O Fantasma Do Passado... escrita por Kamyla Vale


Capítulo 3
Capítulo Dois : Tomando o poder...


Notas iniciais do capítulo

Oi, galera!
Boa leitura!



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Meu pai gritou e esperneou, mas não teve jeito. Eu “aposentei” ele temporária mente. Ri com meu pensamento, meu pai era um casca grossa com todos, menos minha mamma (mãe/mamãe) e eu. Eu na verdade sempre fui – indiretamente – criada para assumir os negócios da família. Mas meu pai nunca quis isso de verdade, ele com sua mente antiquada não achava que a liderança da máfia não era lugar para uma mulher, ele queria ter tido um filho na verdade. Mas minha mãe tinha muita dificuldade para engravidar e quando finalmente aconteceu veio uma ragazza (menina). Eu.

Isso nunca fez meu pai me amar menos, eu era sua princesinha. Alguns amigos do meu pai que eram lideres das treze famílias que compõem a máfia sugeriram que meu pai tomasse uma amante e tivesse um menino, minha mãe estava ouvindo tudo e muito triste tomou a decisão de falar com meu pai e concordar que ele tivesse seu tão sonhado menino, ela sofreu com essa decisão, mas ela amava meu pai e sabia que seu maior sonho era ter um menino.

Quando ele voltou para o quarto aquela noite minha mãe falou que concordava que ele tivesse outra mulher, meu pai riu e perguntou como ele poderia ter se casado com uma mulher tão absurda. Ele disse que a amava e jamais faria uma coisa dessas, ele amava nos duas e seus amigos eram uns idiotas, mas ele não podia viver sem seu poker semanal.

Minha vida foi sempre perfeita, eu estudava nos melhores colégios da Itália, com cinco anos comecei a fez alunas de diversas artes maciais... Karatê, judô, tai ken dô, boxe, muay thai e todo tipo de luta que eu achasse, com doze anos aprendi a atirar. Escondido dos meus pais, claro. Meu pai nunca me obrigou a fazer nada, ele até não gostava muito de eu fazer isso, mas eu amava lutar e atirar.

Eu era uma guerreira treinada.

E agora eu estava finalmente assumindo o poder, o poder que é meu por direito.

#

Mandei reunir todos os homens do eu pai para ver em que pé estavam as coisas e anunciar que eu estava tomando o controle oficialmente. Tomei uma ducha rápida e vesti uma roupa que facilitasse meus movimentos, eu sabia que todos respeitavam muito meu pai, mas não tinha certeza se os homens me aceitariam como capo (chefe) logo de cara. Os mais antiquados poderiam querer me desafiar aí eu teria que lutar.

Peguei o Aston Martin e dirigi em direção ao galpão que meu papá (pai) usava como base. Quando cheguei quase rir com o que vi, os homens que deveriam ser capangas perigosos estavam espalhados pela área fazendo exercícios, jogando futebol, sinuca ou simplesmente jogando conversa fora.

Pigarreei chamando a atenção, todos pararam o que estava fazendo e me encararam. Alguns me olharam chocados, outros me olharam com desejos e cobiça, e os mais espertos me olharam com cautela. Mas todos, absolutamente todos, sacaram as armas.

-Ciao ragazzi(Olá, rapazes.) – Disse sorrindo.

- Ciao, miele ... Che cosa ci fai qui? Se hai perso?! (Oi, benzinho... O que faz por aqui? Se perdeu?!) – Disse um moreno, que eu não conhecia.

Eu não conhcia nenhum dos mais novos os mais velhos como o Alonzo que estava no canto encostado na parede com um pequeno sorrisinho nos lábios. Ele não havi mudado muito nos ultimos dez anos, agora na casa dos quarenta ainda tinha a aparência de trinta. A única coisa que mudou foram seus cabelos, não eram mais tão pretos, agora estavam com rajadas de prata nas laterais. Ele havia ficado um coroa muito bem apanhado, sem duvidas.

-  Noi ... Abbassare le vostre pistole, ragazzi! Mio padre non vorrebbe sapere chi ha le armi contro di me.( Vamos... Abaixem as armas, meninos! Meu pai não ia gostar de saber que apontaram armas para mim.) – Disse irônicamente.

- Davvero? E chi è tuo padre? (É mesmo? E quem é seu pai?)

Eu ri.

- Charlie Swan.

Todos me encararam com os olhos arregalados e a boca aberta.

-S - Signorina Swan?

- Nella carne. ( Em carne e osso) – Falei e comecei a andar até o escritorio do meu pai.

-Ma ciò che questa signora qui?( Mas o que esta fazendo aqui senhorita?) – Falou o mesmo homem me seguindo, todos nos acompanharam.

Continuei meu caminho e parei na frente de Alonzo, sorri de uma maneira sensual. Eu sabia que ele sabia que eu estava brincando, eu o considerava um segundo pai.

- Alonzo. – Ronronei.

- Signorina Isabella. – Ele acenou com a cabeça e sorriu. – Cosa ti porta qui?( O que a traz aqui?)

- Sono venuto a prendere ciò che è legittimamente mio.( Vim assumir o que é meu por direito.) – Disse inocentemente. - Io sono il nuovo capo! (Eu sou o novo chefe!!)

Ouvi ofegos de surpresa, mas ignorei. Entrei no escritorio improvisado, fechei a porta e comecei a catar todos os documentos , recibos e contratos. Eu precisei ficar a par de tudo, pensei em como eu tinha o custume de virar minha propria vida de cabeça para baixo.

 Eu devia para de fazer isso.


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Notas finais do capítulo

Oi, gente.
O capitulo ta pequeno por que eu reescrevi, eu já tinha dez capitulos prontos, mas não achei bom. Então reescrevi. Mas o que acharam?
Comentem...
Bjus...



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