Noite Macabra 6 escrita por Fenix


Capítulo 6
GhostFace




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186077/chapter/6

– Seu desgraçado, o que você quer?

Antigamente poderia até ser você, mas agora tem um propósito maior...

– E qual seria? – Carol caminha cautelosamente para cozinha.

O prazer de matar... E mostrar pra todos que não precisam de um assassino com um facão atrás das pessoas... Você sempre irá ser a protagonista Carol, por isso tem que ser a última a morrer, afinal, essa será a primeira vez em que o assassino vence no final da história.

Não se depender de mim – Diz Carol, em seguida pega uma faca e observa pela janela o lado de fora da casa.

Carol, você já esta ultrapassada, esta na hora de mudar a história, senão fica tudo a mesma besteira...

– Acha mesmo que irá conseguir ficar até o final? Todos os outros fracassaram, você não é diferente – Carol volta para sala, ao tentar acender a luz, a casa estava sem energia.

Tem uma coisa que me torna diferente dos outros... Todos pensam em fazer você sofrer com os assassinatos e tudo mais, e saem matando qualquer um, mas eu... Eu não, eu tenho minha lista certa de vítimas, a questão vai além de fazer você sofrer Carol, vai além de tudo que todos imaginam...Você não é mais a garotinha de New Ford, mais ainda tem uma pessoa, a pessoa certa que esta na hora de passar por tudo que você passou.

Carol arregala os olhos.

– Você não vai encostar nela!

A intenção não é matá-la, é fazê-la sofrer, mas é claro que você não vai ficar de fora Carol, você é a protagonista disso tudo, e por isso tem seus momentos especiais, acho que chegou à hora da sua grande cena...

– Porque não mostra logo sua cara seu desgraçado – Diz Carol, com raiva.

Será um prazer!

O assassino sai de dentro do armário ao seu lado, por sorte Carol se joga para frente, rapidamente se levanta e tenta abrir a porta, mas estava trancada, o assassino corre até ela, Carol se agacha e corre para a escada, ele segura seu pé e a faz cair, Carol o chuta no rosto e volta a corre para o segundo andar, o assassino corre atrás dela, enquanto corria, tentava abrir todas as portas do corredor, no entanto estavam todas trancadas, Carol chega a janela no final do corredor.

– Droga! – Ela diz, com os olhos espantados e cheios de lágrima.

O assassino corre em sua direção com a mão levantada segurando a faca, Carol tenta abrir a janela, bem próximo, da um salto, segurando Carol e atravessando a janela, os dois caem no chão, Carol põe a mão na cabeça, o assassino sobe em cima de si e tenta esfaqueá-la, porém Carol lhe da um soco no rosto e o joga para o lado, ela tenta se levantar, até que ele a segura pelo cabelo e se levanta, assim a lança pela porta de vidro, Carol cai no chão com seu braço sangrando pelos cortes, ele passa pela porta calmamente, pisando nos cacos, Carol o olha e da um sorriso.

– Ainda não acabou!

Ela pega uma tesoura e enfia na perna do assassino, fazendo-o se agachar, Carol se levanta rapidamente e com uma volta chuta seu rosto, quando estica o braço para remover a máscara, ele segura seu pulso.

– AAAAAAAHHHHH – Grita Carol, ela o soca.

O assassino retira a tesoura da perna e a lança para o lado, Carol se afasta, assustada, o assassino corre para atacá-la, Carol corre para porta da frente, próxima se lança contra a porta, fazendo-a abrir, Carol corre até a rua, no entanto não avista ninguém, de repente Brandon sai pela lateral da casa.

– Onde você estava? – Pergunta Carol, com a mão no braço onde havia os cortes.

– Eu ouvi um barulho e fui checar – Diz Brandon, se aproximando.

– Ele esta lá, ta na casa – Diz Carol, nervosa.

– Merda! – Brandon saca a arma e entra correndo.

Carol fica parada ao lado da viatura, Brandon olha para os cacos de vidro espalhados pelo chão. Carol olha para viatura e avista a chave na ignição.

Brandon olha para o andar superior, não havia sinal de ninguém lá, embora estivesse claro que havia tido algo no local, ele permanecia tranqüilo, ao sair da casa, não encontra sua viatura estacionada ali em frente.


Carol em alta velocidade dirigi para casa de Ranny, onde estaria Kerry, ao chegar, sai rapidamente do carro e corre até a casa, batendo freneticamente na porta, Marcelle a abre.

– Carol?... Meu deus o seu braço – Diz Marcelle, ficando assustada ao vê os 3 cortes no braço de Carol.

– Ta tudo bem, onde esta a Kerry? – Pergunta Carol, aflita.

– Ela esta na sala, pode entrar – Diz Marcelle.

Carol entra na casa e corre até a sala, Kerry se assusta com sua presença.

– Carol?... – Ela observa os cortes – Não...

– Você precisa vir comigo, agora!

– Calma, esta todo mundo bem – Diz Jennifer.

– Eu estou falando com a Kerry – Carol cala Jennifer, ela leva seu olhar para Kerry – Vamos!

– Ta bem! – Kerry corre até ela, as duas saem correndo da casa – Para onde vamos?

– Agora? Vamos falar com o Alexandre, depois vamos resolver onde iremos ficar! – Diz Carol.

– Delegacia? Você precisa ir pra um hospital – Diz Kerry.

Carol sai rapidamente dali.

–--------------------------

Na mesma noite, a polícia interdita a casa de Carol, Ana se aproxima dos guardas.

– Posso passar?

– Não! – Responde o policial.

– Ok, você não entendeu, eu quis dizer “Sai da minha frente” – Diz Ana.

– Desculpe senhora, mas...

– Sai logo – Ana o empurra para o lado e caminha em direção a casa.

O policial corre atrás dela.

– Senhora, não pode entrar – Ele segura seu braço.

– Me solta! Me solta! – Ana avista Alexandre dentro da casa – ALEXANDRE!! ALEXANDRE!!!

Alexandre se vira, logo corre para fora da casa.

– Tudo bem, ela pode passar – Ele diz.

O policial a solta, Ana caminha até ele.

– O que você faz aqui? – Pergunta Alexandre.

– A mesma coisa que você, estou atrás de pistas – Diz Ana.

– Isso é cena de um atentado, você não pode ficar aqui Ana – Diz Alexandre.

– Obrigada, mas quem cuida de mim sou eu – Diz Ana.

– Por favor...

– Então, agora começou de verdade? Carol foi atacada? – Pergunta Ana.

– É o que parece – Responde Alexandre.

– E onde ela esta agora?

– No hospital com a Kerry!

Ana entra na casa, Alexandre bufa e a segue, eles param ao lado da porta de acesso a sala e ficam observando a porta da varanda no final da casa, quebrada.

– Parece que foi feio dessa vez! – Comenta Ana.

– Não sabemos exatamente o que acontece, depois iremos pedir para que ela nos conte – Diz Alexandre.

– E mais uma vez eu pergunto, onde estavam os policias que rondavam a casa dela? – Pergunta Ana.

– Tinha um mais...

– Alexandre, fala sério, isso não adianta em nada – Diz Ana – Eles são ruins pra caraca!

– SENHOR! – Grita Brandon.

Alexandre e Ana saem correndo da casa, Brandon esta segurando Finn pelo braço.

– O encontrei correndo pela rua a 5 quadras daqui – Diz Brandon.

Ana analisa um ferimento na perna de Finn.

– O que você estava fazendo? – Pergunta Alexandre, se aproximando.

– Não é da sua conta!

– Isso é assunto da polícia garoto, você tem que me contar – Diz Alexandre, sério.

– Eu tava na casa de uma garota – Finn olha para o chão.

– E foi a “garota” que fez isso na sua perna? – Pergunta Ana, cruzando os braços e dando um sorriso.

Finn levanta a cabeça e a encara friamente.

– Eu cai!

– Ok, o leve para o hospital! – Diz Alexandre.

Ana se afasta dali.

–----------------------

Carol esta deitada na cama quando Kerry entra devagar, Carol da um sorriso.

– Como você esta?

– Estou bem – Carol responde.

– Você quer me contar o que aconteceu? – Pergunta Kerry.

Ana entra no quarto e fecha a porta, ela se aproxima de Carol.

– Oi! – Diz Ana.

– OI!

– Alexandre esta lá fora cuidando dos policiais! – Diz Ana, depois da uma risada.

– Eu volto depois – Diz Kerry, ela sai do quarto.

– Encontraram o Finn 5 quadras depois da sua casa – Conta Ana - Por acaso, você feriu o assassino... Em alguma parte da perna?

– Sim, mas como você...? – Carol arregala os olhos – Ai meu deus!

– Ele estava sangrando na perna – Diz Ana.

– É ele – Diz Carol, agoniada.

Alexandre entra no quarto.

– Vocês o prenderam? – Pergunta Carol.

– Sinto muito Carol, mas não podemos prendê-lo sem termos provas de que ele realmente fez isso – Diz Alexandre.

– Vocês vão deixá-lo soltou?

– Não temos outra escolha – Diz Alexandre.

Carol olha para o lado sem acreditar naquilo, em seguida o doutor entra no quarto para lhe liberar.

–--------------------------------

No dia seguinte, Kerry e Avril estão caminhando pela Praça de Leawood.

– Imagino o que você deve estar sentindo – Diz Avril.

– Eu já deixei de sentir a muito – Diz Kerry.

– Eu não sei se conseguirei fugir do assassino – Diz Kerry – Ele esta pior do que nunca!

– Nem a Carol conseguiu escapar – Diz Avril - Não que nem das outras vezes!

De repente aparece Vinícius atrás das duas, dando-lhes um susto.

– Que droga! – Diz Avril, com raiva.

Kerry fica rindo.

– Olha Avril, é a primeira vez que te vejo de calça – Diz Vinícius.

– Qual o problema?

– Você nunca usa calça – Diz Vinícius.

– Talvez eu esteja gostando – Diz Avril, rindo.

– Ou você foi esfaqueada na perna – Diz Vinícius.

– Como? – Pergunta Kerry, sem entender – Como assim?

– Ranny que me disse, Carol enfiou uma faca na perna do assassino – Diz Vinícius, ele leva seu olhar para Avril – E você esta usando calça pela primeira vez na vida, tem algo em comum nisso, não acham?

Kerry olha para Avril.

– Você vai acreditar nesse idiota? – Pergunta Avril.

– Eu acho que vou indo, até mais tarde – Kerry se afasta rapidamente.

Vinícius começa a rir, Avril lhe da um tapa no ombro.

– Babaca!

–----------------

Ranny avista Ana saindo da delegacia e corre até ela.

– Eu posso te ajudar – Diz Ranny.

– Você de novo? – Diz Ana, desanima.

– Você quer descobrir quem é o cara que saiu do teatro na noite em que Brenda e Pedro foram mortos? Venha comigo, eu vou te mostrar – Diz Ranny.

Ana a segue de braços cruzados.

Ao chegar numa biblioteca, as duas sentam em frente a um computador, Ana lhe entrega o pen-drive e Ranny abre a foto, depois de mexer em tudo, conseguem visualizar bem, revelando o rosto de Finn.

– Então esse garoto é mesmo o assassino – Diz Ana.

– O Finn? Um assassino? – Ranny da uma risada – Ele pode até ser estranho, mas não é um assassino!

– É o que vamos vê – Diz Ana, ela se levanta e caminha para longe.

– O que vai fazer agora? – Pergunta Ranny.

– Não é da sua conta – Diz Ana.

–---------------------

Carol consegue temporariamente uma casa nova, ao ir até seu carro, avista Caren se aproximando.

– Carol!

Carol para de andar e lhe olha.

– Oi!

– A Kerry esta? – Pergunta Caren.

– Não, ela saiu com a Avril e ainda não voltou.

– Eu posso falar um minuto com você? – Pergunta Caren.

– Estou atrasada – Diz Carol.

– É um minuto, eu juro!

Carol acentua com a cabeça e as duas vão para perto do carro.

– O que quer me dizer? – Pergunta Carol.

– Eu recebi um telefonema estranho ontem, ninguém falou comigo, só fiquei ouvindo uma respiração – Diz Caren – Isso quer dizer que eu sou a próxima?

– E-Eu não sei – Diz Carol.

– Ai meu deus! O que eu devo fazer? – Pergunta Caren.

– Fique calma, apenas tranque tudo e se esconda – Diz Carol.

– Não parece o que você faria – Diz Caren.

– Você ficará impressiona no que podemos fazer nessas horas – Diz Carol.

Ela entra no carro e da à partida.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Macabra 6" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.