Noite Macabra 6 escrita por Fenix


Capítulo 9
Ele teria voltado?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186077/chapter/9

Marcelle ouve o alarme da casa de Cory, que era no final da rua, assustada e curiosa, desce a escada indo até a porta, ao abrir se depara com Zac.

- Onde você tava? – Pergunta Marcelle, ela o observa – E que casaco é esse?

- Ta frio... Não achei nenhuma pizzaria aberta – Diz Zac.

- De onde ta vindo esse alarme?

- Não sei!

Zac entra em casa normalmente, Marcelle analisa a rua e fecha a porta.

----------------------------

Na mesma noite, depois de interditarem a casa de Cory, Ana para o carro próximo, ela sai e caminha em direção as faixas da polícia, Ana passa por baixo, com um gravador em sua mão, ela entra na casa, atenta a cada movimento, leva seu olhar para sala de estar.

- Por onde ele poderia ter entrado?

Ana olha para cozinha e nota a janela aberta, devagar, caminha na direção da janela, próxima passa sua cabeça pela janela, analisa a lateral da casa, ao voltar não havia ninguém no seu lado, Ana se vira e volta para o corredor principal, seu olhar vaga pelo segundo andar, logo resolve subir, assim vai ao quarto de Cory.

- O quarto parece normal – Diz Ana, com o gravador perto da boca – Não há sinal de nenhuma luta aqui!

O celular de Ana toca, ela o atende.

- Alô!

- Como esta a investigação? Achou o que estava procurando?

Ana rapidamente põe o celular no viva-voz e perto do gravador.

- Ainda não, talvez você possa me ajudar.

- Ia adorar, mas não acho que ficará viva até o final.

- Será?

- Você sempre se safa de tudo não é Ana? Sempre acha que pode ir investigando que acaba viva no final, mas dessa vez não... Você poderia fazer isso quando eram os outros, mas comigo é diferente...

- Não, eu vou descobrir quem você é – Diz Ana, de costas para porta – E você vai se arrepender de ter mexido comigo.

- Você que não sabe onde esta se metendo... Não vê muitos filmes de terror, mas eu te direi, não é uma boa idéia ficar sozinha no local onde houve o último homicídio, o assassino ainda pode estar ai.

- Pode? E onde ele está?

- É só você procurar, e torcer pra conseguir sair viva dessa casa.

Ele desliga.

- Droga! – Ana guarda o celular, ela sai do quarto de Cory.

Ao terminar a escada, ouve um barulho na cozinha, ao caminhar até a porta, observa a janela fechada, Ana arregala os olhos, ao se virar depara-se com o assassino batendo a porta.

- Merda! – Ana se vira e corre subindo a escada.

Ele vai atrás dela, rapidamente Ana entra no quarto de Cory e fecha a porta, ela corre até a cama e a empurra, bloqueando a porta, desesperada, corre até a janela, era muito alto para pular.

- Droga – Diz Ana, com raiva, rapidamente pega o celular e liga para Alexandre – Preciso de você aqui!

- Aqui onde? Ana, calma, o que esta acontecendo? – Pergunta Alexandre.

- Eu estou na casa do Cory, o assassino ta aqui, ele vai entrar no quarto, anda logo Alexandre – Diz Ana.

- Merda! – Alexandre sai correndo da delegacia.

O assassino quebra um pedaço da porta.

- AAAAAHHHH – Grita Ana.

Ela corre até a luminária ao lado da cama, a tira da tomada e fica no canto do quarto ao lado da janela, o assassino quebra a porta e entra no quarto.

- Você não vai conseguir sair bem dessa – Diz Ana.

O assassino inclina a cabeça para o lado, e rapidamente tenta atacá-la, Ana joga a luminária em sua cabeça e desvia do ataque, logo corre para porta, subindo pela cama e caindo no corredor, o assassino corre atrás dela,antes de chegar na escada, ele lhe da uma gravata.

- NÃOO! – Grita Ana.

Ela se debatia tentando fazê-lo soltá-la, até que da um impulso para trás, os dois caem rolando pela escada, Ana põe a mão na cabeça e levanta, o assassino estava ao seu lado, no instante em que ia correr, ele segura seu tornozelo, Ana cai no chão, ele a puxa para baixo de si.

- NÃÃÃÃOOOO – Ana se vira e lhe soca no rosto, assim empurrando-o para o lado.

Ela se levanta e corre para fora da casa, ao passar pela porta, esbarra em Alexandre.

- Ana! Ta tudo bem com você? – Pergunta Alexandre.

- Sim, ele me atacou, ta no chão em frente à escada – Diz Ana.

- Fique aqui – Alexandre entra na casa.

Alguns segundos depois, ele sai andando.

- Não tem ninguém aqui – Diz Alexandre.

-------------------------

No dia seguinte, Carol esta caminhando pela rua quando se sente observada, ela olha para trás, não havia ninguém, ao se virar esbarra em Nathan, Carol fica séria.

- Olá Carol!

Carol tenta andar, porém Nathan entra em sua frente.

- Não tão rápido!

- O que você quer?

- Carol você não pode mais ficar aqui – Diz Nathan – Olha no que você tornou essa cidade!

- Isso não foi escolha minha.

- Nem nossa, eu sinto muito – Diz Nathan.

Pelo reflexo no carro, Carol consegue vê-lo segurando uma faca, rapidamente se abaixa no instante que ele ia atacá-la, Carol o joga para o lado e sair correndo.

- VOLTA AQUI! CAROLL!! – Grita Nathan.

----------------------

- Parece que a nossa vez ta chegando – Diz Ranny, sentada na mesa junto com Marcelle; Juliana; Vinícius e Damian.

- Eu não duvido nada – Diz Damian.

- Cara, esses assassinatos, estão ficando cada vez piores – Diz Vinícius – Eu prefiro me matar do que ser morto.

- O assassino não quer apenas matar – Diz Damian.

- Como assim? – Pergunta Marcelle.

- É só analisar cada morte, ele gosta de vê as vítimas sofrerem – Diz Damian – Cara de um assassino sádico.

- Parece até que você entende da coisa – Diz Marcelle.

Jennifer chega corre até eles, ofegante da à notícia.

- A Ana... Ela foi... Atacada – Diz Jennifer.

- O que? – Marcelle se espanta.

- Pelo o que eu soube, ela conseguiu gravar a conversa com o assassino – Diz Jennifer.

- Como? – Pergunta Damian.

- Com um gravador ora – Diz Jennifer.

- Mas da pra ouvir bem? – Pergunta Vinícius.

- Disso eu não sei né? O importante é que podem revelar a voz verdadeira do assassino – Diz Jennifer.

- Ai meu deus – Diz Juliana.

- Eu já tenho meus suspeitos – Diz Marcelle.

Todos olham para ela.

- Sério, e logo vou falar com o Alexandre – Ela encara Vinícius – Tenho certeza de que é um homem.

Em frente à delegacia, vários repórteres estão comentando sobre o atentado em Ana Beatriz.

Carol entra na sala do interrogatório, encontravam-se lá Ana e Alexandre.

- Ana! – Diz Carol.

- Ta tudo bem – Diz Ana.

- Mas queremos que você sabia de uma coisa – Diz Alexandre.

- Também quero contar uma coisa.

- O que? – pergunta Alexandre.

- Encontrei Nathan quando estava vindo pra cá, ele tentou me matar – Diz Carol.

- Nathan? – Alexandre ficar surpreso.

- Carol, encontramos isso – Ana lhe entrega uma foto.

Ao pegar e observar, Carol arregala os olhos, seus espanto era muito grande, seus olhos se enchem de lágrimas.

- Meu deus! – Diz Carol.

Era uma foto dela e Jonathan, embaixo, escrito com sangue de Cory, estava escrito “Eu voltei”.

- Não pode ser – Diz Carol – Eu vi esse desgraçado morrer bem na minha frente.

- Isso não significa que seja ele – Diz Ana – Mas ainda não entendi o motivo dessa foto.

- O Jonathan morreu, eu tenho certeza – Diz Carol – Isso é uma pista pra nos desviar, porque ele sabe que estamos próximos a descobri-lo.

- Se for o Jonathan? – Pergunta Alexandre – Se ele estava escondido todo esse tempo e resolveu sair logo agora?

- Porque agora? Não faz sentido – Diz Carol.

- É o que estamos tentando descobrir – Diz Ana.

- O foco dele é a Kerry, ele tem uma raiva dela – Diz Carol – Eu só não consigo entender bem o porquê?

- Isso quer dizer que é um amigo dela – Diz Ana.

- Não sei – Diz Carol.

- Já esta escurecendo, é melhor você descansar – Diz Alexandre, para Carol.

Ela se despede e retira-se da sala, Ana fica pensativa.

- Logo o Jonathan? – Diz Ana.

- Não da pra acreditar – Diz Alexandre.

- Bem, eu tenho que ir – Diz Ana.

- Aonde você vai?

- Fazer umas coisas – Ana sai da sala, Alexandre respira fundo.

--------------------------

De noite, Kerry acaba de chegar na loja onde Marcelle trabalha.

- Oi, eu to terminando as coisas aqui e já vou fechar – Diz Marcelle.

- Quer ajuda? – Pergunta Kerry.

- Você pode me ajudar a levar esses biscoitos pra dispensa?

- Claro!

Kerry caminha até o balcão, assim que as duas entram na dispensa, uma sombra passa na janela.

O telefone residencial toca, Carol caminha para sala e o atende.

- Alô!

- Como vai Carol?

Carol olha para os lados, seus olhos já começam a se encherem de lágrimas.

- O que você quer?

- Tem pessoas que tem sorte de escaparem assim como você... Você tem pessoas especiais na sua vida né Carol? Pena que estão morrendo a cada minuto, até você ficar sozinha, sem ninguém pra te ajudar ou te salvar.

- Você se acha esperto, mas no fundo não passa de um covarde que se esconde atrás de uma máscara idiota para matar os outros – Diz Carol.

- Eu não ficaria perdendo o meu tempo em casa, enquanto esta preste a acontecer... O momento em que a menininha vê o assassino cara a cara, sem ter pra onde correr...

Carol fica séria de repente.

- Você não vai conseguir chegar a tempo para assistir todo o show, mas faço questão de lhe presentear com alguma coisa...

- Você não faria isso!

- Ah sim, eu faço isso, é melhor correr ou vai chegar tarde demais. – Em seguida da uma risada e desliga.

- Merda! – Carol pega a chave do carro e sai correndo de casa, desesperada.

----------------------

- Então, podemos ir? – Pergunta Kerry.

- Sim – Diz Marcelle.

Ela apaga as luzes, de repente ouvem a porta bater, as duas vão pro balcão

- Você trancou a porta da frente? – Pergunta Kerry.

- Tranquei! – Responde Marcelle.

 Kerry olha pra porta.

- O que isso? – Havia um bilhete na porta, Kerry caminha até lá.

- Não tem ninguém aqui Kerry, fica tranqüila, pode ter sido o vento!

Marcelle mexia nas coisas debaixo do balcão, Kerry abre o bilhete com calma, o assassino sai devagar do corredor e caminha em direção a Kerry, com o braço levantado pronto para atacar.

- O que? – Diz Kerry, ela lê o bilhete – “Olhe para trás”?

Marcelle se levanta e rapidamente grita.

- KERRY ATRÁS DE VOCÊ!

Ela se vira, dando tempo só de gritar, o assassino lhe segura pelo pescoço e a prensa contra a porta.

- NÃÃÃOOO – Marcelle começa a jogar sacos de biscoito no assassino.

Ele joga Kerry para o lado e se vira, encarando Marcelle, ela arregala os olhos.

- MARCELLE CORRE! – Grita Kerry, ela se levanta e corre pelo o outro corredor até o balcão.

- O que vamos fazer? – Pergunta Marcelle, nervosa.

- Eu não sei – Diz Kerry, quase chorando.

O assassino caminha em suas direções.

- Me segue – Diz Kerry, ela segura a mão de Marcelle.

As duas caminham para a esquerda da loja, elas vão passando pelo corredor das geladeiras.

- CORRE, MAIS RÁPIDO, ANDA, CORRE – Grita Kerry.

- AAAAAAHHHHHH – Grita Marcelle.

O assassino cruza o corredor indo para frente de Kerry, Marcelle corre pela esquerda, Kerry agacha-se no instante em que o assassino lhe ataca, ele quebra o vidro da geladeira com a mão, então olha para Kerry que estava no chão, ele lhe segura pelo pescoço e a bate de costas contra a porta da geladeira, quebrando o vidro.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Marcelle, sem parar de correr.

Ele esta pronto para lhe apunhalar, quando Kerry segura um pote de sorvete e o acerta no rosto, ele olha para o lado, assim deixando Kerry sair correndo, indo desesperada em direção ao fundo da loja, Kerry cai no chão, rapidamente se vira e arrasta-se de costas.

- AAAAAAAAAAHHHHHHHH – Ela grita.

O assassino está bem próximo, quando esta bem perto e ia atacá-la, Marcelle o acerta com um esfregão.

- AAAAAAHHHH – Grita Marcelle, enquanto o acertava.

O assassino quebra o esfregão ao meio com apena um soco.

- MARCELLE – Kerry a puxa para perto de si – Vamos, corre!

Kerry entra no depósito, Marcelle se vira e joga a prateleira no chão, em seguida corre atrás de Kerry.

- KERRYYYY – Grita Marcelle.

Kerry se vira, o assassino entra no corredor, correndo atrás delas.

- RÁPIDO, VEM MARCELLE, RÁPIDO – Grita Kerry, nervosa.

Marcelle passa por ela, Kerry corre, as duas entram numa sala de escritório, o assassino esta vindo correndo.

- AI MEU DEUS! – Grita Marcelle, vendo ele se aproxima.

Kerry fecha a porta e a tranca, ela encosta o ouvido na porta, até que bem do lado de seu rosto a faca passa pela porta.

- AAAAAHHHH – Grita Kerry, se afastando.

Ele retira a faca, Kerry olha para a mesa e para porta.

- Vem rápido, me ajuda aqui – Diz Kerry, correndo para o outro lado da mesa.

Marcelle lhe ajuda e bloqueiam a porta, Kerry fica prensando a mesa.

- Vai vai vai, rápido – Diz Kerry, empurrando-a levemente para janela.

- AAAAAAAAHHHHHHHHH – Grita Marcelle.

O assassino vai esfaqueando a porta, Kerry faz muita força empurrando a mesa para que ele não possa abrir a porta, seus pés escorregam, Kerry põe um pé na parede força a mesa, Marcelle sem parar de gritar, não consegue abrir a janela.

- Droga, cadê a merda da chave? – Diz Marcelle, ela corre até a mesa e abre a gaveta, rapidamente pega uma chave e volta correndo para janela – Tem que ser essa!

Ela tremendo bastante, segura o cadeado e põe a chave, o assassino continua a esfaquear a porta.

- RÁPIDO! – Grita Kerry – Quebra logo!

- Não da, tem grades – Diz Marcelle, chorando.

Ela abre a janela, porém a grade era separada e havia outro cadeado.

- MERDA! – Grita Marcelle – A GRADE ESTA TRANCADA.

- VÊ NA GAVETA, RÁPIDO, RÁPIDO – Diz Kerry, que bate duas vezes na mesa – VAI LOGO MARCELLE!

- AAAAHHH – Ela grita nervosa, em frente a mesa.

Kerry pega o telefone, rapidamente liga para a polícia, Marcelle abre a gaveta e vasculha tudo rapidamente, jogando os papeis para o lado e procurando a chave.

- Aqui é a Kerry, estou falando da loja do posto Winkley, ele esta aqui, o assassino esta aqui, vocês tem que vir rápido, rápido – Diz Kerry, em pânico e chorando muito.

Carol esta passando com o carro em alta velocidade, quase chegando na loja.

- ACHEI, ACHEI, ACHEI – Grita Marcelle.

- RÁPIDO, VAI ABRIR – Grita Kerry.

O assassino já havia quebrando um pedaço da porta, ele começa a socá-la, Marcelle passa sua mão pelo pequeno quadrado que tinha no canto da grade, a janela como não podia abrir toda, dificultava a visão de Marcelle para enfiar a chave no cadeado, o assassino passa a mão pela porta e a destranca.

- AAAAAAHHHHH, RÁPIDO MARCELLE, RÁPIDO – Grita Kerry.

- AAAAAHHHHH EU NÃO CONSIGO, NÃO CONSIGO – Grita Marcelle, descontrolada, completamente em pânico.

- ANDA LOGO, RÁPIDO – Grita Kerry.

- NÃO DA, EU NÃO CONSIGO – Grita Marcelle.

- TENTA – Grita Kerry.

Marcelle passa a mão mais uma vez, consegue pegar o cadeado e enfiar a chave, rapidamente o abre e o deixa cair, Marcelle bate contra a grade, deixando-a cair no chão.

- CONSEGUI, CONSEGUI – Grita Marcelle.

Kerry se afasta da mesa e corre até ela, o assassino sai dali, Kerry continua com a sua atenção na porta.

- Vai, vai,vai,vai rápido, vai, rápido – Diz Kerry, lhe ajudando a passar pela estreita janela.

O assassino aparece na porta e lhes observa.

- MERDA! ANDA LOGO, VAI VAI – Grita Kerry.

Marcelle passa as pernas primeiro, Kerry lhe ajuda, Marcelle passa a cintura e esta quase totalmente do lado de fora, Kerry olha para porta, ela analisa rapidamente.

- Espera, tem alguma coisa errada – Diz Kerry.

- O que foi? – Pergunta Marcelle.

Kerry ainda estava lhe segurando.

- Droga, tem alguma coisa errada – Diz Kerry, ela nota que o assassino não estava mais ali – Merda, volta Marcelle, VOLTA, VOLTA, MARCELLE, VOLTA.

- Ai meu deus! – Ela diz, de repente o assassino aparece atrás dela e lhe segura pela cintura – AI MEU DEUS, AAAAAAAHHHHHHHHH.

- NÃOOOO – Grita Kerry – NÃO, MARCELLE, VOLTA, NÃO, NÃO, MARCELLEE.

- AAAAAAHHHHH – Grita Marcelle.

- NÃO,NÃO,NÃO,NÃO, MARCELLE, NÃOOO – Grita Kerry, tentando puxá-la de volta.

- SOCORROOO, AAAAAHHHHH – Grita Marcelle.

- NÃO, MARCELLE, MARCELLE, NÃO, NÃOOO – Grita Kerry, chorando.

A mão de Marcelle vai escorregando.

- NÃO, NÃO, MARCELLE – Grita Kerry, ele a puxa, Kerry se afasta chorando muito.

Ofegante, Kerry fica encarando a janela, não havia nenhuma movimentação, devagar, ela vai se aproximando, seu olhar fica atento, Kerry da um passo a frente, de repente o assassino aparece e lhe agarra pelo casaco.

- NÃÃÃÃOO, AAAAAHHHH – Grita Kerry.

Ele vai lhe puxando, Kerry bate contra eu braço.

- NÃOO, ME SOLTA, ME SOLTA, NÃOO, ME SOLTA – Ela gritava.

Kerry abre o zíper do casaco, ao tirar ele segura seu braço e a corta com a faca, no impulso, Kerry cai no chão.

- AAAAAHHHH – Grita Kerry.

Que rapidamente se levanta e soa o alarme da loja, ela olha para janela, não havia mais ninguém ali, Kerry fica ofegante.

Carol chega a loja e sai do carro rapidamente, ela ouve o alarme e fica desesperada, abre a porta e entra correndo. Kerry sai correndo do depósito, ao virar o corredor encontra Carol, ela corre até ela em pânico.

- Kerry! – Diz Carol – O que houve?

- É ELE, ELE, CAROL ELE TA AQUI – Grita Kerry, querendo correr.

- Calma, Kerry onde ele ta? – Pergunta Carol.

- Nos fundos, ele ta nos fundos – Diz Kerry, chorando.

Carol corre para fora da loja, ela tira o casaco e entrega a Kerry, para que pudesse enrolar no corte.

- Fica aqui – Diz Carol.

- NÃO, NÃO – Kerry segura seu braço.

- KERRY, KERRY – Grita Carol – Calma! Fique atrás de mim.

- Ta bom, ta bom – Diz Kerry, chorando.

Carol tira um canivete do bolso da calça, encostada na parede, vão cautelosamente dando a volta na loja, Kerry corre para perto da Carol, ao virar para o lado, Kerry tenta se controlar, Carol ia na frente, pronta para qualquer surpresa.

Devagar as duas caminham no corredor, Carol olha para cima, os muros eram altos, dos lados haviam duas fábricas, Kerry assustada segura sua mão, ela olha para trás toda hora, Carol esta com o canivete na altura do tórax.

Elas chegam aos fundos da loja, Carol olha para Kerry.

- Fique! – Diz Carol.

Carol vai se aproximando, quando vê uma perna ensangüentada, ela fica de frente e arregala os olhos.

- Ai meu deus!

- O que foi? – Pergunta Kerry.

- Kerry não se aproxime – Diz Carol, respirando fundo.

- O que foi? – Kerry fica nervosa.

Ela caminha até Carol, quando vê Marcelle caída no chão toda ensangüentada, a barriga completamente aberta e os órgãos para fora.

- Ai meu deus! – Kerry abraça Carol, chorando.

Carol olha para cima, estava escrito com sangue “Qual seu filme de terror favorito?”

 --------------------

Horas depois, Kerry esta com um olhar vazio e uma expressão abalada, Carol caminha até ela que estava sentada na ambulância, todos os policiais estão no local.

- Vamos pro hospital pra vê se esta tudo bem – Diz Carol, notando a depressão de Kerry.

- Por que ele iria atrás dela? – Kerry pergunta, com um olhar fixo para o chão.

- Todos que estão ligados a você – Diz Carol.

- Ela não merecia isso – Diz Kerry – Isso não tem fim!

- Você precisa ser forte – Diz Carol.

-----------------------

Ana entrega a gravação a Brandon.

- Quero isso pro mais rápido o possível! – Diz Ana.

- Pode deixar – Diz Brandon.

- Eu vou descobrir quem é esse assassino – Diz Ana – Essa fita não pode, jamais sair da sua vista ta ouvindo?

- Sim senhora – Diz Brandon.

- E outra coisa, quero saber um pouco mais sobre a diretora da faculdade de Leawood, Viviane – Diz Ana.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Macabra 6" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.