Strange Story escrita por horaninmypants


Capítulo 24
Could you, please, be mine?


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH EU DISSE QUE IA POSTAR BANDICU! HAHAHAHAHA AGORA LEIAM E ME AMEM, PORQUE O PRÓXIMO CAPÍTULO VAI TER UNS 294U29849284982 POVs DIFERENTES! VAI TER DE TODAS AS MENINAS E MENINOS, SE POSSÍVEL. Só não garanto quando vou postar, é.



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- Eu pensei que iríamos à mesma festa que os outros! – exclamou Allie rindo, enquanto eu estava com as mãos em seus olhos, e as dela por cima das minhas.

- Pensou errado, mi amore! – falei rindo, e ouvindo um riso abafado dela.

- Já tá chegando? – perguntou-me, enquanto subíamos os últimos três degraus.

- Só mais um... dois... três... – disse pausadamente. – Agora sim! Chegamos!

- Aleluia! – ela disse levantando os braços para o céu. – Eu pensei que morreria nessa escada! – completou tirando minhas mãos de seus olhos, dando de cara com a porta preta que estava à nossa frente. – Mas o quê...

- Shhhhh! – eu disse. – Fecha os olhos, Alice!

- Argh, por que essas surpresas são assim?! – ela perguntou fechando os olhos.

- Sem olhar, Allie! – exclamei, rindo de sua expressão.

Abri a porta e coloquei a cabeça para fora, sentindo o vento frio batendo em meu rosto.

Como o planejado, levei Allie até o telhado. Lá estava uma mesa com dois lugares, um balde com champagne e um mini som que estava conectado com meu iPhone. Tocava a versão acústica de “The Man Who Can’t Be Moved”, do The Script.

Assim que parei de examinar o local para ver se estava tudo como havia pedido, virei-me para ela e vi seus olhos brilhando enquanto olhava as luzes da linda e grande Torre Eiffel, em nossa frente, e sorri abertamente.

- Eu não disse que já podia abrir os olhos! – eu disse tentando fazer uma cara de bravo, mas acabei sorrindo.

- Seu bobão. – ela disse passando os braços pelo meu pescoço e chegando mais perto.

- Pensei que gostasse de surpresas. – sussurrei olhando em seus olhos e passando os braços pela sua cintura, colocando-a mais perto.

- Depois dessa, eu não gosto mais. – ela disse mandando língua para mim.

- Só porque subimos uns cinco lances de escada? – continuei sussurrando. Só estávamos nós dois, sozinhos ali, então eu poderia fazer o que eu bem entendesse.

- Sim. – ela respondeu. Olhei para seus lábios com batom vermelho e seus “olhos de gato” bem desenhados. Uma vez ouvi Mica falando que fazia maquiagem muito bem, deve ter sido ela que o fez. E devo me lembrar de agradecê-la por deixa-la mais linda ainda!

- Chata. – eu disse e beijei seu nariz. Levei-a até a mesa e puxei a cadeira para que sentasse.

Ficamos alguns segundos nos encarando, até que Allie baixou o olhar para a rosa que estava entre nós e sorriu.

- Você tá tão linda, Allie. – eu disse olhando em seus olhos. Seus grandes e castanhos olhos.

- O-obrigada. – ela disse corando fortemente e sorrindo. – Você tá mais.

Eu sorri com o comentário que ela fizeram. De nós cinco – eu e os meninos –, eu me achava o mais feio e estranho de todos. Eu não tive muitas namoradas até hoje, só duas, no máximo. E nenhuma delas me fazia sentir as coisas que Allie fazia.

- Não está com fome? – perguntei olhando para nossos pratos, com porções gnochi e molho branco.

- Morrendo.

- Somos dois. – eu disse sorrindo. – Vamos comer logo, antes que congele. Com esse vento, né.

Ela sorriu e deu uma garfada na comida, soltando um leve “hmm”. Ela era tão linda! Até comendo. Não que nem eu, que pareço mais um cachorro comendo.

Depois de mais ou menos meia hora comendo silenciosamente – só com as músicas tocando, é claro – abri a garrafa de champagne e servi nas duas taças. Já era quase onze e meia, mas eu não queria esperar até o ano novo. Tinha outros planos para a meia noite.

- E então... – ela disse dando um gole. – O que quer saber sobre mim?

- Tudo. – eu disse sorrindo.

Começamos a conversar e eu descobri que Allie é a pessoa mais viciada em leitura na face da terra, prefere ficar em casa vendo um filme e comendo pipoca do que ir para uma festa, ama Coca-Cola, Doritos, café e brigadeiro – acho que é aquilo que comemos na casa dela – mais do que a própria vida e que já aconteceram coisas com ela que eu jamais pensaria.

- Então, deixa eu ver se assimilei alguma coisa... – ela disse pensativa. – Você ama The Script, tem um irmão mais velho chamado Greg, não me disse quando faz aniversário e mora com os outros quatro lá, num flat gigantesco?

- E...

- E ama comer, sua cama e dormir. – ela disse revirando os olhos.

- É, e eu odeio ler, mas prefiro ficar em casa vendo filme do que ir à uma festa também, assim como Harry e diferente dos outros que amam uma festa. – eu disse sorrindo de lado.

Ficamos um bom tempo conversando e contando histórias engraçadas que aconteceram com nossos amigos e coisas do tipo, nós rimos demais essa noite e então meu relógio apitou, indicando que faltavam cinco minutos para a meia noite.

Segurei a mão de Allie e entrelacei nossos dedos, olhando em seus olhos.

- Você está realmente muito bonita hoje. – eu disse. – Mais bonita que o normal.

- Você acha? – ela perguntou tentando conter um sorriso.

- Sim, tenho certeza. – eu disse ainda olhando-a nos olhos. Levantei-me da cadeira e fui até ela, segurando sua mão e ajudando-a a levantar.

Fomos até a beira do telhado, que tinha as paredes altas e nos debruçamos ali, vendo a festa que ocorria pelas ruas de Paris. Sua mão estava ao lado da minha, então entrelacei meus dedos nos seus e vire-me para olhá-la.

- Allie. – eu disse chamando sua atenção das ruas.

- Sim?

- Eu tenho uma coisa pra te dar. – eu disse sorrindo. Antes de colocar a mão no bolso olhei para o relógio e vi a hora. Dois minutos para meia noite. Essa era a hora. Coloquei a mão no bolso e tirei a caixa azul do blazer.

- Pra quê isso? – ela perguntou apontando para a caixa.

- Bem, eu nem sei como começar. – eu disse rindo pelo nariz. – Tá... Allie, eu sei que faz pouco tempo, mas eu nunca me senti assim em relação a nenhuma garota. Eu sinto que contigo eu nunca vou ter problemas em explicar porque eu como demais, toda hora; eu sinto que não vou precisar explicar porque eu durmo demais, porque eu saio com meus amigos e às vezes só volto um ou dos dias depois. – Allie riu e então eu continuei – Sabe Allie, você é como eu. Eu sei que não vai ser fácil aguentar um clone de mim umas cem vezes pior, ainda mais de TPM e precisando de toda a atenção possível nessas horas, eu sei que eu sou “uma criança” ainda e não entendo como as coisas funcionam muito bem, mas... Eu sinto que eu vou aprender contigo, porque você já passou por coisas que eu jamais passaria e eu aprendo com isso.

- Niall...

- Shhh, deixa eu terminar... – eu disse passando meu dedo em seus lábios. – Alice, eu quero que você seja minha, mais do que eu jamais quis alguém... Allie, você quer ser, oficialmente, minha namorada? – perguntei olhando em seus olhos, um sorriso se formando em seus lábios.

- Niall, eu... Nem sei o que dizer... – ela disse.

- Diga sim... – eu sussurrei.

- Eu aceito, Niall. – ela disse. – Eu quero ser sua namorada.

Eu sorri como nunca havia sorrido. Esse sim, era o dia mais feliz da minha vida. Eu nunca me sentira tão feliz.

Ouvi as pessoas na rua contando os segundos para os fogos e a virada do ano. 10... 9... 8... Abri a caixa revelando um colar em forma de um trevo de prata e brincos de diamantes. 7... 6... 5... Tirei o colar da caixa e dei para Allie segurá-la enquanto colocava o colar em seu pescoço. Tirei seu cabelo da nuca, o que a fez estremecer, e coloquei-o em volta de seu pescoço. 4... 3... 2... Virei-a para que olhasse em meus olhos, coloquei uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e a beijei, sem hesitar. 1... Feliz Ano Novo!

- Feliz ano novo, Allie. – eu disse passando o polegar em sua bochecha gelada. – Minha Allie.

- Feliz ano novo, Niall. – ela disse colocando a mão em cima da minha e entrelaçando nossos dedos. – Meu Niall.

- Tá com frio? – perguntei.

- Um pouco, por que? – ela perguntou enquanto eu tirava meu blazer. – Niall, não precisa! Você vai ficar com frio.

- Calma! – eu disse rindo. – Não vou, não. Eu to com a camisa social por baixo.

- Ah, ok então. – ela disse dando de ombros enquanto passava os braços pelo blazer, que ficou infinitas vezes maior que ela. – Ficou melhor em mim mesmo!

- Engraçadinha... – eu disse enquanto apertava seu nariz, enquanto ela fazia uma careta. - Agora, nós temos que nos encontrar com os outros daqui a meia hora na festa do hotel! – eu disse sorrindo de lado. – O que será que eles estão fazendo?

- Não sei, mas como ainda temos meia hora... – ela começou. – Podemos aproveitar, não?!

- Sua safadinha! – eu disse rindo abertamente e escandalosamente, enquanto ela me acompanhava.

Peguei-a no colo enquanto ela gritava e ria ao mesmo tempo e a girei no ar, como naqueles filmes. Não era uma cena romântica como nos filmes, e sim engraçada. Mas, eu prefiro cenas engraças do que românticas mesmo!

Parei de girá-la e coloquei-a no chão. Seus cabelos estavam desgrenhados e o vestido amassado, mas eu não ligava. Ela me parecia mais bonita assim por parecer ela mesma. Puxei-a pela cintura, coloquei uma mecha de cabelo atrás de sua orelha e beijei-a. Beijei-a como se não houvesse amanhã.


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Notas finais do capítulo

Ficou bem tosco esse cap, mas foda-se, eu gostei e tá tarde e vai assim mermo esse caralho, pois é u.u