Esmeralda De Sangue escrita por MariDark


Capítulo 3
Capitulo 3 – Sonhos Conectados Pelo Laço Escarlate


Notas iniciais do capítulo

Yo!
Como sou uma pessoa boa, eu postei um novo cap! Ieba!!!!
E logo depois vou mudar a sinopse. Ela tá grande demais...Hmmm
Aproveitem!!!



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Estava andando. Andando na água. No mar para ser exata. Quando de longe, o vejo. O meu príncipe. Logico que só a Gina sabe sobre ele. Nem Harry, nem Rony, sabem dele. Só a Gina.

Ele, como sempre, estava vestido de preto. Em pé na água assim como eu. Virado para mim. Só conseguia ver sua boca e nada mais.

-Oi. Faz um tempo, né? – Perguntei. E mesmo de longe, pude ver que ele estava sorrindo.

-Sim. Faz tempo. Mas então...como se sente? Aquele garoto fez oque para você? – Perguntou ele. Sorri em resposta.

-Ele e eu brigamos. – Falei. Olhando para ele.

-Hum...Mas não fique assim.. Talvez vocês entendam. – Falou ele sorrindo pra mim.

-Humm...Não encontrei meus pais. Acho que estão mortos.

-Não ache isso. Se eles estão diga somente que eles estão em um lugar melhor.

-Obrigada. Você sempre me ajuda. Se existir, você deve ter muitos amigos.

-Claro. E se você existir, também deve ter muitos amigos.


Levantei rapidamente. Estava suada e assustada. Como assim? Como assim se eu existir?

Deixei isso de lado. Afinal era só um sonho. Peguei meu celular, e vi que eram quatro da manhã. Suspirei. Deitei na cama e esperei o sono chegar. Dormi o resto da noite, sem sonhs dessa vez.


Em algum lugar dos EUA – 4h00 – Domingo

Estava andando. Andando na água. No mar para ser exato. Quando de longe a vejo. Ao minha garota. Logico que ninguém sabe sobre ela. Nem Grover, nem Annabeth, sabem dela. Só...eu mesmo.

Ela, como sempre, estava vestida de preto. Em pé na água assim como eu. Virada para mim. Só conseguia ver sua boca e nada mais.

-Oi. Faz um tempo, né? – Ela perguntou. E dei um sorriso.

-Sim. Faz tempo. Mas então...como se sente? Aquele garoto fez oque para você? – Eu perguntei. Digamos que sabemos muita coisa muita um do outro. Ela sorriu em resposta.

-Ele e eu brigamos. – Falou. Como esse canalha, que nem deve existir, faz isso com uma legal dessa, que também não deve existir?

-Hum...Mas não fique assim.. Talvez vocês entendam. – Falei tentando consola-la.

-Humm...Não encontrei meus pais. Acho que estão mortos. – Que? Coitada. Os pais mortos...Me lembro muito bem como eu fiquei quando pensei que minha mãe estava morta.

-Não ache isso. Se eles estão diga somente que eles estão em um lugar melhor. - Falei.

-Obrigada. Você sempre me ajuda. Se existir, você deve ter muitos amigos. - Como assim? Meus sonhos são doidos mesmo.

-Claro. E se você existir, também deve ter muitos amigos. – Falei e logo depois acordei.


Acordei. Estava escuro. Olhei para o lado e Grover estava acordado, de vigia. E Annabeth, dormindo. Resolvi que estava na hora de falar sobre isso com alguém.

-Ei, Grover. – O chamei.

- Ahn? Ah, oi Percy. – Falou ele.

-Grover. Sabe...se lembra quando eu te falei sobre...- Olhei para Annabeth para chegar se ela estava mesmo dormindo. Quando me convenci que ela estava mesmo dormindo, olhei para Grover. – Se lembra de quando eu te falei sobre...sobre uma garota que eu conheci??? – Falei. Depois ele me olhou meio desconfiado. Eu entendia. Afinal eu e Annabeth estávamos namorando.

-Cara, se você estiver traindo a Annabeth, me desculpe. Mais eu não vou te perdoar, e eu vou co...- Nem deixei ele continuar.

-Não!!! Eu não estou traindo a Annabeth. Agora fala se lembra do que eu falei?

-Que você não conseguia ver o rosto dela e tal? Sim eu me lembro. – Respondeu ele me olhando um pouco desconfiado.

-Cara eu não to com outra não! Para de me olhar assim! – Falei em sussurro alto. Ok. Isso ficou estranho.

- Ok, ok! Agora me fala oque isso tem a ver?

-Essa garota...eu não sei se ela existe. – Falei e ele arregalou os olhos.

- Como assim Percy?

-Eu comecei a sonhar com ela. Desde que derrotamos Cronos. E hoje...no sonho. Ela disse: “Se existir, você deve ter muitos amigos”. Isso significa alguma coisa? – Grover estava paralisado. Olhando para mim como se eu fosse uma aberração. Quando depois de alguns minutos. Ele começou a falar com ele mesmo.

-Meus Deuses! Oque eu faço? Tenho que avisar a Quíron. Tenho que avisa-lo! Tenho que avisa-lo! Não posso acreditar! Deve ser só engano...

-Ei! Grover, do que você tá falando? Oque tem demais? Era só um sonho não era? – Falei e ele olhou para mim.

-É melhor você rezar para que seja. Por que você já foi especial muitas vezes. Acho que já será novamente, Percy. – Ele repondeu. Como assim? Oque esse sátiro doido tá falando?!

-Que? Do que você tá falando seu sátiro doido?

-Você e essa tal garota...tem uma ligação. Essa ligação se chama O Laço Escarlate. Percy, temos que voltar para o Acampamento. E tem que ser assim que o sol nascer. – Ele falou. Laço Escarlate? Nunca tinha ouvido falar... – Olha fica de vigia. Eu tenho que dormir um pouco.

-Ok. Eu preciso pensar um pouco mesmo. – Pode dormi.

-Ok só não se distraia entendeu? Não quero que ninguém morra hoje!

-Hahaha, muito engraçado. – Falei olhando para ele.

Mas não houve resposta. Ele já tinha adormecido. Olhei para Annabeth, e me lembrei do que Afrodite tinha me dito...Vario obstáculos. Iriam aparecer vários obstáculos. Foi oque ela disse. Minha cabeça diz que esse vai ser um obstáculo. Mas tem uma voizinha, que diz que isso não vai ser um obstáculo. Que isso vai ser algo muito importante para mim. É, eu nunca vou ter um ano normal, como um adolescente normal.


Estação King’s Cross – Passagem para a plataforma nove e meia – 11h00

Estava andando em direção à passagem para a estação. Eu estava nervosa. Afinal eu tinha mudado muito. Depois que a guerra acabou eu comecei a perceber que com tudo isso acontecendo, eu tinha me esquecido, esquecido que eu era uma garota, que era uma adolescente. Tinha esquecido como era ser uma garota. Usar vestidos, dançar, se maquiar, mexer no cabelo. Essas coisas. Por isso, nessa semana comecei a criar esses pequenos costumes, e eu gostei do resultado por mais incrível que pareça. A Granger sabe-tudo, se arrumando, e ainda gostando disso. Harry disse que eu estava ótima, mas que não adiantava passar a Gina, por que, para ele, Gina era a melhor. Gina foi que me arrumou, não preciso nem falar como ela se sentiu, né? E Rony, bom, o Rony não para de olhar para as minhas pernas, então...eu acho que ele gostou. Mas oque mais mudou foi meu cabelo e minhas roupas. Eu usava uma maquiagem forte, com delineador, sombra, mascara para cílios, batom, e um monte de coisas, que Gina colocou no meu rosto. Meu cabelo ia até a minha cintura, liso com cachos nas pontas, e com luzes loiras, com uma franja e tudo. Eu estava com um short branco com listras azuis, e uns botões de lado, e uma blusa azul com umas linhas finas brancas, e uma sandália de salto plataforma que parecia ser de palha, com detalhes em branco e uma flor azul na ponta.

Eu e Gina atravessamos primeiro e logo vieram Harry e o Rony. A estação continuava a mesma. Estava me controlando para não chorar. Estava com tanta saudade de Hogwarts. Não conseguia tirar o sorriso do meu rosto. Até lembrar daquilo.

Meus pais. Onde será que eles estavam? Eu não sei.

Tentando esquecer isso, comecei a observar a tudo, até que encontrei Malfoy. Ele estava sozinho, todos que passavam por ele olhavam para ele com nojo, ódio, entre outras coisas. Então ele escolheu vir novamente para a escola. Ele tinha coragem, acho que eu no lugar dele, não viria...mas eu não estava. Eu não era ele, não fui uma comensal, não fui uma soncerina, não sou Draco Malfoy. Apesar de tudo eu percebi que ele não queria ter feito aquilo. No sexto ano, ele sequer me insultava...Ele merecia uma segunda chance.

Foi então que ele olhou para mim. Ele arregalou os olhos surpreso. E tentando ser legal, dei um sorriso para ele. E quando passamos por ele, para entrar no trem, parei meu carrinho e a Gina parou o dela perguntando oque foi. Nem respondi virei meu rosto para o Malfoy e falei:

-Olá Malfoy. Então decidiu estudar em Hogwarts esse ano? Pensei que não viria. – Falei em um tom normal. Nem simpático, nem frio. Afinal, era para recomeçar certo?

Ele olhou nos meus olhos e acho que ele entendeu. Se for para recomeçar, que recomeçasse todos.

-Sim Granger. Assim como você, o Potter, e o Weasley. Não fiz o sétimo ano. E por pedido de minha mãe, vim continuar em Hogwarts. – Falou ele me olhando sem aquele nojo presente sempre que nos encontrávamos. – E soube que a Weasley, vai para o sétimo estudar conosco. Seja bem vinda ao sétimo, Weasley. – Falou ele para a Gina. Depois ele se virou para o Rony e para o Harry. – Parabéns a vocês três. Potter, muito obrigado. Você salvou a vida de minha família. Ou melhor, de minha mãe. – Falou ele para o Harry. Meu sorriso aumentou um pouco. Estávamos indo bem.

-Hãnn...De nada Malfoy. Mas você foi corajoso, se tornou um deles, para salvar a sua mãe. Esse foi um ato nobre. – Falou o Harry. E logo depois Malfoy assentiu e se virou para mim.

-Obrigado Gran...Hermione. – Falou ele. E logo se encaminhou para dentro do trem. Todos os três olharam para mim.

-Que foi? Vocês disseram que isso era o começo de uma nova era. Sem preconceitos, sem Voldemort. Então isso não vale para todos? – Eles não poderiam estar falando serio. Fiquei olhando para eles. E logo o rosto de Harry e Gina se suavizaram.

-Você tem razão, Hermione. Todos nós iremos recomeçar. Todos. Sem exceções. – Falou Harry sorrindo. Mas Rony ainda estava com cara de raiva. E pela primeira vez ele falou.

-Vamos continuar a conversar, lá dentro. Quando acharmos nossa cabine. – Falou ele com raiva. Eu, Harry e Gina suspiramos e seguimos ele.


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Notas finais do capítulo

Se a imagem da mi no apareceu, esse é o link
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Até!!!