Noite Macabra 6 escrita por Fenix
Marcelle desesperada, liga para polícia e diz o endereço da casa de Caren.
- Vamos, vamos, vamos – Diz Carol, nervosa, enquanto dirigia.
Elas chegam à casa de Caren, Kerry é a primeira a sair do carro, rapidamente corre até a porta.
- Esta trancada – Diz Kerry, forçando a abertura.
Carol é a última a sair.
- Não tem outra entrada? – Pergunta Carol.
- Tem o portão da garagem – Diz Marcelle.
- Droga – Diz Carol.
Marcelle passa a mão na cabeça, chorando bastante, Kerry tentava olhar por cima do muro, Carol ligava para Alexandre.
- Mais que merda, onde ta a polícia? – Marcelle fica agoniada.
- Eu não consigo vê nada – Diz Kerry.
- AAAAAAAAAHHHHHHHHHH
Carol se vira rapidamente, Marcelle olha para casa.
- NÃÃÃÃÃÃÕOOOOO – Grita Marcelle, ela corre até a porta e começa a socá-la – NÃÃÃÃOOO!
- O que vamos fazer? – Pergunta Kerry.
- Me ajudem a pular o muro – Diz Carol.
- CAREEEENNNNN – Grita Marcelle, desesperada.
- Eles chegaram – Diz Kerry.
As viaturas chegam e estacionam em frente a casa, Alexandre corre até elas.
- Acabamos de ouvir um grito – Diz Carol.
- Vamos arrombar a porta – Diz Alexandre.
Kerry e Marcelle se afastam abraçadas, Carol fica observando, assim que eles derrubam a porta, ela fica elevada, estranhando, Alexandre pede ajuda e a levanta.
- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHH – Grita Marcelle horrorizada, pondo as mãos no rosto.
- Merda! – Diz Kerry, fechando os olhos.
O corpo de Caren esta no chão, suas mãos e pés estão partidos ao meio, Carol respirada fundo e passa pela porta, ao olhar os lados, avista uns pregos cheios de sangue, Carol não agüenta e se afasta.
Depois de alguns minutos, Carol esta sentada olhando o céu, quando Alexandre senta ao seu lado.
- Isso não vai parar não é? – Diz Carol.
- Vocês disseram que ouviram um grito – Diz Alexandre.
- Aham!
- Ele gravou tudo, o vídeo estava rolando na televisão quando entramos – Diz Alexandre.
- E o assassino?
- Fugiu pela porta dos fundos!
Carol da um sorriso abafado.
- Ela não merecia isso – Diz Carol, Alexandre olha para lado, vendo Kerry consolando Marcelle.
- Você também não – Diz Alexandre.
Carol abaixa a cabeça, Alexandre a abraça.
----------------
Na mesma noite, Ana encontra Finn, ao esperá-lo sair da biblioteca.
- Ana? – Diz Finn surpreso – Posso ajudar?
- Sim, tem um minuto?
- Na verdade eu...
- Ótimo – Ela mexe em sua bolsa – Agora, me conte, o que realmente você estava fazendo na faculdade, exatamente na noite em que Brenda e Pedro foram assassinados!
- Eu fui buscar minha fantasia para peça que ia fazer – Diz Finn, eles começam a caminhar – Mas quando cheguei não tinha ninguém, então peguei a roupa e sai.
- Você não ouviu nenhum grito das vítimas?
- Eu ouvi os dois, mas estavam prestes a transarem – Diz Finn – Então sai dali antes que as coisas esquentassem.
- Não viu ninguém além de vocês três lá? – Pergunta Ana.
- Eu vi a Avril depois disso – Diz Finn – Ela parecia meio desnorteada.
- Avril? Quem é Avril?
- Amiga da Kerry, na verdade melhores amigas!
Ana estica o braço e o faz parar.
- Qual é garoto, só estamos nós dois aqui, você pode me contar – Diz Ana – O que você sabe sobre essa tal “Avril”?
- Não sei muito, só que ela é uma cinéfila, filha de pais separados e tem uma certa, fascina pela Carol – Diz Finn.
- Interessante – Diz Ana – Enquanto esse machucado na perna?
Finn da um passo a frente, Ana o impede com o braço.
- Ainda não terminamos, eu te fiz uma pergunta – Diz Ana.
- Olha aqui, eu já disse tudo que você queria ouvir, me deixe ir, por favor – Diz Finn.
Ana o encara, abaixa o braço e o deixa passar, ela se vira e o encara se afastar.
--------------------
Na manhã do dia seguinte, no velório de Caren, Marcelle observa de longe, encostada numa árvore, Zac se aproxima dela.
- Ta tudo bem? – Ele pergunta.
- Não! – Responde Marcelle – Minha melhor amiga acabou de ter a pior morte que alguém pode imaginar.
- Eu sinto muito – Zac a abraça.
Marcelle chora em seu ombro, Zac põe o queixo em sua cabeça e fecha os olhos.
Juliana se aproxima de Kerry, as duas ficam observando o mural de fotos.
- Ela tinha me ligado – Diz Juliana, ao lado de Kerry – Queria saber se eu podia ir na casa dela assistir a um filme.
- Ju!
- Tudo bem – Diz Juliana – O que, mais me intriga, é que ela já sabia que ia ser a próxima.
- O que?
- Ela me disse, me ligou, dizendo que alguém ia matá-la.
- Meu deus!
- Ela foi falar com você, mas você não tava em casa – Diz Juliana – De alguma maneira, ela sabia que ia ser a próxima.
- Ju, você quer passar a noite comigo e com a Carol?
- Pode ser!
As duas se afastam.
De tarde, Juliana esta na cozinha pondo um pouco de leite no copo, Carol abre a geladeira.
- Oi! – Diz Juliana, tímida.
- Oi!
- A Kerry esta...
- No quarto dela – Responde Carol, normalmente.
- Obrigada – Juliana sobe com o copo de leite.
Carol guarda a caixa do leite, ao ficar ereta vê a silhueta de alguém parado na porta, ao se vira, não havia nada, Carol coça a testa e caminha para pia.
Juliana entra no quarto de Kerry, que estava conversando com Jennifer pelo skype.
- Vocês duas estão tão abatidas – Diz Jennifer.
- Acho que nunca vi algo igual ao que vi ontem – Diz Kerry.
- Já ficaram sabendo da notícia?
- Que notícia? – Pergunta Juliana, em seguida toma um gole de leite.
- Joe foi solto hoje de manhã!
- O que? – Kerry se espanta.
- Pelo o que eu soube,não tinham provas para mantê-lo preso.
- Droga! – Diz Kerry.
- Mas não é ele – Diz Juliana – Se ele estava preso, quem matou a Caren?
- Só porque ele estava preso no significa que não seja o assassino – Diz Kerry.
- Como assim?
- Pode ser mais de 1.
- Merda, você tem razão – Diz Juliana – Sempre são mais de 1.
- Eu estou com medo...
- Calma, vai ficar tudo bem – Diz Juliana.
- Espere ai, eu tenho que atender a porta – Jennifer sai do skype.
Kerry fecha o notebook.
- Vamos vê um pouco de televisão – Diz Juliana, deitando na cama e pegando o controle.
-------------------------------
Cory está deitado em sua cama, assistindo A Hora do Pesadelo Remake, ele pega um pouco de pipoca.
O cachorro do vizinho começa a latir, Cory olha para o lado estranhando os latidos, então volta sua atenção para o filme.
------------------------------
Ana e Brandon estão no necrotério analisando o corpo de Brenda, até que Ana repara no pulso, a letra “P” feita com faca.
- Brandon – Chama Ana.
- O que?
- Olha isso!
- Parece um “P”.
Ana fica pensativa por uns segundos.
- Qual o nome da vítima depois da Brenda e do Pedro?
- Paula Ayala!
- Paula? – Diz Ana – Mas é claro!
- O que?
- O assassino da pistas de quem é o próximo da lista de morte dele – Diz Ana – Ele colocou a letra inicial do nome da próxima vítima.
- Pode ser coincidência.
- Onde esta o Pedro? – Pergunta Ana.
Brando a leva rapidamente para a gaveta do corpo de Pedro, Ana olha o pulso, que estava limpo.
- Droga – Diz Ana.
- A garganta – Diz Brandon.
Ana da a volta correndo e avista na garganta a letra “C”.
- Caren... – Diz Ana.
-Mais que merda! – Diz Brandon – Como não repararam nisso antes?
- Essa não...
- O que foi?
- Não podemos saber quem é o próximo.
- Por que não?
- Por que o corpo da Caren foi cremado – Diz Ana.
- Droga!
---------------------------
Cory levanta-se da cama, irritado com o latido do cachorro e tranca a janela.
- Agora vamos vê qual o próximo filme – Diz Cory, indo até a cama.
Seu celular toca, Cory o pega e atende.
- Alô!
- Oi gato! – Diz Marcelle.
- Oi Marcelle, o que quer?
- É que vamos fazer uma festinha na casa Jennifer, queria que você fosse!
- Festinha? Durante esses assassinatos? To fora!
- Qual é? Vamos.
- Você não tava saindo com o Zac?
- Não, ele só vai dormir essa noite aqui.
- E onde ele ta?
- Não sei, disse que ia comprar pizza e até agora não voltou.
- Nem ele te agüenta mais!
- Idiota!... Te espero lá, tchau!
- Até mais!
Cory põe debaixo do travesseiro, até que recebe uma mensagem, ele bufa e pega o celular novamente.
“Qual seu filme de terror favorito?”
Cory estranha a mensagem, no filme, a luz havia acabado e o personagem era atacado, Cory fica ereto na cama, de repente a energia acaba, Cory se levanta rapidamente, seu celular toca, ele o encara em sua mão.
“Chamada de Kerry”
Aliviado, atende.
- Oi Kerry!
- Olá Cory!
Cory arregala os olhos.
- Quem esta falando?
- A pessoa que logo vai entrar nesse seu quarto escuro e te esfaquear até a morte.
Cory pega seu bastão de baseball, em seguida caminha em direção a porta.
- Tem pessoas que ficam tão ingratas por estarem vivas, mas você não, você nunca vai querer tanto estar vivo... Eu estou te vendo Cory!
Cory se vira e olha para janela.
- O escuro pode dar medo não acha?
- Seu filho da mãe, CADÊ VOCÊ?
- Não quer jogar primeiro?
- Eu juro que vou te matar seu filho da mãe – Diz Cory, furioso.
- Eu não acreditaria nisso se fosse você!
Cory joga o celular na cama e corre até a porta, ele segura a maçaneta, ao puxa não havia ninguém lá, com o bastão posicionado, Cory sai do quarto, a visão era dificultada pela escuridão completa em sua frente, de repente se ouve passos no corredor, Cory se vira rapidamente.
- Se você tiver ai seu desgraçado – Diz Cory – APARECEEEEE!!!!
Cory esta suando de tanto nervosismo, ele caminha em direção ao final do corredor, o assassino aparece atrás dele, tampa sua boca, enfia a faca em sua coluna e o joga no chão, Cory senti muita dor, ele estica o braço para pegar o bastão que havia deixado cair, o assassino chuta para longe.
- O que você quer? – Pergunta Cory, chorando.
O assassino enfia a faca no centro de usa mão, em seguida lhe entrega um bilhete.
- O que? – Cory começa a lê o bilhete – “Para se salvar basta tirar a mão da faca”
Cory respira rapidamente, ele segura a faca, o assassino pisa, encravando cada vez mais, Cory grita de dor, o assassino acentua com a cabeça, negando a ação, Cory começa a puxa a mão, o sangue vai se espalhando pelo chão.
- AAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH – Grita Cory.
Ele não parava de puxar, a pele ia se abrindo, Cory gritava pela dor insuportável, o assassino fica em frente a ele, apenas apreciando tudo.
Cory o encara.
- Eu vou te matar seu filho da mãe, EU TE MATO!
Cory puxa a mão, até que a parte no meio, já tonto depois de tanta dor e sangue perdido, ele olha para sua mão, as partes se dividem, caindo para os lados.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – Grita Cory.
Ele olha para o assassino e corre em sua direção, o assassino apenas vai para o lado e o deixa atravessar a janela, ao cair, forma rapidamente uma poça de sangue embaixo do corpo, o assassino o encara e sai correndo.
O Alarme da casa começa a soar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!