Edward P.D.V

Suspirando cansadamente estacionei meu volvo perto do velho galpão, esperava que hoje fosse um dia tranqüilo, mas ao ver a comoção estranho entre homens eu soube que minha esperança havia sido esmagada.

-Maledetto! (malditos) – Murmurei. Caminhei seguramente até a confusão. - Che cosa sta succedendo qui?( O que esta acontecendo aqui?)

Minha voz reberverou pelo ambiente fazendo todos pularem assustados e me olharem.  Procurei Alonzo, meu braço direito enquanto eu estava tomando conta dos negocios, meu padrinho, Charlie Swan havia tido um infarte e eu sendo seu segundo em comando assumi tudo por um tempo, só até ele melhorar, mas não o encontrei. Eu estava muito cansado e entediado ultimamente, agora eu estava sem a menor paciencia para encarar o que quer que tivesse causando esse alvoroço entre os homens.

-Ciao Edoardo. Quanto tempo ... Come stai?( Olá, Edward. Há quanto tempo... Como vai?)– Uma voz suave e rouca disse e eu paralisei, eu sabia a quem pertencia essa voz. E como o mar vermelho meus homens deram passagem a única mulher que eu já amei.

Isabella estava parada bem na minha frente mais linda do que podia suportar, se eu a achava linda dez anos atrás agora ela estava deslumbrante, o amadurecimente lhe caiu muito bem. A pessoa na minha frente não era mais a doce menina que me encantou e me entregou sua pureza, agora ela era uma mulher em todos os sentidos da palavra. Ela me encarava com uma expressão sarcastica, uma sobrancelha erguida e um meio sorriso, ela estava muito sexy, estava com um salto muito alto, vestia uma calça e couro preto que se ajustava perfeitamente aas suas coxas suculentas, uma regata branca e um casaco que dava um ar de executiva. Uma executiva sexy, ela exalava sedução por todos os poros.

Deus! Como eu senti a falta dela.

Dez anos atrás eu a perdi por simplesmente não poder tê-la. Ela tinha apenas dezessete anos e eu vinte e quatro, sete anos poderia não parecer nada para pessoas de fora, mas no mudo tradicional e antiquado da mafia significava que eu não poderia ter Isabella. Sete anos podiam não significar nada agora, mas naquela epoca eu e Bella estava em diferentes fases da vida, e eu não queria tira a sua juventude. Não queria prender ela a mim, um homem mais velho. Não queria prende-la em uma relação que poderia exigir mais do que ela poderia oferecer aos dezessete anos.

Então eu terminei tudo com ela esse se motrou ser o pior erro que eu já cometi em toda minha vida, eu planejava apenas terminar e me afastar por um tempo, deixa-la ter e viver todas as experiecias que uma adolecente poderia querer. Mas eu nunca imaginei que a separação fosse ser tão dolorosa, para ambos. Eu nunca imaginei que uma semana depois ela me esqueceria como se eu nunca tivesse existido em sua vida, eu não imeginei que eu era apenas um capricho da princesinha da máfia. Passamos quatro tendo um ralacionaento que apesar de breve foi intenso.

Quatro meses incriveis, os melhores da minha vida. E ela levou uma semana para esquecer, para arrumar as malas e deixar o passado para trás... Para me deixar para trás. Eu prometi a mim mesmo que a esqueceria como ela me esqueceu e achei que tinha conseguido, mas agora com ela aqui, bem na minha frente, mais linda que nunca... Eu percebi que ainda a amava desesperadamente. Que ela ainda era a dona do meu coração, das minha vontades e desejos, de mim.

-Cosa è successo, Cullen? Gatto ha la lingua?! ( O que houve, Cullen? O gato comeu sua língua?) – Suas palavras ironicas me tiraram das dolorosas lembranças do passado, eu percebi que ainda estava parado no mesmo lugar a encarando.

- Isabella Genevieve Swan... – Murmurei. - Molto tempo. Sei ancora bellissima. (A quanto tempo. Você continua deslumbrante)

- Posso dire lo stesso di te... (Posso dizer o mesmo sobre você...) – Ela caminhou sensualmente em minha direção. Como ela conseguia andar com toda aquela leveza com duas nove milimetro nas coxas?

Ela desviou de mim no ultimo intante, e se virou olhando ao redor. Parecia estar avaliando tudo.

- Cosa ti porta qui principessa? (O que traz você aqui princesa?) – Vi seus ombros ficarem tensos e ela paralisou. Sorrindo para mim mesmo percebi que nossa historia não era tão finalizada como ela queria transparecer. Principessa, era como eu a chamava quando estavamos juntos, como eu a chamava quando fazimos amor.

- Ora! Sono venuto a prendere ciò che è legittimamente mio!( Ora! Vim assumir o que é meu por direito!) – Ela voltou a andar tentando parecer calma, mas e eu a conhecia o suficiente para saber o quanto aquele apelido mexeu com ela e exultei.

Eu mal podia acreditar, ela ainda sentia algo por mim. Não eu não podia ter esperanças, fazia dez anos, ela poderia apenas ter saudades.

 - Tu cosa?( Você o que?) – Eu estava tão concentrado na possibilidade d ela ainda sentir algo por mim que só agora me dei conta do que ela acabou de dizer.

- Proprio così! Non è incredibile? Io sono il nuovo capo!(Isso mesmo! Não é incrivel? Eu sou a nova chefe! – Ela falou alegremente como se disesse que ia a uma festa qualquer.

Ofeguei sem poder acreditar no que ouvia, não podia acreditar que meu padrino (padrinho)havia concordado com um absurdo desses. Isabella era uma mulher, não podia tomar conta dos negocios, nem da droga de duzentos maledetto(malditos) homens. Respirando fundo cotrolando minha raiva, eu precisava me acalmar para poder falar com Isabella, eu a conhecia bem. Se eu disesse que a liderança da máfia não era lugar para mulheres ela provavelmente atiraria em mim e depois faria o que quisesse.

Ela era assim, uma força incontrolavel da natureza.

Quando estava calmo abri os olhos – que nem percebi que havia fechado – e a encarei. Ela estava sentada em cima da mesa de sinuca, seu corpo tombado para trás apoiado em suas mãos e as bela pernas cruzadas. Porra! Ela estava muito sexy!

Olhei ao redor e todos, todos os homens  a encaravam cheios de cobiça e desejo. E eu? Bom... Eu fiquei puto da vida! Tudo bem que eu estava exatamente como eles, mas eu podia!

- Che cosa ci fai ancora qui ancora?( O que você ainda estão fazendo aqui parados?) – Gritei fazendo todos pularem assustados. - Fuori! (Fora!)

Todos coeçaram a correr de um lado para outro procurando a saída, quando todos já haviam desaparecido eu me voltei para Isabella.

- Il mio sponsor è a conoscenza delle vostre intenzioni? (Meu padrinho sabe das suas intenções?) – Falei mais calmo.

Ela bufou.

- Certo che sì! Egli è consapevole di tutto!(É claro que sim! Ele esta a par de tudo!)

Fiquei mais irado ainda, como meu padrino podia compactuar com um absurdo desses? Ele não via o quanto Isabella era frágil? Como ele pode? Traditore!(traidor)

-  Não posso acreditar nisso! – Gritei em ingles.

- Não pode acreitar em que, Cullen? Não pde acreditar que eu sou capaz de comendar o que é mio!(meu) – Ela gritou de volta ficando vermelha.

- Non essere assurdo!( Não seja absurda) É claro que eu acho que você é capaz...!

- Então qual é o problema?!

- O problema é que isso tudo aqui, é muito perigoso. E eu não quero você no meio disso!

Ela andou até mim com toda sua elegancia e sensualidade, espalmou suas pequenas mãos no meu peito e eu não pude evitar de estremecer e arrepiar. Ela se esticou até alcançar meu rosto, – mesmo de salto ela ainda era menor que eu – eu senti suas respiração contra minha bochecha.

- Então... – Ela sussurrou no meu ouvido pegando meu lobolo entre seus lábios. – Que bom que eu não me importo com a sua opinião.

Ela falou isso e saiu andando normalmente, como se ada tivesse acontecido. E eu? Eu fiquei ali parado com cara de tacho sem acreditar que a minha doce menina tinha se transformado em um femme fatale. Irado pensei que talvez ela não tenho mudado tato assim, eu era um capricho dez anos atrás e continuava sendo um agora, mas eu não seria mais manipulado por Isabella Swan.

Era guerra que ela queria? Era guerra que ela teria.