Só Podem Estar A Brincar Comigo!!! escrita por Susana


Capítulo 25
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Olá!!!!
Eu sei que disse que era o ultimo capitulo antes de ir de férias, mas com todos aqueles reviews e com os vossos pedidos por mais eu não tive coragem de ir de férias sem deixar mais um capitulo que espero do fundo do meu coração que vocês gostem.
Boa leitura:)



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POV Crystal

            Esperem lá!

            Ele estava-me a dizer que eu tinha de ir para Itália? Pela alma de quem?

            Já agora, aparece do nada e diz que vou para Itália… ele não podia estar à espera de que eu fosse, mesmo…ou estava?

            Olhei em pânico para Carlisle, que não hesitou em vir para o meu lado.

            - Ela não vai para lado nenhum.

            Aros riu-se histericamente e olhou-nos como só um psicopata consegue. Aquilo assustou-me de morte…

            - Vai sim. – disse ele muito confiante.

            - Não me podes obrigar a ir.

            - E não vou te obrigar a nada… - ele fez uma pausa e olhou-me como uma criança quando teima que algo é como ela diz e ninguém a pode contrariar - …tu vais querer ir.

            - E, porque haveria eu de querer ir? – perguntei com medo da resposta.

            Ele deixou de olhar para mim, para olhar para os que nos rodeavam, parecendo pensar na resposta.

            - Sabes, minha cara Crystal, acontece que os Volturi ainda estão um pouco ressentidos pela afronta que todos, ou quase todos, destes convidados fizeram há alguns anos. E, não teríamos a mínima pena nem hesitação de os matar agora mesmo. Eu sei que nutres sentimentos muito fortes por alguns deles, por isso a minha proposta é esta: Tu vens connosco sem qualquer resistência, ou nós iremos matá-los um a um.

            Eu estava em estado de choque,

            Sem dúvida alguma que eu não queria ser uma Volturi, era uma das coisas que só de pensar me repugnava, mas e se eles, realmente, matassem as pessoas que eu amo, como me sentiria, sabendo que elas tinham morrido por minha causa e que eu podia ter feito alguma coisa para impedi-lo.

            Estava tão embrenhada na minha discussão mental, que nem vi, que já havia uma muralha à minha frente.

            Numa ponta estava Jake seguido por Edward, Rose, Emmett, Carlisle, Esme, Jasper, Alice, Paul, Seth, Embry, Leah, Tanya, Eleazar, Kate, Carmen, e outros vampiros que eu não conhecia.

            - Vejo que não existe livre arbítrio por estas bandas… – disse Caius cínico.

            - Ahahaahaha, e o que vocês sabem de livre arbítrio? – perguntou um dos vampiros desconhecidos para a minha pessoa.

            - Já vi que a escolha foi feita. Quero apenas comunicar-vos as consequências dessa escolha – Aros fez uma pausa – Começaremos por matar um por um os mais amados dos que ousaram enfrentar-nos hoje. Depois irá haver uma batalha, a data será à vossa escolha, mas desta vez, garanto-vos que não acabará até ela deixar de ser vossa. Bem, foi um prazer rever-vos, mas, como sabem, Itália ainda fica longe. Por isso, adeus meus amigos.

            Pude ouvir os passos suaves deles, quando se foram embora, porque vê-lo era impossível devido à muralha que se encontrava à minha frente.

            Eu estava em choque com tudo, mas sentia o pânico a crescer dentro de mim a um ritmo descomunal.

            E se eles cumprissem as ameaças?

            Eu não poderia permitir que eles matassem os que me protegeram, eles não mereciam isto, eu não merecia a sua morte.

            Senti os braços de Esme a envolverem-me, e tentavam reconfortar-me, enquanto ela sussurrava que ia ficar tudo bem, tão baixo, que parecia estar a falar para ela e não para mim.

            O pânico dentro de mim transformou-se em raiva.

            Raiva por eles não me terem deixado escolher, raiva por eles quererem morrer, raiva de mim mesma por não ter morrido naquele estúpido acidente que eu mesma provoquei. Eu matava sempre os que me amavam….

            As lágrimas escorriam pela minha cara sem eu as consegui segurar ou controlar.

            Os braços de Esme foram substituídos pelos de Paul, que me abraçou forte e disse, confiante:

            - Ninguém te via tirar de mim, nunca, minha pequena, eu prometo.

            - Eles não podem te matar… não podem… Eu amo-te tanto… – confessei a chorar desalmadamente.

            Em resposta ele abraçou-me com mais força junto ao seu peito e beijou-me o topo da cabeça.

            Passaram-se três dias desde o casamento, ainda ninguém havia sido morto.

            Eu contei que na minha viagem a Itália, a minha guia me tinha levado para fora da rota e eu tinha conhecido os Volturi.

            Os vampiros amigos da família decidiram ficar na zona para se acontecesse algo estarem juntos.

            Os lobos foram todos para La Push, para protegerem os que lá ficaram, apenas Jake, Seth e Paul ficaram connosco.

            Savana, Sue, Charlie e todos os outros foram para La Push também.

            Já era de noite e eu ainda andava pelo quarto a arrumar algumas coisas que tinha espalhado em cima da secretária e da cama.

            Estava quase tudo arrumado, quando me deparei com o último objecto em cima da secretária, o punhal.

            O que faria com ele?
            Nesse momento tinha ainda mais receio do que aquele punhal significava, devido ao meu pesadelo.

            Peguei no punhal decidida a arrumá-lo na gaveta da minha mesinha de cabeceira, quando senti algo diferente.

            Sei que vai parecer estúpido e que ando a ler Harry Potter a mais, mas era como se houvesse magia nele, algo que nunca senti ao pegar nele anteriormente. Se calhar ele só me quis mostrar naquele momento.

            Parecia que estava a entrar dentro de um filme, no qual eu ou outra pessoa, em que eu estava dentro dela, era a protagonista.

            No primeiro cenário encontrei uma localidade típica da Grécia Antiga.

            Vi um menino a correr pela rua e vi também, uma carroça a grande velocidade a ir na direcção do mesmo.

            - Não, Charisteas! – gritei desesperada.

            Por alguma razão eu amava aquele menino e não o podia deixar ser atropelado.

            Então corri .e empurrei-o para fora do trajecto da carroça, mas já era tarde para mim…

            O cenário mudou.

            Passaram-se vários séculos até que parei na época da Inquisição, em Espanha.

            Estava acompanhada de uma rapariga e falávamos alegremente, até que a porta da entrada foi arrombada e por ela entraram seis homens.

            - Recebemos uma denuncia de que uma de vocês é uma bruxa. Que se entregue, se não mataremos as duas.

            Olhei para Blanca que estava em pânico, sabíamos que se uma não se entregasse seríamos ambas mortas na fogueira, com eles alegando terem provas que ambas éramos bruxas, enquanto nenhuma de nós o era.

            - Sou eu. – acusei-me.

            Eles levaram-me e horas depois estava a ser queimada viva numa praça cheia de pessoas que vieram assistir.

            Voltaram-se a passar anos, talvez séculos, até que me deparei com uma criança que brincava enquanto fazíamos um piquenique.

            O homem que estava ao meu lado abraçou-me e eu aconcheguei-me nos seus braços adormecendo, mas não por muito tempo.

            - Violet!!! Violet!!! – Chamava uma voz desesperada.

            Acordei sobressaltada e fui até ao penhasco de onde me chamava, e vi a pequena criança a afogar-se no mar agitado.

            Se pensar duas vezes atirei-me, mas não a consegui salvar e morri junto a ela.

            O cenário voltou a mudar, só que desta vez, estava no meu quarto, na verdadeira realidade.

            Edward tinha razão, a minha alma pertenceu à sua filha, mas não era eu. Um dia eu contar-lhe-ia.

            Larguei o punhal no chão e deitei-me na cama atónica com o que se havia passado.

            POV Sue

            Estava na cozinha a preparar o almoço para mim, para Leah e para Savana, que vivia connosco para ficar mais protegida, visto que podia ser um bom alvo para atingir Seth.

            Andava preocupada com as ameaças dos Volturi, eles podiam matar um dos meus filhos e isso era tudo o que eu mais temia.

            Do nada senti uma presença na cozinha, olhei para trás e deparei-me com um dos vampiros que vi no grupo dos Volturi.

            Então percebi que o alvo era eu e não Savana.

            Ele saltou-me para cima e mordeu-me o pescoço.

            Senti dor, que em seguida foi substituída por um cansaço e, no fim, por uma leveza.

            POV Crystal

            Carlisle havia-nos chamado a todos para a sala, dizendo que precisava de falar connosco.

            Aquilo assustou-me, afinal era a primeira vez, depois de terem decidido o que fazer que ele nos chamava para uma reunião e isso só podia significar uma coisa, tinha acontecido algo.

            Fui das ultimas a chegar e sentei-me ao colo de Emmett, já que os sofás estavam todos ocupados.

            - As noticias não são as melhores, houveram cinco mortes ontem, que nós lamentamos profundamente.

Olhei à minha volta e toda a gente parecia saber a quem Carlisle se referia, menos eu. Mas o que me chamou mais à atenção foram as lágrimas que escorriam pela cara de Seth.

Senti uma dor horrível no peito ao vê-lo assim e estava para me levantar e para lhe ir perguntar se podia ajudá-lo.

            Mas foi travada pela simples afirmação de uma das pessoas mais pacíficas que conheço.

            - A guerra começou.


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Vá pessoal eu não sei ainda se vou uma ou duas semanas de férias, nem sei para onde vou, os meus pais nunca mais se decidem... mas o que vos posso prometer é que mal eu chegue vos venho postar mais um capitulo, mas é claro que preciso dos vossos reviews lindos para me motivarem... :)
Beijos e não se esqueçam, esta autora ama os seus leitores lindos (desculpem, mas isto hoje não está bom, deitei-me às 3 da manhã e acordei às 9 só para vir preparar o capitulo, então o meu cérebro não está a funcionar a 100%)
BEIJOS



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