Noite Macabra 6 escrita por Fenix


Capítulo 4
Gravações




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/186077/chapter/4

Na manhã do dia seguinte.

Carol esta em sua sala de estar, conversando com Alexandre.

- Eu não sei o que é pior? Ele ainda não ter me atacado ou ele ainda não ter atacado a Kerry – Diz Carol.

- Fica calma – Diz Alexandre – Você sabe que precisa ficar aqui, segura!

- Eu sei mais... – Diz Carol.

Seu notebook apita por ter recebido um e-mail, Carol e Alexandre olha para cozinha, pois o notebook estava em cima da bancada.

- Desculpa – Diz Carol.

- Tudo bem! – Diz Alexandre.

Ela caminha até a cozinha, enquanto ele fica parado no mesmo local, Carol da a volta na bancada, ficando de frente para Alexandre e o notebook de costas para ele. Carol levanta a tela e estranha ter recebido um vídeo, ao abrir arregala os olhos.

No vídeo mostrava Lorena apavorada dentro do quarto ao telefone com o assassino.

- ALEXANDRE! – Grita Carol.

Ele corre até ela e fica abismado com o vídeo.

Depois aparece Lorena sendo esfaqueada, Carol se afasta, com os olhos cheios de lágrimas.

- Carol! – Diz Alexandre – Vou ter que levar esse notebook para delegacia, vamos descobrir quem lhe enviou esse vídeo.

- Temos que resolver isso logo ou mais pessoas vão morrer – Diz Carol.

- Estou fazendo o que eu posso – Diz Alexandre.

- Mas não esta sendo o suficiente... Alexandre, esse assassino esta sendo muito esperto, nunca vimos mortes tão brutais – Diz Carol.

- Eu sei, eu sei – Diz Alexandre – Tenho que ir agora!

Carol assustada fica parada observando Alexandre indo em direção a porta, assim que ele sai, Carol corre até a sala e pega seu celular, ela tenta ligar para Kerry, mas não conseguia.

- Droga! – Carol pega a chave do carro que estava na mesa em frente e sai correndo de casa.

------------------------

Ana entra na faculdade de Leawood, um pouco nervosa, ela caminha pelo corredor, com óculos escuros, calça preta, bota preta de salto, blusa branca de manga cumprida e gola alta, e com seu cabelo solto. Andando poderosa pelo corredor, assim que passa pela sala do reitor, abre a porta, entra e a fecha.

- Mas o que é isto? – Pergunta Hélio, se levantando da cadeira.

Ana se vira removendo o óculos.

- Ana Beatriz? A mulher do xerife? – Hélio fica surpreso por sua presença.

Ana caminha até sua mesa e senta na cadeira em frente.

- O que deseja? – Pergunta Hélio.

- Olá! Não sei se você já percebeu, mas anda tendo uns homicídios pela cidade – Diz Ana, com um tom sarcástico, até que fica séria de repente – Quero saber se essa faculdade tem câmeras!

- Sinto muito senhora, mas não posso lhe informar isso – Diz Hélio.

- Tudo bem! Eu vou ser mais clara... Talvez você não me conheça direito, eu sou a autora de “Um Massacre em New Ford e Peyperton”, eu estou envolvida nesses assassinatos há anos e preciso das fitas das câmeras da faculdade.

- Eu sei quem você é! Mas não posso te mostrar as fitas.

Ana se levanta e põe os braços na mesa, encarando friamente Hélio.

- Eu quero essas fitas agora – Diz Ana.

- Sabe eu não...

Ana revira os olhos e pega 300 reais do bolso, pondo em cima da mesa.

- E agora? Pode me dar as fitas?

Hélio olha para o bolo de dinheiro e depois para Ana, ele da um sorriso.

- Acho que sim!

Ana cruza os braços, ainda com uma expressão séria.

----------------------

Kerry esta no meio da consulta com Nathan.

- O que eu faço agora? Eu sei que ele esta de volta – Diz Kerry.

- Kerry, acalma-se, GhostFace não voltou – Diz Nathan – Não vou negar que tem um retardado a solta, mas não é quem você pensa que é!

- E quem eu penso que é? – Pergunta Kerry.

- Mike – Responde Nathan.

- Ele nunca foi encontrado – Diz Kerry – Fiquei sabendo também que o corpo do Troy ainda esta desaparecido!

- Você precisa descansar e esquecer isso – Diz Nathan – Quando foi a última vez que conseguiu dormir como uma pessoa normal?

- Não sei – Responde Kerry, olhando para o chão.

- Você precisa focar em seus estudos, seguir sua vida – Diz Nathan.

- É meio difícil quando tem alguém querendo matar você!

Avril e Marcelle estão na recepção quando Carol chega bastante agitada.

- Carol? O que houve? – Pergunta Marcelle, se levantando, rápido.

- Eu tenho que tirar a Kerry daqui – Diz Carol – Ela precisa ficar segura.

- Ela esta bem, ta com o Nathan lá dentro, ele é de confiança – Diz Avril.

- O que eu aprendi em todo esse tempo, é que não se pode confiar em ninguém – Carol passa por entre as duas e abre a porta do consultório.

- Carol? – Kerry a estranha.

- Kerry! Você precisa vir comigo agora – Diz Carol.

- Ta bem, mas o que houve? – Pergunta Kerry, assustada.

Nathan olha a reação de Kerry e pede para que ela fique sentada bem ali e que iria conversar com Carol a sós. Ele a leva para uma sala ao lado e fecha a porta.

- O que quer? – Pergunta Carol.

- Você sabe aquela menina que esta sentada ali, naquela sala? – Nathan aponta – Um dia ela foi uma menina normal, até você aparecer!

- O que? – Carol não acredita no que ele dizia.

- Você Carol, conseguiu destruir completamente um ser humano, você é a culpada pelos problemas da Kerry – Nathan a acusa – Carol, você só sabe trazer problemas, onde você vai as pessoas morrem, mas quem devia morrer mesmo, é você!

- Seu idiota! – Diz Carol – Você é um psicólogo, é mais doente do que seus pacientes.

- Ouça o que eu digo Carol, é melhor você se entregar a ele – Diz Nathan – Ou mais pessoas morreram!

Carol sai da sala, chama Kerry e as duas saem dali, Marcelle e Avril ficam sem ação paradas na recepção.

Carol entra no carro, Kerry olha para ela.

- O que ele disse? – Pergunta Kerry.

- Você não volta mais aqui – Diz Carol – Ele não é mais confiável!

Carol arranca com o carro.

-------------------------

Ranny, Paula e Damian estão conversando no corredor da faculdade, indo em direção ao campus.

- Eu ainda não acredito muito na história da diretora Viviane, ele ta escondendo alguma coisa – Diz Ranny.

- O que você acha que ela esconde? Que ainda é virgem? – Brinca Paula.

- Porque a máscara estaria logo no armário dela? – Diz Ranny.

- Talvez a história dela seja real e você esteja só pirando – Diz Damian.

- E afinal, qual seria o motivo dela pra matar? A gente a deixa louca? Nossa grande desculpa – Diz Paula.

- A Ana deve saber de alguma coisa – Diz Damian – Ou a Carol, ou até o Alexandre!

- A Carol é muito bloqueada, não me contaria nada, a Ana é esperta demais e o Alexandre nunca fala nada que preste – Diz Ranny – Eu vou vê se consigo conversar com a Kerry hoje!

- Ham, ta parecendo uma espiã – Diz Paula.

Ranny para no meio da escada, Damian e Paula param um degrau a frente.

- O que foi? – Pergunta Damian.

- É isso! Se formos pela lógica dos filmes de terror, o assassino provavelmente deve ter sobrevivido a seqüência anterior – Diz Ranny – Ou seja, o Mike ainda esta vivo!

- Não necessariamente – Diz Damian.

- Como assim? – Pergunta Ranny.

- Comparando os assassinatos de Peyperton, no qual Mike praticava e comparando com esses, são muito mais brutais os de agora – Diz Damian – O que eu quero dizer, é que não faz o estilo dele, é alguém novo!

- Então quem seria? Pensando bem, a Viviane não conseguira correr tanto – Diz Paula.

- Pode ser qualquer um de nós – Diz Damian.

- Tipo? – Pergunta Ranny.

- Eu, ele, você... – Diz Paula.

- Eu? Porque seria eu? – Pergunta Ranny.

- Bem, seria um ótimo disfarce, você seria a nova Ana Beatriz – Diz Damian – Não me leve a mal, mas você sempre sabe como todas as mortes foram!

- O que? Vocês... Vocês vão a merda – Ranny se afasta irritada.

Paula e Damian começam a rir.

---------------------------

De noite, Kerry esta subindo a escada para o segundo andar, ela entra em seu quarto e fecha a porta, de repente ouve um barulho vindo da janela, Kerry se vira desconfiada, ela se aproxima, segura na cortina, respira fundo e a abre, Kerry da um pulo para trás com Joe em frente sua janela.

- Meu deus! – Kerry põe a mão no peito.

Ela abre a janela e o deixa entrar.

- Calma, sou seu – Diz Joe.

- Calma? Você quase me matou de susto, ficou maluco? – Diz Kerry, ela fecha a janela – Como conseguiu passar pelos guardas?

- Por falar nisso, eles não são muito eficientes – Diz Joe – Sempre dou o meu jeito!

- A Carol não vai gostar de te vê aqui – Diz Kerry – Acho melhor você ir embora.

Joe se aproxima de Kerry e alisa seu braço.

- Eu sou seu namorado, ela não precisa ficar te regulando – Diz Joe.

- Eu sei, mas é que... – Diz Kerry – Por favor, vai.

- Kerry, olha pra mim – Diz Joe – Você não é ela, então deixa essa paranóia de lado ok?

- Ela me ajudou muito nesses anos, graças a ela eu estou aqui, então devo um mínimo de respeito a Carol, você não acha?

- Não! Pra falar a verdade, eu não fico feliz de vê você morando aqui junto com ela – Diz Joe – Ela é a causadora disso tudo, você esta correndo grande perigo!

- Estarei segura sozinha aqui com ela – Diz Kerry.

- Você... Quer mesmo que eu vá embora? – Pergunta Joe.

- Joe me desculpa, é que eu não sei mais em quem confiar – Diz Kerry – Eu... Sinto muito.

- Kerry eu sou seu namorado há 3 anos, porque eu iria te machucar logo agora? Você sabe que eu te amo – Diz Joe – Por favor, não faça isso.

- Joe... Depois que isso tudo acabar, podemos voltar a nos ver – Diz Kerry.

- Eu só não sei se vou estar vivo até lá – Diz Joe.

Ele se aproxima de Kerry, logo lhe segura pelos braços.

- Eu nunca te machucaria, você sabe disso!

Carol entra no quarto de repente, deparando-se com Joe segurando Kerry pelos braços, ao ver Carol, Joe solta Kerry e se aproxima da sala.

- Carol, esse é o Joe – Diz Kerry – O meu...

- Ex-namorado – Completa Joe, ele sai pela janela.

Kerry fecha os olhos e começa a chorar, Carol se aproxima a ela e lhe abraça.

------------------------------

Ana esta em casa, no seu quarto, em frente ao computador, assistindo as fitas da câmera de segurança.

- Vamos lá! Tem que ter alguma coisa aqui – Diz Ana.

Ela analisa cada segundo que passava, até que aparecem as mortes de Troy e Brenda, Ana fica um pouco angustiada ao vê-los morrer, em seguida o assassino some da vista da câmera.

- A qual é?

A câmera é tampada e a fita acaba, Ana fica um pouco irritada e pega outra fita, ao assistir, parece alguém saindo da faculdade alguns minutos depois do homicídio, Ana pausa a imagem, porém, ao aproximar, fica distorcida, o telefone residencial toca, Ana o encara.

Ela segura o gancho e atende.

- Alô!

Ana ouve uma respiração, com os olhos arregalados, ela vai se virando devagar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Noite Macabra 6" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.