Na tarde do dia seguinte, Carol esta saindo da delegacia, quando estão entrando com Nathan, eles cruzam seus olhares, Carol caminha para seu carro.

Juliana esta sentada no banco da praça quando se aproximam Ranny e Avril.

- Oi! – Diz Ranny.

- Oi! – Responde Juliana.

- Você ta bem? – Pergunta Avril.

- Como eu posso estar bem? – Pergunta Juliana – Nossos amigos estão morrendo Avril!

Avril respira fundo, Ranny senta ao lado de Juliana.

- Vocês... Não acham estranho? – Comenta Juliana.

- O que? – Pergunta Avril.

- Ontem estávamos reunidos na mesa e a Marcelle disse que já tinha uns suspeitos – Diz Juliana.

- Ta querendo dizer que ela morreu porque suspeitava de quem era o assassino? – Pergunta Avril.

- Tem razão – Diz Ranny – A Marcelle disse que ia contar pro Alexandre...

- Esperai – Diz Juliana, assustada.

- O que? – Pergunta Avril.

- Se estivermos certas, talvez... O assassino estava na mesa – Diz Juliana.

- Ai meu deus, é verdade – Diz Ranny – Merda!

- Quem estava na mesa? – Pergunta Avril.

- Eu, a Ranny, Jennifer, Vinícius... – Diz Juliana – Não me lembro do resto!

- A Marcelle e o Damian – Diz Ranny.

- Temos que ficar longe deles – Diz Avril.

Ranny abraça Juliana, enquanto Avril fica em pé observando-as.

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Kerry esta em casa sozinha, deitada em seu quarto, com o notebook, navegando no facebook, de repente batem na porta, estanhando, Kerry desce e atende, Joe estava bem em sua frente.

- Kerry!

- O que você quer Joe?

- Eu preciso falar com você – Diz Joe.

- Eu não quero conversar.

- Kerry – Joe a impede de fechar a porta -  Será rápido, eu prometo!

- O que quer?

- Posso entrar?

- Pode – Kerry abre a porta e o deixa passar.

Sem que o deixa perceber, Kerry pega uma tesoura que havia em cima da mesa ao lado da porta e põe atrás da calça, cobrindo com a blusa.

- Sobre o que você quer falar? – Pergunta Kerry, indo até a sala.

- Eu sei quem é o próximo a morrer – Diz Joe.

Kerry se espanta com a sua frieza e modo de falar.

- O que?

- Kerry, eu sei quem é a próxima vítima!

- Joe isso é sério? – Pergunta Kerry.

- É Kerry – Diz Joe – Eu recebi uma mensagem no meu celular, com o nome das vítimas.

- Está louco.

- MAS QUE DROGA, PORQUE NÃO ACREDITA EM MIM?

- Quem é o próximo Joe?

Ele respira fundo, Kerry sempre mantendo distancia.

- Joe, quem é o próximo?

- Sou eu!

Kerry põe a mão na testa sem acreditar, achando que era tudo uma estupidez.

- Joe, sai da minha casa – Diz Kerry.

- Por favor, Kerry, você precisa acreditar em mim – Diz Joe.

- Sai da minha casa!

- Se eu estiver certo, eu sou o que morrerá essa noite, e depois a Mulher do Alexandre – Diz Joe – Você precisa alertá-los.

- Joe, eu to pedindo, sai logo – Diz Kerry.

- Ta bem – Diz Joe.

Ele caminha para porta frente, ao passar por Kerry, ela da uns passos para o lado, em seguida lhe acompanha até a porta, Joe se vira e lhe encara levemente.

- Eu só quero que saiba que... Você foi à melhor pessoa já entrou na minha vida – Diz Joe.

- Até mais! – Diz Kerry.

Ele sai da casa, Kerry fecha a porta e põe a tesoura na mesa de volta.

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De noite, Joe tranca a porta da frente, logo caminha para as janelas da sala, confirmando que todas estavam trancadas, ele caminha para seu quarto, acende a luz e caminha até sua gaveta, ao abrir pega uma pistola e põe atrás da calça, inquieto, deita na cama para assistir um pouco de televisão.

Carol caminha até Kerry que estava no quarto.

- Boa noite – Diz Carol.

- Carol!

- Oi?

- Você... Acha que devemos ignorar as pistas?

- Como assim? – Carol entra no quarto.

- O Joe veio aqui hoje cedo e falou de uma tal lista de vítimas – Diz Kerry.

Carol fica tensa, sem querer assustar Kerry, ela se controla.

- Ele disse mais alguma coisa?

- Sim, ele disse que era o próximo da lista e que...

- Kerry, pode contar!

- A Ana era depois dele.

Carol se levanta rapidamente e corre até a sala, Kerry sem entender muito bem, corre atrás dela, Carol pega o telefone e liga para Alexandre.

- VOCÊ PRECISA CORRER PRA CASA DO JOE, AGORA!! – Grita Carol.

- O que houve?

- Alexandre me escuta, você precisa ir lá!!

- Já estou indo!

Carol pega o pulso de Kerry e a puxa para fora de casa.

- Me leva até a casa dele – Diz Carol, sem parar de correr.

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Juliana desce para o primeiro andar de sua casa, estava tudo escuro, ela caminha para sala.

- Avril? – Ela a chama – Avril!

Juliana volta correndo para o quarto e tranca a porta, ela rapidamente pega seu celular e liga para Kerry.

Kerry olha para o celular e depois para Carol.

- É a Juliana!

- Atende!

- Oi – Diz Kerry, ao atender o celular.

- A Avril esta ai com você?

- Não, ela não estava ai?

- Sim, ela ia dormir aqui, mas agora desapareceu, só deu tempo deu tomar banho!

- Tenta ligar para o celular dela.

- Vou tentar!

- Ju – Diz Kerry – Você mora perto do Joe né?

- Sim!

- Vai pra casa dele, e vê se esta tudo bem!

- Kerry, por quê? Houve alguma coisa?

- Só vai lá ta legal?

- Ta bem, ta bem!

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Seu celular começa a tocar, Joe o pega e atende.

- Alô!

- Quem é?

- Joe, quem esta falando?

- A última pessoa que você vai vê na sua vida!

Joe fica ereto na cama e saca a arma.

- Onde você está?

- Pra que a pressa? Temos muito tempo!

- Eu não contaria com isso se eu fosse você, eu avisei a Kerry e agora devem estar vindo todas as viaturas pra cá – Diz Joe, nervoso.

- Eles serão o seu pequeno problema... Você adora filme de terror não é Joe? Vamos brincar um pouco, Qual seu filme de terror favorito?

- VAI SE FERRAR! – Joe desliga o celular.

Ele se levanta da cama e corre para janela, não avista nada, era apenas um breu.

Juliana põe o casaco e sai de casa, ela observa a rua vazia, o frio era bem forte, conforme ela respirava, saia fumaça, Juliana cruza os braços e caminha para o final da rua, onde era a casa de Joe.

O celular de Joe volta a tocar, ele atende.

- Se eu fosse você não faria isso de novo!

- O que você quer de mim?

- A questão é você Joe, a questão é a pessoa responsável por isso tudo.

- A Kerry?

- Não, Carol Prescott, a eterna vítima, mas você não quer saber disso, mas é sempre bom se divertir não acha?

- Por favor, me deixa em paz.

- Eu o deixarei, quando o jogo acabar.

- Que jogo?

- O mesmo que Marcelle jogou, e Lorena, o jogo que a Carol esta jogando, mas você esta prestes a ser descartado... Responda tudo certo, não me faça quer que ir ai e arrancar seus olhos.

- VEM CÁ SEU IMBECIL, VEM ME ENFRENTAR!!

Juliana caminha pela calça, de repente para e olha para trás.

- Vamos, começar, fique tranqüilo, você vai se sair bem... Em Eu sei o que vocês fizeram no verão passado, qual o nome do assassino?

- Ben Willis.

- Muito bem, qual a arma de Leatherface?

- Uma Moto serra!

- Qual o nome da atriz que faz Sidney na franquia Scream?

- Neve Campbell... Por favor, chega, por favor!

- Por quê? Você esta indo tão bem!... Diga o nome do filme de Wes Craven que não foi bem recebido pelo público?

- Eu não sei, por favor!

- ISSO É A SUA VIDA, É MELHOR RESPONDER LOGO ANTES QUE EU ENTRE NESSE QUARTO, PEGUE ESSA SUA MALDITA ARMA E DÊ UM TIRO NA SUA CABEÇA!

- O Massacre da Serra Elétrica?

- Creio que não! A resposta certa seria A sétima Alma, você perdeu Joe, nos vemos em breve!

O assassino desliga, Joe aponta a arma para porta, devagar vai se aproximando, ao ficar de costas para cama, seu celular toca, olha para o lado, a mão do assassino sai debaixo da cama e rapidamente corta os tendões do pé de Joe, assim o faz cair, o assassino sai debaixo cama, Joe deixa a arma ir para o corredor, o assassino caminha até ele.

- AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH – Grita Joe, seus pés sangram sem parar.

Juliana olha para frente e continua a caminhar, ela esta bem perto da casa de Joe.

Joe vai se arrastando em direção a arma, ao pegar se vira rapidamente.

- Vai se ferrar!

Joe aperta o gatilho, a arma era de brinquedo, o assassino retira a arma da túnica, Joe arregala os olhos, o assassino nega com a cabeça.

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Carol para em frente a casa de Joe, encontrando Juliana parada na calçada, Kerry corre até ela.

- Você ouviu alguma coisa?

- Não, desde que eu cheguei tudo está quieto – Diz Juliana.

Carol corre até a porta, ao puxar para abri-la, nota-se que estava trancada, Carol volta correndo.

- Fiquem aqui – Diz Carol.

- Espera aonde você vai? – Pergunta Kerry.

- Eu vou entrar na casa, quero que fiquem aqui – Diz Carol, agitada – Liguem para o Alexandre!

Carol corre para o lado da casa e tenta abrir a janela, mas estava trancada, então tira o casaco e o enrola na mão, em seguida soca o vidro, quebrando-o, Carol entra rapidamente e olha para os lados, pega uma faca e anda para sala, assim depara-se com um lençol tampando algo, Carol se aproxima com a faca pronta para atacar. Ela estica a mão, segura o lençol e o remove, Carol arregala os olhos.

- Ai meu deus! Ai meu deus! – Carol fica nervosa, estava presenciando algo que nunca tinha visto em toda sua vida.

Suas mãos ficam tremulas, Carol observa Joe, com a boca tampada e os olhos arrancados, ele ainda estava vivo, porém um pouco desacordado, Carol tira a fita da boca e bate em seu rosto para que ele pudesse acordar.

- Vamos, vamos – Diz Carol.

O rosto de Joe estava cheio de sangue, ele não podia se mover, suas pernas e braços estavam amarrados, Carol olha para o segundo, ela caminha até a escada.

- Por que ela ta demorando tanto? – Pergunta Juliana, nervosa.

- Eu vou entrar – Diz Kerry.

- Eu não vou ficar aqui sozinha – Diz Juliana.

Kerry tenta abrir a porta.

- Esta trancada – Diz Kerry.

Carol olha para o quarto de Joe, ela vai se aproximando da porta, com a faca na altura do tórax.

- É melhor esperar a Carol abrir – Diz Juliana.

- Não, nós temos que entrar – Diz Kerry.

Ao entrar no quarto, não havia ninguém, indo para janela, a porta se fecha, Carol se vira rapidamente, dando um grito, atenta, ela caminha em direção a porta, até que o assassino sai de dentro do armário indo para cima dela, eles caem no chão, Carol põe seu pé na barriga do assassino e o joga para trás, Carol corre em direção a porta, ao abri-la, desce a escada correndo, Carol olha para maçaneta da porta e avista uma linha, logo para de correr. Seu olhar segue a linha, que a leva até a pistola apontada para Joe.

- Merda! – Diz Carol, ela da um passo para pegar a arma.

No instante em que Kerry abre a porta.

- NÃOO! – Grita Carol.

A arma dispara, o sangue da cabeça de Joe respinga no rosto de Carol, ela olha para ele e arregala os olhos.

- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH – Grita Kerry e Juliana.

Carol caminha até Kerry, ela as abraça e as tiram dali, Carol encostada na parede com um olhar assustado, Alexandre e mais algumas viaturas chegam minutos depois.

- Carol, esta tudo bem? – Pergunta Alexandre.

- Olhe dentro da casa – Diz Carol, sem olhar para ele, sua expressão continua assustada.

Alexandre saca a arma e entra na casa, os outros policiais entram segundos depois.

Avril chega correndo assustada, ao vê tudo aquilo, fica impressionada e corre até Kerry e Juliana.

- O que acontecendo? – Pergunta Avril.

- O Joe... – Diz Kerry.

- Ai meu deus! – Avril a abraça – Eu sinto muito.

Carol pede para que Kerry fosse até ela, ao chegar, olha para Carol e Alexandre.

- O que o Joe disse sobre a lista? – Pergunta Carol.

- Que ele ia morrer hoje a noite – Responde Kerry.

- E depois? – Pergunta Carol.

- Que a Ana vai ser a próxima – Diz Kerry, olhando para Alexandre – Olha eu sinto muito, ele pode estar fora de si, mas... Acho que não devemos ignorar o fato de que existe uma lista.

- Eu vou falar com ela – Diz Alexandre.

Ele passa por entre as duas, Carol se vira e o encara se afastar.

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Ana esta em casa sozinha lendo umas papeladas que havia recebido de Brandon, todas falando a respeito de Viviane.

- Essa mulher tem que ter alguma coisa – Diz Ana.

Ela pega outra papelada e continua lendo, embora já fosse tarde demais, ela não tinha sono. De repente ouve a porta do primeiro andar bater, Ana se vira rapidamente para porta, levanta-se da cadeira e caminha para o corredor.

- Olá?... Quem está ai?

Alexandre aparece na escada.

- Oi meu amor!

- Alexandre, que susto – Diz Ana, no entanto notasse a expressão estranha de preocupação em Alexandre – O que aconteceu?

- Ana, precisamos conversar!

Minutos depois, Alexandre e Ana estão sentados na cama.

- Uou, ta querendo dizer que existe uma lista? E eu sou a próxima?

- Tudo indica que sim – Diz Alexandre – Por isso quero que a partir de hoje, você fique fora dessa coisa toda de investigação.

- O que?... Não, espera, e as letras nos corpos das pessoas? – Diz Ana – Não acharam mais nada?

- Não, ele parou de fazer isso – Diz Alexandre – Parece que só estava brincando com a gente... E esse assassino é mais esperto do que pensávamos.

- Temos que fazer alguma coisa – Diz Ana.

- Estamos fazendo tudo – Diz Alexandre.

- Isso não esta sendo o bastante – Ana se levanta da cama.

Alexandre nota a papelada em cima da mesa.

- O que isso?

- É umas coisas que eu resolvi saber sobre a Viviane – Diz Ana.

- E o que descobriu?

- Que ela mora num apartamento próximo da vítima Paula Ayala.

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No dia seguinte, Juliana e Jennifer estão andando pela rua, quando encontram Ranny e Vinícius.

- Ta tudo bem? – Pergunta Jennifer, estranhando a expressão dos dois.

- O Nathan foi encontrado morto no apartamento dele – Diz Ranny.

- O que? – Jennifer se espanta.

- O assassino queimou o rosto dele inteiro com óleo de cozinha fervendo– Diz Ranny.

- Meu deus – Diz Juliana.

- Mas parece que ele deixou uma foto em cima do corpo – Diz Vinícius.

- E que foto é essa? – Pergunta Jennifer.

Na delegacia, dentro da sala do Alexandre.

- Eu e Lori – Diz Kerry, vendo a foto.

Carol fica preocupada, Alexandre e Ana também estavam na sala.

- Por que ele fica deixando essas fotos? – Pergunta Kerry.

- Não sabemos ainda – Responde Alexandre.

- Talvez ele queira nos dizer algo relacionado a essas pessoas – Diz Ana.

- Mas o que esse assassino tem haver com o Jonathan e a Lori? – Pergunta Carol – Quero dizer, eles são novos pra saber sobre o Jonathan, não faz sentido ele deixar uma foto dele também.

- Eu não entendo – Diz Kerry – Eu e Lori não conhecíamos ninguém além de nossos amigos mortos.

- Ele pode estar querendo mostrar que é mais do que eles – Diz Carol – Isso pode não ser uma pista, mas uma mostra do que porque ele faz isso tudo, talvez por vingança? Ou raiva? Ciúmes ou qualquer outra coisa.

Ana olha para Carol.

- Você pode estar certa – Diz Ana- A Mãe de Jonathan queria se vingar correto? Então, ela te culpou pela morte do filho dela...

- E depois meu o Gabriel deixava as fotos da minha mãe para mostrar que ela era a culpada de tudo isso – Diz Carol – O assassino pode estar fazendo a mesma coisa.

- Mas a Gabriella não fazia isso – Diz Kerry.

- Por que ela não culpava ninguém além da Carol – Diz Ana.

- Ou seja, o assassino esta fazendo isso por algo que eu e Kerry fizemos a essas pessoas – Diz Carol.

- Você quer dizer além de matá-las? – Diz Kerry.