap. 5 - Pequena lembrança


Notas iniciais do capítulo

nem sei se esse tá grande ou não... Acho que tá normal kkk mas bem, leiam o/



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No dia seguinte, os membros da polícia e Raito já estavam reunidos no hotel. Porém, dessa vez, Hana ainda não estava presente. “Por que ela está atrasada? Ela sempre chega antes de todos.” L pensava, preocupado. Então ele ouviu alguém bater na porta, e sai correndo atender:

- Hana-chan! Por que chegou tarde hoje?

- Ah, é porque eu tive que lavar a sua roupa e fui fazer uma cópia da foto. Aqui está! – ela entregou a ele a roupa lavada em uma sacola junto com a foto.

- Você não precisava ter tido o incômodo de lavar a minha roupa.

- Ah, mas não foi incômodo. – disse ela sorrindo. Ela se lembrou em como dormiu abraçada com a blusa dele, pois tinha o cheiro dele, então ela corou.

Enquanto ela entregava a roupa, todos os outros ficaram desconfiados. “Porque ela lavaria a roupa dele?” pensavam. Percebendo isso, Hana logo tentou se explicar:

- Não é isso que estão pensando! É que na verdade... – mas foi interrompida por L.

- Bem, vamos ao caso.

E logo depois, no computador de L, uma voz computarizada disse:

- Ryuzaki, o segundo Kira respondeu.

- O que? Está aqui? – falavam os outros.

A voz explicou que o pacote que chegara foi como o anterior. E logo o vídeo foi transmitido no computador. A fita dizia que o segundo Kira iria fazer tudo o que o Kira pediria. Mas então, começou a dizer coisas que impressionaram todos.

– Eu quero conhecer Kira-san. Acho que o Kira-san ainda não tem os olhos, mas não se preocupe! Não matarei o Kira-san de jeito nenhum!

Todos se perguntavam o que poderia significar “não tem os olhos”. Hana achou isso um pouco estranho, mas com certeza já havia ouvido sobre “os olhos”. Ela pensou que poderia ser a habilidade de matar apenas olhando para a vítima.

- Quando nos encontrarmos, podemos confirmar as nossas identidades com os nossos shinigamis.

Um barulho ouve em todo aquele silêncio. Era L caindo de sua cadeira assustado.

- Shinigamis... Ele está dizendo que shinigamis realmente existem? – ele se perguntou com pânico em seus olhos. Hana até teria se preocupado com ele, se ela não estivesse tão chocada assim. Ela com certeza ouvira já esse nome, todos já ouviram. Mas não desse jeito, algo no fundo de sua mente, que já estava em seu subconsciente, despertou. Por um instante, se perdeu em suas memórias.

Flash Back on

Ela viu uma figura horrível. Dois nomes sendo escritos. Medo, ela sentiu muito medo, ela estava chorando. Dois corpos mortos caídos em sua frente. Seus pais. Mortos em sua frente. E logo após, uma risada de algo, e por fim, uma dor interminável.

Flash Back off

Ela ficou presa nessa curta memória por muito tempo. Ela levantou a munhequeira, deixando a mostra uma marca com a forma de uma caveira. E ficava sussurrando:

- Shi... Nigami...

L ainda estava espantado pelo o que ouviu. Já que conhecera alguém nascido com olhos especiais. Esta palavra não lhe era estranha. Mas ele não poderia ficar assim. Raito tentava “acalmar” Ryuzaki dizendo que shinigamis não existiam. Virou a cabeça para trás a fim de dizer a Raito que prisioneiros controlados por Kira já haviam mencionado de shinigamis.

E assim que falou, viu Hana sentada no chão, em pânico, ainda com medo de suas memórias. Quando a viu naquele estado, ele simplesmente teve vontade de ir até lá e acalmá-la. Mas infelizmente, não podia. Então apenas se recompôs, levantou a sua cadeira e voltou a se sentar.

Estavam discutindo se “shinigami” deveria ser um código entre os dois Kiras, mas L discordou, dizendo que eles não poderiam ter se encontrado, senão o segundo Kira não teria respondido a mensagem. E disse também que o segundo Kira está fazendo tudo isso, apenas para poder se encontrar com o primeiro. Mas ele aceitou a ideia de Raito de que “shinigami” pode ser a habilidade de matar.

Perguntaram o que iriam fazer agora, e o detetive disse que agora é só esperar os dois Kiras fazerem o próximo passo. Disse que a TV Sakura era o único meio do segundo Kira se comunicar com o primeiro. E por isso que L espera que eles façam o primeiro passo, pois assim o tolo segundo Kira pode começar a revelar segredos sobre Kira sem querer, e o primeiro pode até mandar uma mensagem também, e assim conseguiriam mais provas físicas sobre Kira.

Assim como fizeram nos últimos dois dias, iriam ainda ficar de olho se haverá outra mensagem de Kira. E ele logo mandou providenciar as coisas para a fita. Deu tarefas a quase todos, e logo depois dispensou todos. Menos Hana, como sempre. Mas dessa vez, ela estava sentada o sofá, cabisbaixa.

– Você está bem, Hana-chan? – ele disse quando se sentou do lado dela.

– Acho que sim...

– Eu vi como ficou atordoada por causa que o segundo Kira disse “shinigami”. Mas não precisa ficar com medo, isso não existe e... – mas foi interrompido por ela.

– Eu não estou com medo, ok? – falou quase gritando e se levantando do sofá. – É só que... – então ela se lembrou de novo daquela cena horrível, e não conseguiu evitar as lágrimas ameaçando a cair. L percebeu o pavor dela, e as lágrimas quase caindo. Levantou-se e ficou em frente a ela, e uma lágrima caiu e ele a limpou. Ele não conseguia ver ela triste, sentia uma sensação muito ruim.

“Quando ela está triste, é como que seu mundo estivesse acabado” lembrou-se das palavras de Watari.

– Se não quiser, não precisa me contar. Mas eu gostaria muito de saber o porquê de você estar assim. Pois, eu poderia te ajudar. – tentou reconfortá-la.

– É complicado... – Ela não conseguiu aguentar mais as lágrimas, e abraçou L, caindo aos prantos. Ele não sabia o que fazer, apenas abraçou ela forte. Depois de alguns minutos, ela acalmou e sentou no sofá.

– Tudo bem, eu te conto. – ele sentou-se no sofá também e esperou ela continuar. – Bem, lembra que eu te disse que meus pais morreram em um acidente? Bem, eu não consigo me lembrar de como eles morreram, só me lembro deles terem morrido. Mas quando ouvi a palavra “shinigami”, é como se tivesse me lembrado de algo. Eu vi uma cena horrível, apesar de não ter nexo. Eu vi algo que me deixou com medo, eu não sei o que era. Mas então vi dois nomes sendo escritos, os nomes dos meus pais. E depois, os vi caídos mortos no chão. E logo após, uma risada seguida por uma dor.

L escutava tudo atentamente. Isso era muito interessante, fazendo a curiosidade dele despertar. Queria saber o que teria acontecido com seus pais, o que tinha os dois nomes. Ele observou que ela estava mexendo no pulso onde havia a munhequeira, que sempre estava com ela.

– Bem, vamos comer um doce, isso vai te animar.

– Com certeza. – disse se levantando. Ryuzaki foi indo em direção a cozinha, e quando chegaram lá, ela disse baixo:

– Obrigada, L, por ter me confortado. Às vezes me sinto muito sozinha quando algo desse tipo acontece.

L apenas sorriu e acariciou a cabeça dela. A atenção dos dois então se voltou à montanha de doce que havia na mesa, e logo a tristeza dela passou. E como de costume, estavam brincando com os doces, novamente fazendo a torre de doces.

– Há! Eu venci! Equilibrei mais doces do que você! – ela comemorou.

– Então você vai sofrer as consequências. – disse sério.

– Ahn? Como ass... – ele começou a fazer cosquinhas nela, que não parava de rir. Tentou fugir dele, mas ele a perseguia, então quando ele conseguiu fazer cócegas nela novamente, acabaram tropeçando e caindo no chão. Porém, nem mesmo assim pararam de rir. Quando pararam de rir, ficaram apenas um olhando para o outro. E lentamente, ele foi se aproximando mais de Hana, porém, ele avistou no pulso dela, que a munhequeira estava saindo, deixando a vista uma marca em forma de caveira. Ele subiu mais a munhequeira para que pudesse ver direito.

– Isso não parece ser uma tatuagem... O que é? – ele tentou tocar na marca, mas Hana rapidamente se levantou e escondeu novamente a marca.

– É uma longa história. – disse cabisbaixa. Ele pode ver que seu sorriso sumira novamente, ele não queria vê-la triste de novo. Então resolveu deixar quieto.

- Você vai ficar aqui hoje?

- Eu não sei... Eu ainda estou um pouco assustada por causa da minha memória... Mas acho que preciso de um tempo sozinha para pensar. – ela falou, por mais que gostaria de ficar com ele. Mas ela estava com medo de estar se aproximando muito dele, não queria que ele acabasse como todas as outras pessoas que já amou. Bem, pelo menos ela ainda não o ama... Era o que pensava.

- Bem... Acho que vou... – ela virou a cabeça para se despedir, e avistou em um quadro com a foto dela vestida com as roupas de L -... Indo. – completou sorrindo. Ele percebeu o que ela viu, e foi correndo virar o quadro, ficando vermelho.

- Então tchau, Hana-chan.

- Tchau Ryuzaki-kun – disse dando-lhe um beijo na bochecha. E assim ela se foi. Por um tempo, ele ficou pensando nela, mas depois se lembrou que não podia ficar assim. Ele devia se concentrar no caso Kira, não podia se envolver emocionalmente.

Hana chegou em casa, e logo se trocou e foi se deitar. Já estava tarde e ela estava cansada, apesar de não conseguir pregar o olho. “Se pelo menos Ryuzaki estivesse aqui me fazendo companhia... Não, eu não posso pensar nele” pensou decidida. Ela virou na cama e viu o retrato dos dois, o qual que ele também tinha guardado. Com um suspiro, lembrou-se de todos que um dia amara, e o trágico fim de todos eles. Por isso ela tentava não fazer amizades. Nunca acabava bem. Quase a vida inteira ela foi sozinha, mas nessa noite principalmente, foi que ela se sentiu mais sozinha.

Tentou então se lembrar de mais alguma coisa do passado, mas nada em relação a seus pais. A única coisa que lembrava era de seus rostos, nomes, do amor deles, e logo após dos corpos mortos deles. Voltou a pensar então nos outros que ela já amou. Sua avó, sua tia, e por fim, sua melhor amiga. Todos, mortos. Ela olhou para seu pulso, querendo arrancar essa marca de uma vez por todas. E continuou pensando em tudo isso, principalmente em L, com lágrimas nos olhos.

E por sua vez, nem o sono lhe foi tranquilo. Ela sonhara com suas próprias memórias, com seus pais mortos. E logo após, apenas viu outro corpo no chão, o corpo de L.

No dia seguinte, Hana já havia se recuperado de seu pesadelo, e todos estavam reunidos no hotel, menos Raito e seu pai. Hana e L estavam comendo uns docinhos que havia numa caixa que Watari trouxe. E então, logo Yagami Soichiro aparece dizendo que haviam chegado um clipe e um diário enviado pelo segundo Kira.

- Isto é interessante... – L comentou verificando o diário - Asahi-san, informe Raito-kun sobre isso e mande-o vir aqui. Hana, venha comigo verificar isso.

- Siim! – eles observaram o diário atentamente. – O dia 30 é o mais suspeito, já que fala sobre “shinigamis”, porém deve ter alguma mensagem secreta para o Kira em algum outro dia.

- Sim, é o que eu acho também. – e logo depois voltaram a examinar.

Não demorou muito para que Raito chegasse no hotel. Seu pai entregou o diário para ele examinar, e pediu para que visse o dia 30. Parece que ele ficou com surpreso com algo.

- Eu tenho que dizer... Que ele é um idiota. – falou Raito. “Estranho. Ele geralmente fala o que eu e L pensamos, mas agora ele apenas comentou algo... Será que ele viu algo que a gente não viu?” pensou Hana. Matsuda ficou falando em como o segundo Kira realmente era idiota.

- Raito, deixe-me ver de novo a folha. – disse secamente a ele, que deu um olhar de desprezo a ela. Pegou a folha e examinou novamente os dias. E olhou para o dia 22 de maio. “22 de maio – Me encontrei com um amigo em Aoyama e trocamos cadernos.” Cadernos. Essa palavra fez ela se lembrar do nome dos seus pais sendo escritos. Mas dessa vez, ela vira um caderno preto. Ela logo tirou esse pensamento da cabeça, e voltou- se ao Kira. Não sabia por que, mas esse dia lhe estava chamando a atenção. Talvez esse fosse a mensagem que ela procurava.

- A verdade é que... Eu acho que ele é mesmo um idiota. – disse L. – Tanto que nem sei como lidar com isso. Se mostrarmos o diário, teremos que cancelar o jogo do dia 30. Se não mostrarmos, o segundo Kira não irá sair das sombras. – Depois, ele explicou que teriam que transmitir o diário na TV, e depois cancelar o jogo do dia 30 e arrumar alguma coisa para fazer no mesmo dia pelo Tokyo Dome. E que depois, era só fazer outra fita dizendo “Entendido, até lá”. L se sentara perto de Hana, e já estava com o diário em mãos, ela apontou para o dia 22, e ele entendeu o que ela quis dizer, pois ele pensara na mesma coisa.

- Todavia... Ele pode não ser tão estúpido... – ele comentou então sobre as mensagens, e falou do dia 22 e 24, que deveriam fazer uma pesquisa de campo em Aoyama e Shibuya.

- De qualquer forma, alguém como o Asahi-san, cujos olhos irradiam justiça e valor, devem definitivamente não ir.

- Então eu vou para Shibuya e Aoyama sozinho. – falou Matsuda.

- Eu também v... – Hana tentou dizer, mas foi interrompida por Raito.

- Eu também irei. – Ryuzaki ficou grato por Raito ter interrompido Hana, ele não queria que ela fosse para lá, apesar de não houver perigo algum. Porém, havia um risco em Raito ir. Se ele fosse Kira, ele iria lá apenas para ver se poderia se encontrar com o segundo Kira.

L começou a falar então sobre aumentar a segurança, que deveriam sair menos como policiais, e não deixar fotos que mostram como tais, a não ser que pertencem a eles.

- Por exemplo, nunca deixei para trás nenhuma foto minha. Nem minha carteirinha de escola. – começou a explicar. “Mas e a nossa foto...?” perguntou Hana. Ela procurou por onde estava o quadro, mas parecia que hoje ele ainda não havia desvirado o quadro.

- Se o Kira fizer contato com o segundo, tudo que ele precisa fazer para matar todos do time, é dar ao segundo as fotos das pessoas daqui. – falou Raito.

Depois de terem discutido isso, Matsuda foi levar Raito até a portaria do hotel para que ele fosse embora. Todos os outros já tinham ido. Ele falou para Hana:

- Espere, eu vou ligar para Matsuda para pedir que ele vigie Raito no dia 22. – feito isso, Hana logo perguntou a ele:

- Então... Por isso você não desvirou a foto. – ela falou triste.

- É... Desculpe-me por isso. Mas guardo-a aonde ninguém pegaria. – então mostrou a ela a foto que estava em seu bolso.

- Então, naquele quadro não tem nada?

- Sim. Quando capturarmos o segundo Kira, eu volto a colocar a foto lá, tudo bem?

- Claro Ryuzaki! - disse ela feliz. – Bem, falta mais ou menos uma semana até dia 22. O que iremos fazer enquanto isso? Tem alguma coisa mais para pensar?

- Na verdade não, mas mesmo assim continuaremos com as reuniões para definir o que iremos fazer no dia 22.

- Ah sim...

- Hana-chan, devo admitir que estou com um pouco de receio em relação ao segundo Kira. Se eles se encontrarem e não conseguirmos pegar o impostor a tempo, isto pode ser o fim para nós. Eu poderei não sobreviver. – falou ele tristemente.

- Não seja tão negativo – ela tentou animá-lo. – Você é o maior detetive do mundo! Você resolveu mais de 2000 casos e mandou o triplo disso de pessoas para a prisão. E este vai ser mais um dos casos que você resolveu. Sabia que, antes de te conhecer, você era a minha inspiração. Eu acompanhava os casos mais importantes que você participou. Nunca imaginei que um dia eu iria investigar com você.

-Muito obrigado, Hana. – L agradeceu abraçando-a. Ele quase nunca demonstrava emoções. Hana era uma das poucas pessoas que já o viu demonstrando o que realmente sentia. Por isso ela achou um pouco estranho esse súbito ato, porém, ela retribuiu mesmo assim aquele gesto. Ela gostava do abraço dele.

Depois disso, L ficou mais empolgado e junto com Hana, eles falavam sobre como a segurança deveria ser no dia em que iriam fazer a pesquisa de campo. E como sempre, Hana acabara dormindo, com sua cabeça recostada no ombro dele. Mas desta vez L não aguentara e caíra no sono também, dormindo com a cabeça encostada na dela.

Na casa de Kira, conhecido como Raito, estava pensando em como iria distrair o detetive.

- Tenho que distrair L para que eu possa encontrar o segundo Kira mais facilmente. – dizia a Ryuuku, seu shinigami. – Mas como?

- Kikikiki, você vai tentar distrair o maior QI do mundo? Kikiki - comentou o shinigami. Raito pareceu nem ter ouvido o comentário, e continuou pensando.

- Ele não iria se distrair tão facilmente. E nem o conheço direito para dizer qual é o ponto fraco dele, isso se ele tiver. Ah, eu penso nisso depois, tenho mais de uma semana para pensar.

No dia seguinte, Matsuda chegou mais cedo na reunião, e encontrou o detetive dormindo, com os pés no sofá, o polegar na boca e com a cabeça ainda encostada na de Hana.

- Hm, Ryuzaki, eu já cheguei... Desculpe chegar um pouco mais cedo, é por que... - L o interrompeu

- Ah, desculpe Matsuda-san, havia me esquecido que hoje a reunião era de manhã. – falou enquanto deitava Hana no sofá e a cobria com um cobertor que havia pegado.

- Não vai acordar ela? Daqui a pouco os outros irão chegar. – perguntou Matsuda. L olhou para o rosto dela, e a achou tão bonita e tranqüila dormindo, que não teve coragem de acordá-la.

- Não... Vou deixá-la dormindo.

Como Matsuda disse, logo os outros chegaram e a reunião começara, e Hana continuara dormindo. Mas depois de um tempo, ela acordou.

- Nyah! Por que não me acordou antes, Ryuzaki? – assim que abriu os olhos, se deparou com todos do caso Kira encarando-a, e ficou vermelha. Ela tentou falar baixo para Ryuzaki, mas todos ouviram: - Por que me deixou dormir no meio da reunião?

- Vamos na cozinha que eu irei te servir um café – disse normalmente, sem emoção. – Matsuda, explique a todos o que havia lhe dito hoje quando chegou. Na cozinha, Hana começou a falar quando ele fazia o café.

- Então? Por que não me acordou antes? Você ainda não me respondeu.

- É porque hoje é sábado, e também... Porque você parecia estar tendo um sonho tão tranquilo, e não quis te acordar. – ele não queria falar que ficou admirando-a enquanto dormia. Ela corou quando ouviu ele dizer isso, pois lembrou-se do que havia sonhado.

Ela sonhara que estava com L em uma sorveteria, como um encontro. Um sonho inocente, mas o fato de sonhar com ele já era suficiente para ficar envergonhada.

- Mas não se preocupe, não falei nada que não havia lhe dito. – completou L. – Vamos voltar, já fiz seu café – disse, passando uma xícara a ela. Quando voltaram, Matsuda já estava terminando de explicar, então L continuou a falar.

Uma parte ou outra, Hana completava o que o detetive falava. Ele a observou, sorrindo, encantado com a habilidade de conseguir completar seus pensamentos. Tudo foi explicado, e ela parou de dizer, porém L não parou de observá-la.

Hana acabou percebendo os olhos atenciosos do detetive encarando-a. Virou a cabeça na direção dele e seus olhos se encontraram, a fazendo corar levemente. Raito, percebendo isso, a peça que faltava para encontrar-se com o segundo Kira, foi revelada. “É isso! O ponto fraco de L... É a própria Hana!”



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Notas finais do capítulo

Esse não fico tão kawaii, né? kkk mas eis um pequeno flash back de hana hehe