Aki No Ame (DESCONTINUADA) escrita por SilenceMaker


Capítulo 25
Encrenca de novo?


Notas iniciais do capítulo

Boom, esse capítulo deve ter ficado entediante. Mas só vou poder continuar com a história se colocá-lo.



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Nos dois dias seguintes, Aiko dormiu no quarto de Akita. Daichi não queria deixá-lo dormir, sempre puxando assuntos ridículos e Hayato vivia lhe lançando olhares desconfiados, então decidiu ir com o pequenino. Sinceramente, foi divertido. Por exemplo, em uma noite brincaram com Sato, aquele passarinho, por horas. Na outra, espalharam as muitas almofadas de penas de ganso por cima do tapete, intencionando jogar cartas.

Quando seus braços já estavam cansando de se sustentarem, deitaram-se sobre os travesseiros e, acidentalmente, adormeceram.

Já estavam envoltos em um sono profundo quando a porta do quarto se abriu. Daichi entrava com um aparelhinho vermelho em mãos, dizendo:

— Ei, Tsugumi-san, você esqueceu o celular lá no quarto do...

Se interrompeu quando notou que estavam dormindo. Muito silencioso, colocou o celular no criado-mudo ao lado da cama, apagando as luzes ao sair.



Depois de um tempo na casa do visconde (Ayumu foi encontrado desacordado no jardim), resolveram buscar uma coisa que Daichi havia deixado em Terrae e dissera ser importante.

Desceram do táxi após pagarem, fechando a porta nos dedos do motorista pervertido que tentava alcançar o traseiro do primeiro que alcançasse, Hayato perguntou:

— Onde é a sua casa? — ignorando completamente as exclamações de ajuda do motorista atrás de si.

— A minha eu não sei, já que fiquei de favor na casa de um amigo — falou o ruivo. — É por ali.

Ele guiou-os pela rua ao lado.

— Favor? — disse Aiko, decidindo quebrar o silêncio que se instalara entre os quatro. — Qual era? Pagar metade do aluguel?

— Não — respondeu Daichi apenas, sem acrescentar mais nada.

Foi com essa resposta vaga que andaram por mais um tempo; passando por prédios comerciais, lojas de conveniência e lojas comuns; até que pararam em frente a um prediozinho verde de cinco andares. Daichi abriu o portão com uma chavinha que levava no bolso, deixando os rapazes passarem para então trancá-la novamente em seguida.

Não haviam elevadores, apenas escadas. Deixaram as mochilas em um balcão e subiram devagar até o segundo andar.

— Mikato, sou eu! — o ruivo disse alto, batendo na porta do apartamento de número 23. — Abre aí!

Sem que percebesse, a porta se abriu e ele continuou batendo, até se dar conta que dava soquinhos na testa de alguém.

— Você finalmente abriu — disse Daichi, adentrando o apartamento. — Eu esqueci meu caderninho aqui, você o viu?

— Segunda gaveta do armário da cozinha — Mikato respondeu. — Não me pergunte como foi parar lá.

O ruivo se encaminhou para a segunda porta que encontrou, enquanto Mikato virava-se para os garotos parados à porta.

— Querem entrar? — convidou ele. — Vou manter aquele estúpido aqui por mais um tempo, ele sumiu de manhã de repente e, nesse mesmo dia, o sistema de segurança do colégio foi quebrado de madrugada. Normal que eu ligue isso àquele encrenqueiro. Podem sentar-se ali. — Apontou dois sofás largos perto da parede.

Mikato continuou de pé, pronto para prender Daichi se necessário até que contasse tudo.

Ele era alto, com provavelmente 16 ou 17 anos. De cabelos castanho-cinzentos curtos e olhos verde-água, certamente bonito — do tipo que é disputado na escola. Boa-pinta e usava roupas displicentes, assim como sua própria personalidade.

— Sente-se — mandou Mikato quando Daichi entrou de volta na sala.

— Por quê? — o ruivo perguntou, abrindo seu caderninho em espiral de capa dura azul.

— Tudo bem — apressou-se Aiko a dizer, querendo evitar uma evidente briga. — Temos tempo.

Hayato segurou a barra da blusa de Daichi, puxando-o ao seu lado. Ele não interrompeu a tarefa de procurar uma página específica do caderno, sentando-se.

— Não vai perguntar nossos nomes? — indagou Akita.

— Não, eu já sei — Mikato disse. — Daichi me ligou ontem de noite avisando tudo, menos o que eu queria saber...

Aquela frase chamou a atenção do ruivo, que levantou o olhar e parou de folhear o caderno.

— Senti sua falta — falou Mikato, inesperadamente perto do colega.

Hayato, Akita e Aiko se sobressaltaram, pois não viram o mais velho se aproximando. Porém, Daichi não se surpreendeu, como se já acostumado com esse tipo de coisa. Apenas deu um sorrisinho.

— Desculpe ter saído sem avisar — disse. — Eu precisava entrar na escola antes do zelador, então não tive muito tempo. Mas não deixei um bilhete na geladeira?

— Era uma receita de bolo!

— Opa, então foi mal, troquei os papéis.

Mikato se afastou, dando um passo para trás.

— Ainda não posso contar o motivo — murmurou Daichi, antecipando a próxima pergunta de Mikato.

Após alguns momentos de silêncio, ouviu-se um suspiro do mais velho, enquanto dizia:

— Se não pode, então deve haver um bom motivo. Certo, hoje eu deixo passar. Mas vou cobrar explicações, viu?

— Sem problemas — respondeu o ruivo.

Mais alguns segundos constrangedores se passaram e, depois de pigarrear, Mikato recomeçou a conversa:

— Eu ouvi uns rumores por aí... que contrabandistas mirins de drogas haviam infiltrado-se em escolas pela região, e que estavam atrás... de um certo mercenário de cabelos prateados.

Não houve um único ali que não arregalara os olhos. E, sim, Mikato sabia sobre o sub-mundo, embora nenhum detalhe demais, como o fato de Daichi ser uma das Selected Child.

— Esse é você, não é? — continuou ele, olhando para Hayato. — Disseram algo também sobre uma vingança, mas não sou muito bom em espionar, ouvi por acaso. Achei que pudesse interessar vocês.

— Definitivamente — concordou Daichi, pensativo. — Acho que devemos investigar essas pessoas, tenho um pressentimento de que vamos nos encrencar se não cuidarmos disso logo.

— De quanto tempo precisa?

— Três dias para descobrir a fonte de todos os problemas.

— Do quê vocês estão falando? — interrompeu Akita confuso.

— Sobre uma espionagem ridícula em um grupinho inútil. Querem participar da eliminação? Com certeza não vou dar conta de tudo sozinho.

— Posso ajudar? — Aiko se dispôs imediatamente.

— Evidente! Por isso estava pedindo ajuda! Esperem só alguns dias e poderei formular um plano...

Hayato não deixou-o terminar a frase.

— Dê-nos as informações que coletar e nós fazemos um plano, sim? — disse o albino.

Daichi se surpreendeu um pouco, mas assentiu.

E, com isso, Akita sentiu-se cada vez mais um desperdício de oxigênio e espaço no mundo.


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Notas finais do capítulo

Ah, grande merda que ficou! Mas, que seja, aqui está. Erros de qualquer tipo, como sempre, imploram para que sejam perdoados. E até o próximo capítulo dessa fic confusa!!



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