Esmeralda De Sangue escrita por MariDark


Capítulo 2
Capitulo 2- Príncipe Do Mar dos Sonhos


Notas iniciais do capítulo

Oieee
Esperem que gostem!
Pessoal, eu quero avisar que eu não sei se continuo a fic ainda. Pq tem poucos leitores.
Mas...espero que gostem ^^



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Capitulo 2- Príncipe Do Mar dos Sonhos

Londres. 19h55m. Segunda-feira

   Tinha se passado 2 semanas desde que Tom Riddle, mais conhecido como Voldemort, foi morto por Harry Potter, O menino que sobreviveu. Nesse tempo eu e Rony começamos a namorar a serio. Hogwarts estava sendo reconstruída, com magica é claro. Daqui a umas duas semanas será 1º de setembro. E nossas aulas iriam começar. Isso mesmo, você não leu errado. Nossas aulas vão começar. Neville, Luna e outros que estudaram no sétimo ano, quando Snape era o diretor, disseram que aquele ano não valeu em nada para eles. E que iriam refazer o sétimo ano. Gina como estava fazendo o sexto ano, ira cursa o sétimo ano com todos nos, ela está tão feliz que chega a ser irritante. Rony já não está tão animado, tentou até fugir. Mas a Srª Weasley  o impediu dizendo que sim, ele iria fazer o sétimo ano, e não largaria a escola como fizeram os irmãos dele, Fred e Jorge. Que, alias, não era mais Fred e Jorge. Fred tinha, morrido na batalha em Hogwarts. O s Weasleys tentavam seguir em frente com aquilo, principalmente Jorge. Harry nunca tinha sido tão famoso na vida, quando fomos compra nosso material escolar no Beco Diagonal, chegamos a usar a capa da invisibilidade! Foi um grande sufoco. E eu? Bem, a única coisa que eu pensava era em meus pais. Em quando eu tinha apagado a mente deles, para que não lembrassem mais de mim, e assim ficassem seguros. Mas o problema era que a guerra tinha acabado. Eles podiam se lembrar de mim agora. Sentia-me arrependida de ter lançado aquele Obliviate.

   Eu tinha acabado de sair da Toca, estava na Londres trouxa, fiquei andando calmamente, eu não tinha pressa mesmo. Até que cheguei ao meu destino. Minha antiga casa. A qual não tem nenhum vestigio de que eu estive ali. Meus pais...será que ainda estavam lá??? Só tem um jeito de descobrir.

   Comecei a andar lentamente e relutante até a porta da casa. Da minha casa. Ou será que da minha Ex-casa? É melhor não pensar nisso.

   Bati na porta umas três vezes seguidas e ninguém atendeu. Voltei uns passos para olhar o céu e vi que estava com muitas nuvens escuras. Isso era ruim.

   Vi que na casa da frente tinha algumas pessoas e me lembrei de que elas eram amigas dos meus pais. Olhei para os dois lados da rua e atravessei correndo. Quando estava na frente da porta dei duas batidas com firmeza, afinal eu era uma Grifinoria. Depois de alguns segundos, um garoto gordo e cheio de espinhas, e usando roupas ridículas com um óculo horríveis atendeu a porta. E quando me viu de um enorme e me olhou de um jeito estranho.

   -Hãn...Oi...Eu queria saber  se os vizinnhos da frente, da casa 72, ainda estão morando lá. É que eu sou amiga deles.

   -Você é amiga dos Granger???? – Perguntou ele com um pouco de...esperança??? Acenti, mesmo assim. – Olha que coincidência! Eu e minha família também somos!!! Prazer Sou Lourensio Howard! – Falou ele. E de repente me veio um flash. “Ele é aquele garoto estranho que ficava me atormentando!”.

   - Prazer! Agora pode me dizer se os Granger ainda moram aqui? Por que meu marido está me esperando. – Falei. Não queria de jeito nenhum que aquele garoto tivesse esperanças comigo. Ele me olhos meio decepcionado, e depois disse.

    -Não. Os Granger se mudaram. E parece que pra outro país. E na despedida, disseram que não pensavam em voltar. Nem mesmo para visitar. Desde então não se sabe mais nada deles. – Falou ele. E então meu mundo caiu.

   Como assim?? Como assim não viram mais para Londres?! Ah, claro Hermione. Foi você que plantou esse pensamento neles. Segurei minhas lagrimas e me despedi do garoto.

    -Ah! Então irei usar as chaves que eles me deram. Obrigada. – Disse pondo um ponto final na conversa.

   Virei às costas para aquele idiota e logo pude ouvi-lo praguejar alguma coisa apara logo depois fecha a porta.

   Corri para a porta da minha casa. Olhei para os lados e falei...

   -Alarromora - E logo a porta se abriu.

   Entrei e vi que todos os moveis estavam com lençóis brancos cobrindo-os. Olhei ao redor e vi que tinha poeira e teias de aranha numa quantidade que só se encontrava em casas abandonadas. Pelo jeito eles foram embora e nem devem ter pegado as próprias roupas. Já podia sentir as lagrimas se formando nos meus olhos. Mas antes fui racional.

   Entrei, e logo depois fechei a porta e tranquei a porta. Logo depois coloquei feitiços, para impedir que qualquer pessoa entrasse (trouxa ou bruxa) e coloquei Abaffiato.

   Olhei ao redor e logo uma voizinha na minha cabeça disse.

   -Hermione. Seja esperta. Seus pais talvez estejam mortos, sim. Mas eles nunca a deixaram entrar no porão, por causa daquele baú estranho. Vá lá. De uma olhada. Hoje você descobrirá qual era esse segredo que eles tanto guardavam!

   Foi ouvindo essa voizinha que começei a andar em direção a cozinha. Onde ficava a porta que dava acesso para o porão. A curiosidade me matava.

Ainda me lembrava daquele dia. O dia que quando ainda nem sabia que era bruxa, pela primeira vez meus pais brigaram comigo.

Flashback

   Eu ainda tinha uns cinco anos. Quando nos mudamos para nossa nova casa. Não tínhamos mudado de cidade nem nada. Só de casa.

   Quando os homens que estavam colocando os moveis dentro de casa descarregaram um pequeno baú. O homem que o carregava o mostrou para minha mãe. Ouvi-a dizendo ao mesmo tempo em que pegava nervosamente o pequeno baú.

   -Pode deixar que isso eu levo. – Falou nervosamente para o homem, que olhou de um jeito suspeito para ela.

   Então ela entrou rapidamente em casa. Mas consegui segui-la e ver o local que ela colocou o pequeno baú. Era dentro de outro baú só que bem grande. Onde eu já tinha a visto colocar algumas coisas. Vi ela pegando uma chave no bolso e abrindo o grande baú. Eu acho que era por que o bauzinho não tinha fechadura. Então colocou o bauzinho dentro do baú grande e o trancou. Depois sai correndo.

   Algumas horas mais tarde ela disse para os homens, que poderiam levar o baú grande para o porão. Os segui e vi que colocaram no porão em canto bem escondido.

   Depois fui conversar com minha mãe sobre meu novo quarto. Fui andando e conversando com ela por um bom tempo até que fomos para o quarto dela. Enquanto  me sentava na cama vi ela guardando a chave numa gaveta na penteadeira dela.

   Alguns dias depois minha mãe e meu pai estavam conversando comuns vizinhos novos. E pelo que parecia ia demorar um pouco. Então aproveitei e fui correndo para o quarto dela, peguei a chave do baú grande e fui correndo para o porão. Procurei o baú ele estava no mesmo canto que tinham deixado. Fui lá e abri-o. Lá tinha varias coisas antigas, e também coisas que eu não conhecia. Procurei e vi o bauzinho tirei-o do grande baú, e tentei abri-lo. Mas não consegui. Foi quando ouvi meus pais gritarem meu nome. Logo depois tiraram o bauzinho da minha mão, jogaram dentro do grande baú, e logo depois o trancaram. E me arrastaram de lá. E depois levei uma enorme bronca. Fiquei com tanto medo que nem entrava mais no porão.

Fim do Flashback

   Lancei Alarromora na porta do porão e entrei, fui descendo as escadas. E como estava escuro, murmurei um Lumos, e uma luz apareceu na ponta de minha varinha. Fui caminhando até o baú grande, e quando achei, abri-o com um Alarromora.

   Olhei dentro dele, e estava do mesmo jeito que eu o tinha deixado há anos atrás. E logo o vi. O pequeno baú negro com detalhes de rosas tribais em prata esculpida nele. Era realmente muito bonito.

   O peguei, e depois sai do porão. Fiquei o admirando. Logo depois olhei para o meu relógio, e vi que já era tarde.

  Retirei os feitiços de proteção da casa, e logo depois aparatei para a Toca.

Na Toca. 21h00m. Segunda-feira

   Quando cheguei, estava um alvoroço ali dentro.

   A SrªWeasley correndo gritando para todos que era para me acharem por que só assim iriamos jantar. O Srº Weasley indo pra lá e pra cá para conseguir pegar seus sapatos que estavam enfeitiçados. Jorge, Harry, Gina, Rony e todo o resto gritando meu nome. Estava tão engraçada a cena que não aguentei e comecei a rir bem alto. Então todos pararam e olharam para mim. E isso me fez rir mais ainda.

   Depois de que me acalmei a Srª Weasley falou...

   -Bem, achei a Hermione. Agora vão lavar as mãos para jantarmos! –Falou ela indo para a cozinha.

   Eu fui correndo para o quarto que eu dividia com Gina, pois sabia que ela, Harry e Rony iriam me fazer perguntas como: Onde você estava? Oque estava fazendo? Com quem estava? Aconteceu alguma coisa?

   Era sempre assim.  Quando cheguei, rapidamente guardei caixa no meu malão e depois o fechei. Logo depois entrarão no quarto Rony, Gina e Harry.

   - Mione, onde você tava??? E com quem??? – Perguntou Rony com suas orelhas vermelhas, e com raiva.

   -Estávamos preocupados! Você não é de sair assim sem avisar nada! – Falou Gina do mesmo jeito que Rony. Só que com preocupação na voz em vez de raiva.

   -Aconteceu alguma coisa Mi? – Perguntou Harry com preocupação e carinho nos olhos.

   -Gente não foi nada de mais. Eu só...só... – Não consegui completar por que Rony me interrompeu.

   -Só oque?? Não faz nem um mês que estamos namorando e você já está me traindo?? Por que pra sair desse jeito, só pode ser isso não é mesmo??

   Fiquei paralisada com oque Rony me disse. Ele acha que eu estava o traindo??? Só por que eu sai??? Abaixei minha cabeça contendo a vontade de chorar. Enquanto minha franja agora lisa cobria meu rosto. Estava tremendo de raiva. Então falei pra ele com a minha voz tão fria quanto gelo.

   -Não Ronald. Eu não estava te traindo. – Eu falei. E depois continuei, levantando a cabeça e lançando um sorriso irônico nele, enquanto falava olhando para ele. – A não ser é claro. Que você considere que eu procurar pistas dos meus pais e visitar minha antiga casa para saber se eles ainda estão lá, seja traição. A não ser que procurar informações com vizinhos, e descobri que eles saíram da Europa e foram para não sei aonde, seja traição. A não ser que descobrir que talvez eles estejam mortos, seja traição. Se isso tudo na sua língua significa traição Ronald, quer dizer Weasley, então eu não sei oque eu estava fazendo. – Falei e ele arregalou os olhos. Gina e Harry estavam paralisados.

    -M-m-o-o-r-r-t-t-o-o-s???- O Weasley gaguejou. – Mi, me desculpa amor. Eu não sabia. É que você sumiu por um tempo. E eu achei...Nossa! Eu fui muito burro Hermione!! Por favor!! Me desculpa! Você sabe que eu te am...

   - Cala a boca! Você e seu ciúme ridículo me mostra o verdadeiro idiota que você é! – Falei com minhas lagrimas já rolando pelo rosto. – Você não sabe o quanto eu estava me segurando para não chorar com isso tudo! Mas a única coisa que mantem de pé aqui sem chorar, é que talvez eles estejam vivos! Podem estar passando fome, e não sei oque mais! Mas eles podem estar vivos! E é isso que me mantem aqui Weasley! Você pensava oque? Que eu estava por me agarrando com quem?? Neville? Malfoy? Pois saiba que se um dia acontecer de que eu não queira mais você, eu não serei baixa ao ponto de lhe trair! Irei falar com você e dizer que já não o quero mais! E não diga que me ama! Por que isso não parece ser verdade!

   Logo depois disso ficou um clima pesado no quarto. Eu entrei no banheiro, lavei meu rosto, fiz um feitiço para tirar os vestígios de que eu estava chorando e sai do banheiro. Olhei para Harry e Gina e disse...

   -Harry, Gina. Vamos jantar? – Falei olhando para eles.

   -Vamos. – Falaram ao mesmo tempo.

   Quando passei por Rony, parei um pouco atrás dele e disse...

   - Quero que saiba que ainda amo você. Mas se continuar desse jeito, esse sentimento pode se transformar em outro, e não me parece que esse “outro” seja um sentimento bom.

   Logo depois sai para jantar com Harry e Gina. Rony não apareceu para o jantar naquele dia.

Quarto da Gina. 00h27m. Domingo.

   Já tinha se passado duas semanas, praticamente, e daqui a algumas horas iriamos embarcar para Hogwarts. Eu não conseguia dormir. Estava ansiosa demais.

   Eu e Rony não nos falamos mais. Não tinha me arrependido do que tinha falado a ele. Era a verdade. E não poderia ter ficado calada, enquanto me culpava por algo que eu não tinha feito. Ele era injusto comigo. Eu simplesmente queria ter meus pais de volta. E não tinha nada de errado nisso. Em meio a essa confusão toda não tinha aberto o bauzinho. Estava curiosa. Mas não poderia abri-lo na Toca. Era arriscado. Por isso escondi-o entre minhas roupas, no fundo do meu malão. Quando estivesse em Hogwarts, sozinha, eu iria abri-lo.

   Gina e eu conversamos e ela concordou plenamente no que eu tinha dito pro Rony, e falou até pra mãe dela, que me apoiou completamente. Mas eu pedi para que Molly não falasse nada com ele. Que era para resolvermos sozinhos aquele problema, e com um pouco de esforço, ela concordou comigo.

   Era tanta coisa acontecendo, que acabei adormecendo pensando nisso enquanto olhava as estrelas pela janela do quarto da Gina.

   E rezei para o meu príncipe dos sonhos aparecesse. Afinal, ele era o único que me entendia.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.
E se puderem deem uma olhada na minha outra fic ^^
https://www.fanfiction.com.br/historia/176335/Bloody_Mary-_A_Origem