Aki No Ame (DESCONTINUADA) escrita por SilenceMaker


Capítulo 47
Cinco dias


Notas iniciais do capítulo

Eu ia postar o capítulo há uns três ou quatro dias, mas a porcaria da minha internet não funcionava!! T-T
Eu revisei, mas posso ter deixado alguma coisa passar, então me desculpem >.
Pois é, vai ser uma contagem regressiva de capítulos até o fim do prazo, então peço para que tenham paciência nesse meio tempo XD



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Era manhã do dia seguinte — em um quarto de colchas, cortinas e tapetes esverdeados. Os cobertores da cama King Size se mexeram de leve quando alguém se virou. Logo em seguida, uma cabeleira alva surgiu, em contraste com o estofado verde musgo aveludado sobre a cabeceira. Hayato piscou algumas vezes para acostumar os olhos à luz do sol que entrava no grande cômodo. “Como eu vim parar aqui?”, pensou ele.

Sentindo as pernas dormentes, resolveu levantar para fazer a circulação dos membros inferiores voltar ao normal. Jogou as cobertas para o lado e pulou, sentindo os joelhos quase cederem devido à fatigação. Havia se forçado demais anteriormente.

Caminhou lentamente de um lado a outro do quarto. Quando começou a sentir as coxas e as panturrilhas de novo, decidiu ver que horas eram no celular. Nove da manhã, beleza. Mas levou um susto quando levou o olhar para a base da tela. 12/04. Passara dois dias inteiros dormindo. Faltava agora apenas cinco dias para o fim do prazo.

Desesperando-se um pouco, Hayato correu a procurar suas roupas no enorme guarda-roupa para trocar seu pijama — que não se lembrava de ter colocado. Saiu do quarto ainda vestindo sua blusa preta, esquecendo-se até de fechar a porta. Encontrou Akita sentado no peitoral de uma janela do corredor, perto da escada.

— Akita? — perguntou Hayato, parando de correr.

Akita virou a cabeça.

— Ah, Hayato. — Abriu um sorriso doce. — Está bem agora?

— Sim, muito melhor. O que está fazendo?

Ao invés de dizer algo, o pequeno indicou com a cabeça o jardim. Hayato se aproximou e espiou por cima do ombro dele. Na sombra da mansão, dava-se para ver Ayumu e Takeshi perto de um arbusto, acomodados sobre a grama. O visconde estava dormindo profundamente com a cabeça ajeitada confortavelmente no colo do servo, que afagava os cabelos loiro-alaranjados com apego.

— Estou com inveja deles — falou Akita, inclinando-se para trás e se apoiando no albino. — Conseguem relaxar mesmo em uma situação crítica como a que estamos. Sabia que não consegui dormir absolutamente nada nas últimas 98 horas? É, eu venho contando os minutos… Estou ansioso demais para fazer qualquer outra coisa.

Hayato ficou uns segundos pensando no que responder, mas no final acabou sem dizer nada. Sorrindo internamente com a oportunidade, deu um passinho para trás, fazendo com que Akita ficasse sem sustento por um momento. Antes que o pequeno ficasse muito alarmado por estar caindo, Hayato passou os braços em volta dele e levantou-o no colo estilo noiva.

— Se é assim, então que tal me ajudar até que encontre o que treinar? — disse, indo até as escadas e descendo-as devagar.

Akita, surpreso com a ação repentina, assentiu enquanto escondia o rosto enrusbecido na camisa de cheiro adocicado do albino. Hayato sorriu, andando até a porta da frente da mansão — por sorte aberta — e indo até o jardim, no lado oposto de Ayumu e Takeshi.

— Eu acabei de ter uma ideia — contou Hayato quando chegaram a uma parte semelhante a um bosque, descendo Akita. — Se puder me ajudar…

Animado, o pequeno concordou vigorosamente.



= = =



Hayato estava rasgando folhas de árvores por uns dois minutos antes de passos abafados começarem a se aproximar. Sorriu quando se levantou da “toca” de arbustos volumosos.

Daichi pareceu surpreso quando o viu surgindo do nada, parando de andar. Parecia que estivera conversando com Mikato — que seguia logo atrás do ruivo — até então.

— Achei que estivesse dormindo — comentou Mikato.

Estava — corrigiu Hayato.

Daichi arqueou a sobrancelha desconfiado quando viu o sorriso de lado do albino. Quando abriu a boca para perguntar, logo a fechou, imediatamente saltando para longe quando algo pesado e em formato de esfera caiu em sua direção de um dos altos galhos da árvore, escondidos pelas folhas.

Reagindo antes de Mikato, o ruivo desenrolou seus fios debaixo da manga manga e os lançou para uma árvore ao lado, disposto a cortá-la. Mas antes que cumprisse seu objetivo, o curso do fio foi desviado ligeiramente por uma brisa que soprou naquele momento. Merda, não contei com o vento!

Antes que puxasse os fios de volta, uma faca de prata voou e prendeu a ponta solta na árvore atrás daquela que Daichi queria derrubar. O ruivo parou de se mover, erguendo mais uma vez os olhos desconfiados para o sorrisinho duvidável de Hayato.

— O que você aprontou agora? — perguntou Daichi, sem desprender a faca que cravava-se perfeitamente na pontinha da linha semi-transparente.

— Eu sabia que ia funcionar — murmurou Hayato.

Enquanto Daichi apenas mantinha o olhar confuso, Mikato revirou os olhos e bateu com os nós dos dedos no tronco da árvore ao seu lado.

— Akita, pode descer — falou.

Quando o “toc toc” subiu para a copa das árvores, uma sombra pequenininha pulou do meio das folhas e pousou logo ao lado de Mikato. Akita deu um sorriso que era um misto de sapeca e feliz.

— Hayato tem um plano — disse, antes que Daichi começasse a reclamar. — E pode dar certo.

Pode? — repetiu o ruivo insatisfeito.

— Imitando o Aiko e alguns detetives — falou Hayato —, eu diria que por volta de vinte e poucos por cento de chances de dar certo.

— Já é alguma coisa. Diga logo a droga do plano.



• • •



No quarto de Aiko (onde as colchas, cortinas e tapetes eram de tons rubros), Yuurei estava sentado em uma cadeira ao lado da cama enorme — King Size, como em todos os quartos —, onde aparentemente havia apenas uma bolinha de cobertores vermelhos. Mas se se olhasse mais atentamente, dava-se para ver fios azulados em cima do travesseiro.

Aiko estava emaranhado nos lençós e cada vez mais encolhido. Devido à sensibilidade zero da pele, não sentia calor.

— Que dor de cabeça… — um murmúrio abafado de dentro do cobertor pôde ser ouvido. — Parece que estão gritando no meu ouvido. Está ouvindo?

Yuurei balançou negativamente a cabeça.

— Não estou te vendo — disse Aiko. — Vai ter que responder verbalmente.

— Não — disse o espectro, repetindo sua resposta anterior.

— Não o quê?

Silêncio.

— Ah, tá, entendi.

BLAM!

A porta se abriu com estrondo no momento seguinte, o que pareceu não fazer nenhum efeito na suposta dor de cabeça do Tsugumi. Ele apenas levantou uma bordinha do lençol e torceu o corpo para ver quem — ou o que — abrira a porta.

— Suuji-san, aconteceu alguma coisa?

— Posso te fazer algumas perguntas?

Aiko fechou os olhos.

— Estou com uma dor de cabeça…

— Que dor que nada. — Suuji revirou os olhos. — Se isso fosse verdade, você estaria se contorcendo por causa da batida da porta.

Aiko encarou-o.

— Não sei se já te contei — falou, o tom de choramingo desaparecendo —, mas tenho uma espécie de Síndrome de Riley-Day, ou seja, não posso sentir dor nem produzir lágrimas.

Suuji não pareceu surpreso.

— É, eu achei que fosse algo assim.

Antes que o Tsugumi pudesse indagar, o jogador de baseball levantou um livro de capa alaranjada. O título em prateado dizia algo como: “Síndromes e Doenças Cerebrais”.

— Ah, já sei que tipo de gente você é! — exclamou Aiko. — Tudo que você lê, nem que seja apenas uma vez, você aprende. Por exemplo, artes marciais. Meu irmãozinho mais novo, Lyn, era assim também. Só espero que você não se mate que nem ele fez.

Um silêncio curto se seguiu à última frase.

— Enfim, há uma pergunta que preciso lhe fazer.

— Diga. — Aiko sentou-se em cima do cobertor.

— Esse bastão aqui que você me deu — ergueu o falado objeto, dourado — tem algo como um truque escondido?

— Tem.

— Vai me contar?

— Você disse que era apenas uma pergunta.

— Vou tomar isso como um “não”.

Aiko acenou com a cabeça. Quando Suuji virou-se para ir embora, no corredor, um som de algo leve caindo aos seus pés lhe chamou a atenção. Olhou e viu um papel branco dobrado no chão. Apanhou-o e abriu-o. Ele tinha apenas um escrito minúsculo no meio: 48.

Suuji ficou uns momentos tentando entender aquele número alternativo, mas quando levantou a cabeça para perguntar o que diabos 48 significava, deu de cara com uma porta fechada.

— Hã? Quando isso aconteceu?

Sabendo que seria ignorado se batesse na porta, decidiu-se por ir embora.

Lá dentro do quarto, com a mão ainda por cima da maçaneta, Yuurei olhava a expressão pensativa do Tsugumi. De repente, ela se transformou em um biquinho infantil.

— Tá que eu não estou sentindo dor de verdade, mas essa sensação equivalente à dor de cabeça é definitivamente agonizante.

Aiko se enfiou de volta nos lençóis, o rosto escondido na fronha. Como ele não deu a impressão de querer sair de lá muito cedo, Yuurei andou de volta à cadeira e sentou-se. Com isso, a situação resetou ao que estava antes de Suuji irromper pela porta.



○ ○ ○



Kenichi subiu para o último andar da mansão, onde havia uma pequena — tá, nem tão pequena — enfermaria. Sem pressa, abriu um armarinho de vidro e tirou algumas coisas de lá. Colocou o braço sangrando sobre uma mesa, pegando um lenço do bolso. Enquanto pressionava-o no corte para estancar, lembrava-se de como se machucara.

Na verdade, pensou ele, foi meio patético. Se apoiara em um balcão da cozinha para alcançar o açucareiro e não viu a faca ali em cima. Só sentiu uma dor forte no antebraço e logo estava manchando a superfície de sangue.

Deu um suspiro pesado enquanto amarrava o lenço e abria uma embalagem de desinfetante. Tinha que tomar mais cuidado, principalmente por dois motivos. Primeiro, odiava sentir dor. Segundo, tinha que ter certeza de não se distrair daquela maneira enquanto cuidasse de alguém — e isso ele não podia deixar que acontecesse.

Após fazer o curativo, colocou o pano molhado de sangue dentro da pia e abriu a torneira. Deixou ali e foi guardar de volta as coisas no armário. Voltando à pia, conseguiu tirar todo o líquido vermelho do tecido, deixando-o no parapeito da janela aberta para secar.

A porta da enfermaria se abriu lentamente. O barulho chamou a atenção de Kenichi, que abriu um sorriso suave ao ver quem era.

— Riki-san, precisa de algo?

Riki indicou um cortezinho na bochecha.

— Sabe o que fez isso?

— Uma agulha — respondeu o enfermeiro prontamente. — Mas você tem que parar de se machucar apenas para me testar.

— Não é como se algo assim doesse.

A resposta de Kenichi foi uma risada baixinha.

— KYAAA! — um grito não muito distante pôde ser ouvido, cortando a conversa e sobressaltando o enfermeiro.

— Akita? — falou Kenichi, olhando pela janela.

Riki se aproximou também. Foi o primeiro a avistar de onde viera o grito.

— Não é ele ali, naquela árvore? — disse, apontando.

— Huh? — Olhou para onde havia sido indicado. — Ah, céus.

Akita estava em uma árvore bem à frente da janela, um pouco mais longe. E de cabeça para baixo. Seu tornozelo estava preso em uma cavidade entre o tronco e um galho, de um jeito que ele não podia alcançar.

— Pare de se mexer! — exclamou Daichi, que nem chegava a alcançar o braço do garoto.

— Então eu subo e te solto — disse Hayato. — Aí alguns dos dois te pega para que não caia.

Os olhos de Akita se encheram de água.

Por que está chorando? — o albino se desesperou um pouco.

— Tá, tá, entendi o recado — resmungou Mikato, obviamente entendendo mais a situação do que Hayato.

O rapaz de olhos verde-água subiu, à sua maneira, no galho, agachando-se ao lado de onde o tornozelo de Akita estava preso. Levou pouco mais de um minuto para soltá-lo. Antes que o pequeno batesse no chão, após ser desprendido, Hayato segurou-o firmemente pela cintura.

— Te peguei — sorriu o albino.

Embora um rubor forte tenha tomado o rosto inteiro de Akita, ele se agarrou ao pescoço do mais velho.

— O que foi? Ficou assim tão assustado, é? — falou Hayato, fazendo carinho nos cabelos negros.

A resposta foi um abraço mais apertado.

— Eu não sei qual dos dois é mais idiota — comentou Daichi baixinho. — Por que eles nunca saem desse chove-não-molha?

Mikato concordou e puxou a manga do ruivo, chamando sua atenção para irem embora. Daichi assentiu, lançando um último olhar aos dois e seguindo o outro para longe.

— Akita e Hayato estão juntos? — perguntou Kenichi com um sorriso caloroso, no mesmo momento em que Mikato e Daichi entravam na mansão.

— Ainda não — respondeu Riki. — Estamos trabalhando nisso.

O enfermeiro riu.

— Vou pegar um café para mim — disse. — Vai querer?

— Não, obrigado. De qualquer maneira, vou ter que dar uma saída agora.

— É? Aonde vai?

Riki tirou um pedacinho rasgado de papel da mesa antes de falar.

— Comprar velas.

— Para quê?

— Preciso do pavio delas.

— Aaah…

Kenichi não sabia se queria ou não perguntar o motivo.

— Vou lá buscar o café — disse por fim.

Riki respondeu com um “tá” antes do enfermeiro sair e fechar a porta. Ao chegar na cozinha, Kenichi encontrou Ayumu abrindo a geladeira. O servo virou-se ao ouvir passos.

— Ah, Kenichi-san.

O enfermeiro sorriu de volta. Em resposta ao olhar indagador deste, Ayumu falou:

— Takeshi-sama estava com fome e eu vim buscar algo para ele. Quer que eu esquente alguma coisa para você também?

— Não precisa. — Acendeu a boca do fogão onde estava o recipiente com café ao máximo.

Ayumu sorriu enquanto ajeitava pratinhos, potes e uma xícara em uma bandeja de prata, tudo com uma toalha de pano embaixo. Muito difícil não notar o capricho dele. Mas Kenichi viu, em contradição, uma marquinha na testa de Ayumu.

— Se machucou? — disse o enfermeiro.

O servo congelou momentaneamente, mas logo tentou dar uma relaxada nos músculos.

— Não — respondeu com um sorriso meio fraco, quase que nervoso, soltando o grampo que prendia a franja para esconder a marca vermelha. — Quero dizer, foi apenas uma distração minha. Derrubei um livro sem querer em cima de mim quando fui guardá-lo e acabei me arranhando, nada demais.

— Hum…

— Bem, então vou indo.

Ayumu levantou cuidadosamente a bandeja retangular e foi até a porta. Kenichi assentiu, mantendo o olhar fixo no servo enquanto este sumia pelo batente. Não sentiu nenhuma firmeza naquela resposta certamente improvisada. Decidindo deixar o assunto de lado — já que não era da sua conta —, pegou uma caneca funda no armário. Foi distraído por letras pequeninhas escritas na parte de dentro da borda:




Desejar não é proibido. O proibido é achar que o desejo vai virar realidade.




— Não é um desejo — murmurou Kenichi. — É uma meta. São coisas completamente diferentes.

Ele então viu um fio de cabelo azul marinho enrolado na alça da caneca, que quase não foi percebido por ser da mesma cor da louça. Retirou-o com a ponta dos dedos.

— O que Riki-san quer com isso? — Sua voz tremera um pouco.

Mesmo que o enfermeiro estivesse confuso e até mesmo recuado com o medo que por vezes sentia, não ia incomodar os outros com isso. Eles também estavam ocupados, preocupados. Não tinha o menor direito de perturbá-los com suas incertezas, seria um egoísmo muito grande.

Suspirou antes de desligar o fogão e despejar o café na caneca. Não gostava de café muito quente porque sempre queimava a língua.

Ao ir para a sala, Kenichi viu Jin sentado no sofá escrevendo algo em um bloco. Não o notou entrando no cômodo, continuando a colocar letras no papel. A cada palavra registrada, Jin as murmurava respectivamente — como se sussurrasse para alguém.

— Parece preocupado — disse o enfermeiro, sentando-se ao lado do outro.

— Hum? — Jin escondeu bem seu sobressalto. — Talvez um pouco. E você?

Kenichi nada disse, apenas desviou o olhar.

— O que está escrevendo?

“Querendo mudar de assunto, é?”, pensou Jin. “Pois bem.”

— Você gosta de fazer perguntas — disse. — Mas não gosta de respondê-las.

— Hã?

— Há! A expressão de medo que você fez agora foi boa.

O enfermeiro ficou constrangido, apertando a caneca na mão.

— Só faça uma pergunta se também estiver disposto a respondê-la — continuou Jin. — Só que vou ainda assim dizer o que está me preocupando. Na verdade, era sobre isso que eu estava escrevendo.

Levantou o bloco e mostrou ao outro.

— Eu não consigo fazer mais progresso.

Um olhar confuso formou-se no rosto de Kenichi.

— Não consigo ficar mais forte — Jin tentou explicar. — Parece que tenho um limite, mas não consigo descobrir qual e nem o motivo. Suponho que seja porque eu não tenho motivação suficiente ou algo do tipo. Bom, nem tenho vontade de preservar minha própria vida em campo de batalha, imagine as dos outros. Mas se fosse isso, então seria um problema impossível de ser resolvido.

— Por quê?

— Limites estão aí para serem ultrapassados, então eu não teria um sem solução como esse.

— E por que não pede ajuda para alguém?

— Eu até pensei em fazer isso, mas não quero envolver outras pessoas nos meus problemas. Se eu fizer isso, vão querer saber cada pontinha do meu passado para ver se descobrem o que pode estar acontecendo. É um saco. Hum, agora que eu me lembro, foi por isso que fui preso. Eu resolvi pedir conselho lá para um cara e ele me dedurou. Aquele maldito…

Kenichi apenas sorveu um gole do café.

— Mas você vai conseguir descobrir e corrigir isso em tão pouco tempo? — perguntou o enfermeiro preocupado.

— Provavelmente não.

— Jin-san!

Jin riu da reação alarmada do outro.

— Mas o que tenho a perder se não conseguir, afinal?



– - -



Daichi tinha acabado de cair no chão, seus olhos arregalados de susto miravam um criado mudo de madeira ao canto de seu quarto. Antes em cima havia um vaso de flores, que agora estava quebrado. A água que estivera ali dentro evaporou e no centro da mesinha tinha uma mancha escura, uma mancha de queimado.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem se ficou estranho ou qualquer coisa D:
Seria muito bom se deixasse um review (caridade para uma escritora primata desesperada!) ^^
Como sempre: caso hajam dúvidas, por favor podem mandar que eu respondo se não for spoiler XD



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