Aventuras Em Meu Ultimo Ano De Colegial escrita por Akatsuki Girl


Capítulo 4
Nação do Chakra


Notas iniciais do capítulo

Foi muito interessante escrever a minha ideia principal aqui, esse capítulo vai ser no ponto de vista do Kiba, e vai ter um loooongo flashback, pra explicar tudo direitinho.

Enjoy! :3



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Depois do que aconteceu hoje, eu não poderia estar me sentindo melhor! Hinata não me odeia, e nossa amizade está mais forte que nunca!

Foi um baque, chegar aqui e descobrir que meus pais se divorciaram, somente um reencontro como esse poderia me fazer sentir bem.

Suspirei me jogando na cama, sorrindo ao lembrar da cara surpreendida da Hinata. Eu, ela e Shino, marcamos de nos ver mais tarde na lanchonete perto do parque, em nome dos velhos tempos.

Por já estar pronto, e ainda faltar uns 30 minutos pra dar o horário de encontra-los, decidi tirar um tempo pra absorver os acontecimentos.

Dos dias que passei aqui, percebi que nada mudou; A não ser as pessoas. É assustador o quão ‘parado no tempo’ essa cidade é.  Minha mãe me explicou que eu não precisaria me preocupar com as coisas mudando, ou não conseguir me adaptar novamente se eu voltasse... Eu não levei ela a sério, mas agora vejo que, realmente, as empresas, casas, lojas, tudo continua o mesmo.

Evito pensar no divorcio dos meus Pais, pois esse assunto ainda me doi um pouco. A última vez que vi meu pai foi antes da viagem, e agora descubro que ele se mudou pra China, a sua terra de Origem. Nem sei se ele vem me visitar mais.

De qualquer maneira... Me pergunto se algum outro clã além do meu já teve um herdeiro revelado. Se alguém além de mim sabe a verdade sobre essa cidade... Se sabem do perigo que cerca Konoha, o maior segredo protegido pelos clãs mais poderosos e antigos: Hyuuga, Aburame, Yamanaka, Nara, Achimichi e o meu, Inuzuka.

Por trás da fachada de suas ‘empresas’ e ‘negócios’, os líderes de cada um desses clãs está atento aos acontecimentos ‘sobrenaturais’ que passam quase despercebidos em Konoha. Mais e mais pessoas estão despertando ‘o chakra’, e a maioria utiliza para... Benefícios próprios, por assim dizer.

Fechei os olhos, lembrando como foi despertar minhas habilidades em conjunto do Akamaru. Sempre fui temperamental, deixava que minhas ações fossem baseadas nos meus instintos, e quase nunca errava. Quando conheci Hinata, no momento em que pus os olhos nela, soube que seria alguém importante na minha vida. Eu senti uma conexão inquebrável se formar naquele momento, e desde então me senti ligado à ela. Eramos crianças, e eu não podia imaginar o que significava...

Ela toda doce e tímida, tinha uma determinação e teimosia escondida por trás de seus gaguejos. Sempre soube que ela era muito mais do que um rostinho bonito e envergonhado. Junto dela, tinha o Shino, e ele foi um caso interessante. Sua atitude, por mais que fosse considerada fria por muitos, continha uma aura de lealdade inquebrável, eu senti no fundo da minha alma, puxando, alguma coisa me indicando que eu podia confiar nele, por mais que fosse a pessoa mais próxima da Hinata. Eu sempre odiei qualquer um que tentasse se aproximar da ‘minha Hina’... Exceto ele. O cara que andava sempre calado, e sempre atento, eu sabia que cuidava dela, e não tinha nenhum outro interesse além da amizade.

Essas pequenas intuições, eu sempre considerei coincidência. Afinal, quantos nessa terra não se baseiam em seus instintos? Eu achava que era simplesmente alguém sortudo.

Até que essas intuições começaram a afetar minhas emoções, de maneira que eu perdia o controle das minhas atitudes, e passava a agir sem pensar. Como um animal.

Começou com pequenas crises de ciúmes, quando eu percebia algum garoto encarando Hinata de uma maneira ‘nojenta’, ou quando alguém nos provocava, minha mente focava naquela pessoa com uma raiva cega, e eu rosnava inaudívelmente. Akamaru passou a agir raivosamente, como se sentisse exatamente o que eu sentia. Não sei como Hinata não percebeu minha mudança, talvez ela estivesse mais atenta ao Akamaru pra notar qualquer atitude estranha minha. Eu fui capaz de controlar aqueles ciúmes uma vez que comecei a namorar com ela, pois passei a ter a segurança de um relacionamento, mas a fúria incontida, e minha sincronia com Akamaru ainda era algo que me deixava desnorteado vez ou outra.

Tinha medo que minha mãe, a mulher que sempre foi rígida quanto à adestração do Akamaru, mandasse meu cachorro pra casa da minha irmã quando descobrisse sobre suas crises de raiva.

Escondi o máximo que pude, tempo o suficiente pra eu aprender que Akamaru era capaz de me entender como se fosse um ser humano, e entender que a fúria do meu cachorro era realmente ligado aos meus sentimentos, enquanto a minha, era simplesmente irracional... Se eu pedisse pra ele se acalmar, ele se acalmava, mas se EU perdesse o controle... Não havia quem me parasse. A não ser Hinata.

Minha mãe percebeu meu avanço como adestrador, e desconfiou das minhas atitudes. Ela notou minha mudança, e me pôs contra a parede.

“Se algo sair do seu controle, e alguém que você ama acabar machucado, você vai se culpar pro resto da vida! Você precisa me contar agora Kiba, alguma coisa mudou entre você e Akamaru?” Minha mãe havia dito. No mesmo momento, me fazendo imaginar uma cena em que eu nunca fui capaz de tirar da minha mente. Hinata ensanguentada, sendo ferida por mim, num dos meus ataques de fúria. Eu resolvi confessar, e naquele dia, aprendi a verdade sobre meu Clã.

 “Filho, essa sensação de que estamos separados do resto do mundo, não é apenas uma sensação. Nós ESTAMOS separados do resto do mundo. Não fisicamente, pois ainda podemos sair daqui quando bem entendermos... Mas os Países do fogo, terra, água, e vento estão numa ilha distante, que ninguém além dos moradores se importam em conhecer. Principalmente, porque as pessoas temem o desconhecido. E nesse caso, eles têm razão em temer. ”

Eu a encarei, sem entender, esperando que continuasse.

“Nossos Países já foram um só, jamais dividido, jamais invadido por estrangeiros. A pureza dos habitantes chamou a atenção de um poderoso ser de outro planeta. Os habitantes o chamaram de Sábio dos seis caminhos. Esse ser, escolheu nossa nação pra ser a guardiã de seu poder, pois sabia que sua existência era finita e que se não pudesse ajudar o MUNDO a alcançar a paz, queria que ao menos uma nação a tivesse. Ele pretendia dar sua energia vital para os habitantes, e os fez prometer usar com justiça, e sabedoria. O sábio tinha dois filhos, e os dois tinham os mesmos poderes do pai. Quando chegou a hora do Sábio entregar seus poderes ao povo escolhido, ele pediu aos seus filhos que cuidassem daquelas pessoas, e que as ajudassem a manter a paz. O filho mais velho, tentou fazer o pai mudar a decisão de dar a vida por aquelas pessoas. Já o filho mais novo, entendia o desejo do sábio de levar a paz para aquela gente, e passou a admirar também a maneira que os humanos daquela terra viviam. Ele amava-os, da mesma maneira que o Sábio amou.”

‘Ser de outro planeta’, ‘Sábio dos seis caminhos’, Lendas que eu já ouvi vez ou outra, e que difere cada vez que é contada, sempre foi passada de pais para filhos como história de ninar. Eu não entendia porque minha mãe estava me contando aquilo, como se tivesse alguma conexão com o que eu estava vivendo. De qualquer forma, eu é quem não ia interromper ela, até meu pai tinha medo de contrariar minha mãe!

“Assim que o sábio se foi, deixando a sua essência de vida, o chakra, para os humanos, seu filho mais novo decidiu habitar entre eles para ensinar tudo sobre aquele poder, e como utiliza-lo. O mais velho ainda estava muito magoado com a morte do Pai. Não entendia porque um ser tão poderoso abriria mão da própria vida para dividir seu poder com pessoas que nem ligavam pro seu sacrifício. Mas, por mais que estivesse infeliz, decidiu dar uma chance para conhecer os humanos que seu pai tanto glorificou enquanto vivia. Rodou o mundo, aprendendo sobre os humanos e sua forma de vida. O que viu, porém, o deixou horrorizado. Ele presenciou guerras, e aprendeu que apenas os que tinham poder conquistavam o que queriam, sem ter consideração pela forma de vida que as outras pessoas levavam. Tentavam forçar seus ideais através de luta, e conquistar terras que nem os pertenciam com mais extermínios. Ele aprendeu que a paz era inexistente entre os humanos, e achou que a razão pela qual o pai deu seu poder para aqueles humanos, era pra eles serem capazes de trazer uma mudança no mundo. Seu pai sozinho não conquistaria várias nações com seus exércitos. Mas aquelas centenas de humanos que agora tinham o chakra? Eram poderosos o suficiente para limpar exércitos de humanos e suas armas. Ele achava que a paz era possível ser alcançada, através da força. E inconscientemente, acabou absorvendo o pior da natureza humana. Ele se tornou aquilo que mais desprezava, e nem se dava conta do seu erro. Ele se corrompeu, e achou necessário combater fogo com fogo; Quando voltou pra nação do chakra, trouxe consigo o conhecimento sobre a humanidade e compartilhou com os habitantes de lá. Ele viu a forma pacífica que todos conviviam ali, e queria que o mundo todo pudesse ver o que era Paz de verdade. Ele convenceu muitos a segui-lo, e formar um exercito que traria paz. ”

Eu percebi que a história ia tomar um rumo destrutivo. Essa parte eu nunca ouvi. “E eu vou chutar que não deu certo, ne? Afinal, o que era uma só nação acabou dividida em 4. Algo deve ter dado errado. Muito errado.”

Minha mãe sorriu, e concordou com a cabeça “O irmão mais novo jamais permitiria isso. Não achava justo forçar seus ideais, os ideais de seu pai, na vida de outras pessoas que já viviam da maneira que bem entendiam. Esses habitantes estavam abertos ao novo conhecimento, os outros seriam apenas subjugados. O raciocínio dele, era: ‘Se os humanos fora daqui são tão maus quanto meu irmão descreve, então não usarão o chakra devidamente’ e ele sabia que seu irmão tinha o conhecimento disso. Ele percebeu que tudo o outro queria, era comandar pessoas mais fracas, e faze-los obedecer através da força. E isso não era paz, era escravidão. Ele não podia deixar seu irmão deixar aquela nação com esse pensamento...”

“E então? Eles lutaram?” Mais uma vez, minha mãe concordou com a cabeça, e continuou:

“Ocorreu por volta do século 17, enquanto a inglaterra vivenciava sua guerra civil, os habitantes da nação do chakra também estavam divididos na primeira guerra ninja.”

“Ninja?” Perguntei humoradamente.

“É, assim ficaram conhecidos os habitantes da nação do chakra.” Eu ri incontrolavelmente daquela informação. Tinha em minha mente que ninjas eram aquela galera de máscaras, e katanas... Agora eu só imaginava um bando de gente pintada, correndo um em direção ao outro com lanças e... o que quer que fosse usado como arma naquela época... “Como eles lutavam?”

“Com o chakra. O que mais? Canalizando sua energia interior, eles, assim como nós, eram capazes de se esconder embaixo da terra, escalar árvores sem usar as mãos, utilizar elementos da natureza como fogo, terra, água e vento...”

“Estilo avatar?”

“Estilo avatar. Só que um pouco menos sofisticado.” Minha mãe brincou.

“A senhora quer dizer que tudo isso aconteceu? E pera, o que a Senhora disse? A gente pode fazer isso tudo?”

Minha mãe riu “É claro que podemos, porque outra razão eu te contaria essa história de novo? Você precisa entender, a natureza do chakra dentro de nós, permite que entendamos os cachorros. Nossa conexão com eles é forte, e é por isso que todos do clã inuzuka, assim que completam 6 meses, já ganham um filhotinho. Por isso você tem Akamaru.”

Como se ouvisse seu nome sendo pronunciado em minha mente, o meu gigante cão branco latiu e me olhou com expectativa. Sorri pra ele, admirando-o por alguns segundos, antes de chama-lo pra deitar na cama ao meu lado. “Vem cá seu grandão.” Falei com afeto, acariciando-o por alguns segundos, e virando o rosto pra cima novamente. Me perdendo em minhas lembranças.

“Pera... quer dizer que o superpoder especial da gente é... Adestramento? Ta de sacanagem? Eu querendo dominar terra!”

“Óh a língua!” Ela me deu um tapa na nuca, me fazendo xiar de dor e acariciar o local machucado “Nosso talento é mais do que adestramento. Se você não percebeu ainda, você está mais forte, e ágil. Seu olfato também está mais aguçado. Basicamente...”

“Eu to virando um cachorro?” Perguntei sarcasticamente.

“... Não em aparência. Mas você vai ter as mesmas habilidades do Akamaru...” Rolei os olhos. Isso já era claro....

“Mas e quanto ao resto da história?”

Minha mãe sorriu “AAAhhh ficou curioso, né?”

“Só quero saber como a guerra acabou. Não se conta uma história pela metade, se começou tem que falar como acaba!”

“Hmmm... Acho que já chega de história por hoje.” Ela se levantou, sorrindo e virou de costas, prestes a deixar a sala.

“Mãaaaeeeee! Isso é maldade!” Levantei também, segurando o braço direito dela insistentemente.

Ela riu e cedeu “Tá bom, tá bom!” Nos sentamos novamente no sofá, e ela continuou a falar “Não sei muito sobre as outras nações, ou cidades, não faço ideia de como foram fundadas, é por isso que não vejo muita graça em te contar o que aconteceu a seguir filho. O irmão mais velho no fim pereceu, e o mais novo ficou pra trás tendo que lidar com as consequências daquela batalha. Após a guerra, os cidadãos se dividiram, e eu só sei como Konoha foi fundada, no país do fogo.”

“Ele é idiota? Esse mais velho aí... Basicamente destruiu a nação que o pai deu a vida pra abençoar.”  Falei. Até eu percebia que o lugar ideal que o sábio sonhava, já existia entre aqueles habitantes. Seu irmão mais novo havia contruído uma sociedade pacífica e próspera.

“Ao derrotar o mais velho, o Senju impediu que o segredo e poder do chakra saísse daquela nação. Mas essa guerra, que foi pra proteger o mundo, custou a paz da sociedade que estava tranquila da maneira que vivia. Muitos acabaram sentindo rancor pelo mais novo, por ter impedido o mais velho de partir. Teve também os que odiavam o mais velho, por ser tão destrutivo. E os mais extremos, eram os que odiavam o Sábio, por trazer para o povo a ‘maldição’ do chakra...”

“Pera, Senju? Senju tipo... O fundador de Konoha Senju?”

“Sim, os descendentes do mais novo, ficaram conhecidos como Senju. Hashirama Senju, o fundador de Konoha, é um descendente. Uchihas são descendentes do mais velho. E é por isso que eu pouco sei sobre as outras nações. Só sei que Konoha foi fundada pelas pessoas que estavam cansadas das lutas constantes, lutas que eram consequência do rancor que as pessoas tinham umas pelas outras. Tudo por causa da primeira guerra. ”

“Mas e quanto aos Inuzuka?”

“Só porque não somos descendentes dos clãs históricos que fundaram Konoha, não quer dizer que nossos ancestrais não estiveram presentes nas guerras, ou foram abençoados pelo chakra.” Minha mãe sorriu “Meu filho, Konoha é muito mais do que Uchiha/Senju. Grandes clãs ajudaram na fundação, e se não fosse por eles, nenhum de nós estaria aqui hoje... Sabe os hyuuga?”

Arregalei meus olhos “Hinata também?”

“Depois do ataque da...” Minha mãe se cortou, percebi que era um assunto que ela não queria ter entrado, e antes que eu pudesse pedir por informações, ela mudou de direção “Um grande acontecimento, fez com que Konoha fosse destruída... Um grande ninja, fez um selamento que adormeceu o chakra da população. Ele morreu, mas o que ele almejava foi alcançado. Descendentes das pessoas que viviam em Konoha durante aquele tempo, nascem com o chakra bloqueado... E poucos acabam despertando.” Ela sacodiu a cabeça.“ É uma história longa, e complicada. Enfim, Hinata ainda não despertou o talento ocular único do clã dela, mas se ela conseguir despertar a energia dentro dela... Quando ela desbloquear o fluxo do Chakra, ela terá que passar pelo mesmo treinamento que você.”

“... Treinamento?”

Minha mãe balançou a cabeça positivamente, e se levantou “Você vai pra academia ninja da nação do fogo. Reconheço que você fez um bom trabalho controlando seu temperamento até agora... Mas sem um treinamento adequado, você corre o risco de machucar pessoas inocentes, filho. Eu sei como é. Eu já passei por isso. Então não adianta fazer essa cara de choro, não tem outra escolha. Você DEVE ir, e aprender sobre a natureza do chakra.”

“Mas mãe...”

“Mas nada. Como acha que eu me sinto, mandando meu filhote pra uma academia que fica na capital do país, sem poder visita-lo quando bem entender?”

“Mãe...”

“E quando suas marcas aparecerem... Eu não vou estar lá pra ver!” ela pôs uma mão no peito e fechou os olhos com a outra.

“Mãe...”

“E quando você aprender a lutar com Akamaru! Eu não vou poder te dar instruções de combate! Óh vida! Porque eu aceitei a ideia do seu pai de fundar uma empresa de rações! Se eu trabalhasse na polícia de Konoha eu teria livre acesso à academia quando bem entendesse!”

“MÃE!” Gritei para chamar sua atenção, e sorri, quando ela abriu os olhos cheios de lágrimas pra me encarar “Eu só quero me despedir da Hinata... Posso?”

O olhar dela suavizou, e ela concordou com a cabeça “Vamos fazer o seguinte... O ano letivo ta acabando... Faltam só dois meses... Aproveita pra curtir com ela... E se despede da maneira que você achar melhor, porém, se você por algum segundo achar que está ficando fora de controle, diga que seu pai vai te mandar pra um internato na Inglaterra e que logo você volta.”

“Porque meu pai? E porque Inglaterra?”

“Eu não quero ser a vilã da história! Ela não pode saber sobre o chakra, e eu não quero ser a pessoa que separa vocês sem motivo aparente!”

Suspirando mais uma vez, fechei os olhos e sacodi a cabeça. Que idiotice a minha. Eu tive dois meses pra me despedir da Hina, e deixei pra última hora. Quase que estrago tudo entre nós. Eu achei que fazendo a Hinata me odiar, iria quebrar a nossa conexão, e diminuir a dor que eu sentiria com a distância. Só a ideia de passar algumas semanas longe da Hinata já me fazia ganir feito Akamaru quando está assustado.

Mesmo que ela me odiasse, nossa conexão não seria quebrada. Isso é algo que é consequência da minha natureza. Basicamente, Hinata é minha... Dona.

My goodness, só de pensar nisso já fico constrangido.

Não é igual ao meu relacionamento com Akamaru. Eu não posso dizer que sou dono dele, pois nossa natureza nos torna iguais. Ele é meu irmão, por assim dizer.

Hinata, no caso... É como se eu fosse dela, e ela minha.

Eu não dependo dela pra viver, mas viveria em depressão se nunca mais pudesse ve-la. Não sinto mais ciúmes exagerados, mas ainda sou extremamente super protetor...

Desde a primeira vez que eu a vi... Senti algo diferente. O que temos entre nós é muito mais complexo do que uma amizade comum. Ela tem um espaço no meu coração que jamais vai ser substituído. É só dela. E eu sei que o sentimento é reciproco, se não, ela não seria capaz de ver através da minha mentira, no dia que disse que não a amava mais.

Então estou mais do que aliviado, por saber que ela não me odeia, embora eu tenha sumido durante 3 anos, e quase estragado nossa amizade.

Só quero compensa-la pelo tempo que passamos afastados... E descobrir sutilmente se algum deles já sabe sobre o chakra.

Olhando o relógio, percebi que já era hora de sair de casa, se quisesse chegar pontualmente no local de encontro.

“Vamos Akamaru!”

“Au au!”

“Haha, eu sei, também estou animado. Você acha que a Hina vai te reconhecer?” Brinquei.

“Au”

“hahaha É claro, é claro. Você só parece um urso agora de tão grande. Mas está certo, ainda tem o mesmo fucinho.”

Acariciei a cabeça dele, e me levantei da cama "Hora de me encontrar com meus melhores amigos."

 

"Au!"

"Além de você, é claro" Sorri, e ele deixou a lingua cair pra fora da boca, sacodindo o rabo animadamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que não seja muita informação num cap só! Expliquei o passado desse universo alternativo da melhor maneira que encontrei.

Obviamente, vai entrar sim as Bijuus, esse ninja misterioso que selou o chakra do Povo foi Minato, e eu vou explicar porque ele fez isso..

No proximo cap, vai ter a reunião dos 3. Maaas como eu disse nas notas do cap. passado, eu quero que TODOS os personagens tenham vez, então depois de alguns capítulos trarei aqui "o mistério da garota que lia mentes" com Ino Yamanaka.



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