A Preferida 2 - O Ano Da Formatura escrita por Roli Cruz


Capítulo 11
Quando Se Tenta Consertar Um Erro


Notas iniciais do capítulo

Hy!
Eu sei que eu disse que não ia mais atrasar -.- Sorry...
Mas! Para compensá-los, eu posto três capítulos hoje! *-*
Gostaram? kkkk'
Ah, e quanto à namorada do Amani, eu gostei que teve garotas que se interessaram :3
A garota misteriosa ainda não vai aparecer, mas logo, logo, vocês terão pistas de quem é ela XD (a garota misteriosa, é a leitora que virou personagem. Ok ? kkkk)
Beijos, e eu A-M-E-I esse capítulo *o*
____________________________________________________________
Ah é, e esse é dedicado à fofa da Vee_Maslow :3
Que tá me aturando no msn agora kkk'
Quem quiser add, pode ficar a vontade XD Tá no meu perfil, é só falar que é do Nyah.
OK, vou parar de falar.
Enjoy ♥



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Bati na porta três vezes. Não era possível que ele não estava em casa.

Virei para encarar a rua e cruzei os braços. Iria ficar ali até amanhã, se fosse preciso. Felizmente, ouvi um tremor no bolso. Havia uma nova mensagem:

Já disse que não adianta mais vir atrás de mim.

Franzi o cenho e me irritei.

Preciso falar com você.

Respondi e bati na porta novamente. Nada.

Bati de novo e fiquei ali, parada. Esperando meu ex-namorado me atender. Meu bolso vibrou de novo, e eu li a resposta dele:

E porque eu abriria a porta para você?

Por quê? Por quê? Juntei as sobrancelhas e tremi, enquanto respondia, tentando controlar a raiva:

Porque você precisa saber a verdade.

Nem dois minutos depois, a resposta já tinha vindo:

Verdade sobre o que?

Fiquei nervosa. Ele queria que eu me expressasse, falasse tudo o que estava preso na minha garganta... Por mensagem de celular?!

Ah, Nicholas. Abre a porta logo.

 - O que você quer? – ouvi a voz rouca que faz meu coração derreter.

 - Olá para você também. – Arqueei uma sobrancelha e cruzei os braços, enquanto virava para encarar seus olhos verdes.

 - Olá. – Ele disse de mal grado. – O que você quer?

 - Conversar. – Dei de ombros. – Posso entrar?

 Ele deu espaço e eu passei pela porta. Tentando, de todas as formas, ignorar o cheiro embriagante de seu perfume.

 Sua casa era térrea e bem pequena. Com o sol se pondo, ela ficava mais escura e confortável. Na sala, só havia um sofá, uma estante cheia de livros e uma mesa de jantar com duas cadeiras.

 - Casa bonita. – Admiti, enquanto sentava no sofá.

Nicholas ficou parado, me olhando muito desconfiado.

 - O que? – Perguntei. Pela vigésima vez, eu odeio quando me olham daquele jeito!

 - Eu que pergunto. – Ele sorriu sem humor nenhum. – Sobre o que quer falar?

 - Sente-se aqui. – Bati de leve no estofado do sofá. O garoto revirou os olhos e, quando viu que eu não iria falar, sentou-se ao meu lado.

 - Você é insuportável, sabia disso? – Ele estreitou os lindos olhos verdes e eu sorri. Era tão bom olhá-lo diretamente nos olhos...

 - Então. Eu queria te dizer que, embora você ache o contrário, quem respondeu a sua mensagem não fui eu. Foi a Katherine. – Disse rápido, olhando para minhas próprias mãos. Ele ficou em silêncio por um bom tempo, até falar:

 - E como eu posso saber se isso é verdade? – Ele não me deixou responder, continuou perguntando. – Afinal, o que ela estaria fazendo com o seu celular?

 - Ele estava em cima da minha cama. – Dei de ombros.

 - E porque ela pegaria o seu celular, na sua cama? – A cada minuto, parecia que ele ficava mais desconfiado. E eu não me impressionava. Até eu me espantaria com isso. – Aliás, porque ela estaria na sua casa?

 - Ela está morando comigo. – Fitei seus olhos verdes e ele ficou sem reação. Eu estava séria, queria fazê-lo acreditar que aquilo tudo era verdade.

 - Você está brincando. – Ele riu e olhou para o teto. Permaneci imóvel.

 - Não. Não estou. – Respondi, ainda encarando-o. – Ela e Margareth estão morando na minha casa.

 - Não sabia que você e elas tinham ficado tão próximas. – Ele continuou rindo. Levantou-se e foi até a cozinha. Claro que eu fui atrás.

A cozinha era ainda menor que a sala. Havia uma geladeira, um fogão e algumas bancadas. Um armário enfeitava o fundo, e um forno microondas estava preso em uma das paredes.

 - Desde quando? – Ele perguntou, enquanto bebia um pouco de água.

 - O que?

 - Desde quando elas estão morando com você?

 - Desde que eu as chamei. – Dei de ombros.

 Sabe quando você vê um desenho animado, e o personagem está bebendo algo e fica muito espantado com alguma coisa, ou notícia, e cospe todo o líquido?

Bom, foi mais ou menos isso que aconteceu.

 - Você as chamou? – Ele perguntou, incrédulo.

 - Foi. – Respondi, tentando parecer indiferente.

 - Então... – Ele disse pensativamente, enquanto colocava o copo na pia e voltava para a sala. – Você está morando com sua meio irmã, sua mãe e seu pai. E quando deixou seu celular em cima da cama, a loira júnior o pegou e mandou uma mensagem pra mim? É isso?

 - É. – Sorri. Ele finalmente tinha entendido?

 - Que isso, Connor. Pensei que você mentia melhor. – Ele balançou a cabeça e recomeçou a andar pela casa. Eu o segui até ele parar na frente do quarto. – Porque eu acreditaria nisso?

 - Porque é a mais pura verdade. – Olhei suplicante para ele. Não era possível que o Nicholas estava tão descrente assim. – Vamos, Nick. – Sorri. – Acredite em mim. Eu juro que é a verdade.

 Observei até ele entrar no quarto, que só tinha uma cama, um guarda-roupa e uma mesa, cheia com ainda mais livros.

 Nicholas sentou em cima das cobertas e eu sentei ao seu lado.

 - Posso perguntar uma coisa? – Ele perguntou, olhando-me fixamente. Senti sendo sugada pela imensidão de seus olhos. Como eu amava-os...

 - Pode. – Respondi.

 - Porque veio aqui? – Estreitou os olhos. Ele não queria que eu repetisse a história, ele queria que eu desse a resposta certa. Aquela era, finamente, a chance para nós ficarmos juntos novamente. Como deveria ser.

 - Porque eu não estou pronta para desistir de você. Não estou pronta para desistir de algo tão perfeito na minha vida. – Continuei séria, encarando-o, sem saber como ele reagiria.

 - Como você quer que eu acredite em você – Ele disse, com tom triste. Senti meu coração quebrar ao ouvi-lo dizer desse jeito. – Se quando eu pedi para que você acreditasse em mim... Você apenas deu as costas para mim?

 Mordi a parte inferior da minha boca e continuei encarando-o. Pensando na coisa certa a dizer.

 - Sabe Nicholas. – Eu disse, abaixando a cabeça. – Eu sei que errei. Que não deveria tê-lo julgado. Que não deveria ter dado as costas para você... – Olhei novamente em seus olhos e, com somente um olhar, tentei transmitir toda a falta que sentia dele. – Me perdoa? – Supliquei.

Ele passou a mãos nos espessos cabelos negros, que agora estavam mais compridos que antes, e me olhou sem saber o que fazer.

 - Sabe. – Continuei, antes que ele se decidisse. – Em toda a minha vida. Em todos os meus dezessete anos... Eu nunca encontrei alguém que eu amasse tanto, quanto amo você.

Naquele momento, eu senti que disse a coisa certa, pois, na mesma hora, Nicholas sorriu e chegou mais perto.

 Senti seu perfume forte encher minhas narinas, enquanto ele chegava mais perto a cada segundo. O moreno não tirou os olhos dos meus em nenhum momento, enquanto passeava com uma de suas mãos pela minha nuca. Acariciando meus cabelos. A outra, ele mantinha em minha cintura, fazendo-me arrepiar quando me apertava.

 - Senti tanta falta de você. – Sussurrei, respirando no mesmo ritmo que ele.

 - Eu também, Jenny. Eu também. – Ele fechou os olhos e colou seus lábios nos meus.

Tombei para trás, encostando minhas costas e cabeça no colchão, enquanto ele ficava por cima de mim.

 Parecia que havia uma eternidade, que não nos beijávamos. O desejo era tão intenso, nossas línguas se travavam em uma eterna batalha, explorando cada canto.

 Seus lábios eram tão macios, e eu sentia tanta falta de seu toque... Que quando nos separamos ofegantes, só consegui encará-lo.

 - O que Nadia diria agora? – Perguntei, alisando seu cabelo que teimava em cair sobre seus olhos intensos.

 - Que te odeia. – Ele sorriu e eu dei de ombros:

 - Que bom. Eu também não gosto nem um pouco dela. – Ele riu e me tomou em outro beijo.

Sabe aqueles momentos que são tão perfeitos, que fazem você querer parar no tempo? Aqueles que você pensa: “Se alguém interromper agora, eu dou um tiro na pessoa!”...

É. Eu quis dar um tiro na pessoa que nos atrapalhou aquela hora...


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Notas finais do capítulo

SIIIM SOU MÁ! kkk'
Mentira u.u
Esperando pelo próximo, certo? KKK
Daqui a pouco eu posto. Beijos!