Buried Alive escrita por Miss Haner


Capítulo 9
Hate almost love


Notas iniciais do capítulo

Pois é, eu vou postar mesmo não tendo os 13 reviews que eu pedi, mas eu fico triste com vocês, mandar um review não vai quebrar a mão de vocês.
Bom, esperem que gostem deste capítulo.



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POV Damon

Eu não esperava ser defendido pela garota que eu costumo chamar de pirralha. Na verdade eu nem sei o motivo da minha briga com Stefan, também pudera, ouvi falar que gente bêbada não se lembra de muita coisa. Mas apesar de não me lembrar de muita coisa eu me lembro de beber até não agüentar mais pelo que tinha acontecido ontem à noite, eu não me sinto culpado, é muito pior que isto, não que eu não tenha gostado, pelo contrário, foi incrível. E eu acho que aí está o meu motivo para beber.

Senti raiva de Stefan quando o vi atacar Liza, entrei em sua frente em me lembrar do poder de seu colar, isto me fez sentir impotente, ela podia se virar sozinha. Mas por que isto me corrói tanto? Após Stefan ir embora – depois de ouvir poucas e boas vindas de Liza – eu fiquei sem reação. Uma tristeza tomou conta de mim, eu refleti sobre o que ela disse e eu acho que ela tem razão, não quero aceitar, mas esta é a verdade. Stefan havia se tornado em um monstro pior do que eu sou ou fui, e a culpa é toda minha. Eu vim atrás dele, o atormentei, me apaixonei pela namorada dele, a fiz ficar confusa, o meti em vários problemas e o fiz ficar assim. Eu sou o errado nesta história e talvez Liza esteja certa em querer me matar.

- Liza... – comecei a dizer. Ela estava ao meu lado, sentada no sofá e eu podia sentir seu olhar sobre mim. – Você está certa.

- O que? – ela perguntou em tom baixo ainda me encarando.

- Eu sou um monstro. Olha no que eu transformei o meu irmão, eu mereço morrer Liza. Não há mais nada que possa ser feito. – é impressão minha ou eu estou chorando.

Olhei para ela, envergonhado, mas eu necessitava olhar em seus olhos. Os mesmos estavam arregalados e eu jurei poder ver a raiva vindo deles. Ao mesmo tempo, ela me encarava incrédula, até eu estava deste jeito, me humilhar diante dela, minha inimiga.

- Eu não acredito que você está falando isto. – ela disse forçadamente como se estivesse se segurando para não voar no meu pescoço. – Você é um idiota Damon! Bebeu quantas, hein?! Não que eu não ache que você é tudo isto que você disse, mas cadê o Damon de algumas horas atrás? Você me dá tédio deste jeito. – abaixei meu olhar. – Vai desistir do seu irmão? Se foi você mesmo que o deixou assim, é você quem pode tirá-lo!

Mais uma vez a minha pirralha estava certa. Eu sou um otário, que drama é esse? Esse não sou eu, Damon Salvatore não fica se humilhando, chorando para uma pirralha inimiga. E muito menos desiste de alguma coisa, eu não vou me deixar ficar assim. Eu sou a pessoa mais foda deste mundo, quem são os outros para me intimidar.

- Você está certa! – me levantei. Vi um sorriso brotar em seus lábios. – Não comece com esse sorrisinho de vitória, ouviu? – ela revirou os olhos. – O Damon original voltou e nós temos muita coisa a fazer. – disse firme. Ela me olhou com cara de tédio. – Ah! E esquece o que você viu aqui, não era eu.

Ouvi sua risada e foi a minha vez de revirar os olhos. Garota irritante!  Subi para o quarto e tomei um banho. Eu realmente tinha muita coisa a fazer e uma delas é começar a bolar um plano para derrotar Klaus e ter meu irmão de volta.

POV Liza

Eu odeio ser a conselheira do vampiro, mas vê-lo daquele jeito me deu raiva. Que coisa mais broxante ver um vampiro chorando e dizendo que é um idiota, às vezes eu prefiro as pessoas orgulhosas, evito passar por isto. Depois de acordar para a vida, Damon subiu e me deixou sozinha na sala. Sem educação, nem me agradeceu, como se eu me importasse com isto.

Minha barriga roncou e eu fui à cozinha comer alguma coisa. Fiz um sanduíche e ouvi a porta bater, Damon havia saído. Eu estava sozinha de novo e ainda é cedo, e ainda não tem nada para fazer nesta casa. Terminei de limpar o que eu havia sujado e fui para o meu quarto, abri meu guarda roupa e em um fundo falso eu peguei o diário dos meus tios. Tudo bem que eu já havia lido, mas alguma coisa me intrigava e eu tenho a leve impressão que o diário pode ajudar. Voltei para a cama e comecei a relê-lo, algumas horas depois eu o terminei com um plano perfeito em mente. Vasculhei pela casa e Damon ainda não havia chegado, fui até a parte escondida e imunda daquela casa, andei pela escuridão até encontrar algo para iluminar o lugar, o encontrei. Olhei por todo o lugar, fiquei por alguns minutos procurando por um lugar seguro para o meu plano. Encontrei um esconderijo abaixo do piso onde eu estava, a porta de entrada ficava no chão tampada por um piso falso, nem eu sei como encontrei aquilo. Abri a porta e desci por uma escada.

O cheiro que emanava dali era pior do que o do cômodo acima. Assim que entrei algumas velas se acenderam sozinhas, fazendo com que minha barriga se revirasse de medo. Desci por mais alguns lances de escada e cheguei a um lugar parecido com uma caverna inexplorada. Andei pela trilha selvagem do ambiente e cheguei a uma galeria ampla e bastante iluminada. Engoli em seco quando meu livro se abriu sozinho, escapando da minha mão e caindo no chão. Me aproximei e vi, com o coração saltitando e meu colar mais pesado do que de costume, uma página não lida por mim, com um desenho do lugar onde eu estava.

POV Damon

Fui para a casa de Elena, eu precisava ver ela. Nos últimos dias Klaus tem pedido mais sangue dela e isto a está deixando fraca. Bati a campainha e entrei quando ninguém atendeu, olhei por toda a casa e a encontrei no quarto, deitada em sua cama.

- Parece cansada.

Elena virou-se para mim e fez uma careta.

- Viu Stefan? – engoli em seco ao lembrar da cena. Senti uma pontada no peito por ela ainda se importar com ele, me irritava ver que Elena ainda amava meu irmão depois de tudo o que ele nos fez. Porém a dor que eu sentia não era mais ciúmes e não me pergunte o motivo, eu senti pena dela por sofrer tanto assim.

- Hm... Digamos que tivemos uma briga. – ela se sentou rapidamente. – Nada que a minha Liza não pudesse resolver. – disse com ironia, me senti impotente quando Liza me defendeu.

- Sua Liza? – ela perguntou com a sobrancelhas arqueadas.

Fiz uma careta de reprovação a mim mesmo. Eu esqueci que só posso chamar a Liza de minha nos meus pensamentos, e para falar a verdade, eu nem sei por que eu a chamo assim, mas eu gosto de pensar que ela é minha. Aff! Eu estou sendo ridículo de novo.

- Ah. – dei um suspiro por não ter uma resposta.

- Damon, será que você não está confiando demais nesta garota? – fiz uma cara de quem não entendeu. – Ela te quer morto então pode muito bem estar envolvida com Klaus para se vingar de você.

Devo dizer que o comentário de Elena em incomodou mais do que o esperado. Eu sempre me esquecia de que ela queria se vingar de mim, mas o que me incomodou mais foi ouvir o nome dela na mesma frase do que o nome de Klaus. E confesso que isto me deu ódio, ódio por ter uma enorme porcentagem do que Elena falou ser verdade, ódio pela possibilidade de ter sido traído por ela, ódio por pensar nela tendo alguma relação com aquele original.

Mudei o rumo da conversa, mas a raiva não saía de mim, aquela pirralha rabugenta era além de chata e irritante, falsa. Ela me enganou e isto não saía da minha cabeça, aquele ser que está em minha casa vai sair de lá e é ainda hoje. Me despedi de Elena e fui o mais rápido possível para minha casa. Quando cheguei fui ao quarto que aquela traíra havia tirado de mim, ela estava no banho, então resolvi esperá-la. Alguns longos minutos depois a pirralha irritante saiu do banheiro e me arregalou os olhos quando me viu, mas depois amenizou sua expressão.

- O que você quer? – ela perguntou calmamente.

- Que você saia da MINHA casa! – disse rapidamente e olhando-a nos olhos.

Elizabeth arregalou os olhos e sua expressão era confusa. Como ela podia ser tão fingida ao ponto de fingir não saber do que eu estou fazendo?

- Por que? – ela perguntou ainda confusa.

- POR QUE? – ela deu um passo para trás. – VOCÊ É UMA TRAÍRA! EU PENSEI QUE VOCÊ IRIA ME AJUDAR A TER MEU IRMÃO DE VOLTA, MAS VOCÊ NÃO PASSA DE UMA MENTIROSA. – eu estava descontrolado. Eu odeio mentiras.

- O que? – ela estava ficando irritada. – QUEM É VOCÊ PRA ME CHAMAR DE TRAÍRA? EU REALEMENTE QUERO TE AJUDAR COM O SEU IRMÃO.

- QUER MESMO? ENTÃO POR QUE SE ALIOU A KLAUS?

- Me aliei a Klaus? Quem te disse isso?  - ela tinha um sorriso zombeteiro. – Você é ridículo Damon, deve estar bêbado.

Ela disse e se dirigiu ao seu guarda roupa, inflei minhas narinas respirando fundo. Fui atrás dela.

- Eu não estou bêbado. Eu sou estou falando o que você é, você merece ficar sozinha, ridícula é você. Fala que o Stefan se faz de durão, mas você é da mesma laia dele, você é um nada, se acha por causa desse seu colar idiota, malditos sejam os seus pais que te deram essa praga! – senti algo quente em meu rosto e um formigamento descomum. Ela me dera um tapa no rosto.

Olhei com ódio para ela, mas algo fez com o meu ódio se amenizasse. Eu pensei no que eu disse e pela primeira vez em anos eu me senti culpado por dizer tudo aquilo, eu me importei com a dor que eu fiz ela sentir. Me senti um monstro, mas agora já estava feito, ela já estava dando socos, tapas em meu peito, tentando me machucar. Eu não tinha reação, achei justo “apanhar” dela por ter dito o que eu disse.

- Como você pode dizer algo assim? Seu traste! Eu realmente deveria me aliar a alguém para acabar com você, mas eu sou burra demais, quis te ajudar. Esqueci o que você é. – ela falava chorando enquanto continuava a me bater.

- Me desculpe. – eu disse.

Liza parou por um segundo e direcionou a mão para um tapa em meu rosto, mas eu segurei firme a sua mão. Ela estava furiosa e com razão, se eu deixasse ela iria ficar me batendo o resto do ano, e por mais que eu merecesse, eu não estou afim de ficar nisto.

- Ah! Que ódio eu tenho de mim, fui dormir com um traste. – ela parou de me bater e fechou as mãos.

Ri da fala da minha pirralha. Ela pensa em algo assim logo nesta situação, reparei que ela vivia me chamando de traste, idiota, sorri ainda mais como se esses xingamentos fossem apelidos carinhosos.

- Ta rindo de que? – ela ainda estava com raiva.

- Você não me achou um traste na noite passada. – olhei em seus olhos. Acho que agora sim ela queria me matar.

- Você deve ter me hipnotizado. – dei uma risada e fui pra cima dela, a prensando na parede.

- Agora você não está hipnotizada. – falei em seu ouvido. – Tenho certeza que vai voltar a opinião da noite passada. – ela estremeceu e tentou me empurrar.

- Você continua sendo um traste. – ela bufou, prensei seu corpo contra o meu. – E vai me matar sufocada.

Ri em seu ouvi e mais uma vez a minha Liza estremeceu. Olhei em seus olhos, passei minha mão por sua bochecha e ela ainda me olhava com raiva.

- Eu não queria falar aquilo, eu sou um idiota. – Nem sei o motivo de eu me importar tanto com o que ela pensa. – Eu pensei que você estivesse envolvida com Klaus.

- Eu te dei a minha palavra que iria te ajudar. Eu ainda te odeio Salvatore, mas eu cumpro o que eu digo. – ela disse me encarando.

Os olhos dela são tão bonitos, e eu acho que estou virando gay, olha só o que esta garota está fazendo comigo. De qualquer forma eu posso ficar assim se for pra ter ela comigo, se for pra ter o seu corpo, se for pra ter ela me chamando de traste. Tá, esquece o que eu disse, eu to ficando doido. Mas minha loucura não me impediu de beijá-la, e nem ela de retribuir o beijo.

POV Liza

Tá. Damon Salvatore é definitivamente um bêbado louco, mesmo que eu ache que ele não está bêbado, mas isso não importa. O fato é que este filho de um ser que não merecia ter um ser assim me ofendeu e agora eu estou com ódio dele. Bom, eu estava a alguns segundo antes dele me beijar e eu ser preenchida novamente pelo sentimento confuso. Confesso que isto me deixa mais irritada, eu me sinto vulnerável e apenas uma daquelas garotas idiotas que eu sempre odiei.

Correspondi ao beijo por ele ser irresistível, esta é a verdade, Damon traste Salvatore é irresistível e irritante, mas é irresistível se é que me entendem. As suas mãos escaparam de meu rosto para minha cintura, me lembrei que estava apenas de toalha e que isto facilitaria algumas coisas. A falta de ar cessou o nosso beijo, mas não cessou o “fogo” que o meu vampiro idiota estava. Damon desceu por meu pescoço e em um rápido movimento ele retirou a minha toalha, me deixando nua contra seu corpo. Suspirei ao ter um de meus seios tomado por ele. Segurei com força em seu cabelo e o trouxe aos meus lábios, nos beijamos mais uma vez e eu fui jogada na cama. Damon se encarregou de tirar a maioria de suas roupas, deixou apenas a cueca que deixava visível a sua ereção. Olhei maliciosa para ele, que distribuiu beijos por todo o meu corpo. Damon parou em minha intimidade e começou a me estimular, arfei e fechei com força os olhos pelo prazer que me era proporcionado. Logo meu ápice chegou e eu inverti as posições, comecei a estimular seu membro enquanto o beijava, Damon puxava meus cabelos e suspirava alto.

Em mais um movimento rápido, ele se pôs sobre mim e me penetrou. Começamos a dança erótica. Eu mexia meus quadris e ele estocava forte contra meu corpo, trocávamos de posições algumas centenas de vezes e após algum tempo gozamos juntos e ele caiu do meu lado exausto assim como eu.

- Você me cansa... – ele disse com respiração falha.

- Isso é bom? – perguntei.

- Eu gosto. – olhei para ele que estava com um sorriso sapeca no rosto e dei um selinho nele, mas Damon me surpreendeu colando nossos corpos novamente.

- Você não estava cansado?

- Vampiros se recuperam rapidamente. – ele respondeu e nós transamos novamente.

[...]

POSTO COM 14 REVIEWS (TENHO 12)


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Notas finais do capítulo

Acho que dois capítulos hentais é muito né, haushaus
espero que tenham gostado e que mandem reviews.
Bjos e eu posto dependendo de vocês.