L No Hana escrita por Emika


Capítulo 5
Cap. 4 - Hana e L no parque!


Notas iniciais do capítulo

Acho que esse capítulo fico um pouco grande '-' mas acho que dá nada hehehe espero que gostem ^^
p.s. o título fico uma... porcaria. kkk



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No mesmo dia, mais tarde, Hana e os outros já estavam reunidos no hotel, apenas aguardando a chegada de Soichiro Yagami, para que L e Hana pudessem explicar o que descobriram. E como sempre, L e Hana estavam comendo doces e tomando café. Após alguns minutos, Yagami chegou. O mesmo, logo foi explicando sobre a reunião, que os líderes de todos os países estavam exigindo que L aparecesse na TV, sem pensar em outra forma de resolver isso.

– Essa é a escolha mais acertada. - falou L. Então ele explicou que a polícia nunca deveria colaborar com Kira e que realmente, a melhor escolha era fazer com que ele aparecesse na TV.

– M... Mas assim, L, quero dizer Ryuzaki... - Matsuda resmungou

– Esqueça isso... Eu vou à TV como mandaram, mas... E se eu aparecer e Kira for alguém que não sabe absolutamente a meu respeito...? - L disse. - Tenho mais receio de que Kira não acredite que sou o L. Claro que vou me esforçar para que acredite em mim... - disse enquanto mastigava uma fatia de bolo de morango. Ele fez uma cara que fez Hana rir e achar um pouco kawaii.

Então ele voltou a explicar sobre caso ele aparece na TV e ocorra algo errado. E finalmente, chegou no ponto do Segundo Kira:

– Além disso... Me desagrada ser morto por um oportunista que se passa por Kira. - isto deixou todos espantados, como previsto. Ele explicou que junto Hana, pensaram sobre isso enquanto assistiam a fita número 1. E também explicou sobre a impressão digital na fita. Hana observava atentamente o que L dizia, apesar de que já sabia de tudo que ele dizia. Ela achava engraçado e kawaii o jeito que ele mostrava as digitais e de como falava. Ela realmente o admirava, ela só não sabia se era só admiração que ela sentia por ele.

Às vezes Hana explicava um pouco também, afinal ela descobriu junto com ele. No final ele solicitou a ajuda do filho de Yagami na investigação e explicou o porquê disto, pois ele não deixa de ser um suspeito. Após explicar tudo, Aizawa disse:

– Mas caso Raito chegue a essa conclusão, L ainda morrerá.

– Há uma maneira de parar o segundo Kira. Uma vez que o segundo idolatra o primeiro. Tudo que temos que fazer para pará-lo... É fazer um falso vídeo do Kira mandando-o parar. Se Raito-kun for o Kira, ele não nos ajudará a fazer o vídeo e me deixará morrer. - L explicou. - Mas por questões de segurança, usem seus nomes dos falsos distintivos quando se referirem uns aos outros. E também, Watari, fique do lado de fora e fale comigo usando o comm link. Você será a miragem do L.

– Entendido Ryuzaki - falou a voz no computador.

– E Hana, eu sei que já te pedi uma vez, mas eu irei pedir novamente que, caso você quiser, poderá sair deste quarto e se comunicar com nós como o Watari. Para sua proteção...

- Não Ryuzaki, eu já disse que vou continuar aqui, custe o que custar. – ela respondeu. – E, além disso, qual vai ser o meu nome falso? ‘-‘.

- Hm... Hana Yamamoto. – ele disse. Então deu um suspiro, então pediu para que Soichiro ligasse para o seu filho, chamando-o para ajudar no caso.

Após um tempo, Matsuda liga do andar térreo do Hotel, dizendo que Raito já chegara. Então logo, Raito chegara no quarto

- Obrigado por vir, Raito-kun. – Ryuzaki disse.

- Isso é desnecessário. Quero prender Kira tanto quanto você, Ryuuga. – ele respondeu. “Quero prender Kira como você blá, blá, blá” pensou Hana.

- Me chame de Ryuzaki por aqui.

Todos apresentaram seus nomes falsos, mas Hana não teve a mínima vontade de se apresentar, ele já a conhecia de qualquer jeito...

Então Raito olhou para o canto da sala e viu Hana. Ela percebera e virou a cabeça. – E quem é ela? – disse apontado para Hana.

- Não vai se apresentar? – L perguntou para ela. Deu um suspiro, então disse:

- Hana Yamamoto - falou com desgosto.

- Ah... Você estuda comigo, não? – perguntou ele.

- É... – “Infelizmente” completou ela mentalmente.

- Bem... Obrigado pela cooperação, te chamarei de Raito-kun. – L falou. “Hunf... Raito-kun ”, pensou Hana um pouco revoltada.

Então Ryuzaki pediu para que Raito assistisse ao vídeo número 1. Ninguém disse nada enquanto ele assistia, mas Hana ficou observando cada expressão dele. E então, no fim da fita, L perguntou:

- Então, achou algo interessante?

“Ele provavelmente vai falar que existe um segundo Kira, para que ele se livre das suspeitas, afinal ele pensa como L.” pensou Hana.

- Deve haver outra pessoa com as mesmas habilidades de Kira. – Raito respondeu.

- Habilidades de Kira? O que você quis dizer? – o pai dele se desesperou. Estava muito ansioso para ver seu filho livre de suspeitas.

“Eu falei...” pensou Hana. Raito então disse exatamente o que L e Hana pensaram.

- Exatamente Raito-kun. Nós também suspeitamos de um segundo Kira.

Raito perguntou se estavam o testando, e então L respondeu:

- Eu e Hana fomos os únicos que suspeitamos de um segundo Kira. Então eu precisava que o Raito chegasse na mesma conclusão que nós. Você já foi de grande ajuda.

“Ah, só eu e L não adiantava, faltava o Raito, hunf. Então a minha opinião não conta? ” pensou Hana. Ela sabia que ele estava falando isso só para não dizer para Raito que estavam o testando, mas mesmo assim isso irritava Hana.

Ryuzaki explicou a Raito que o objetivo era achar o segundo Kira, e o explicou tudo a respeito. Então ele disse:

- Então eu quero que o Raito... Ajude-nos e finja ser o Kira verdadeiro. – Dito isso, Hana segurou muito para não cair na risada, principalmente pela cara que Raito fez. O detetive disse que Raito deveria fazer imediatamente, e então deu algumas tarefas para os outros, menos a Hana.

- Er... Mas e eu? – Hana disse.

- Você deve ficar aqui comigo, Hana. – L disse e sorriu a ela, consequentemente, fazendo Hana sorrir também. Depois de algum tempo, Raito terminou de escrever o que deveria falar na fita. E então L começou a ler.

- Hm... Não está ruim, mas se você não tirar a parte “Por mim tudo bem matar o L”... Eu morrerei – disse ele. Hana começou a rir da cara de L, mas Raito também, então ela logo parou e ficou emburrada. Ela achou um pouco estranho ele escrever isso.

- Eu só pensei que o Kira quereria ter certeza de que L morreria. Eu só estava brincando, pode tirar. – Raito disse. “Aham, sei...” pensou Hana. Ele entregou o texto a Aizawa, e pediu para que ele cuidasse do resto. E então, logo a fita foi produzida, e transmitida.

A fita dizia que ele era o Kira verdadeiro, e que matar policiais inocentes era inaceitável. E caso o segundo Kira estivesse no seu lado, ele deveria parar de agir como uma criança, se não ele o puniria.

- Bem, então o nosso trabalho já está feito. Por favor, mande alguém vigiar todas as correspondências da TV Sakura, caso o segundo Kira responder. Por hoje, não há mais nada a fazer, podem voltar a suas casas. Eu os chamarei quando for necessário, para pelo menos verificar o correio da TV Sakura. – L disse. Então eles foram saíram um por um, até que, só restara Hana e L, como sempre.

- Hana, você não vai para casa? – Ele perguntou.

- Na verdade eu vou... Eu, hm, só queria me despedir de você – Hana sorriu. L ficou um pouco decepcionado que ela não iria passar a noite no hotel. – Amanhã iremos nos reunir novamente para investigar?

- Bem, provavelmente sim... Temos que pelo menos ver o correio, como eu disse. Mas creio que não há quase nada mais para investigar, então provavelmente vai ser uma reunião rápida. Por quê?

- É que a gente só fica trancado aqui nesse quarto. Depois da reunião a gente podia, ahn, sei lá, ir numa sorveteria – Hana disse e deu uma risadinha.

- Ahn... Depois da reunião tudo bem então...

- YAYYYYYY! – ela gritou – Vamos no parque de diversões ^^ Vai ser bom pra você Ryuzaki, que só fica trancado aqui. E daí a gente vai numa padaria comer doces hehehe. – L sorriu ao ver a felicidade dela.

- Tudo bem então. Eu vou te ligar, para avisar que horas vai ser a reunião – ele disse. Hana foi encaminhando então até a porta e L a acompanhou.

- Ah sabe, porque você tem que chamar o Raito de “Raito-kun”? Isso tá começando a me irritar - ela perguntou

- Ahn, é porque... Hm... Hana, você tem que parar de odiar tanto Raito. Você tem que ser mais imparcial.

- Tá, tá... Eu vou ser imparcial. Tchau Ryuzaki!

- Tchau Hana-chan. - ele disse, fazendo-a sorrir. – Até a amanhã... – ele disse sorrindo, enquanto ela se afastava.

–--

No dia seguinte, após a faculdade de Hana, L ligou para ela, dizendo o horário da reunião, que era às 4 horas da tarde. Ela voltou para casa, se arrumou, e logo depois, estava quase na hora, então ela foi correndo para o hotel, mas mesmo assim, ela era a primeira a chegar. Como sempre, o detetive e ela ficavam brincando com os doces enquanto esperavam os outros chegarem.

Após algum tempo, eles começaram a reunião, mas como previsto, não havia muito mais o que pensar. Eles checaram a correspondência da TV Sakura, mas não havia nenhuma fita do segundo Kira. Eles pensaram mais um pouco sobre o segundo Kira, mas logo acabaram. Então depois de uma hora de duração da reunião, todos já estavam dispensados.

- Agora vamos logo L! Digo, Ryuzaki. Senão, não vamos aproveitar o parque! – ela reclamou.

- Sim, sim. Mas primeiro tenho que avisar Watari para que ele possa nos levar...

- Não ligue! Só avisa, porque nós vamos a pé! Não quero ir a um parque de limusine... E o parque é perto daqui mesmo.

Então L ligou para Watari, apenas para avisar que, qualquer coisa, ele estaria lá. E logo, ele e Hana foram caminhando ao parque. No caminho ele disse:

- Eu me pergunto quanto tempo o segundo Kira irá responder... Eu imagino que talvez amanhã, ou depois de amanhã...

- Ryuzaki, pare de pensar no caso Kira! Você só tem isso na cabeça? – ela falou. “Na verdade não...” L falou mentalmente. E então ele pensou em uma pessoa, que ultimamente ele tem pensado muito. E então olhou para ela e sorriu. Chegando lá, Hana estava pedindo para ele que fosse à montanha russa.

– Vaaamos, Ryuzaki! Vamos na montanha russa!

- Mas eu não gosto de montanhas russas... E, além disso, se eu for... - ela o interrompeu

- Ah é... Se você se sentar daquele jeito na montanha russa, você vai cair! – completou ela. Hana não conseguiu nem imaginar L caindo da montanha russa. – Então vamos jogar tiro ao alvo!

E logo eles foram jogar, e ela ganhou de Ryuzaki. Depois eles jogaram outros jogos, mas a maioria, Hana ganhou. E então decidiram jogar o jogo que testa a sua força. Ela pegou o martelo, e bateu no lugar indicado, mas ela não tinha muita força.

- Vamos Ryuzaki. Você só tem que pegar o martelo e bater aqui com toda a sua força!

- Tudo bem... – Ele pegou o martelo e então bateu no metal. Incrivelmente, a força dele atingiu o ponto máximo.

- Parabéns! Você atingiu o ponto máximo! Agora vou te dar o seu prêmio – disse o homem do brinquedo, e foi pegar o prêmio.

- Wow Ryuzaki! Como você conseguiu isso? – ela perguntou.

- Sei lá... – ele respondeu e coçou a sua cabeça.

- Aqui. – o dono do jogo deu um ursinho bem grande a L. Eles conversaram enquanto caminhavam no parque.

- O que eu vou fazer com isso? – ele perguntou.

- Sei lá, mas se você não quiser, eu aceito esse bicinho hehehe. – ela respondeu.

- Então tá. Para você - ele disse

- Sério? – os olhos dela brilhavam. Ela adorava bichinhos de pelúcia.

- É... Eu não vou usar pra nada mesmo.

- Obrigada Ryuzaki!! – ela sorriu e abraçou L por um impulso. Ele ficara vermelho com esse ato. Ela então percebeu, e falou:

- Ahn... Desculpe L... – ela corou. – Quero dizer, Ryuzaki. – e ele apenas sorriu. Ele gostava quando Hana o chamava de L. Hana então logo avistou a roda gigante.

- RYUZAKI! Vamos na roda giganteee! – ela gritou.

- Tá, vamos. – disse sorrindo.

Eles foram para a fila da roda gigante, e como a fila estava pequena, logo entraram em uma cabine. Enquanto subia, eles conversavam, e quanto chegou ficou mais no alto, Hana admirou a vista.

- Nossa, é bonito daqui de cima, ainda mais agora que tá escurecendo. Tá pra ver o parque inteiro e ainda um pouco da cidade. – ela disse admirada.

- É bonito mesmo. – L concordou, olhando para a janela também. Mas logo depois ele ficou observando Hana olhar pela janela, e ele sorriu. Ela percebeu os olhos dele encarando-a, e então virou a cabeça e ficou olhando para ele. Os dois ficaram assim por um tempo. Enquanto ficaram assim, ele sentiu o seu coração acelerar, ao olhar para ele, e ao mesmo tempo ele corou. E então virou o olhar. Ela também sentia a mesma coisa.

L se perguntava o que ele sentira quando olhou para ela. Certamente não era normal. Pensou se deveria perguntar a Watari o que seria isso. Hana se perguntara por que se sentia assim. Ela sabia que ela não deveria sentir isso. Essa emoção já causara muitos problemas. Se ela continuasse assim, iria acabar que nem as outras vezes.

- Acho que vai chover... – Hana falou apenas para quebrar o silêncio.

- É, parece que sim... – L disse olhando para as nuvens de chuva que se formavam no céu.

Eles conversaram um pouco, enquanto a roda gigante descia. E depois que desceram, ele avistou uma barraca de sorvete.

- Vamos tomar um sorvete, Hana-chan?

- Siiim! – Assim, eles compraram dois sorvetes, e quando estavam começando a comer, uma criança esbarra em Hana, fazendo-a derrubar seu sorvete na camisa de L.

- Ai meu deus, desculpe, foi sem querer...

- Não, tá tudo bem. – E então ela teve uma ideia.

- Ah, então tá, mas tem alguma coisa aqui. – ela colocou um dedo na camiseta de L, e quando ele abaixou a cabeça para ver onde ela apontava, pegou o sorvete e sujou um pouco o nariz dele.

- Ei! – disse rindo. Ele pegou um guardanapo e limpou o seu nariz. – Então tá. – ele pegou seu sorvete e sujou o nariz dela também. Ela começou a rir, assim como ele.

- Deixa que eu limpo para você. – L disse gentilmente. Pegou o guardanapo e limpou o rosto dela, e assim que acabou, ela corou por ele estar muito próximo a ela. E eles continuaram se olhando, mas então, de repente começou a chover.

- Vamos achar um lugar coberto, antes que a chuva piore. – L falou. Acharam uma lanchonete no parque, e ficaram lá até terminarem o sorvete. Vendo que a chuva não pararia, resolveram que teriam que sair do parque, já que não funcionaria na chuva. Eles foram correndo na chuva, mas no caminho, ela comentou:

- Não sei por que, mas eu sempre quis dançar na chuva. Estranho, não?

- Na verdade não... Então, me concede essa dança? – ele pediu, esticando sua mão até ela.

- Se tá brincando, né? – ela falou rindo

- Não, é sério. – Ela pegou sua mão, e começaram a dançar. Ela ria toda hora, achava engraçado que ele realizou o desejo louco dela, só porque ela comentou. Por um momento, eles pararam de dançar, e L ficou olhando para ela. Ele começava a corar, e ela também. Ele sentia uma sensação estranha, como se fosse frio na barriga, e seu coração batia mais rápido. Inconscientemente, foi se aproximando cada vez mais dela, porém ela estava com medo. Medo de perder ele. Talvez se ele se aproximasse um pouco dela, tudo poderia acabar do mesmo jeito. Ela não queria perder ele, ela simplesmente não poderia. Então, assim que ele estava próximo o bastante para ela ouvir sua respiração, ela falou:

- É melhor a gente ir embora... Tá ficando tarde. – ela conseguiu falar com seu máximo esforço, afinal, ela não queria ter dito nada naquele momento.

- Sim... – respondeu sem entusiasmo.

Continuaram a andar ao hotel, sem se importarem em estarem todos encharcados. O silêncio estava dominando, desde o comentário de Hana. Até que o mesmo foi quebrado por um espirro dela.

- Vamos logo senão você vai ficar doente. – L pegou a mão dela, e a puxou para que pudessem ir mais rápido. Mas após poucos segundos, Hana acaba tropeçando, e consequentemente, ralando o joelho.

- Desculpe-me Hana. Eu não deveria ter te puxado... – Ele se desculpou.

- Não foi sua culpa, eu sou desastrada mesmo.

- Eu vou te levar. – ele falou decidido.

- Não! Não precisa, eu to bem, nem tá sangrando direito. Eu consigo andar. – mas isso foi inútil, já que ele foi mesmo assim perto dela, e passou o seu braço na perna de Hana e a levantou, carregando-a no caminho todo.

Quando chegaram no hotel, ele deixou-a no sofá e foi pegar um papel e o band-aid para cuidar dela. E logo depois, começou cuidar do ferimento.

- Você sabe que não precisa fazer tudo isso. – ela falou

- Mas eu me sinto culpado... - acabou de cuidar do machucado e então falou – Eu vou pegar uma toalha.

Depois de tentarem se enxugar, ele viu que realmente ela precisaria de algumas roupas secas.

- Eu vou ligar para Watari comprar algumas roupas pra você.

- Não faça isso! Eu não vou aceitar que você compre roupas novas para mim. Eu estou muito bem assim. Eu não vou ficar resfriada ou algo... – mas foi interrompida por um espirro. Ele deu um suspiro, e falou:

- Então você vai ter que usar as minhas roupas.

- E eu tenho outra opção?

- Não. Então me siga que eu vou te mostrar o armário. Mas acho que só vai ter roupas iguais a essa. Talvez tenha alguma diferente. – Hana chegou próximo ao armário, e começou a procura por uma roupa. Ela não queria se vestir que nem ele, ia ser estranho. Achara uma calça de moletom diferente das outras, mas ele disse:

- Eer... Esse é o meu pijama. – isso a fez rir, e voltou a procura, mas não achara nada.

- Nhá! Desisto, eu vou me vestir que nem você mesmo. – e os dois começaram a rir.

- Ok, você pode se trocar no banheiro, enquanto eu vou me trocar aqui no quarto. – ela então foi para o banheiro, e ele fechara a porta do quarto. Mas assim que ela chegou no banheiro, lembrou-se que não teria onde ela colocar a roupa molhada. Assim, voltou ao quarto para perguntar isso a ele, e vendo que a porta não estava trancada, entrou. Porém, ela viu L se trocando, que estava apenas com a calça suja. Ela não conseguiu desviar o olho do peito de L

- Eeer... É que... Sei roupa não molhada colocar onde. Quero dizer... É melhor você colocar uma camisa primeira. – ela se virou de costas, esperando ele se trocar, e ouviu uma risada vinda dele. Assim que se trocou, avisou que já podia se virar. Então ela disse agora, corretamente, o que queria, e ele falou que iria pegar um saco plástico para ela. Ela voltou ao banheiro e se trocou.

Quando ela saiu, L já estava com o saco e entregou a ela. Observou-a como ficava bonita com suas roupas. A blusa ficara bem mais comprida para ela, e sobrava um pouco da manga. A calça ficara larga, mas o suficiente para não cair, e a barra também estava comprida.

- E ai? Estou parecendo você? Hehehe – ela disse rindo. – Vem, vou tirar uma foto de nós com a mesma roupa hehehe. Aí eu também guardo como lembrança.

Após ela tirar a foto, L foi logo fazer um chocolate quente, já que Watari não estava lá. Depois de tomarem, ele ligou para Watari levar Hana até em casa. E assim, se despediram, e ela prometeu uma cópia para ele da foto.

L não sabia direito o que sentia por Hana. Seria apenas amizade? O que seria aquele sentimento estranho? Como já tinha pensado nisso, resolveu realmente perguntar a Watari o que isso significa. Esperou por ele pensando em Hana. Em quando ela deu um abraço nele por ter ganhado o urso de pelúcia; Quando eles estavam na roda gigante, quando brincaram com o sorvete, e tudo o que acontecera naquela tarde. E logo ficou perdido no pensamento, nem reparando que Watari já tinha chegado.

- Vai querer algum doce, Ryuzaki?

- Ah, não, obrigado. Watari, se importa se eu lhe fizer uma pergunta? – perguntou a ele, colocando um dedo na boca, como sempre faz.

- Não, Ryuzaki. Você sabe que pode perguntar o que quiser.

- Tá... Bem, eu só gostaria de saber o que significa quando você fica muito feliz quando vê alguém...

- Significa que eles são amigos. – falou ele, suspeitando um pouco.

- Sim... E quando você fica vermelho, e o coração dispara?

- Você quer dizer sobre o amor? Por que este súbito interesse? – falou Watari, já suspeitando sobre ele e Hana. “Amor... Isso é estranho.” Pensou L.

- Nada, é só curiosidade. Como é... Hm, o amor?

- É quando, como você mesmo disse, que ficamos muito felizes ao ver alguém especial. E assim que vemos a pessoa, nosso coração dispara e ficamos vermelhos. E também sentimos algo que chamamos como “borboletas no estômago”.

- Como assim? Sentimos que tem borboletas na nossa barriga?

- Não literalmente, quando você sentir, irá saber o que é. Bem, continuando. Amor é quando a felicidade dele é que importa, e quando ele estava triste, é como uma queda sem fim, como que seu mundo tivesse acabado. E é o sorriso dela que ilumina o seu dia. É meio complicado de explicar, Ryuzaki.

- Você já amou alguém, Watari?

- Já... Ela era maravilhosa. Mas... Ela se foi. – comentou ele triste.

- Sinto muito por isso. – L nunca havia perguntado algo do tipo, e Watari também nunca comentara sobre isso.

- E Hana? – Watari perguntou.

- Ela é também é maravilhosa – respondeu quase inconscientemente – Quero dizer, é uma ótima amiga. – Watari começou a rir com o embaraço de L, que ficou vermelho.



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Notas finais do capítulo

ah, kawaii = fofo kkk
fico muito kawaii esse cap? ou n?