Noite Macabra 6 escrita por Fenix


Capítulo 5
Surpresa Carol!




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186077/chapter/5

Ana desliga o telefone, salva a imagem em seu pen-drive e fica encarando a foto.

–------------------

No dia seguinte, Carol entra no quarto de Kerry, ela a ajuda a arrumar a cama, Carol observa o notebook de Kerry aberto na mesa, estranhando e bem atenciosa, Carol caminha até o notebook e tira da tela de descanso, revelando uma conversa de Kerry com Damian.

“Kerry – Ok, vamos hoje a noite!

Damian – Eu vou estar lá!”

– Você vai sair hoje à noite? – Pergunta Carol.

Kerry se vira e a encara levemente.

– O que?

– Você... Vai sair hoje à noite?

Kerry caminha até Carol e olha a conversa.

– Ata! É que eu, Marcelle e Damian estávamos combinando de ir à casa da Ranny, assistir um filme e talvez ficar por lá mesmo – Diz Kerry.

– E quando ia me avisar disso? – Pergunta Carol, normalmente.

– Com certeza mais tarde – Diz Kerry.

– Toma cuidado esta bem?

– Ta bem!

Carol sai do quarto com uma expressão estranha e caminha em direção a escada.

Alexandre se aproxima de Brandon que estava em frente a sua sala.

– O que houve? – Pergunta Alexandre.

– Senhor, não conseguimos descobrir quem enviou o vídeo – Diz Brandon.

Alexandre entra em sua sala.

– Foi enviado de algum computador portátil, mas não conseguimos rastrear – Diz Brandon.

– Droga! – Diz Alexandre – Enquanto a autópsia do corpo da última vítima?

– Lorena! A mesma coisa dos outros, esfaqueada até a morte – Diz Brandon.

– Ainda têm policiais rondando a casa da Carol?

– Sim senhor!

– Ótimo, eu quero também relatório completo da fixa de um aluno da faculdade de Leawood – Diz Alexandre.

– Quem senhor?

– Finn... Ele não é grande coisa, mas quero saber sobre ele.

– Sim senhor! – Brandon sai da sala.

Até que entra Ana, já fechando a porta.

– Alexandre – Diz Ana.

– O que foi? O que houve?

– Eu consegui uma pista do possível assassino – Diz Ana, em frente a mesa.

– Que pista?

– Pedi as fitas das câmeras da faculdade... E encontrei alguma coisa.

– Ana, a polícia já esta resolvendo isso, eu não quero que se machuque...

– Não mesmo! Eu não vou ficar fora disso, Alexandre me ouve, eu posso ter achado o nosso assassino – Diz Ana, animada – Olha isso, a polícia não achou nada até agora, e já temos 4 homicídios, você sabe que isso não vai chegar a lugar nenhum, eu tenho uma pista e você não!

– Eu acho melhor você parar com essa fantasia de jornalista.

– Fantasia? – Ana fica um pouco irritada, Alexandre se aproxima dela – É isso que você acha?... Esquece eu vou solucionar isso sozinha.

– Ana, não – Alexandre segura seu braço – Você sabe por que eu não quero que fique investigando essas coisas.

– Se depender de você, não resolve isso nunca – Diz Ana – Eu trabalho melhor sozinha...

Ana sai da sala, Alexandre passa a mão na cabeça e bufa olhando para cima.

–-----------------------------

Marcelle esta arrumando o balcão da loja quando Vinícius e Zac entram, Vinícius fica parado no corredor de biscoitos e Zac se aproxima para conversar com Marcelle.

– Vai sair daqui que horas? – Pergunta Zac.

– Não sei, talvez 20:00, depois que minha chefe foi brutalmente assassinada em casa, eu estou tomando conta por aqui – Diz Marcelle – Pelo menos por um tempo!

– Não devia ficar aqui sozinha – Diz Zac.

– Mas eu não vou estar, daqui apouco chega outra funcionária – Marcelle não para de arrumar as coisas.

– Já almoçou?

Marcelle para de arrumar, põe as mãos no balcão e encara Zac.

– O que você veio fazer aqui? Zac nós não estamos mais namorando – Diz Marcelle, um pouco ignorante.

– Não podemos ser só amigos?

Vinícius da uma risada e continua olhando para os sacos de biscoito.

– Não é bem isso que você ta fazendo – Diz Marcelle – Amigos não vão todos os dias no trabalho do outro, não entregam flores em sua casa.

– Sou um amigo romântico.

– Zac! Não torna isso mais difícil.

– Marcelle.

– Acho que a Jennifer deve estar querendo te vê agora!

O celular de Zac toca, ele o pega no bolso, Jennifer estava chamando-o, Marcelle da um sorriso no canto do rosto.

– Acho que ta na hora de você ir – Diz Marcelle.

Zac abaixa a cabeça e sai da loja, logo atrás ia Vinícius. Marcelle acentua negando com a cabeça e fica de costas para porta.

–--------------------------

Paula caminha em direção ao seu carro no estacionamento de seu prédio, próxima ela desativa o alarme e abre a porta, Paula entra no carro e da a partida, ao sair do prédio, avista Finn parado do outro lado da calçada, Paula o estranha e arranca com o carro, Finn lhe segue com os olhos.

Carol esta sentada na recepção da delegacia, ao vê Alexandre saindo, ela levanta-se e corre até ele.

– Alexandre, preciso falar com você!

– Carol? O que faz aqui?

– Eu vim falar sobre o Nathan!

– Tudo, vamos pra minha sala – Diz Alexandre.

–-----------------------

Marcelle esta atendendo um cliente quando Kerry e Avril entram na loja, Marcelle se afasta e abraça as duas.

– O que vieram fazer aqui? – Pergunta Marcelle.

– Não tinha nada pra fazer, decidimos vir aqui – Diz Avril.

– Já esta na hora do seu almoço? – Pergunta Kerry.

– Daqui apouco – Diz Marcelle.

– Tudo bem, a gente espera – Diz Kerry.

Marcelle volta a atender a cliente.

Algumas horas depois, as três estão terminando de almoçar num restaurante no centro de Leawood, quando Avril e Marcelle se levantam para pagar a conta, Kerry sai do restaurante, esperando as meninas do lado de fora, é surpreendida por Nathan, que lhe segura brutamente pelo braço.

– Kerry, você precisa ficar longe da Carol!

– O que? Me solta! Nathan, esta me machucando – Diz Kerry.

– Você esta em perigo – Diz Nathan, com um olhar louco – Você precisa se afastar dela!

– Nathan para – Diz Kerry, ela o empurra para trás – ME SOLTA!

– Por favor, Kerry, me ouve, você não esta salva – Diz Nathan.

Avril e Marcelle saem correndo do restaurante.

– O que foi Kerry? – Pergunta Avril, olhando para Nathan.

– Vamos embora daqui – Diz Marcelle.

Nathan as segue com um olhar amedrontador.

–---------------------

Ana chega à sala de Brandon com um pen-drive na mão, ela o põe em cima de sua mesa.

– O que é isto? – Ele pergunta.

– Quero descobrir quem é a pessoa da foto – Diz Ana.

– Tudo bem, mas isso pode demorar um pouco – Diz Brandon.

– Quanto tempo?

– Talvez 1 ou 2 dias!

– Eu não tenho isso tudo – Ana põe as mãos na mesa e o encara friamente – Quero isso pra hoje de noite, você me entendeu?

– Sim, claro, perfeitamente! – Brandon fica amedrontado.

– Ótimo, eu volto mais tarde – Diz Ana.

Em seguida sai da sala, Brandon encara o pen-drive na mesa.

Carol sai da sala de Alexandre.

– Vamos ficar de olho nele – Diz Alexandre.

– É bom! – Diz Carol, ela o abraça.

– Você vai ficar bem!

– Não é comigo que deve se preocupar – Diz Carol, ela abaixa a cabeça e se afasta.

–----------------

Já de noite, Kerry põe seu casaco ao lado da escada, Carol sai da cozinha e lhe entrega o celular.

– Seu celular estava sem bateria, leva o meu – Oferece Carol.

– Obrigada! – Kerry pega de sua mão.

– Ainda não acho isso uma boa idéia – Diz Carol.

– Vamos estar seguros, a casa da Ranny é super poderosa – Diz Kerry.

– Não estou preocupada com quem esta fora da casa, mas sim com quem esta ao seu lado – Diz Carol – O seu namorado...

– Não! O Joe não ia querer me matar, ele não faz esse tipo – Diz Kerry.

– O Jonathan também não fazia – Diz Carol.

– Carol, eu tenho que ir, fica tranqüila, vamos estar seguros – Kerry a abraça e sai de casa.

Carol segura seu pulso e volta para cozinha com uma expressão preocupada.

Kerry entra no carro de Marcelle e os cumprimenta.

– Já ligou pra Paula? – Pergunta Damian.

– Ainda não, vou ligar agora – Kerry pega o celular da Carol e disca para casa de Paula.

– Isso vai ser um máximo – Diz Marcelle, animada.

Paula sai de seu quarto e corre até a sala onde estava seu celular tocando.

– Alô!

Paula? Sou eu Kerry, estamos indo para casa da Ranny agora!

– Ta bem, já estou saindo daqui!

–---------------------

Paula chega ao estacionamento de seu prédio, havia alguns carros, o silencio era absoluto, o estacionamento era enorme e seu carro estava no final, Paula caminha com pressa em sua direção, até que seu celular toca, ela para de andar e o pega no bolso de seu casaco.

– Eu já estou indo!

Olá!

Paula estranha a voz roca e olha para trás.

– Quem é que esta falando?

– Carol Prescott, por favor!

– Esse celular não é o dela, quem esta falando?

– Logo saberá, não vai demorar muito para nos encontrarmos.

Paula volta a andar apressada em direção ao carro, assustada, ela olha para todos os lados.

– Você pode esperar um minuto?

Eu tenho tempo, é você que não tem!

Paula arregala os olhos, ela passa a correr em direção ao carro.

Não devia estar num estacionamento sozinha depois de tantas mortes.

– Onde você esta? – Pergunta Paula.

Bem na sua frente!

De repente o assassino sai de trás do carro, Paula da um enorme grito e volta correndo, o assassino sai de trás do carro e corre em sua direção, Paula corre por entre os carros, até que para entre dois e se agacha, ela olha pelo chão os pés do assassino se aproximando, rapidamente se esconde debaixo do carro e tampa a boca, com seus olhos cheios de lágrimas, era difícil ficar sem fazer barulho.

O assassino com sua máscara de fantasma, analisava os espaços por entre os carros, Paula solta um gemido, o assassino olha rapidamente para o lado, devagar, seus pés iam se aproximando da fileira de carros onde Paula estava escondida. Ele caminhava pela frente os carros, até que de repente se agacha, não havia ninguém no chão debaixo dos carros, ele se levanta, Paula estava encolhida ao lado da roda. Tremando bastante e assustada, Paula disca para o celular de Kerry.

– Vamos, vamos, vamos, atende, vamos! – Sussurra Paula.

O assassino chuta o farol do carro, quebrando o vidro, com o barulho, Paula da um pequeno salto, ofegante esperava alguém atender o celular.

Carol ouve o celular de Kerry tocar no quarto, então põe o livro em cima de sua cama e sai de seu quarto.

O assassino estava no carro ao lado no qual Paula se escondia.

Carol entra no quarto de Kerry e avista o celular tocando, na mesa do notebook, ao lado da janela.

Paula olha para o lado, de repente o assassino aparece.

– AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHH

Carol atende o celular.

O assassino caminha em sua direção, Paula se levanta e corre em direção a escada.

– Alô!

Paula não a houve, pois o celular estava em sua mão, ela corria fugindo do assassino, Carol apenas ouvia sua respiração ofegante e seus gritos apavorados.

Paula chega a porta da escada, que estava emperrada e não conseguia abrir.

Carol rapidamente sai correndo do quarto de Kerry, ela desce a escada, pega a chave de seu carro que estava na mesa, passa pela porta e sair correndo, ela entra no carro e arranca desesperada dali.

Paula então corre para o portão da garagem.

– AAAAAAHHHHHHHHHH SOCORROOOO, SOCORRROOOOOO!

O assassino corre para alcançá-la, Paula cai ao subir a rampa, assim rala o joelho, sentindo uma dor enorme, Paula chorava e tentava se levantar, o assassino estava próximo. Carol ouvia tudo através do celular de Paula que ainda estava com a ligação, na próxima esquina, Carol faz um curva brusca, sem parar de acelerar o carro.

– NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOO, SOCORRROOOO, POR FAVOR, ALGUÉM ME AJUDAAAA – Grita Paula, desesperada.

O assassino caminha para o seu lado, Paula levanta a cabeça olhando para ele, o assassino a encara, admirando sua dor e sofrimento.

– Não... Por favor, não, não... Eu lhe imploro, por favor...

O assassino inclina a cabeça para o lado.

– Não... SOCORROOOOOOOO, SOCORRROOOOOOOO

O assassino lhe chuta no rosto, Paula rola pela rampa e para ao lado de um carro.

– Droga! – Carol estava nervosa por não ter chegado à delegacia.

O assassino enfia a faca no estômago de Paula.

– AAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Ele retira e enfia novamente, ela não parava de gritar, ele repete a ação mais rapidamente, o sangue escorre pelo chão, o assassino continua abruptamente estripando-a, o sangue da boca de Paula escorre pelo ralo.

Carol chega a delegacia, agitada, olhando para todos, ela corre até a sala de Alexandre, por sorte ele ainda estava lá.

– Carol? O que houve? – Alexandre se espanta com sua expressão assustada e prestes a chorar.

– Eu acabei de receber um telefonema, acho que ele matou mais uma pessoa – Diz Carol.

– Ai meu deus – Alexandre se levanta rapidamente e corre até ela – Ainda esta na linha?

– Acho que sim – Diz Carol.

Alexandre pega o celular, a ligação havia terminado, ele olhava o nome da chamada.

– Paula Ayala, ela é outra estudante da faculdade de Leawood, eu sei onde ela mora – Diz Alexandre.

– Vamos logo!

Alexandre sai correndo da sala, Carol o segue, os dois entram no carro de Carol e arrancam dali.

Chegando ao local, todos os moradores estavam fora do prédio, Carol e Alexandre entram na portaria, tudo estava normal, sem nada fora do lugar, com muitos policiais, Carol olha para escada ao lado da porta de acesso para o estacionamento, seu olhar vaga pelo andar.

Com Alexandre se aproxima do carro onde o rastro de sangue lhe guiava, ao abrir a porta, o corpo de Paula é revelado com as tripas para fora e todo ensangüentado.

– Oh, droga! – Diz Alexandre, ele se vira, arregala os olhos.

Carol põe a mão na boca enojada, em seguida vira o rosto e afasta-se dali.

– Quero tudo registrado aqui – Diz Alexandre para o policial, logo corre atrás da Carol.

Ela com seu olhar frio e cheios de lágrimas, encara Alexandre ao seu lado.

– Ele não vai parar até conseguir o que quer – Diz Carol, com os braços cruzados.

– Carol, você precisa ficar calma, eu vou te levar pra casa, mandarei buscarem a Kerry e tudo vai ficar bem – Diz Alexandre.

– Ficar bem? Nós dois sabem que nada vai ficar bem – Diz Carol.

– Eu vou te levar pra casa – Diz Alexandre.

Eles saem do prédio e caminham para o carro de Carol.

Alguns minutos depois, Alexandre estaciona o carro em frente à casa de Carol, ela o encara levemente.

– Obrigada por estar aqui nesse momento tão difícil – Diz Carol.

– Os amigos são pra isso!

– Pois é!

Carol da um sorriso tímido e sai do carro, de repente para e olha para os lados, o cachorro do vizinho começa a latir, uma brisa gelada lhe arrepia, rapidamente entra em casa e tranca a porta, ela se vira e encara o breu, até que o telefone residencial toca, Carol aflita se aproxima da bancada ao lado da porta e avista que era número restrito, então pega o telefone.

– Alô!

Surpresa Carol!

Carol arregala os olhos.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Macabra 6" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.