Back To Summer escrita por Allie Próvier, Izzi Graham


Capítulo 5
Capítulo 5 - A Melhor Coisa


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! *-*
Leiam as notas finais, por favor.
Boa leitura (:



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Cap. 05: A Melhor Coisa

Ela correu da enfermaria. Correu de mim.

Eu continuei parado onde estava, atônito. O sangue de Summer se espalhava pela minha mão vagarosamente.

Respirei fundo, tentando fazer meu coração parar de bater tão rápido. Eu não podia ficar tão preocupado com uma... uma desconhecida. Não podia, nem queria.

Saí da enfermaria alguns minutos depois. Estava vazia e escura, e algumas tesouras na mesa da enfermeira brilhavam sinistramente para mim. Quando cheguei ao teatro para pegar meu material, vi Christofer conversando com a professora Mary. Eles estavam sérios. Quando a professora me viu, apontou em minha direção e disse algo a Chris, indo embora em seguida.

Eu pegava minha mochila que estava em uma cadeira quando Chris veio até mim. A expressão preocupada tomava posse de seu rosto.

– O que aconteceu com a minha irmã?- suspirei, pendurando minha mochila em um dos ombros.

– Ela desmaiou.- falei. Chris ficou me encarando, esperando por mais informação.- A levamos até a enfermaria.

Silêncio. O que mais ele queria saber? Ela estava bem!... não estava?


– Merda, Mark! Que sangue era aquele nas mãos dela?- Chris gritou, começando a ficar vermelho.

Ah... o sangue.

– Quanto a isso...- levei uma das mãos ao cabelo, sem saber como explicar que aquele sangue apareceu por minha causa. Antes de começar a explicar, vi os olhos azuis de Christofer virarem duas bolas. Mas ele não olhava para mim, ele olhava fixamente para a minha mão que estava no cabelo.

– Mark... o que você fez com ela?

Morto. Era assim que eu me via daqui à alguns minutos.

– Eu posso ex- o punho veio com tudo, acertando em cheio a minha bochecha e o meu nariz. Eu fui ao chão, sentindo todo o meu corpo doer. Logo Christofer estava em cima de mim, enfurecido, segurando a gola do meu casaco com violência.

– O QUE VOCÊ FEZ COM ELA?! O QUE VOCÊ FEZ?!

– Eu apenas...- tentei explicar, mas Christofer acertou meu rosto com mais dois socos.

Legal. Ótimo. Ele pedia uma explicação e, quando vou dá-la, recebo um punho no meio da cara.

Christofer continuou gritando algo que eu não entendi muito bem. Não sei se era porque ele não falava coisa com coisa ou se era porque minha cabeça já estava começando a rodar...

Ele levantou a mão em punho para me socar novamente, mas eu consegui detê-lo, segurando seu pulso antes que ele desfigurasse todo o meu rosto. Eu estava ofegante, e algo quente escorria pelo meu nariz, mas eu deixei isso para lá.

Christofer era bem pesado, considerando seu 1,80 de músculos.

– Chega! Chega de socos!- falei, um pouco desesperado demais. Mais um pouco e ele, com certeza, quebraria o meu nariz. Mas pedir para ele parar apenas serviu para deixa-lo mais nervoso.

– CHEGA DE SOCOS?! VOCÊ FEZ A MINHA IRMÃ SANGRAR!- ele forçou o punho que eu segurava para baixo, tentando me socar novamente.

– Christofer, pare!- gritei, já imaginando como o meu rosto estaria no dia seguinte.

E, caramba!, ninguém naquele teatro ouvia os gritos não? Quero dizer, tem um cara de 1,80m em cima de mim me socando, ninguém percebe isso?!

Eu continuei empurrando sua mão para longe de mim e, pouco a pouco, vi em seu rosto que ele estava se acalmando. Logo Christofer saiu de cima de mim, o que me possibilitou de respirar novamente. Ele se sentou no não, ao meu lado, e ficou quieto, enquanto eu me recompunha.

Depois de algum tempo ele se manifestou:

– Me desculpe.- suas palavras eram baixas, cheias de culpa.- Eu não sei o que deu em mim.- eu o ouvia, enquanto massageava o meu nariz, que agora eu vi que estava sangrando.

– Tudo bem.- falei, tentando tranquiliza-lo.

Christofer riu, olhando para mim.

– “Tudo bem?” Cara, nem quero imaginar como o seu rosto estará amanhã!- gemi de desgosto, fazendo-o rir ainda mais.

Logo o silêncio predominou novamente.

– Eu não queria... não queria fazer aquilo com Summer.- falei, dando um suspiro ao fim da frase. Eu realmente me sentia culpado.

– O que aconteceu, afinal?- ele perguntou.

– Nem eu entendi muito bem o que aconteceu, Christofer. Eu estava com ela na enfermaria, aí nós começamos a discutir porque eu queria saber a razão pela qual ela desmaiou. E teve uma hora em que eu peguei no pulso dela e acabei apertando demais, e então...- deixei a fala no ar e lhe mostrei a minha mão suja com o sangue, agora seco, de Summer.

Christofer não parecia surpreso. Ele suspirou, passando a mão pelos cabelos.

– Ah sim, entendi.- ele murmurou, parecendo estar pensativo.

Ótimo, Christofer. Que bom que você entendeu. Ah, se eu entendi? Que bom que perguntou! A resposta é não. Não entendi NADA!

– O que ela tem?- perguntei, a curiosidade me fazendo ficar louco. Me levantei do chão e tentei limpar minhas rupas, esperando pela sua resposta.

– Como assim?

Olhei para Christofer, que agora se levantava do chão também. Agora ele iria se fazer de desentendido?

– Christofer, é o seguinte: sua irmã é estranha à beça, valeu? Ela fica... fica saltitando por tudo quanto é canto, cantarolando, rindo sozinha. Mas ela tem algum problema.- dei um leve suspiro e passei a encarar o chão, tentando achar as palavras certas.- Dá para perceber no modo como... o olhar dela fica às vezes.

Falei, lembrando-me dos momentos em que a observava e a via sorrindo, mas seus sorrisos não chegavam aos olhos.

– Você é um bom observador.- saí do meu estado catatônico e voltei meu olhar para Christofer novamente. Ele se agachou no chão e pegou a minha mochila, estendendo-a para mim em seguida.- Mas quem te dirá o que ela tem será ela mesma. Ou você descobre sozinho.

Peguei a minha mochila de suas mãos, pendurando-a em um dos ombros.

– Eu tenho que ir, Summer está me esperando no carro. Aliás, vocês quer uma carona?- ele perguntou. Pensei um pouco na proposta, mas logo lembrei de Summer, e de como ela correu da enfermaria para longe de mim. O sangue seco em minha mão pareceu queimar.

– Acho melhor não.- falei. Christofer pareceu entender bem. Me deu um soquinho no ombro, como forma de despedida, e se foi.

Respirei fundo, passando a mão no rosto. Meu nariz e bochechas doíam muito, resultado dos socos de Christofer. Ele era bem forte (e irritado).


Eu estava em meu quarto, jogando videogame com a cara toda roxa e cheia de remédio e curativos, quando minha mãe entrou em meu quarto segurando um telefone sem fio.

– É o seu pai.- ela falou. Bufei, voltando minha atenção para o jogo.- Mark.- minha mãe chamou, vindo até mim, estendendo-me o telefone. Dei pause no jogo e peguei o aparelho da mão dela.

– Alô.- falei, com a voz arrastada.

– Mark? Sou eu, filho.- sua voz parecia feliz. Ele era mesmo um patético.

– Eu sei que é você. O que quer?- o que eu queria mesmo era acabar com aquela conversa. Eu não suportava quando ele me ligava.

Ele soltou um suspiro baixo, e logo sua voz soou cansada, ou triste. Tanto faz.

– Mark, por favor.- ele murmurou. Revirei os olhos.

– “Por favor” digo eu, eu estou ocupado. Diga logo o que você quer.

– Eu só quero saber se você gostaria de passar as férias comigo.- nem ao menos pensei na proposta, a resposta sempre seria a mesma:

– Não.

– Mark, ao menos pense no que lhe pergunto. Já faz três anos que eu não te vejo.

– E daí?- falei, indiferente. Ele ficou em silêncio por alguns segundos.

– Eu sou seu pai, Mark. Eu mereço...

Eu o interrompi, já começando a ficar irritado.

– Você não merece merda nenhuma! Era só isso que você queria falar?!- eu praticamente gritei. Ouvi ele suspirar no outro lado da linha.

– Era isso, e... e eu queria o seu perdão.

Revirei os olhos. Ele iria continuar com essa encenação para cima de mim até quando?

– Não é para mim que você deve pedir perdão. Tchau.- falei, desligando o telefone antes que ele tivesse a chance de falar algo. Joguei o aparelho para um canto qualquer do quarto.

Continuei jogando videogame, mas sem prestar a mínima atenção no jogo. Provavelmente nunca falei do meu pai...

A minha relação com ele é, digamos que... a pior.

Quando ele e a minha mãe estavam casados, ele andou se embebedando por uns tempos, e quando chegava em casa batia em minha mãe. Eu tinha 9 anos quando isso acontecia, e meu pai não estava nem aí, batia na minha mãe mesmo assim. Na minha frente, sem se importar.

Ela ainda tentava me fazer subir para o meu quarto, mas ele gritava com ela, e comigo, dizendo que era para eu ficar porque assim eu via o que iria me acontecer se eu o aborrecesse.

E eu parava para pensar: minha mãe o aborrecia quando se preocupava com ele? Ele pensava mesmo que, quando alguém estava preocupado com ele, ele se achava O Certo em espancar esse alguém?

Isso sempre me aborreceu. Sempre me encheu de raiva por ele.

Mas depois de um tempo, eles se divorciaram.

E eu ainda passava alguns feriados com ele, mas eu ía me sentindo obrigado. As depois que ele se casou novamente, eu passei a recusar todos os seus convites. Eu sabia que, o que ele fazia com a minha mãe, fazia com a nova esposa também.

O que eu sinto pelo homem que eu chamo de pai? Repulsa. A repulsa mais repulsiva que você possa imaginar.


Já era Quarta-feira. Dia de Educação Física. Ou como eu gostava de chamar: Dia de mostrar o meu Belo Físico!

Eu já havia feito mais alguns amigos além de Summer, Christofer, Laura e Dylan. Nas aulas de Educação Física eu sempre formava times com alguns cara da turma. Eles eram meio idiotas, (lê-se: eram alguns dos atletas da escola que achavam que “se você tem músculos, para quê cérebro?!”) mas eram legais.

Eu me alongava ao lado de Dylan, James, Brad e Drake, enquanto observava Summer e Laura do outro lado da quadra, sentadas na arquibancada.

Laura digitava algo em seu notebook tamanho PP rosa, com a melhor cara de nerd, enquanto Summer tentava, inutilmente, esconder as pernas que ficavam de fora. O uniforme de Educação Física feminino era um shortinho micro com uma blusa regata.

Uma coisa linda de se ver.

Menos, claro, na Mandy Mayer. Quem era essa? Uma criatura composta de pneus de caminhão protegidos por uma grossa e molenga camada de gordura. Possuía uma “pelugem” nada discreta no buço, uma boca... melhor eu nem falar, e olhos de lêmure.

Era uma espécie rara.

Mas ela se achava gata, (mesmo que “gata” seja uma definição COMPLETAMENTE errada sobre ela) fazer o quê...

– Ei, Mark!- Dylan me chamou. Olhei para ele, enquanto esticava os braços em direção ao pé.- Você acha que o Josh é a fim da Summer?- ele perguntou.

Arqueei as sobrancelhas.

– Eu é que te pergunto.- falei. Dylan desviou o olhar de mim e olhou para a arquibancada. Segui o sei olhar e vi Josh quase em cima de Summer, todo sorridente, quando ela quase se afundava dentro do banco. Laura, que antes digitava algo em seu notebook, agora havia retirado o óculos e encarava Josh como se fosse mata-lo.

– É muito estranho.- ouvi Dylan dizer, pensativo.- Laura e Christofer a protegem tanto... e parecem que vão matar Josh todo vez que ele se aproxima dela.

Fiquei confuso.

– Isso acontece há muito tempo?- perguntei, novamente curioso sobre a vida de Summer. Dylan assentiu.

– Acontece desde o anos retrasado. Foi muito estranho. Em uma Sexta-feira, Chris e Josh eram melhores amigos. Na semana seguinte, Summer faltou todas as aulas e Chris e Laura só faltavam arrancar a cabeça de Josh. Chris até levou uma suspensão.- Dylan falou, calmamente, mas parecendo ainda estranhar toda aquela situação.

Nós dois ainda observávamos Summer a Josh, enquanto corríamos vagarosamente ao redor da quadra.

– Por quê? O que ele fez?- perguntei, lembrando de Christofer irritado comigo no dia anterior.

– Chris socou Josh no vestiário masculino até o cara desmaiar.

– Rapazes, todos juntos aqui!- o treinador gritou. Dylan o obedeceu, mas eu permaneci parado onde estava, estupefato.

O que Josh havia feito, afinal?

Logo eu descobri.

Quero dizer, descobri com quem Josh havia feito besteira. Foi com Summer, por isso Christofer se enfureceu e o socou.

Ah! E eu descobri isso através da conversa de Summer e Laura, que eu ouvi por acaso quando fui até o bebedouro para matar minha sede. Eu ouvi apenas um pedaço da conversa, mas deu para entender:

– É sério, Summer! Se ele vier para cima de você novamente...- Laura estava louca de raiva. O que me assustou, já que eu sempre a vi muito calma.

– Laura, por favor. Não o ameace novamente.- Summer falou, parecendo triste com algo.

– Você enlouqueceu?! Esqueceu o que ele fez com você? Já faz dois anos, mas eu ainda me lembro muito bem da atrocidade que aquele ANIMAL fez com você!- Laura deu ênfase à palavra “animal”, atraindo a atenção de algumas pessoas da quadra.

Summer parecia querer acalmar a amiga, mas sua expressão era extremamente triste.

Enfim, foi assim que eu descobri que Josh fez algo com Summer. E algo ruim, pelo jeito como Laura estava.

Agora só falta eu descobrir o quê ele fez.


Já estávamos no intervalo.

Peguei minha badeja de comida, na qual só havia alguns biscoitos, uma caixinha de leite e uma maçã, e fui me sentar com o trio de sempre.

Laura não digitava nada em seu notebook, mas estava com o colo. Summer bebia sei leite, enquanto me encarava com uma cara de sono total. Christofer conversava com Laura, ambos muito sérios. Quando puxei uma cadeira e me sentei à mesa, a conversa cessou.

– Fala aí, Campbell.- Christofer falou, esticando o o braço em direção à minha bandeja e pegando um dos biscoitos.

– Oi.- falei, sério, olhando para o rosto de cada um deles.

Vi Summer ficar tensa.

Christofer começou a falar sobre algo que eu não prestei muita atenção. Laura conversava com Summer aos sussurros e parecia, vez ou outra, dar uma bronca nela.

Logo parei de prestar atenção nas duas e comecei a tentar entender sobre o que Christofer tanto tagarelava. Acho que era sobre algo relacionado a basquete.

– Mark Campbell!- ouvi me chamarem e olhei ao meu redor, mas ninguém olhava para mim.- Aqui, idiota. Sou eu.- olhei para frente e vi que era Laura quem falava comigo. Ela me olhava com uma sobrancelha arqueada.

– Ah, Laura. O que foi?

– Estou escrevendo um livro, sabia? E baseei um personagem em você.- arregalei um pouco os olhos.

Eu servia de inspiração para alguém?

– Sério? E eu sou que personagem?- perguntei. Laura deu de ombros.

– Um garoto viciado.- arregalei MUITO os olhos. Como ela...

– Eu também servi de inspiração.- disse Chris, como cara de tédio.- Sou um atleta mulherengo.- sorri, achando a cara dele.

Mas eu ainda estava intrigado com o fato de que o personagem baseado em mim possuía o mesmo... problema. Ela sabia? Era impossível. Ninguém nessa cidade sabia dos meus problemas, do porque vim para cá. Eu não contei a ninguém daqui.

Olhei para Summer. Será que ela também estava na história de Laura?

– Eu sou a garota depressiva.- ela murmurou, abaixando o olhar.- Que se mutila.- todos ficamos calados.

Arqueei uma sobrancelha, sentindo o clima tenso no ar. A expressão de Laura ficou pesada, e Chris desviou o olhar da irmã, olhando para os outros no refeitório.

– Com licença.- ela falou, levantando-se rapidamente e saindo do local, indo em direção aos banheiros.

Olhei para Laura e Chris para perguntar o que havia acontecido, mas Laura me interrompeu antes que eu falasse:

– Enfim. Eu gosto de me basear em algum fato real, então me conte algo legal que aconteceu com você.- ela disse.

Algo legal? Na minha vida?

– Acho que... nada. Quero dizer, a minha vida...- o que eu diria à eles? Como eu podia dizer? Eu tinha vergonha de mim mesmo.

– Pode contar.- Christofer falou, num tom de aconselhamento. Laura me olhava, a curiosidade estampada em seu rosto.

E então, eu contei.

Contei sobre o meu pai, contei sobre a minha vida em Nova York. Contei tudo, tudo o que eu fazia. E então, contei sobre o meu “processo de recuperação” em Santa Monica.

– É, a Califórnia realmete tem o poder de renovar qualquer um.- Chris falou, meio pensativo.

– Então...- eu e Christofer olhamos para Laura, que começou a falar.-... então a melhor coisa que lhe aconteceu foi vir para Santa Monica com a sua mãe. É a sua chance, não é? Aproveite. Faça as coisas certas.- ela disse, dando um pequeno sorriso ao fim.

Enquanto eu contava a minha história, Laura ficava assustada. E Christofer entrou num processo de “deixa eu digerir tudo isso e depois eu vejo o que falarei à você”. Mas eles me apoiaram no fim.

Olhei para Laura e dei um pequeno sorriso também.

Talvez vir para cá tenha sido e melhor coisa mesmo...



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Notas finais do capítulo

Meninas, gostaram?! *--*
Espero que sim.
Bom, eu tenho essa fanfic escrita até o Capítulo 17 no meu caderno, mas só passei até o Capítulo 05.
Como tenho que passar o restante dos capítulos para o PC, e são grandes, o capítulo 06 deve sair só na semana que vem. ;(
Mas postarei sem falta, ok?
Espero reviews! *-*
Beijoos' ;*