Justin P.O.V

Mais um dia tinha começado, terça-feira. Isso significa que falta dois dias pra eu finalmente colocar Alex contra a parede. As coisas atè agora estao indo bem. Tudo programado està correndo na maior calma e naturalidade.

- Iai cara – Falou Ryan se aproximando de mim e se encostando no armario.

- Fala Ryan. – Falei colocando outro livro.

- Karina.. Karina perguntou sobre voce ontem – Falou. Olhei pra ele surpreso e fechei a porta do armario.

- O que exatamente? – Perguntei com uma expressao ainda surpresa

- Ela notou que voce ficou particularmente tenso depois da aula de matematica, e arrancou de mim e Chaz o porque. – Falou. Estreitei os olhos ainda observando-o

- E voces disseram o que? – Perguntei começando a andar

- Nòs dissemos a verdade. Que ela està se recuando e tirando todas as chances que voce tem de se aproximar novamente – Falou andando ao meu lado

- Bom, posso concordar. O que mais alèm disso? – Perguntei

Ryan suspirou e respondeu – Nada. Jà marcou?

- Jà, jà marquei. Depois de amanha eu vou encontra-la e finalmente mete-la contra a parede. Ela nao respondeu, mais conhecendo a mente de Alex, ela deve estar pensando que eu quero transar com ela – Falei olhando-o

- Posso concordar.. e falar nisso, là vem a vadia. A gente se ve depois – Falou e saiu. Olhei na direçao que antes ele observava, e a vadia estava vindo em minha direçao, e tanto pra variar, com um sorriso malicioso nos làbios

- Oi Bieber – Falou parando na minha frente

- O que voce quer? – Perguntei

Ela riu ironica – O caso è, o que voce quer? – Perguntou apontando pra mim.

- Espere. Sò posso adiantar que voce ficarà muito surpresa – Falei e sai de sua frente. Jà estava ficando atrasado pra hora de matematica.

Ela nao ousou me seguir. Mais posso imaginar que queria. Sua expressao estava de duvida e curiosidade, mais no fundo eu vi um pouco de malicia de sua parte. O que ela nao imagina è o que realmente irà acontecer.

- Mr. Bieber, atrasado certo? – Perguntou ele parando de escrever no quadro e cruzando os braços

- Sim senhor. Estava com a diretora – Minha mentira de sempre. Ele sempre acredita pois è facil eu ir parar nesse tao famoso lugar

Ele arquiou uma sobrancelha e me fitou – Se acomode por favor. – Falou e eu obedeci

Me sentei do lado de Karina. Ela olhou pra mim e sorriu, fiz o mesmo. Notei ela pegar um papel e entendi o que tanto ela iria fazer. Nao demorou muito e o bilhete passou pro meu lado.

Me desculpa. Eu fui muito mal educada e besta com voce, ontem. Nao poderia ter ti respondido daquela forma, e sim, està acontecendo alguma coisa comigo. Estou me sentindo perto mais ao mesmo tempo longe de voce. Quando finalmente parece que nòs iremos voltar a se falar normalmente, um senso de culpa cai sobre mim e eu nao consigo prosseguir. Por isso ti pesso desculpa. Voce sabe que estou ti esperando. E vou continuar. Nunca vou parar.

Sorri com o que ela escreveu. Isso me da confiança e felicidade. Significa que ela acredita em mim.. Mais, porque senso de culpa?

Claro que eu desculpo. Voce sabe oq uanto eu amo voce. E nao vai ser por isso que vou deixar. Sei que voce està me esperando, e isso me da confiança. Mais, porque senso de culpa?

Passei o bilhete discretamente enquanto o professor estava de cara com o quadro. Ouvi ela suspirar e começar a escrever.

As vezes penso que estou dando muita brexa. Penso que voce vai se aproveitar de mim.  Eu confio em voce, sei que nao è verdade o que aconteceu e o que Alex me disse, mais eu tenho medo que voce esqueça que eu queria muito que voce me provasse a verdade. Por isso. Mais eu confio em voce, e sei que voce realmente nao fez nada com ela. Isso mi conforta.

Li e fiquei ainda mais confuso. Como assim que eu nao provasse a verdade? Eu disse que eu vou mostrar a minha inocencia, è porque eu vou mostrar a minha inocencia. Nunca mudei, e nunca vou mudar.

Acredite, jà està tudo certo. Jà estou perto de ti demonstrar a verdade. Nao posso mostrar provas concretas, mais posso ti dar a prova real saindo da boca de Alex. Acredite em mim.

Passei o bilhete a ela sorriu. Aquele que sorriso que sempre me fez muita falta.

Eu acredito em voce.

Li e botei o bilhete na minha bolsa. Ela tem que confiar em mim. Eu nao pretendo mentir, e ela tem que confiar em mim. Quando eu digo que eu vou fazer alguma coisa è porque è verdade. E alèm do mais, eu nao seria capaz de mentir a Karina.

O resto da aula correu bem. Nòs conversavamos muito, e meu laço de amizade estava se estreitando com ela, como sempre foi. Sò falta uma ùltimo passo: chamar o seu coraçao de meu.

[...]

Novamente o sinal e finalmente poderiamos ir ao refetorio comer. Peguei minha bolsa e começei  a caminhar atè la. Cheguei na entrada e novamente vi todo o refetorio dividido: as vadias, os nerds, os sozinhos, os fodas – minha familia – e os comuns.  Peguei uma maça e fui rumo a minha mesa. Ryan, Chaz e Karina jà estavam sentados.

- Iae – Falei sentando e comendo um pedaço da maça

- Fala cara – Acenou Chaz

Observei o refetorio e a encontrei. Estava sentanda com as suas antigas amigas. Notou o meu olhar e sorriu pra mim. Sorri pra ela e voltei minha atençao pra minha mesa.

- Espalharam uma nova coisa – Comentou Ryan

- O que? – Perguntei com um minimo de curiosidade.

- Tao dizendo que voce e Alex vao ter um encontro pra uma transa. – Congelei no lugar e automaticamente olhei Karina, que tinha o olhar pontado pra mim e uma expressao nada boa. Mais nao de raiva, mais sim de confusao.

- Nao, è mentira. Eu tenho uma coisa para resolver com ela, coisa bem clara para todos aqui. Arrancar finalmente a verdade da boca dela. Mais nao vou transar. Nao tenho motivo e nem quero – Falei jogando minha maça no lixo.

Karina pareceu mais relaxada. Suspirou e sorriu pra mim.  Sussurrando eu confio em voce, meu amor. Fiquei feliz com o que ela falou e respondi eu tambèm meu anjo, muito. Ela sorriu de novo.

Ah, como eu sentia falta desse sorriso encantador e unico em minha vida. Nao tem nada que possa substituir ele, aparte aqueles olhos azuis e..

e..

O que?

Que porra eu to falando? To mentendo Emily onde nao è chamada! Emily nao tem nada, nada a ver comigo.  Sou eu e Karina. Nenhuma Emily no meio. Nada mais no meio. Eu nao quero Emily. Eu quero Karina, eu necessito de Karina.

Apoiei meus cotovelos sobre a mesa e passei as maos nos cabelos, demonstrando claramente o meu nevorsismo. Ryan me olhou torto e depois fez uma expressao de quem entendeu. Karina fez uma expressao confusa. Vi ela pegar no celular e depois senti o meu vibrar. Peguei e vi a mensagem.

Temos que conversar depois. Karina.

A olhei e ela confirmou com a cabeça. Ela nao sabe a confusao de sentimentos que pairaram sobre meu coraçao e pensamento. Nao vou abrir o jogo, nunca. Ela nao pode saber que eu realmente tive alguma coisa com Emily.

Porque eu tive.

Eu Emily jà namoramos. Foi uma amizade que virou namoro sem a nossa decisao. Virou amor, sem nòs permitimos, e isso – pelo visto – existi ainda no meu coraçao.

Ryan P.O.V

Justin me chama de òtario. Eu sou aquele que mais sabe o que tanto pasa pela sua cabeça. E esse comportamento è claro de confusao. Karina è doce, fràgil e ùnica. Justin nao pode querer jogo tudo contra o vento sò porque Emily voltou. Ele nao conhece Emily. Sao dois anos que eles nao se ver.

Jà tinha tocado o ultimo sinal liberando todos. Observei enconstado na parede a sala de ciencias onde estariam Justin e Emily. Mais uma vez, eles sairam juntos. Se despidiram, e Justin pegou um rumo, assim como Emily outro. Segui Emily sem a mesma notar. Estava no meio do estacionamento, nao tinha praticamente ninguèm que poderiam reconhecer-nos. Me aproximei e finalmente falei.

- Hey, Emily  - Ela virou e abriu um lindo sorriso

- Oi Ryan! – Mi abraçou

- Tudo bem? – Perguntei

- Sim sim, e voce? – Perguntou

- Eu estou bem tambèm.. Emily, preiso muito conversar com voce – Falei

- Podemos ir em um bar – Falou

- Nao, tem que ser agora e aqui. – Falei interrompendo-a

- Ry.. o que foi? – Perguntou

Decidi ser direto – Emily.. Nao se aproxime muito de Justin, por favor. – Falei

- Porque? – Sua expressao se fez confusa – Nòs sempre fomos amigos

- Foram, Emily. Voces foram – Puntualizei – Nòs nao sabemos quem voce è hoje. Nao sabemos como voce è hoje. Nao podemos opitar em te amar sem nem saber como voce se comporta hoje. – Falei

- Mais.. amizade começa, è dificil acabar Ry. – Falou

- Nao, Emily. Mais voltando ao assunto principal. Se afaste dele. – Falei

- Nao. Voce nao pode me pedir isso. – Falou se afastando – Eu amo Justin... quer dizer, sempre fomos amigos – Falou – Nao tem o porque de eu me afastar dele sò por causa de seu pedido – Falou

- Me escute, è muito sèrio. Voce temq ue se afastar dele. – Falei

- Ry.. – Ela se aproximou e posou a mao sobre minha bochecha - .. Voce parece tao confuso...

Um ponto que poucos sabem. Emily è manipuladora. Essa garota – nao sei se è doença – mais sem notar, consegui manipular qualquer um com sua beleza. Tentei ser totalmente normal ao seu jeito,mais quase foi impossivel.

Mi afastei e tirei sua mao da minha bochecha. Nao to afim de falsidades pro meu lado.

Olhei pra ela observando aqueles profundos olhos cor azuis, mais que escondem muita coisa que resumindo, muitos nao sabe – Para. Eu sabia. Voce nao mudou nada. Ainda è aquela pessoa manipuladora e sem escrupulos. Eu imaginei que voce nao tinha mudado, e pelo visto, estou certo. Nao vou repetir, se afaste de Justin.

- Nao vou fazer isso – Respondeu fechando a cara – Eu jà disse, Butler. Nao seria capaz de fazer isso. Voltei mirando ele, e nao vou me afastar por um simples pedido seu. Nao, de jeito nenhum – Suspirei. Mais isso nao irà mi impedir de cuidar do relacionamento do meu melhor amigo e minha considerada irma. De forma alguma

- Nao tem jeito de ti convencer. Entao nao vou mais falar. Mais tome cuidado. Nem tudo hoje è como voce espera. Justin nao è mais o galinha que era. E voce deveria pensar do porque disso.

Emily P.O.V

Semi-cerrei os olhos. Nao to afim de ouvir moral de Ryan. Ele nao tem absoluto direito de fazer isso. Abri um sorriso deboxado, e me afastei, indo em direçao a Scarlett, que jà estava no carro me esperando. Senti uma pontada no meu estomago. Voltou. Imediatamente, peguei a caixa de pilolas na minha bolsa, engolindo uma de uma vez sò.

O que voltou?

Eu sou doente. Nao gosto e nem admito, mais eu sou. O medico decidiu dizer que eu realmente tenho problemas de estresse, e sempre quero ter razao. Quem me desaponta – feito Ryan – faz com que causa um leve “mudar”, no meu sistema nervoso. Ultimamente, consegui mi controlar, e tambèm, o que Ryan disse nao poderia me causar aquele tipo de reaçao.

Mais nem isso tirou os meus pensamentos da conversa com Ryan. O que significa, “Justin nao è mais galinha. Voce deveria pensar o porque”. Justin nao pode ter mudado, absolutamente nao. Nem comigo, que mudei por causa dele, fui capaz de tirar aquela galinha de sua cabeça..

Mais.

O tempo que eu passei fora, Justin conheceu alguèm? Justin ficou com alguèm? Justin, amou alguèm? Esses dias no colegio, nao notei falar muito dele como sempre foi antigamente. Um filho de uma puta que me usou e agora perdi minha preciosa virgindade. Ouvia tanto isso. Mais a culpa sempre foi delas. Ninguèm manda transar com qualquer um, sem nem pensar antes. È obsceno.

Avistei o carro e me aproximei, abrindo a porta em seguida.

Tenho que analisar cuidadosamente essa situaçao, que nao è nada agradavel.

Karina P.O.V

- Eii, espera. Voce recebeu a minha mensagem – Finalmente consegui chegar atè Justin. Por pouco hoje eu nao teria conseguido falar com ele – Vamos conversar, por favor – Falei. Ele levantou o rosto e encontrou o meu, sorrindo.

- Vamos – Acenou com a cabeça e pegou a minha mao. Começamos a andar de encontro a um lugar que juro nao sabia qual era. Da escola, voce se metia na mata, e teria que saber como a palma de sua mao por onde està caminhando. Fitei Justin e notei a sua espressao confiante e de quem sabe o que faz. Descidi nao questionar aonde estavamos andando, seria melhor.

Caminhamos mais um pouco, e finalmente pude notar uma casa ao longe, mais o bastante perto para ser notada. Olhei atràs de mim, e qualquer pessoa nunca imaginaria que por ali, tivesse um colegio.

- Vem – Ouvi a voz de Justin, e finalmente estavamos cara a cara com aquela casa. Era linda. Por fora, era vermelha, mais com muitas – varias – definiçoes marrons. Nao sei de onde Justin tirou esse lugar. Olhei pra ele e finalmente vi o seu enorme sorriso em ver essa casa. Entortei a cabeça e o olhei ainda sem entender.

- Aqui, era aonde eu sempre vinha com meu pai, antes deles separarem. Eu tinha sete anos, e tudo pra mim era fàcil. Nao tinha a vida que hoje eu tenho, e nao ficava de frente a escolhas que fossem confusas para mim. Aqui conversamos sobre mulheres, vida, jogo, futuro, mulheres.. Sempre foi bom estar aqui com ele. Eramos os unicos a saber da existencia desse lugar, mais hoje, voce entrou nesse circulo.

Olhei completamente honrada, em conhecer esse lugar que sempre foi especial para ele. È bom, fazer parte.

- Podemos conversar aqui? – Perguntou

- Sairemos tarde.. eu acho. Vou mandar uma mensagem pra meu pai. Ao menos pra avisar que passarei a noite fora – Falei jà tirando o celular do bolso

Mandei a mensagem e voltei a olhar Justin, que observava meu rosto. Sorri e o puxei para entrarmos.

Esse tempo que iriamos passar juntos, seria otimo para nòs dois.