Ranny esta em frente a faculdade quando observa Viviane saindo do colégio, ao se virar para trás, esbarra no peito de Damian.

– O que você esta fazendo? – Pergunta Damian.

– Nada, por quê? – Pergunta Ranny.

– Só queria saber – Em seguida Damian da um sorriso – Que tal ir a algum lugar, comer alguma coisa?

– Pode ser – Diz Ranny, ela o acompanha.

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Ana se aproxima de Brandon, que estava em frente à delegacia.

– Brandon, sobre aquela foto, eu não preciso mais dela – Diz Ana.

– Tudo bem, mas... – Diz Brandon.

– O que?

– Eu encontrei algo que você devia saber!

– Ora, então me mostre – Diz Ana.

– Tudo bem, venha comigo!

Ela o segue até sua sala, os dois ficam de frente para a tela do computador, Brandon abre a foto e a amplia, mostrando um vulto passando pela janela da porta do teatro, Ana fica séria ao vê.

– Havia alguém dentro do teatro ainda – Diz Ana – Mas poderia ser alguma das vítimas né?

– Impossível! – Diz Brandon – As vítimas morreram no mesmo local, apenas Brenda foi pregada na parede.

– Que horas são nessa gravação? – Pergunta Ana.

– Não sei, não mostra – Diz Brandon.

– Eu tenho que falar com esse garoto – Diz Ana, ela caminha para porta.

– O que? Você vai falar com quem pode ser o possível assassino? – Pergunta Brandon.

– Sim! – Ela sai da sala.

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Já de tarde, Carol esta sentada no sofá quando seu telefone toca, ela se levanta e o atende.

– Carol, precisamos que você venha a delegacia agora!

– Alexandre? O que aconteceu?

– Você precisa vir aqui, agora!

– Ta bem, já estou indo – Carol desliga o telefone e sai correndo de casa.

Ao chegar na delegacia, Alexandre a recebe e assim a leva para uma sala de vidro a prova de som, Carol senta-se na cadeira em frente a mesa, assustada encara Alexandre.

– O que esta acontecendo?

– Carol, encontramos isso na sua casa – Alexandre lhe entrega um envelope.

Carol o abre, ao retirar o que tinha dentro, arregala os olhos, sua expressão fica tensa e suas mãos tremulas.

– Achamos que você deveria saber – Diz Alexandre.

– Meu deus! – Diz Carol, horrorizada, vendo as fotos das vítimas já mortas.

– Não sei o porquê de ele deixar essas fotos pra você – Diz Alexandre.

– Elas não são pra mim – Diz Carol.

– O que?

– São pra Kerry! O assassino sabe que ela não esta bem, ao vê essas fotos ela ia surtar de vez – Diz Carol – E assim ia atrás dele, na tentativa de matá-lo, mas ela iria morrer antes que pudesse fazer qualquer coisa.

– Tem outra coisa – Diz Alexandre.

– O que poderia ser?

– Encontramos o corpo de Mike – Diz Alexandre.

Carol arregala os olhos, surpresa pela notícia.

– Onde o encontraram? – Pergunta Carol, agitada.

– Perto da faculdade, ele estava enrolado por entre as fantasias – Diz Alexandre – Parece que estamos lhe dando com um novo assassino.

– Droga!...

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De noite, Kerry esta sozinha em casa enquanto Carol ainda estava na delegacia, dormindo em seu quarto, a casa encontrava-se completamente escura, a ventania era forte, de treme as janelas, de repente Kerry ouve seu celular tocar, ela acorda devagar e passa a mão debaixo do travesseiro, seu celular estava em cima da bancada da cozinha, Kerry coça os olhos e levanta-se, ao passar pela porta do quarto, observa o corredor vazio. Ela caminha em direção a escada, ao chegar na cozinha encara seu celular, Kerry se aproxima e o pega.

“Você tem 50 novas mensagens”

Kerry estranha e as abre, ao lê arregala os olhos, Kerry ouve um barulho vindo da sala, ela se vira rapidamente, deixando o celular cair no chão, revelando a mensagem “Qual seu filme de terror favorito?”.

Indo em direção a sala, da um relâmpago, revelando a sombra de alguém na parede.

– AAAAAHHHHH – Grita Kerry, em pânico.

Rapidamente volta correndo, ela sobe as escadas e entra em seu quarto, Kerry tranca a porta e corre para janela, logo avista Carol chegando, Kerry fica desesperada.

Carol caminha em direção a casa quando percebe que a janela da sala estava aberta.

– Kerry! – Diz Carol.

Ela corre em direção a casa, a porta estava trancada por dentro, rapidamente vai até a janela e entra em casa, Carol analisa toda a sala, então corre para o segundo andar e bate na porta de Kerry.

– Kerry, Kerry, Kerry, sou eu Carol, abre – Diz Carol, batendo na porta.

Kerry se vira.

– Carol! – Ela corre para porta e a abre – Carol! – Ela a abraça – Ele esta aqui, ta aqui, eu o vi!

– Ta bem, vamos sair daqui – Diz Carol.

De repente o assassino sai do quarto em frente, Kerry da um grito e pula para trás, Carol se vira, o assassino pula em cima dela.

– KERRY SAI DAQUI, SAI DAQUI!! – Grita Carol.

Kerry fica chorando no canto do quarto.

– ANDA LOGO, SAI, SAIIIII

Kerry passa por eles correndo, Carol o empurra para o lado, o assassino se levanta e a segura pelo braço, Carol o chuta na barriga e o faz soltar, ela corre para escada, no instante em que ele ia agarrá-la, Carol salta para o lado, ao cair no chão olha para cima, assim observa o assassino descendo a escada correndo, Carol corre para sala, ela tenta abrir a porta, mas não conseguia, então passa pela janela e corre até o carro, Carol olha para os lados, dando falta da Kerry.

– Merda! – Diz Carol.

Ela volta correndo para dentro da casa.

– Kerry! Kerry! – Carol a chama sussurrando.

Kerry em correndo da cozinha.

– Porque você não saiu da casa? – Pergunta Carol, nervosa.

– Desculpa, eu entrei em pânico – Diz Kerry.

– Ta bem, sai daqui – Diz Carol, ela ouve um barulho vindo do segundo andar – Chame o Alexandre, consiga ajuda, faz alguma coisa.

– Espera, mas e você?

– Eu vou lá me cima!

– Ta bem!

Carol caminha em direção a escada, olha para os lados e sobe, ao chegar no corredor ouve um barulho vindo do quarto de Kerry, cautelosamente, Carol se aproxima do quarto, ao entrar se depara com Joe.

– Você? O que faz aqui?

Joe olha para Carol.

– Vim falar com a Kerry, o que houve aqui?

Carol o observa com um olhar desconfiado.

– Carol, eu só vim falar com ela, é sério – Diz Joe.

Ele se aproxima, Carol da uns passos para trás.

– Onde está a Kerry? – Pergunta Joe.

– Não te interessa – Diz Carol.

Joe se aproxima brutamente de Carol.

– Eu perguntei onde ela esta?

– Não se aproxima – Diz Carol.

Joe segura os braços de Carol.

– O que você vai fazer?

Carol segura seu braço e se vira, batendo-o com contra a parede, Joe olha para ela.

– Eu só estou preocupado com ela caramba! – Diz Joe, com a mão no braço.

Carol se vira e afasta-se dali, Joe fica parado lhe observando.

As viaturas da polícia chegam depressa, Brandon se depara com Carol descendo a escada.

– Esta tudo bem?

– Tem um garoto no corredor – Diz Carol, sem parar de andar.

Brandon olha para a escada e com a arma na altura do tórax, sobe cautelosamente.

Carol sai da casa e caminha até Kerry, logo a abraça.

– Esta tudo bem? – Pergunta Kerry.

– Ta sim – Responde Carol.

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Na noite seguinte, Ranny e Damian estão em frente ao prédio onde Viviane mora.

– Me diz, porque estamos aqui mesmo? – Pergunta Damian.

– Quero saber se ela vai a algum lugar – Diz Ranny, sem tirar sua atenção da portaria.

– Sério? Não temos mais o que fazer né? Perder o nosso sábado vigiando a diretora da nossa faculdade – Diz Damian – Grande noite, grande noite!

Ranny revira os olhos.

– Quer apostar quanto que hoje vai ter mais um homicídio? – Pergunta Ranny.

– Não vai, hoje esta um dia tranqüilo, e até o assassino te mais o que fazer sábado a noite – Diz Damian.

– Damian da pra para? Que coisa chata – Diz Ranny.

– Desculpa, mas eu pensei que poderíamos estar...

– Onde?

– Num restaurante ou fazendo alguma coisa melhor do que ficar aqui, dentro de um carro, espionando uma coroa que não saia de casa sábado à noite!

– Eu sei que ela é quem esta matando essas pessoas – Diz Ranny.

– Ta bem, Ranny, olha pra mim – Diz Damian – Ela é velha, acabada, e se correr 1 km já esta tendo um ataque do coração... Tem certeza que ela é o assassino?

Ranny da uma risada.

– Ta bem, você venceu, onde vamos jantar? – Pergunta Ranny.

– Vou te surpreender!

Damian sai dali, minutos depois, Viviane sai do prédio segurando uma maleta, caminha em direção ao carro e afasta-se dali.

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Kerry esta em seu quarto, deitada na cama e conversando com Marcelle e Avril pelo skype, Carol abre a porta e lhe deseja boa noite, ao fechar olha para o corredor, sente um calafrio e entra em seu quarto.

– Então, quer dizer que o Joe foi preso mesmo? – Pergunta Marcelle.

– É, Carol o viu aqui no corredor – Diz Kerry.

– Você não tem medo de ficar ai depois do que passou noite passada? – Pergunta Avril.

– Não tenho outro lugar pra ficar.

– Esperem ai, o Zac esta me ligando! – Diz Marcelle.

– Da logo um fora nele – Diz Avril.

– Até que eu gosto dele se arrastando atrás de mim – Brinca Marcelle, em seguida sai de frente da Webcam.

Kerry olha para o lado e pega seu celular que estava vibrando.

– Não entregou esse celular pra polícia?

– Não, eu vou ficar sem meu bebê? – Diz Kerry, ela atende – Alô!

– A noite esta tranqüila, mas não irá ficar assim por muito tempo!

­– Ai meu deus! – Diz Kerry, ficando tensa.

– Quem é? – Pergunta Avril.

– Droga! – Kerry sai correndo do quarto.

Rapidamente entra no quarto de Carol, que se assusta com a entrada violenta de Kerry.

– O que foi? – Pergunta Carol.

– É o assassino – Diz Kerry, lhe entregando o celular.

Carol o pega.

– Alô!

– Olá Carol!

– É do celular do Joe – Diz Kerry.

– Essa noite é perfeita...

– Perfeita pra que? – Pergunta Carol, tensa.

– Pra estripar alguém!

– São pessoas inocentes – Diz Carol.

– Não baque a coitadinha agora, você sabe que tudo isso é culpa sua, sabe que se tivesse morta nada disso estaria acontecendo.

– Eu vou te matar – Diz Carol.

– Isso, venha... A mocinha finalmente mostrou quem é!

– Estou cansada disto, seu desgraçado – Diz Carol, ela caminha para escada – Se você me quer, venha me pegar!

–Oh não, não,não,não,não... Ai ia estragar tudo que planejei, Carol você já passou por isso várias vezes e sabe que o faz isso valer apena é o show! As mortes, tudo. Mas é sempre um divertimento ir atrás de quem realmente importa, se eu quisesse te matar, já teria feito isso há muito tempo, aceite Carol, você esta em minhas mãos, você vai morrer quando eu quiser que você morra, mas até lá, vai sofrer por todas as mortes dessas pessoas.

O assassino desliga, Carol põe o casaco e vira-se para Kerry.

– Rápido, me diz o nome de alguma amiga sua que esteja sozinha em casa – Diz Carol, agitada.

– A Marcelle, ela recebeu um telefonema – Diz Kerry.

– Vamos até a casa dela... Rápido – Carol e Kerry saem correndo da casa e entram no carro.

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Caren esta na sala de estar do segundo andar de sua casa, ela esta tomando uma taça de vinho e vendo filme de terror “Scream 4”.

– Aaahh fala sério, tava na cara que era a Jill a assassina – Diz Caren, seu celular toca, ela estica o braço para o lado e o pega, era uma chamada do celular da Kerry, presumindo que seja sua amiga, atende – Fala!

– Olá Caren!

– Kerry?

– Acho que não!

– Ok, é você né Marcelle?

– Qual seu filme de terror favorito?

– Nossa, bem original – Caren toma um gole do vinho – Tem nada melhor pra fazer não?

– Eu tenho... Te fazer sangrar até morrer!

Caren fica tensa, põe a taça na mesa ao lado e levanta-se da poltrona.

– Quem esta falando?

– Seu pior pesadelo.

– Isso não tem graça – Diz Caren.

– Eu te fiz uma pergunta, Qual seu filme de terror favorito?

Caren caminha para frente da janela, seu quintal estava completamente escuro.

– Eu chamei a polícia, eles já estão vindo – Diz Caren, chorando.

– Você chamou ou vai chamar?

– Eu chamei! – Caren começa a ficar em pânico.

– De qualquer jeito tenho tempo o bastante para te esfaquear.

Caren põe a mão na boca, ela se vira para porta da sala, que dava para o corredor de acesso a escada.

Carol e Kerry chegam a casa de Marcelle, Kerry corre desesperada até a porta.

– MARCELLE!!! MARCELLE!!!

– Droga... O quarto está aceso – Diz Carol, ao olhar para cima.

Marcelle ouve a gritaria e sai do quarto.

Caren rapidamente pega seu notebook ao lado da televisão, logo senta na poltrona e o abre, indo até o MSN e chamando Marcelle.

– Droga! Vamos – Diz Caren, chorando muito.

No computador de Marcelle, aparece a janela de mensagem.

Marcelle abre a porta e fica surpresa pelas duas.

– Ta tudo bem? – Pergunta Kerry.

– Ta sim, por quê? O que houve? – Pergunta Marcelle.

O celular de Caren volta a tocar, ela o atende.

– Droga! – Diz Caren – Alô!

– Como esta ficando? Nada melhor do que um suspense antes de toda ação não acha?

– Por favor, por favor, o que você quer de mim? – Pergunta Caren, desesperada.

– Quero vê seu sofrimento, quero vê o quanto você acha que merece viver!

– MAS QUE DROGA, EU NÃO FIZ NADA A VOCÊ SEU MALDITO MISERÁVEL!

– Guarde seu grito para hora certa.

Caren vê um vulto indo em direção a sala, saindo do quarto ao lado, rapidamente se levanta e corre para a escada, ao abrir a porta, é surpreendida pelo assassino que sai da porta ao lado, ele lhe segura pela nuca, bate com sua cabeça na parede e a lança da escada, Caren cai no chão quebrando as pernas, o osso rasga a pele e o sangue se espalha rapidamente, o grito de dor da Caren era agonizante, o assassino desce a escada bem devagar.

Desesperada e sem parar de gritar, ela vai se arrastando em direção a porta da frente.

– AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH – Grita Caren – SOCORROOOOO!!!

Carol arregala os olhos de repente.

– O que foi? – Pergunta Marcelle.

– Droga, a Caren veio falar comigo sobre um a ligação – Diz Carol – Merda! Onde ela mora?

– Meu deus! – Diz Marcelle, pondo a mão na boca.

– Vamos, eu te levo lá – Diz Kerry.

Marcelle trancada a porta.

– Eu vou com vocês!

As três entram no carro e arrancam dali.

O assassino caminha em direção a Caren, próximo pisa no osso da perna, forçando-o para baixo, Caren grita pela dor insuportável, de tanto sangue que estava perdendo, seus lábios já estavam roxos e sua pele clara. Caren já não tinha mais forças para se arrastar.

– ALGUEM ME AJUDAAAAAAAAAAAA, SOCORROOOOO!! – Grita Caren, chorando, sua voz começa a falhar.

Suas mãos ficam tremulas, o assassino enfia a faca nas costas de Caren, ela tenta se arrastar, mas não conseguia, ele retira e enfia novamente, em seguida enfia no final da coluna e lhe corta até o pescoço.