Wakeru escrita por Kamui Nishimura
Notas iniciais do capítulo
Oie!
Eu não abandonei a fic!
Boa leitura!
“Na verdade, ele nem quer minha ajuda; você não o conhece como eu. Ele está a salvo, completamente a salvo. Ouça bem o que digo: nunca mais ouvirá falar dele.”
O Médico e o Monstro - Pág. 45
Toshiya POV
- Eu já disse fui até lá, e eles disseram que o fugitivo passou por lá e depois foi refugiar-se com um Yakuza. – o Oficial Daisuke parecia muito estressado, e encarava o Delegado, como se a culpa fosse dele.
- Você é apenas um policial comum Daisuke, quem cuida das investigações é o Toshimasa-san. Se ele precisar de sua ajuda, ele o chamará.
O ruivo me encarou com o olhar furioso, e eu apenas retribui. Não tenho culpa se ele não conseguiu encontrar o acusado.
O delegado olhou para mim como se esperasse que eu respondesse uma pergunta não feita...
- Poderá me ajudar Daisuke-san, só quando eu chamar... e não me olhe desse jeito, eu não tenho culpa se o malandro é esperto. Agora se me dão licença, preciso começar a trabalhar... – sai da sala, e fui até meu escritório.
Bom, se meu amigo estava no meio, tenho certeza que ficaria mais fácil para investigar o Kyo, mas primeiro eu teria que descobrir qual dos yakuza’s daquele bairro era protetor dele.
Mas eu não podia andar por aí de terno e gravata, por que perceberiam o que eu sou.
Coloquei uma roupa informal e sai do escritório ocultando o máximo possível meu revolver.
Sai da delegacia, e logo ganhei as ruas, que parecia tão vazias para o meio de uma semana.
Eu tentei me lembrar onde ficava o ponto de encontro de todos os marginais que andavam com o tal Kyo.
- Ah... me lembrei! – pensei alto e segui até o lugar mais vazio da cidade.
E como eu previra o pequeno grupo estava sentado no beco falando sobre o dito cujo.
Primeiro, observei de longe. E depois resolvi me juntar ao bando, me apresentei como um deles e logo entrei no assunto.
Era fácil me infiltrar nos meios, por que com o tempo que eu trabalho na delegacia, eu aprendi a ser falso, e finjo muito bem obrigado.
Claro que demorei alguns dias até eles terem plena confiança.
Alguns dias depois...
- O Kyo-san já vinha planejando isso há um tempo... e aquele velho pilantra merecia uma bala na cabeça.
Eu apenas ficava observando.
- E sabe de uma coisa, acho que aquele maluco que estava andando com ele ajudou, por que foi assim que o Kyo-san se aproximou ainda mais dos yakuzas.
- E eu não acredito que ele conseguiu contato com o Kamata-sama. E como ele conseguiu contato, eu não sei, só sei que o Kyo estava tentando se filiar com eles, e ser tornar um yakuza.
Eu apenas observava, enquanto um veio me oferecer um cigarro, que aceitei para que não desconfiassem...
Eles continuaram falando sobre o Kyo.
E eu apenas ia anotando mentalmente nomes, e consequentemente, onde mais ficavam...
Isso já me ajudaria muito...
Fiquei um bom tempo entre eles, e eu ainda não sei como conseguem fugir da policia, por que são idiotas...
Depois de um tempo somente os analizando, me afastei com a desculpa de algum problema a resolver.
Segui andando traquilamente, pensando em tudo o que eu tinha escutado.
Dei de cara com o Daisuke, e isso me assustou.
- O que faz aqui oficial Daisuke? – perguntei.
- Atrás de você, é claro. Você saiu sem seu distintivo..
- Mas é claro,vai que eu dou o azar de entrar numa briga e eles me descobrem.
- Mesmo assim, não devia largar no distrito.
- Para de tentar me ensinar o meu trabalho. – reclamei, as vezes o Daisuke pode ser um pé no saco.
- E então o que descobriu? – perguntou, desviando do assunto.
- Que o suspeito tem algumas ligações com a Yakuza, e que eu não preciso falar do meu trabalho para você.
- Eu poderia te ajudar... já que sei quem pode ser a ligação desse marginalzinho com essa gangue.
Impossível ele saber mais que eu, mas não custa nada ouvir o que ele tem a me dizer....
- O que sabe? – perguntei sem emoção.
- Que aquele seu amiguinho, está muito mais envolvido com a yakuza, do que você pensa...
Cerrei os olhos e prestei atenção.
- Acho melhor conversarmos em outro lugar, Daisuke.
- É...
Continuei andando, e ele me seguiu, minha casa era por perto.
Entramos e pedi para que ele se sentasse.
- Continue. – pedi.
- Eu fiquei intrigado com seu amigo. E procurei mais sobre ele. E encontrei uma informação valiosíssima.
- Não enrola, fala logo por que eu não tenho muito tempo, tenho que voltar para o distrito.
- O pai dele era um Yakuza.
Espera... o Kaoru nunca me falou isso.
- Como assim? O Pai dele era químico.
- De fachada, morreu á serviço da yakuza, um tiro. E o seu amiguinho estava junto.
- Não... o Kaoru não participa disso, ele...
Realmente, o Kaoru, ficou um pouco estranho depois que o pai dele morreu, apesar que logo depois, eu me afastei, e agora que o reencontrei, o vejo todo tatuado.
- Ele é filho único, então não tem pra quem jogar esse cargo.
- Você não está me ajudando, só me confundiu...
- Você só está confuso por que ele é um amiguinho seu, e se ele não fosse, você já teria achado o marginalzinho que esta sendo protegido por ele.
- Sai daqui, vai sai.... me deixa pensando.
Daisuke saiu, e eu fiquei inconformado.
Comecei a andar de um lado para o outro.
Precisava urgentemente falar com o Kaoru.
Sai correndo de casa, lembrava mais ou menos onde ele morava.
Cheguei lá e dei de cara com a porta.
- Droga onde o Kaoru foi?.... – bufei de raiva.
Tudo aponta para que ele tenha culpa se ele não aparecer logo.
Uma vizinha saiu na janela.
- Está procurando o rapaz que mora ai?
- Estou sim. A senhora poderia me dizer se ele saiu?
- Bom... não que eu seja fofoqueira...
“mas já sendo” ... ri em pensamento.
- Mas vi um loirinho vir buscar ele de carro, e todos da casa saíram com mochilas nas costas.
Droga Kaoru, que merda você tá fazendo agora?
- Quando eles saíram?
- Bom, acho que já faz uns dois dias...
- Ele costuma sair assim? Por muito tempo? – perguntei.
- Não... ele sempre está por aqui, mas a casa começou a ficar movimentada, vi uns quatro rapazinhos diferentes virem aqui, um loirinho de olhos azuis, um menorzinho de cabelos castanhos, um tatuado e o loiro que veio de carro aqui.
O loirinho é o Tooru... o outro loiro, deve ser o Shinya, que nunca largou do pé do Kaoru. Agora os outros dois... nem vinham a minha mente.
- Obrigado senhora, caso o Kaoru-san volte, você podia avisar ele que eu o procuro?
- Claro. Não se preocupe, rapaz. – ela acenou e entrou para casa dela.
Fiquei pensando no que eu podia fazer, e lembrei que eu podia ir atrás do Shinya... sim... o Kaoru poderia estar com ele.
Segui até lá, e vi um senhor, que julguei ser o pai do Shinya. Ele saiu num carro de vidros escuros.
Esperei o carro se afastar considerávelmente e chamei o Shinya.
Que prontamente saiu.
- Oi Shinya...
- Toshiya?! Quanto tempo! – ele sorriu.
- Eu queria fazer uma única pergunta. – fui direto, não podia perder muito tempo. Mostrei meu distintivo, e ele se surpreendeu.
- Pergunta sobre o quê?
- Onde tá o Kaoru?
Ele pareceu ponderar sobre falar ou não.
- Ele teve que sair do país, uns probleminhas.
- Não mente. Eu sei que você tá mentindo.... Ele tem alguma coisa com a yakuza, não tem.
- Não sei.
- Como não sabe? anda sempre com ele, e se não me engano, trabalha com ele no laboratório.
- Ele não tem nada com isso. – ele pareceu gaguejar, e isso me fez acreditar que em algo ele mentia.
- Eu não acredito em você.
- Então fique com suas duvidas.
- Você está atrapalhando uma investigação. O Kaoru pode estar protegendo um assassino, e você está acobertando os dois.
- Não estou! – protestou.
- A maneira como age diz que está...
- Você não me conhece, e eu não sou obrigado a responder suas perguntas... – ele me deu as costas.
Aumentando minhas duvidas.
Maldição.... eu tenho que descobrir onde o Kaoru esta.
E com quem ele está...
Droga.
Voltei para o distrito, com o ódio me consumindo.
Eu estive enganado, todo esse tempo com o Kaoru?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ahhh, o que acharam? Foi bom, foi ruim?
Desculpem, mas como disse, a criatividade tá passando longe de mim!
Mas prometo que não vou demorar com o proximo!