Noite Macabra 6 escrita por Fenix


Capítulo 8
Não quer jogar primeiro?




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Marcelle desesperada, liga para polícia e diz o endereço da casa de Caren.

- Vamos, vamos, vamos – Diz Carol, nervosa, enquanto dirigia.

Elas chegam à casa de Caren, Kerry é a primeira a sair do carro, rapidamente corre até a porta.

- Esta trancada – Diz Kerry, forçando a abertura.

Carol é a última a sair.

- Não tem outra entrada? – Pergunta Carol.

- Tem o portão da garagem – Diz Marcelle.

- Droga – Diz Carol.

Marcelle passa a mão na cabeça, chorando bastante, Kerry tentava olhar por cima do muro, Carol ligava para Alexandre.

- Mais que merda, onde ta a polícia? – Marcelle fica agoniada.

- Eu não consigo vê nada – Diz Kerry.

- AAAAAAAAAHHHHHHHHHH

Carol se vira rapidamente, Marcelle olha para casa.

- NÃÃÃÃÃÃÕOOOOO – Grita Marcelle, ela corre até a porta e começa a socá-la – NÃÃÃÃOOO!

- O que vamos fazer? – Pergunta Kerry.

- Me ajudem a pular o muro – Diz Carol.

- CAREEEENNNNN – Grita Marcelle, desesperada.

- Eles chegaram – Diz Kerry.

As viaturas chegam e estacionam em frente a casa, Alexandre corre até elas.

- Acabamos de ouvir um grito – Diz Carol.

- Vamos arrombar a porta – Diz Alexandre.

Kerry e Marcelle se afastam abraçadas, Carol fica observando, assim que eles derrubam a porta, ela fica elevada, estranhando, Alexandre pede ajuda e a levanta.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHH – Grita Marcelle horrorizada, pondo as mãos no rosto.

- Merda! – Diz Kerry, fechando os olhos.

O corpo de Caren esta no chão, suas mãos e pés estão partidos ao meio, Carol respirada fundo e passa pela porta, ao olhar os lados, avista uns pregos cheios de sangue, Carol não agüenta e se afasta.

Depois de alguns minutos, Carol esta sentada olhando o céu, quando Alexandre senta ao seu lado.

- Isso não vai parar não é? – Diz Carol.

- Vocês disseram que ouviram um grito – Diz Alexandre.

- Aham!

- Ele gravou tudo, o vídeo estava rolando na televisão quando entramos – Diz Alexandre.

- E o assassino?

- Fugiu pela porta dos fundos!

Carol da um sorriso abafado.

- Ela não merecia isso – Diz Carol, Alexandre olha para lado, vendo Kerry consolando Marcelle.

- Você também não – Diz Alexandre.

Carol abaixa a cabeça, Alexandre a abraça.

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Na mesma noite, Ana encontra Finn, ao esperá-lo sair da biblioteca.

- Ana? – Diz Finn surpreso – Posso ajudar?

- Sim, tem um minuto?

- Na verdade eu...

- Ótimo – Ela mexe em sua bolsa – Agora, me conte, o que realmente você estava fazendo na faculdade, exatamente na noite em que Brenda e Pedro foram assassinados!

- Eu fui buscar minha fantasia para peça que ia fazer – Diz Finn, eles começam a caminhar – Mas quando cheguei não tinha ninguém, então peguei a roupa e sai.

- Você não ouviu nenhum grito das vítimas?

- Eu ouvi os dois, mas estavam prestes a transarem – Diz Finn – Então sai dali antes que as coisas esquentassem.

- Não viu ninguém além de vocês três lá? – Pergunta Ana.

- Eu vi a Avril depois disso – Diz Finn – Ela parecia meio desnorteada.

- Avril? Quem é Avril?

- Amiga da Kerry, na verdade melhores amigas!

Ana estica o braço e o faz parar.

- Qual é garoto, só estamos nós dois aqui, você pode me contar – Diz Ana – O que você sabe sobre essa tal “Avril”?

- Não sei muito, só que ela é uma cinéfila, filha de pais separados e tem uma certa, fascina pela Carol – Diz Finn.

- Interessante – Diz Ana – Enquanto esse machucado na perna?

Finn da um passo a frente, Ana o impede com o braço.

- Ainda não terminamos, eu te fiz uma pergunta – Diz Ana.

- Olha aqui, eu já disse tudo que você queria ouvir, me deixe ir, por favor – Diz Finn.

Ana o encara, abaixa o braço e o deixa passar, ela se vira e o encara se afastar.

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Na manhã do dia seguinte, no velório de Caren, Marcelle observa de longe, encostada numa árvore, Zac se aproxima dela.

- Ta tudo bem? – Ele pergunta.

- Não! – Responde Marcelle – Minha melhor amiga acabou de ter a pior morte que alguém pode imaginar.

- Eu sinto muito – Zac a abraça.

Marcelle chora em seu ombro, Zac põe o queixo em sua cabeça e fecha os olhos.

Juliana se aproxima de Kerry, as duas ficam observando o mural de fotos.

- Ela tinha me ligado – Diz Juliana, ao lado de Kerry – Queria saber se eu podia ir na casa dela assistir a um filme.

- Ju!

- Tudo bem – Diz Juliana – O que, mais me intriga, é que ela já sabia que ia ser a próxima.

- O que?

- Ela me disse, me ligou, dizendo que alguém ia matá-la.

- Meu deus!

- Ela foi falar com você, mas você não tava em casa – Diz Juliana – De alguma maneira, ela sabia que ia ser a próxima.

- Ju, você quer passar a noite comigo e com a Carol?

- Pode ser!

As duas se afastam.

De tarde, Juliana esta na cozinha pondo um pouco de leite no copo, Carol abre a geladeira.

- Oi! – Diz Juliana, tímida.

- Oi!

- A Kerry esta...

- No quarto dela – Responde Carol, normalmente.

- Obrigada – Juliana sobe com o copo de leite.

Carol guarda a caixa do leite, ao ficar ereta vê a silhueta de alguém parado na porta, ao se vira, não havia nada, Carol coça a testa e caminha para pia.

Juliana entra no quarto de Kerry, que estava conversando com Jennifer pelo skype.

- Vocês duas estão tão abatidas – Diz Jennifer.

- Acho que nunca vi algo igual ao que vi ontem – Diz Kerry.

- Já ficaram sabendo da notícia?

- Que notícia? – Pergunta Juliana, em seguida toma um gole de leite.

- Joe foi solto hoje de manhã!

- O que? – Kerry se espanta.

- Pelo o que eu soube,não tinham provas para mantê-lo preso.

- Droga! – Diz Kerry.

- Mas não é ele – Diz Juliana – Se ele estava preso, quem matou a Caren?

- Só porque ele estava preso no significa que não seja o assassino – Diz Kerry.

- Como assim?

- Pode ser mais de 1.

- Merda, você tem razão – Diz Juliana – Sempre são mais de 1.

- Eu estou com medo...

- Calma, vai ficar tudo bem – Diz Juliana.

- Espere ai, eu tenho que atender a porta – Jennifer sai do skype.

Kerry fecha o notebook.

- Vamos vê um pouco de televisão – Diz Juliana, deitando na cama e pegando o controle.

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Cory está deitado em sua cama, assistindo A Hora do Pesadelo Remake, ele pega um pouco de pipoca.

O cachorro do vizinho começa a latir, Cory olha para o lado estranhando os latidos, então volta sua atenção para o filme.

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Ana e Brandon estão no necrotério analisando o corpo de Brenda, até que Ana repara no pulso, a letra “P” feita com faca.

- Brandon – Chama Ana.

 - O que?

- Olha isso!

- Parece um “P”.

Ana fica pensativa por uns segundos.

- Qual o nome da vítima depois da Brenda e do Pedro?

- Paula Ayala!

- Paula? – Diz Ana – Mas é claro!

- O que?

- O assassino da pistas de quem é o próximo da lista de morte dele – Diz Ana – Ele colocou a letra inicial do nome da próxima vítima.

- Pode ser coincidência.

- Onde esta o Pedro? – Pergunta Ana.

Brando a leva rapidamente para a gaveta do corpo de Pedro, Ana olha o pulso, que estava limpo.

- Droga – Diz Ana.

- A garganta – Diz Brandon.

Ana da a volta correndo e avista na garganta a letra “C”.

- Caren... – Diz Ana.

-Mais que merda! – Diz Brandon – Como não repararam nisso antes?

- Essa não...

- O que foi?

- Não podemos saber quem é o próximo.

- Por que não?

- Por que o corpo da Caren foi cremado – Diz Ana.

- Droga!

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Cory levanta-se da cama, irritado com o latido do cachorro e tranca a janela.

- Agora vamos vê qual o próximo filme – Diz Cory, indo até a cama.

Seu celular toca, Cory o pega e atende.

- Alô!

- Oi gato! – Diz Marcelle.

- Oi Marcelle, o que quer?

- É que vamos fazer uma festinha na casa Jennifer, queria que você fosse!

- Festinha? Durante esses assassinatos? To fora!

- Qual é? Vamos.

- Você não tava saindo com o Zac?

- Não, ele só vai dormir essa noite aqui.

- E onde ele ta?

- Não sei, disse que ia comprar pizza e até agora não voltou.

- Nem ele te agüenta mais!

- Idiota!... Te espero lá, tchau!

- Até mais!

Cory põe debaixo do travesseiro, até que recebe uma mensagem, ele bufa e pega o celular novamente.

“Qual seu filme de terror favorito?”

Cory estranha a mensagem, no filme, a luz havia acabado e o personagem era atacado, Cory fica ereto na cama, de repente a energia acaba, Cory se levanta rapidamente, seu celular toca, ele o encara em sua mão.

“Chamada de Kerry”

Aliviado, atende.

- Oi Kerry!

- Olá Cory!

Cory arregala os olhos.

- Quem esta falando?

- A pessoa que logo vai entrar nesse seu quarto escuro e te esfaquear até a morte.

Cory pega seu bastão de baseball, em seguida caminha em direção a porta.

- Tem pessoas que ficam tão ingratas por estarem vivas, mas você não, você nunca vai querer tanto estar vivo... Eu estou te vendo Cory!

Cory se vira e olha para janela.

- O escuro pode dar medo não acha?

- Seu filho da mãe, CADÊ VOCÊ?

- Não quer jogar primeiro?

- Eu juro que vou te matar seu filho da mãe – Diz Cory, furioso.

- Eu não acreditaria nisso se fosse você!

Cory joga o celular na cama e corre até a porta, ele segura a maçaneta, ao puxa não havia ninguém lá, com o bastão posicionado, Cory sai do quarto, a visão era dificultada pela escuridão completa em sua frente, de repente se ouve passos no corredor, Cory se vira rapidamente.

- Se você tiver ai seu desgraçado – Diz Cory – APARECEEEEE!!!!

Cory esta suando de tanto nervosismo, ele caminha em direção ao final do corredor, o assassino aparece atrás dele, tampa sua boca, enfia a faca em sua coluna e o joga no chão, Cory senti muita dor, ele estica o braço para pegar o bastão que havia deixado cair, o assassino chuta para longe.

- O que você quer? – Pergunta Cory, chorando.

O assassino enfia a faca no centro de usa mão, em seguida lhe entrega um bilhete.

- O que? – Cory começa a lê o bilhete – “Para se salvar basta tirar a mão da faca”

Cory respira rapidamente, ele segura a faca, o assassino pisa, encravando cada vez mais, Cory grita de dor, o assassino acentua com a cabeça, negando a ação, Cory começa a puxa a mão, o sangue vai se espalhando pelo chão.

- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Grita Cory.

Ele não parava de puxar, a pele ia se abrindo, Cory gritava pela dor insuportável, o assassino fica em frente a ele, apenas apreciando tudo.

Cory o encara.

- Eu vou te matar seu filho da mãe, EU TE MATO!

Cory puxa a mão, até que a parte no meio, já tonto depois de tanta dor e sangue perdido, ele olha para sua mão, as partes se dividem, caindo para os lados.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Cory.

Ele olha para o assassino e corre em sua direção, o assassino apenas vai para o lado e o deixa atravessar a janela, ao cair, forma rapidamente uma poça de sangue embaixo do corpo, o assassino o encara e sai correndo.

O Alarme da casa começa a soar. 


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