A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 10
Vem Ela E O Pacote Inteiro


Notas iniciais do capítulo

Meus amores *-*
Como vão?
Enfim... Tenho 3 boas notícias pra vocês XD
1° Minha imaginação pra essa fic está ÓTIMA! (Traduzindo: Eu vou deixar capítulos prontos, e não atrasar mais XD)
2° Eu estou pensando em arranjar uma namorada para o Amani ^^
Se quiserem se candidatar, podem falar pra mim em review XD
3° Capítulo dedicado à fanficscarla *-*
Fofa que me acompanha desde a 1° temporada :3
Beijos! ♥



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– Jennifer! Vem ajudar sua mãe!

Vamos Jenny, você consegue... Não fique nervosa, não as xingue... Lembre-se, é tudo pela felicidade do seu pai.

Com esse pensamento, levantei da cama e fui até a porta. As duas loiras, que eu gosto muito de chamar de clones, estavam entrando com várias malas, mochilas e bolsas. Fora o tanto de caixa.

Desconfio que tudo aquilo, era só roupa e sapato.

– Obrigada. – Margareth sorriu, enquanto meu pai a ajudava com a carga.

– Não vai ajudar? – Katherine apareceu na porta e eu estreitei os olhos.

– Acho que vocês estão se virando muito bem sem mim. – Cruzei os braços e troquei o peso de uma perna para a outra. Meu pai, embora toda a felicidade, me olhou com reprovação, o que me fez pensar: “Jennifer, essa ideia foi sua. Agora, aguente as consequências.” – Tá, tá. O que falta pra trazer? – Desisti, por fim.

– Aquelas duas caixas ali. – Ele apontou para umas embalagens que estavam perto do elevador. Fui até lá e as peguei, de má vontade. – Coloque lá no seu quarto.

Obedeci e fui até lá, coloquei a caixa no chão e, quando estava voltando para a sala, ouvi um barulho conhecido. Meu celular avisava que havia uma nova mensagem. Fui até ele e a abri:

Alguma chance de nos encontrarmos hoje?

N.

Juntei as sobrancelhas e pensei em duas possibilidades:

1° Ou era o Nicholas.

2° Ou a Nadia.

Mas então me lembrei. A Nadia não tem meu número. Pelo menos, eu acho que não.

Dekker?

Mandei a mensagem, larguei o celular na cama e voltei para a sala.

– Então... – Eu disse, quando alcancei meus familiares. – Mais alguma coisa?

– Jennifer. Podemos conversar por um instante? – Margareth me olhou séria. Estranhei.

– Ah... Tá.

Ela me puxou até o quarto do meu pai e me olhou bem nos olhos.

– Ok. Porque você fez isso? – Ela perguntou.

– Isso o que?

– Me convidou para morar com você e com seu pai. – Ela cruzou os braços e eu arqueei as sobrancelhas.

– Por quê? Não gostou? Vá embora então. – Retruquei.

– Eu aceitei. Mas quero saber o seu motivo. – A megera estreitou os olhos e eu revirei os meus.

– Sabe Margareth, diferente de você, eu quero a felicidade do meu pai. Ele é, e sempre foi, a minha família. Então, sabendo que ele é cego, e te ama... Eu escolhi engolir um pouco – Enfatizei o um pouco, pra ela saber que eu ainda não daria o braço a torcer – o meu orgulho.

Ela ficou vermelha, roxa, de raiva. Cerrou os dentes e apertou os dentes. Mas foi esfriando, à medida que os passos do meu pai ecoavam no corredor.

– Tudo bem aqui? – Ele apareceu na porta.

– Tudo ótimo, meu querido. – Ela sorriu e eu revirei os olhos. Deixei os dois conversando e voltei para meu quarto.

Entrei no cômodo e quase arranco aquela peruca loira da cabeça de Katherine.

– O que está fazendo? – Perguntei, cerrando os dentes.

– Fazendo um favor a você. – Ela respondeu, inabalada, enquanto continuava a escrever no meu celular.

– Vamos, me dá isso. – Tirei o aparelho da mão dela e, quase instantaneamente, um barulho soou. Nova mensagem.

Ok. Mas depois, não venha me procurar, querendo volta.

Ou perdão.

Paralisei no mesmo instante.

O que você falou pra ele, sua vadia? – Me lancei sobre ela e nós caímos na cama.

– Nada! – Ela disse puxando uma mecha do meu cabelo.

– Diga! Diga! – Vociferei, enquanto ficava por cima dela e tentava arrancar tufos loiros.

Naquela hora, eu só pensava em uma coisa:

Katherine destruiu a única chance que eu tinha, de voltar com o Nicholas. Eu tenho certeza disso.

Parei de puxar seu cabelo e rolei de lado, deitando-me ao lado da minha meio irmã desprezível.

– É sério. O que você falou pra ele? – Encarei o teto, enquanto ofegava e ignorava a dor que ela tinha deixado na minha cabeça.

– Pra ele nunca mais falar “comigo”. – Ela deu de ombros, levantou e foi arrumar o cabelo no espelho.

– Por quê?

– Olha Jennifer. EU não gosto de você. Nós duas sabemos disso. – Ela disse, enquanto penteava a cabeleira loira. – Então, quanto mais longe essas pessoas estiverem de mim. Melhor. Não me misturo com qualquer um.

– É. Você prefere as garotas que ficam na esquina. – Retruquei, penteei os cabelos com os dedos e peguei meu celular.

– Aonde vai? – Ela perguntou, enquanto eu saía do quarto.

– Concertar o seu erro.

*

– Oi, Jenny. – Ele me cumprimentou assim que entrei na Dunckin’ Donuts.

– Olá, Jack. Tudo bem? – Sorri e sentei no balcão.

– Tudo sim. O que vai comer? – Jack era um garoto de quinze anos. Muito doce e bonito, mas, coitado, era um pouco menosprezado pelo Amani. O atual gerente da lanchonete.

–Ah, querido. Hoje não vou comer nada. – Dei um sorriso amarelo e ele retribuiu.

– Então. Como posso ajudá-la?

– O Di Mario está aí?

– Amani? – Ele arqueou as sobrancelhas. – Nossa, pensei que vocês dois nunca mais iriam se falar. – Ele sorriu e entrou na cozinha.

Dei a volta no balcão e enchi um copo com coca. Eu já era quase a dona ali, só não iria à cozinha, pra não trazer problemas ao Jack.

Enquanto tampava o copo e pegava um canudo, pensava no segundo semestre do ano passado.

E pensar que foi ali, naquela lanchonete, naquele mesmo lugar. Perto da máquina de refrigerantes, que eu vi o Dylan pela primeira vez...

– Jenny? – Virei e vi o loiro me encarando.

– Oi, Amani. - Sorri e voltei para a banqueta.

– Algum problema?

– Hnn... Na verdade sim. – Mordi o lábio inferior e olhei pra ele. – Pode me ouvir?

– Fala. Mas tem que ser rápida. – Amani tirou o avental e deixou de lado, enquanto se sentava ao meu lado e me encarava com aqueles olhos. Já falei que ele tem os olhos quase amarelos? É, um verde amarelado. E o estranho, é que ele fica muito fofo assim.

– Então... – Contei toda a história, resumidamente. Margareth e Katherine morando comigo e o que a vadia júnior fez comigo.

– É... – Ele assentiu. – Ela acabou com boa parte das suas chances. – Amani entortou a boca, em sinal de preocupação. - Você sabe onde ele mora, pelo menos?

– E de que adiantaria? – Passei a mão na testa.

– Bom... Vai falar com ele. Explicar melhor as coisas.

Olhei para ele e sorri timidamente.

– Qualquer coisa me liga e eu vou te buscar. – Ele deu de ombros.

– Me buscar? – Franzi o cenho. Desde quando ele tinha condições de ir me buscar em algum lugar?

– É... – Ele sorriu e passou a mão nos cabelos cor de areia. – Como eu tive um aumento, por causa da promoção de gerente, meus pais me ajudaram a comprar um carro.

– Nossa. – Exclamei, totalmente pega de surpresa. – Isso é ótimo, Amani!

– É. Então... Qualquer coisa me liga. Vou te buscar na hora. – Ele sorriu docemente e eu não agüentei, abracei meu amigo o mais forte que consegui.

– Obrigada. Obrigada. Obrigada Amani! – Dei-lhe um beijo na bochecha e sorri. – Te amo. – E, correndo, peguei meu copo de coca e saí da Dunkin’ Donuts.

Aquilo não iria ficar assim. Não seria qualquer vagabunda que iria tirar o Nick de mim.


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Notas finais do capítulo

Finalmente essa menina tomou uma atitude -.-
Gostaram? =D
Beijos! ♥