Só Podem Estar A Brincar Comigo!!! escrita por Susana


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Olá.
Então como vão?
Desculpem o atraso mas é que surgiram uns imprevistos e eu não pude vir antes.
Ao escrever este capitulo tomei consciencia da dura e cruel realidade, este será, pelo previsto, o penultimo capitulo.
Então espero que gostem.
Boa leitura.



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POV Crystal

            - A guerra começou. – afirmou Carlisle.

            Foi um daqueles momentos em que percebemos que está tudo perdido e que nem devíamos sequer ter nascido, porque só causamos desastres. Não ficaria surpreendida se me dissessem que eu era a causadora da fome no mundo!

            Carlisle explicou-nos que La Push tinha sido atacada muito discretamente durante o dia anterior e havia mortos a lamentar, entre eles, Sue e Claire.

            Olhei para que Seth que ainda chorava e olhei para Edward pedindo-lhe por pensamentos para me ausentar e levar Seth comigo, ele assentiu e pedi-lhe que depois avisasse Carlisle do que se tinha passado.

            Dirigi-me a Seth e peguei-lhe na mão puxando-o para fora da sala. Apesar de ter ficado admirado, não ofereceu resistência e eu levei-o para o jardim.

            - Porque me trouxeste para aqui? Preciso de ouvir os planos… - eu não o deixei falar mais.

            - Isso agora não interessa. Estás bem?

            “Mas que pergunta estúpida, Crystal!!! A mãe dele morrer e perguntas se ele está bem????! Devias ser presa!”

            Ele olhou para mim e começou a chorar desalmadamente, então abracei-o.

            “Vês o que fazes??? És mesmo parva, agora ele está a chorar mais, provavelmente a odiar-te por ser a culpada de tudo isto!”

            Estivemos algum tempo assim, abraçados.

            Ele estava mesmo de rastos e eu não sabia mais o que fazer se não abraçá-lo e mentir-lhe, dizendo que ia ficar tudo bem, quando ambos sabíamos que a mãe dele não ia voltar, assim como os meus pais não voltaram, e que isto não terminaria até eu me entregar ou até alguém ter ganho a guerra.

            Ainda estávamos abraçados quando Paul apareceu no jardim e ficou a olhar para nós com uma dor evidente no seu olhar.

            Eu quis-lhe dizer naquele momento que apenas estava a tentar ajudar Seth como podia, mas não podia abandona-lo agora para ir atrás de Paul, ele precisava de mim. Mesmo depois de tudo o que aconteceu entre nós, ainda existia algo muito forte.

            Vi Paul a entrar pela floresta sem olhar para trás.

            Depois disso Seth recompôs-se e fomos falar com Carlisle, que me mandou sair, enquanto explicava o que iriam fazer a Seth.

            Fiquei revoltada, mas como Edward me acompanhou, vi ali uma oportunidade de lhe mostrar o que tinha visto quando peguei no punhal.

            Nós fomos até ao atelier de moda da Alice, que ficava ao lado do salão onde foi realizado o casamento, para conversarmos com Alice sobre algo que Carlisle havia pedido a Edward.

            Então durante o caminho eu abri a minha mente e mostrei-lhe tudo.

            Ele parou e ficou estático com uma expressão de choque no rosto.

            Depois de alguns segundos, em que pareceu que eu teria de lhe dar uma chapada para o tirar do choque, ele pareceu recuperar e sorriu-me, caminhou até mim e deu-me um beijo no topo da cabeça.

            - Nós vamos-te te proteger, minha filha. Desculpa não o ter feito antes.

            E, depois daquele momento emotivo, fomos ter com Alice.

            Eles pediram-me para os deixar a sós e expulsaram-me de lá.

            Era minha impressão, ou eles estavam a tramar alguma??? Pior, estavam-me a deixar de fora da guerra que eu tinha provocado!!!

            Segui pelo jardim e vi um monte de gente a vir para lá, pessoas nativas americanas, mais precisamente, a população de La Push.

            Mas o que raio estavam aqui todos a fazer?

            De repente vejo Emily a gritar e a vir a correr na minha direcção.

            - A MINHA SOBRINHA MORREU POR TUA CAUSA, SÓ TUA!!! NÃO PERCEBO PORQUE TODOS TE QUEREM PROTEGER! ÉS SÓ MAIS UMA VAMPIRA NOJENTA!

            Antes de ela chegar até mim , Sam agarrou-a e embalou-a nos seus braços, enquanto ela chorava.

            Todos olhavam para mim e eu cada vez me sentia pior.

            Saí em direcção à floresta, não aguentaria olhar mais para eles e saber que ela tinha razão. Eu não merecia isto, era só mais uma vampira nojenta.

            As lágrimas começaram a escorrer pela minha cara e eu corria sem saber para onde ia, até que me decidi a ir para o meu sítio e de Paul.

            Ele também estava lá, então ele veio logo até mim, perguntar-me o que se passava.

            - O que te interessa? SOU SÓ MAIS UMA VAMPIRA NOJENTA! – gritei angustiada.

            Senti os seus braços a envolverem-me em um abraço forte.

            O seu cheiro e o seu calor acalmaram-me.

            Olhei para ele e beijei-o com toda a intensidade de que estava a precisar. Ele correspondeu, ambos estávamos desesperadamente necessitados daquele contacto.

            - Desculpa ter mentido! Eu amo-te mais do que tudo! Eu preciso de ti, sou demasiado fraca para me conseguir afastar e deixar-te ser feliz! – disse-lhe muito rápido e desesperada.

            - O quê? Para me deixares ser feliz? – ele olhou para mim sem perceber.

            - Eu queria que pudesses ter uma família, e eu nunca te poderei dar isso.

            Ele ficou a olhar para mim e vi a raiva a passar-lhe pelos olhos, mas logo se acalmou.

            - A única coisa de que preciso para ser feliz é ter-te ao meu lado. Não faria sentido ter filhos de uma mulher que não fosses tu, por isso não precisas sequer de pensar nisso. Neste momento estou feliz porque estás nos meus braços, e isso basta-me.

            Tentei beijá-lo novamente, mas ele afastou-me antes que conseguisse fazê-lo.

            - Mas preciso de saber, quem é que tu queres ao teu lado? Eu ou ele?

            - Tu, sem nenhuma dúvida! Contigo vivi o que sempre achei que fosse uma farsa comercial, vivi um amor completo e pleno. Eu amo-te mais do que tudo. Claro que também amo o Seth, mas é diferente, não sei explicar muito bem, mas eu preciso de ti de todas as formas, enquanto ele é mais tipo um grande amigo de quem me afastei uns tempos.

            Ele beijou-me intensamente e acabemos por fazer amor ali mesmo, no sítio onde nos começámos a aproximar, no sítio onde ele viu quem era a verdadeira Crystal, e eu vi quem era o verdadeiro Paul.

            Nos dias seguintes, a casa virou um quartel a agitação era constante.

            Haviam sempre vampiros e lobos a discutir estratégia e a treinar formas de combate.

            Eu tentava treinar e inteirar-me das estratégias, mas havia sempre alguém pronto para me distrair e tirar-me dali.

            Sentia-me mal por tudo aquilo ser por minha causa, mas eles não me deixava, entregar-me.

            “…não acabará até ela deixar de ser vossa…”

            Aquilo parecia mais uma vingança pessoal. Afinal, o que é que eu teria de especial para que eles me quisessem?

            Tinha acabado de me livrar de Alice e da sua nova colecção de roupa, quando entro na sala e oiço:

            - Amanhã começará, temos de garantir que ela fica aqui com os outros da tribo.

            - Eu posso distraí-la – disse Billy.

            - Sim, mas tem de ter cuidado, ela é muito desconfiada. – disse Rose.

            Saí dali sem que eles percebessem.

            Então eles queriam-me deixar mesmo fora de tudo, inclusive, da batalha.

            Tudo bem, eu deixá-los-ia pensar que conseguiram.

            Nessa noite, dormi com Paul, embalada nos seus braços quentes e musculados.

            Quando acordei, no dia seguinte, ele já não estava lá. Percebi logo que ele já tinha ido para a batalha, assim como os outros.

            Nem um beijo de despedida me tinha dado…

            “Crystal! Ele vai voltar, para quê tanto drama?” Foram os meus pensamentos, mas lá no fundo eu sabia que não haveria mais nenhuma beijo trocado por nós, e isso deixou-me nervosa e com medo de que lhe acontecesse alguma coisa.

            Vesti uma roupa prática e pus o punhal dentro da meia e debaixo das calças. Podia vir a dar jeito.

            POV Paul

            A batalha já tinha começado, eu ainda estava na forma de humano, porque naquele momento ainda não era preciso me transformar em lobo.

            Nós éramos mais ou menos em tão grande numero como eles, visto que ainda tinham vindo mais vampiros para nos ajudarem.

            Eu só queria acabar com eles de uma vez, para que não precisa-se de me preocupar mais com a segurança de Crystal.

            Eles tinham mexido com o que era meu e eu ia-me vingar.

            Ninguém a tiraria de mi, nem que para isso eu tivesse de morrer!

            Contraditório? Talvez, mas era a verdade, eu amava-a tanto…

            POV Crystal

            Estava na sala a ver um jogo da NBA, com Billy e outras pessoas.

Então percebi a solução do problema.

Esteve sempre à frente dos meus olhos, mas só naquele momento é que tomei consciência dela.

- Vou à casa de banho. – “como se eu precisa-se”.

Cheguei lá, saltei pela janela e corri na direcção dos cheiros.


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Notas finais do capítulo

Então?
Gostaram?
Pessoal que nunca deixou um review, estes são os capitulos em que devem aproveitar para dizer um "oi", ficaria imensamente feliz :)
A todos os que têm deixado review, o meu mais sincero Obrigada.
Nunca pensei que viesse a ter leitores, quando começei a escrever foi mais pela aventura de o fazer e fiquei muito surpreendida com o feedback positivo que recebi ao longo da fic.
Bem deixo o resto das lamúrias para o último capitulo, para o qual espero a vossa compreensão, mas ainda não tive coragem de o escrever, quero que fique em condições e digno de ser lido por vocês.
Beijos pessoal, adoro-vos a todos ♥



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