May p.o.v

Ok.

Só agora fui perceber o quanto Justin se parece com o menino do meu esboço.

Mas, a diferença básica entre o menino do meu esboço é que ele é sensível, me compreende e é fofo. Já o Bieber, arrogante e esnobe.

Espera… eu criei mesmo uma personalidade pra um DESENHO?

**

Dia seguinte…

Vinte… vinte cinco e… só.

Deitei minha cabeça na cama me perguntando se haveria algum jeito de transformar esses 25 em mil dollars.

-hey filha, desce aqui um pouquinho? –meu pai apareceu na porta. Guardei o dinheiro e desci. Todos estavam sentados um de frente para o outro

-eu juro que não fui eu –tomas quase chorava. Ri fraco, já sabia que a expressão do meu pai não era pra broncas. Me sentei no braço do sofá ao lado de Anne observando meu pai.

-hey, relaxa –ele riu fraco – eu só queria dizer que… hm… sabem os Biebers? Aqueles que fomos no outro dia? –concordamos –pois é, vamos lá de novo

-fazer…? –perguntei

-ÓTIMA PERGUNTA MAY! –Meu pai exclamou completamente feliz  -a empresa em que trabalho, estava sofrendo uma crise, nisso eu dei uma ideia pro Jeremy, e talvez ele me pague pela ideia por fora do salário

-pague… mais ou menos quanto? –sorri

-uns vinte mil pro aí! O suficiente para pagarmos a hipoteca de uma casa melhor –sorri e fui abraçar meu pai, dando os parabéns

-agora, vão se arrumar.VÃÃÃO! –eu achando que a coisa em Esparta era feia, é porque ainda não tinha visto Lucy e Tom brigarem pelo chuveiro ao vivo.

Fui até o quarto separando uma roupa e depois de estarmos todos prontos embocamos no fusquinha do pai e em pouco tempo estávamos lá.

-Olá! Que linda moça! – Pattie, acho que era esse o nome da senhora Bieber que me cumprimentou

-Obrigada senhora Bieber –sorri

-Pode chamar de Pattie –dei espaço para que meus irmãos entrassem indo cumprimentar o senhor Bieber e Justin. Um aceno tava ótimo né?

Pois é, estava.

Depois de uma conversa básica de 20minutos jogada fora pelos meus pais, eu, Tom, Lucy, Anne e até Justin quase dormindo lá no sofá, pattie e a governanta da casa nos chamaram para jantar. Sério, nunca vi um banquete como aquele. Nem preciso comentar que olhos de Tom quase saltaram. Dei um pequeno belisco no meu irmão, que sussurrou um ‘’ai ai’’ e massageou o lugar entendendo o recado.

Que recado?

NÃO SE ENCHE A BARRIGA EM CASA DE RICO!

Nos sentamos a mesa, obvio que não passaria fome, só peguei o suficiente.

Até na mesa a conversa era sobre negócios. E eu novamente, quase dormindo.

-o que você acha? – senti olhares sobre mim. Olhei pra todos na mesa, que olhavam pra mim com toda expectativa de que eu desse a melhor resposta a pergunta do meu pai.

-hã? –agora foi a vez de eu ouvir a risada de todos

-eu disse que não seria interessante a conversa para eles, Jeremy –Pattie disse

-eu perguntei, se você acha que opostos se atraem –meu pai sorriu

-é… acho que sim. Se for pra ser vai ser. Mas… vocês não estavam falando sobre trabalho?

-é, mas aí Tocamos no assunto de Justin continuar a empresa, e ele disse que talvez ‘’dependendo do emprego da esposa’’, aí falamos que tipo de esposa, e ele disse que desde que não seja ridiculamente vadia como a ‘’líder’’ da escola dele.  E tem aquele lance dos opostos –Jeremy disse inocente. Virei a atenção para Justin, que arqueou as sobrancelhas

-sendo assim, por que não diz isso na cara dela? –semicerrei os olhos

-qual delas? –justin disse indiferente

-VISH, agora o barraco armou –Tom disse como se estivesse vendo uma briga. BITCH, PLEASE

-Cala a boca pirralho –disse em português,  meu pai me repreendeu, Lucy riu e Anne não entendeu nada. Legal.

-Bom, já que as crianças terminaram de comer, porque não vão lá pra fora, no parque

-vocês tem um parque dentro de casa? –Lucy levantou uma da sobrancelhas

-temos sim –Pattie sorriu –vai-lá Justin

-hã... okay. –ele se levantou.

Todos nós fomos os seguindo em silencio, o barulho que ouvíamos era do meu salto, descendo as escadas e dando de cara com uma praça, pouco iluminada

-meu Deus! Que incrível! –Lucy exclamou correndo nos balanços com Tomas e Anne. Fiquei parada a uma distancia deles de braços cruzados fitando Justin.

-O que foi? –ele revirou os olhos me encarando

- o que foi? A vadia da escola né?

 -é mesmo. –ele disse indiferente

-você Mal me conhece!

- Você dá por dinheiro !

 -e nem sabe porque eu faço isso!

-então ta, é sempre essa desculpa. Então Angel, porque voce dá por dinheiro? –ele olhou fundo em meus olhos

-não sou obrigada a te falar.

-e eu posso tirar minhas próprias conclusões

-quer saber? Tire mesmo! –ficamos calados

Garotinho irritante!

-ah, o que foi?  -ele revirou os olhos olhando pra mim depois de algum tempo já o fitando completamente furiosa

-você é um sínico, Bieber –virei o rosto na direção contraria

-EU? –ele riu completamente sarcástico –não sou eu quem pago de bom moço com meus pais e na escola sou um idiota.

-eu tenho meus motivos!

-e quais são? –ele se colocou a minha frente com um sorriso debochado no rosto

-eu não vou te falar!

-okay. Então tiro minhas próprias conclusões

-faça o que achar melhor. –ficamos nos fitando, brigando por olhares alguns minutos, até ouvir Tom me gritando

-o que foi? –perguntei preocupada devido ele estar todo afobado

-a Anne

-o que tem? –me apavorei

-ela sumiu. Entrou naquele matagal e ..sumiu  –Lucy chegou correndo até nós

- AI MEU DEUS! –olhei na direção mais afastada do parquinho, um baita matagal. – o que tem ali? –virei na direção de Justin

-Nossa reserva. –ele respondeu também preocupado

-tem animais ali?

-bem mais pro fundo. E tem tela...

-Voces dois –cortei Justin e me direcionei a Lucy e Tomas – procurem a Anne por aqui. No andar de cima, até as escadas. Mas de maneira nenhuma entrem na reserva. Me ouviram? –os dois assentiram

-Onde você vai, May ?–Tomas perguntou. Fui andando até o começo do matagal

-achar a Anne. –Respirei fundo. É, eu estava entrando em uma reserva que eu mal conhecia, sendo mais que onze da noite. Mas dane-se as circunstancias, Anne é minha Irma,  e eu faria qualquer coisa por ela.

-ESPERA. –olhei pra trás e Justin vinha até mim

-eu vou com você –entramos juntos naquele lugar, era difícil de enxergar mas mesmo assim, pelo fato de ser lua cheia, conseguíamos ver algumas coisas.

Caminhamos alguns minutos, e então eu me lembrei

-que horas são? –perguntei ao Bieber

-Onze e quarenta e cinco. –ele respondeu visivelmente confuso.

Mais alguns passos dados e mais uma vez, meu salto afundava na terra fofa. Tinha mais quinze minutos para achar minha Irma, então, tirei os saltos que mais me atrapalhavam e andei mais rápido

-o que aconteceu? –ele acompanhou meu ritimo

-A Anne, ela tem uma doença. E precisa tomar um remédio pontualmente. Meia Noite. –eu já estava apavorada

-Hey, se acalma. Nós vamos acha-lá –ele disse entediado

-Bieber, qual é teu problema? –parei para olha-lo

-Eu só acho... ridículo o fato de você se fingir preocupada com Anne sendo que você só se preocupa consigo mesma

Parei.

Então era isso que ele achava?

-Aquela mulher, a da Lápide, ela é minha mãe. Desde quando minha Mãe morreu, um ano depois que Anne nasceu, eu e minha família viemos pra cá. O custo de Nova York é bem diferente, por isso nós moramos em uma casa muito, muito simples. Me preocupo com meu pai e meus irmãos mais do que qualquer coisa nesse mundo. Se você acha que minhas roupas são caras, eu nunca, nunca comprei um par de roupas ou sapatos. No dia seis de julho, aquela roupa era da minha mãe. Eu uso várias vezes a roupa dela, porque me faz sentir uma mulher digna. Mesmo que aos olhos de muita gente eu não seja. Roupas da escola e algumas outras são doações. Algumas ficam apertadas e curtas porque nem me servem –ri ironicamente- E a questão vadia. A primeira vez que eu tive uma relação sexual, foi com 15 anos. Quando um veterano na escola pediu. Eu recusei, claro. Mas aí, quando cheguei em casa, meu pai estava contando cada moeda pra pagar a escola particular dos meus irmãos, faltava 50 reais. E aí eu aceitei. Daquela vez que você me viu conversando com Bruce, faltavam duzentos reais. Ele não tem problema com isso, ele é rico. E agora, a vez que eu ‘’me ofereci pra voce’’ faltam mil reais pra mim ir naquela bendita excursão obrigatória, já que eu estou na escola só por uma bolsa completa. Não se preocupe, eu não consegui. O Fato de ser esnobe no colégio, ou você pisa, ou é pisado. E eu não nasci pra ser capacho de ninguém. Então Bieber, não se preocupe, eu saio da escola depois daquela viagem estúpida, não vai se preocupar com a pobre vadiazinha que te atormenta tanto. –assim que terminei, mesmo com os olhos marejados, não me permiti chorar. Fui andando até pisar em um galho

-Vamos Anne, aparece! –disse pra mim mesma, parei olhando pros lados. E então ouvi um fungado

-May, é você? –olhei para frente e vi a moreninha com um vestido branco

Corri até ela.

Justin P.o.v

Ai.

Fiquei parado, me odiando por ter a tratado assim sem saber de toda história.

Assim que ouvimos o som fino de ‘’may, é você? “  e vimos a moreninha de vestido branco, Angel correu até ela a abraçando muito forte, enquanto afagava seus cabelos, a menininha a abraçava enquanto derramava algumas lágrimas.

Então elas se separaram.

Angel mexeu em sua bolsa lateral e pegou em um vidrinho dois comprimidos e uma mini garrafa e entregou para a pequena. Ela tomou um gole com os comprimidos e então Angel se pronunciou

-Por que se afastou, Anne?

-Eu quis pegar algumas flores pra você. Papai disse que você gostava de flores Amarelas, radiantes como o sol, assim como a mamãe. –Angel sorriu e pegou algumas flores da mão de Anne

-Obrigada. Mas as flores mais lindas que eu já vi foram você, a Lucy e... a mamãe. Não se afaste sem falar conosco de novo. Tá?

-tudo bem, May –elas se abraçaram novamente e então levantaram de mãos dadas

-oi, Justin! –a pequena sorriu

-Oi Anne –sorri de volta

-o que faz aqui?

-Vim ajudar a Angel a te procurar

-Você a chama de Angel porque ela parece um Anjo? Nós a chamamos de May.

-sim... é por isso. –respondi só para mim e Anne.

-o que? –May perguntou sem entender o que eu disse. Olhei para Anne e então ela soltou um risinho

-quero dar uma flor a Lucy! –ela saltitou

-então vamos –May sorriu. Fiquei olhando aquela cena até perceber que elas haviam começado a andar e eu parado como um bocó.

Assim que chegamos May procurou por Lucy e Tomas que provavelmente estavam brigando

-ei, aqui está ela –Os irmãos correram para abraçar Anne. May os encobriu, formando um baita abraço.

Quando eles se separaram ouvimos os passos de nossos pais.

-hey, cumprimentem o novo sócio da Empresa Bieber e Brooks. –Meu pai disse, Daniel sorriu e fez pose de chefe. Tirando uma risada minha e dos meus pais. É, eu já sabia que ele seria o sócio do meu pai. E achei ótima a ideia. Daniel tem uma cabeça aberta.

- O QUE? –Os olhos dos três Brooks arregalaram-se. Mais uma vez rimos

-Bom, Daniel tem o nosso perfil da empresa. Acabou de salvar a gente de uma crise. –meu pai sorriu

-Então, eu vou continuar meus estudos e... administrar uma parte.

-Pai, nossa. Parabéns! –May sorriu com toda sinceridade.

-Hã... May? –Daniel a olhou com as sobrancelhas juntas

-pois não?

-Por que está descalça? –ela olhou os próprios pés e depois os saltos em sua Mao, e então olhou para os irmãos e sorriu.

-Mais confortável. –Nós todos rimos. Eu e os pequenos rimos da mentira, já os pais, da ingenuidade.

-Nós já vamos. –fomos todos, agora com uma May calçada, até a porta da frente.

-Quando quiser voltar Daniel, sinta-se a vontade.

-E quando quiser ir em casa para tomar um café, sinta-se a vontade –os dois fizeram um toque e então se despediram. Os pequenos se despediram de mim e dos meus pais.

-Tchau Justin –ela estendeu a Mao. Apertei

-Tchau May. E descul...

-Não peça desculpas. Foi o que você pensou, é o que a maioria pensa. E bom, se tem uma coisa que me deixa feliz é a sociedade ainda pensar.

-é Sério May...

-Não ,Justin. –ela olhou em meus olhos sem brilho algum , soltou minha mão que eu não tinha percebido que ainda segurava , e saiu dali, entrando no fusca branco.

-Conversou bastante com a May? –minha mãe passou a Mao em minhas costas sorrindo.

-é. O suficiente. 

-então, como amanha tem aula, trate de se organizar! –ri da mãe mandona

-ok. Boa noite –meus pais retribuíram. 

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DESCUUUUUUUUUUULPA! 

Tcho me explicar, meu bang de internet queimou .-. sério! Tipo deu mor chuva aqui e pans, aí queimou e tal, sendo que eu já tinha escrito o capitulo, no final, meu note já tava todo ferrado, aí eu to com um note novo, mas eu salvei os capitulos no pendrive u.u BITCH I'M FABULOUS! Véi, ficar sem internet é horrível! Eu fiquei toda zoada! Quase capotei do busão, não consegui passar cartão, paguei mico com os moleques mais velhos... não desejo isso a ninguém!
MENTIRA!Desejo pior pra um monte de gente u.u

Mas foi capitulão né? Curtiram? Agora é só recuperar o atraso.

Tcho falar os babados

AH! Da prova de história... VÉI, tia louca! A sora é nova na escola e a primeira prova que ela vai passar quer tirar tudo de vestibular, aí eu tirei a média na prova por sorte KKKKKKKK rachei.

Do meu amigo, eu vou contar pra vocês o que aconteceu -resumão- eu meio que curtia um menino, aí ele me chamou pra uma festa, só que esse moleque é tipo popularzinho, e com palavras grossas esse meu amigo falou a verdade. Eu fiquei MUITO mal no dia seguinte, tanto é, que meu celular não parava de tocar, meus amigos ligando pra saber se eu estava bem -AWNT- e depois de cinco dias, eu não tava falando com esse amigo que é quase meu vizinho, é. Só que eu já não tava mais mal. Tipo, um defeito meu é que eu não sei me abrir pessoalmente, então, eu vou ficando mal. Mas eu fiz um bang, tipo, eu escrevi TUDO que aconteceu e como eu me sentia em uma folha, na verdade em três, mas tudo em ingles, e eu me senti bem melhor, mas enfim, aí esse amigo me pediu as desculpas mais fofas do mundo, com sinceridade e eu perdooei. Até porque, eu já tinha perdoado, só estava mal. E me fez ver que realmente, era verdade o que ele disse. Eu comecei a nem me importar mais com o menino e me fez um bem danado KKKKKKKKK 

Mais alguma coisa?  

VALEU SUAS GATAS! Vo responder tudo u.u vocês tão pirando na review, sumemo! O próximo  não vou enrolar, prometo

pera, vo falar ali em baixo KKKKK