Noite Macabra 6 escrita por Fenix
Na manhã do dia seguinte.
Carol esta em sua sala de estar, conversando com Alexandre.
- Eu não sei o que é pior? Ele ainda não ter me atacado ou ele ainda não ter atacado a Kerry – Diz Carol.
- Fica calma – Diz Alexandre – Você sabe que precisa ficar aqui, segura!
- Eu sei mais... – Diz Carol.
Seu notebook apita por ter recebido um e-mail, Carol e Alexandre olha para cozinha, pois o notebook estava em cima da bancada.
- Desculpa – Diz Carol.
- Tudo bem! – Diz Alexandre.
Ela caminha até a cozinha, enquanto ele fica parado no mesmo local, Carol da a volta na bancada, ficando de frente para Alexandre e o notebook de costas para ele. Carol levanta a tela e estranha ter recebido um vídeo, ao abrir arregala os olhos.
No vídeo mostrava Lorena apavorada dentro do quarto ao telefone com o assassino.
- ALEXANDRE! – Grita Carol.
Ele corre até ela e fica abismado com o vídeo.
Depois aparece Lorena sendo esfaqueada, Carol se afasta, com os olhos cheios de lágrimas.
- Carol! – Diz Alexandre – Vou ter que levar esse notebook para delegacia, vamos descobrir quem lhe enviou esse vídeo.
- Temos que resolver isso logo ou mais pessoas vão morrer – Diz Carol.
- Estou fazendo o que eu posso – Diz Alexandre.
- Mas não esta sendo o suficiente... Alexandre, esse assassino esta sendo muito esperto, nunca vimos mortes tão brutais – Diz Carol.
- Eu sei, eu sei – Diz Alexandre – Tenho que ir agora!
Carol assustada fica parada observando Alexandre indo em direção a porta, assim que ele sai, Carol corre até a sala e pega seu celular, ela tenta ligar para Kerry, mas não conseguia.
- Droga! – Carol pega a chave do carro que estava na mesa em frente e sai correndo de casa.
------------------------
Ana entra na faculdade de Leawood, um pouco nervosa, ela caminha pelo corredor, com óculos escuros, calça preta, bota preta de salto, blusa branca de manga cumprida e gola alta, e com seu cabelo solto. Andando poderosa pelo corredor, assim que passa pela sala do reitor, abre a porta, entra e a fecha.
- Mas o que é isto? – Pergunta Hélio, se levantando da cadeira.
Ana se vira removendo o óculos.
- Ana Beatriz? A mulher do xerife? – Hélio fica surpreso por sua presença.
Ana caminha até sua mesa e senta na cadeira em frente.
- O que deseja? – Pergunta Hélio.
- Olá! Não sei se você já percebeu, mas anda tendo uns homicídios pela cidade – Diz Ana, com um tom sarcástico, até que fica séria de repente – Quero saber se essa faculdade tem câmeras!
- Sinto muito senhora, mas não posso lhe informar isso – Diz Hélio.
- Tudo bem! Eu vou ser mais clara... Talvez você não me conheça direito, eu sou a autora de “Um Massacre em New Ford e Peyperton”, eu estou envolvida nesses assassinatos há anos e preciso das fitas das câmeras da faculdade.
- Eu sei quem você é! Mas não posso te mostrar as fitas.
Ana se levanta e põe os braços na mesa, encarando friamente Hélio.
- Eu quero essas fitas agora – Diz Ana.
- Sabe eu não...
Ana revira os olhos e pega 300 reais do bolso, pondo em cima da mesa.
- E agora? Pode me dar as fitas?
Hélio olha para o bolo de dinheiro e depois para Ana, ele da um sorriso.
- Acho que sim!
Ana cruza os braços, ainda com uma expressão séria.
----------------------
Kerry esta no meio da consulta com Nathan.
- O que eu faço agora? Eu sei que ele esta de volta – Diz Kerry.
- Kerry, acalma-se, GhostFace não voltou – Diz Nathan – Não vou negar que tem um retardado a solta, mas não é quem você pensa que é!
- E quem eu penso que é? – Pergunta Kerry.
- Mike – Responde Nathan.
- Ele nunca foi encontrado – Diz Kerry – Fiquei sabendo também que o corpo do Troy ainda esta desaparecido!
- Você precisa descansar e esquecer isso – Diz Nathan – Quando foi a última vez que conseguiu dormir como uma pessoa normal?
- Não sei – Responde Kerry, olhando para o chão.
- Você precisa focar em seus estudos, seguir sua vida – Diz Nathan.
- É meio difícil quando tem alguém querendo matar você!
Avril e Marcelle estão na recepção quando Carol chega bastante agitada.
- Carol? O que houve? – Pergunta Marcelle, se levantando, rápido.
- Eu tenho que tirar a Kerry daqui – Diz Carol – Ela precisa ficar segura.
- Ela esta bem, ta com o Nathan lá dentro, ele é de confiança – Diz Avril.
- O que eu aprendi em todo esse tempo, é que não se pode confiar em ninguém – Carol passa por entre as duas e abre a porta do consultório.
- Carol? – Kerry a estranha.
- Kerry! Você precisa vir comigo agora – Diz Carol.
- Ta bem, mas o que houve? – Pergunta Kerry, assustada.
Nathan olha a reação de Kerry e pede para que ela fique sentada bem ali e que iria conversar com Carol a sós. Ele a leva para uma sala ao lado e fecha a porta.
- O que quer? – Pergunta Carol.
- Você sabe aquela menina que esta sentada ali, naquela sala? – Nathan aponta – Um dia ela foi uma menina normal, até você aparecer!
- O que? – Carol não acredita no que ele dizia.
- Você Carol, conseguiu destruir completamente um ser humano, você é a culpada pelos problemas da Kerry – Nathan a acusa – Carol, você só sabe trazer problemas, onde você vai as pessoas morrem, mas quem devia morrer mesmo, é você!
- Seu idiota! – Diz Carol – Você é um psicólogo, é mais doente do que seus pacientes.
- Ouça o que eu digo Carol, é melhor você se entregar a ele – Diz Nathan – Ou mais pessoas morreram!
Carol sai da sala, chama Kerry e as duas saem dali, Marcelle e Avril ficam sem ação paradas na recepção.
Carol entra no carro, Kerry olha para ela.
- O que ele disse? – Pergunta Kerry.
- Você não volta mais aqui – Diz Carol – Ele não é mais confiável!
Carol arranca com o carro.
-------------------------
Ranny, Paula e Damian estão conversando no corredor da faculdade, indo em direção ao campus.
- Eu ainda não acredito muito na história da diretora Viviane, ele ta escondendo alguma coisa – Diz Ranny.
- O que você acha que ela esconde? Que ainda é virgem? – Brinca Paula.
- Porque a máscara estaria logo no armário dela? – Diz Ranny.
- Talvez a história dela seja real e você esteja só pirando – Diz Damian.
- E afinal, qual seria o motivo dela pra matar? A gente a deixa louca? Nossa grande desculpa – Diz Paula.
- A Ana deve saber de alguma coisa – Diz Damian – Ou a Carol, ou até o Alexandre!
- A Carol é muito bloqueada, não me contaria nada, a Ana é esperta demais e o Alexandre nunca fala nada que preste – Diz Ranny – Eu vou vê se consigo conversar com a Kerry hoje!
- Ham, ta parecendo uma espiã – Diz Paula.
Ranny para no meio da escada, Damian e Paula param um degrau a frente.
- O que foi? – Pergunta Damian.
- É isso! Se formos pela lógica dos filmes de terror, o assassino provavelmente deve ter sobrevivido a seqüência anterior – Diz Ranny – Ou seja, o Mike ainda esta vivo!
- Não necessariamente – Diz Damian.
- Como assim? – Pergunta Ranny.
- Comparando os assassinatos de Peyperton, no qual Mike praticava e comparando com esses, são muito mais brutais os de agora – Diz Damian – O que eu quero dizer, é que não faz o estilo dele, é alguém novo!
- Então quem seria? Pensando bem, a Viviane não conseguira correr tanto – Diz Paula.
- Pode ser qualquer um de nós – Diz Damian.
- Tipo? – Pergunta Ranny.
- Eu, ele, você... – Diz Paula.
- Eu? Porque seria eu? – Pergunta Ranny.
- Bem, seria um ótimo disfarce, você seria a nova Ana Beatriz – Diz Damian – Não me leve a mal, mas você sempre sabe como todas as mortes foram!
- O que? Vocês... Vocês vão a merda – Ranny se afasta irritada.
Paula e Damian começam a rir.
---------------------------
De noite, Kerry esta subindo a escada para o segundo andar, ela entra em seu quarto e fecha a porta, de repente ouve um barulho vindo da janela, Kerry se vira desconfiada, ela se aproxima, segura na cortina, respira fundo e a abre, Kerry da um pulo para trás com Joe em frente sua janela.
- Meu deus! – Kerry põe a mão no peito.
Ela abre a janela e o deixa entrar.
- Calma, sou seu – Diz Joe.
- Calma? Você quase me matou de susto, ficou maluco? – Diz Kerry, ela fecha a janela – Como conseguiu passar pelos guardas?
- Por falar nisso, eles não são muito eficientes – Diz Joe – Sempre dou o meu jeito!
- A Carol não vai gostar de te vê aqui – Diz Kerry – Acho melhor você ir embora.
Joe se aproxima de Kerry e alisa seu braço.
- Eu sou seu namorado, ela não precisa ficar te regulando – Diz Joe.
- Eu sei, mas é que... – Diz Kerry – Por favor, vai.
- Kerry, olha pra mim – Diz Joe – Você não é ela, então deixa essa paranóia de lado ok?
- Ela me ajudou muito nesses anos, graças a ela eu estou aqui, então devo um mínimo de respeito a Carol, você não acha?
- Não! Pra falar a verdade, eu não fico feliz de vê você morando aqui junto com ela – Diz Joe – Ela é a causadora disso tudo, você esta correndo grande perigo!
- Estarei segura sozinha aqui com ela – Diz Kerry.
- Você... Quer mesmo que eu vá embora? – Pergunta Joe.
- Joe me desculpa, é que eu não sei mais em quem confiar – Diz Kerry – Eu... Sinto muito.
- Kerry eu sou seu namorado há 3 anos, porque eu iria te machucar logo agora? Você sabe que eu te amo – Diz Joe – Por favor, não faça isso.
- Joe... Depois que isso tudo acabar, podemos voltar a nos ver – Diz Kerry.
- Eu só não sei se vou estar vivo até lá – Diz Joe.
Ele se aproxima de Kerry, logo lhe segura pelos braços.
- Eu nunca te machucaria, você sabe disso!
Carol entra no quarto de repente, deparando-se com Joe segurando Kerry pelos braços, ao ver Carol, Joe solta Kerry e se aproxima da sala.
- Carol, esse é o Joe – Diz Kerry – O meu...
- Ex-namorado – Completa Joe, ele sai pela janela.
Kerry fecha os olhos e começa a chorar, Carol se aproxima a ela e lhe abraça.
------------------------------
Ana esta em casa, no seu quarto, em frente ao computador, assistindo as fitas da câmera de segurança.
- Vamos lá! Tem que ter alguma coisa aqui – Diz Ana.
Ela analisa cada segundo que passava, até que aparecem as mortes de Troy e Brenda, Ana fica um pouco angustiada ao vê-los morrer, em seguida o assassino some da vista da câmera.
- A qual é?
A câmera é tampada e a fita acaba, Ana fica um pouco irritada e pega outra fita, ao assistir, parece alguém saindo da faculdade alguns minutos depois do homicídio, Ana pausa a imagem, porém, ao aproximar, fica distorcida, o telefone residencial toca, Ana o encara.
Ela segura o gancho e atende.
- Alô!
Ana ouve uma respiração, com os olhos arregalados, ela vai se virando devagar.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!