Aki No Ame (DESCONTINUADA) escrita por SilenceMaker


Capítulo 22
O vestido de festa


Notas iniciais do capítulo

Olha, não sei como ficou, já que escrevi na sala de aula a maior parte. Apenas leiam e gostem, ou desgostem. Sei lá. Boa leitura!!



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Os dias até a festa decorreram agradavelmente, embora houvesse uma tensão notável no ar. Takeshi nem teve tempo de torturar Ayumu nesse tempo, embora aparentasse puro tédio o dia inteiro. Por algum motivo, Bethany e Ray ficaram fora o resto do dia inteiro. No fim da tarde, à altura do pôr-do-sol, um homem de meia-idade, fraque impecável e engomado, levando uma mala de couro macio, bateu à porta.

Aquele era o amigo do que visconde que tiraria as medidas de Akita para a roupa, pois Daichi e Hayato já tinham as próprias vestes. Na verdade, o pequeno se assustou com ele, julgando-o um pervertido. Afinal, ele o examinara uma, duas, três, quatro, cinco vezes de alto a baixo antes de abrir a maleta. E mais, na hora de medir com a fita métrica maleável (eu nunca soube se foi por querer ou não), não hesitou em circundar a cintura graciosa de Akita com o braço. Nem em pressionar seus ombros finos com as mãos ou acariciar suas pernas ao passar a fita.

Hayato ia ficando cada vez mais impaciente, batucando o braço com os dedos, andando de um lado para o outro sem parar e resmungando coisas ininteligíveis. As reações do albino eram tão óbvias que até Daichi notou o comportamento alterado dele (no momento o ruivo se concentrava em uma tigela de bolachas com mel e um cupcake enorme de algodão-doce).

Porém não disse nada. Apenas observou-o, pensativo.

Quando finalmente todas as medidas foram tiradas, Akita desceu aos tropeços da cadeira, sentindo o corpo queimando e com o rosto tão vermelho quanto os cabelos de Daichi. Correu até os braços de Hayato, que afagou os fios negros carinhosamente pedindo para que se acalmasse. O pequeno sentiu-se à beira das lágrimas.

Daichi estendeu a tigela com bolachas para Akita, que apanhou uma e deu uma mordida generosa, deixando migalhas na bochecha.

Foi nesse hora que o visconde Khan adentrou a sala, já que havia estado em sua sala o tempo todo cuidando de papeladas chatas. Ele tinha um sorriso no rosto, apesar do olhar fuzilante de Hayato em sua direção, às vezes alternando para o amigo do visconde (cujo nome, assim como descobriram mais tarde, era Goto), como se quisesse desintegrá-los imediatamente.

Aparentemente alheio ao olhar mortífero sobre si, Theo propôs irem fazer um lanche no salão antes de Goto partir de volta para a cidade. Foi aceito com alegria por todos, menos Akita, que se sentia envergonhado demais para sentar-se junto com o alfaiate.

Daichi encarou Goto com um olhar quase sarcástico, como se dissesse: "viu o que você fez?"

Eles foram conduzidos para o salão de refeições pelo visconde, onde, magicamente, já havia um lanche completo sobre a mesa e Ray aguardava respeitosamente ao canto, atenta a qualquer necessidade.

Haviam pratos e pratos de pilhas de torradas ainda quentes espalhados pelo canto da mesa que usariam, com potes enormes de geléias cheirosas e apetitosas de sabores variados e deliciosos. Tijolinhos de manteiga repousavam por perto também. Em um potinho, haviam facas sem ponta, prestes a serem usadas.

Em uma tigela, cerejas gordas e vermelhas praticamente imploravam para serem devoradas — não aquelas cerejas enjoativas e insossas que você compra no mercado, em conserva, mas sim cerejas de verdade, a fruta em si —, ao lado de uma maravilhosa calda quente de caramelo, para quem quisesse despejar em cima das suas cerejas. Havia também uma cesta de frutas diversas, todas resplandecentes e parecendo maravilhosas.

Já que com o visconde Khan, não tinha aquela frescura de separar a sobremesa do resto no lanche (nem de ter os empregados servindo tudo, como se os patrões fossem inúteis ao ponto de não conseguirem colocar um prato à própria frente), haviam bolos e mais bolos ali. Alguns tinham três, até quatro camadas, todas intercaladas por um creme deliciosamente doce. O chantili e os suspiros em cima derretiam na boca, além da calda de morango e chocolate em volta de alguns. Uns tinham maçãs cortadas em cima, com calda de limão cobrindo.

Alguns bules finos — uns com chá fumegantes de hortelã, outros de algumas flores docinhas (sim, flores) e alguns outros que eu nunca descobri quais eram, mas que pareciam maravilhosos estavam colocados entre algumas xícaras com desenhos delicados. Pratinhos estavam empilhados logo ao lado.

Para os que não estavam com vontade de tomar chá, tinha uma jarra de água cristalina e fresca ali perto, impressionantemente atrativa.

Akita esqueceu-se de tudo e todos quando bateu os olhos naquela maravilha de doces. Seus orbes brilharam com uma adoração quase divina antes de, com toda a educação que conseguiu reunir, sentar-se e começar a despejar caramelo em um copo. Assim, buscou a cesta de frutas e tirou uma maçã. Olhou em volta, procurando algo para cortá-la.

— Aqui — disse o visconde, estendendo uma faca pequenina.

Akita, sem nem ver o que lhe ofereciam, esticou o braço para pegá-la, mas Hayato segurou seu pulso antes que tocasse a lâmina, dizendo com um sorrisinho:

— Ahn, acho melhor deixar que eu corte para você.

Só então que o pequeno viu o objeto cortante a centímetros de seus dedos, recuando a mão devagar. Hayato sentou-se ao seu lado e cortou a maçã suculenta em quatro pedaços perfeitos, descansando a faca ao lado.

— Use isso para comer, sim? — falou o albino, dando-lhe uma das colheres de prata côncavas dispostas para pegar caramelo.

Akita assentiu e pegou a colher, mergulhando a fruta na calda. Daichi e Theo trocaram olhares confusos, já que não sabiam o que estava acontecendo. Mas sentaram-se e puseram-se a comer também. Goto tomou cuidado de acomodar-se ligeiramente longe de Akita, para não incomodá-lo.

Não demorou nada e a porta se abriu devagar.

— Ah, nem nos esperaram para comer...

Quem reclamava era Takeshi, que voltara de um outro alfaiate segundos atrás. O rapaz recusava-se a deixar que Goto fizesse suas roupas, pois, embora habilidoso, achava-o ultrajantemente pervertido. Afinal, assediou-o uma vez e tentou, ou foi o que pareceu, abusar de Ayumu. Depois de levar uma surra na cabeça, Goto viu sua loja sendo abandonada por Takeshi e Ayumu — o criado corria apressado atrás do outro, ansioso por sair dali.

Um dia, Takeshi indagou para o tio o motivo de ter um amigo tão safado. A resposta foi simples.

— Não escolho minhas amizades. — E foi assim que a conversa se encerrou.



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Após o lanche e tudo mais, Akita foi tomar um relaxante banho de espuma antes de voltar para o quarto que ocupava. Já era tarde àquela altura. Usando um confortável pijama leve de algodão, de mangas compridas e calças também longas (talvez grande demais, chegava a sobrar um pouco), Akita jogou-se de bruços na cama, deliciando-se com o colchão mais que macio e os lençóis maravilhosos que o recobriam, junto com a coberta cinzenta. Após uns minutos naquela posição, decidiu abrir a janela da sacada um pouco para ventilar o ar antes de ir dormir.

Caminhando preguiçosamente até lá, destravou a tranca e puxou as "portas" de vidro, que davam para uma sacada espaçosa de mármore. Andou para lá e apoiou-se na balaustrada, mirando com seus grandes olhos as estrelas brilhantes do céu, com apenas poucas nuvens finas encobrindo uma parte. Um canto alegre de pássaro chegou aos seus ouvidos. Akita olhou para o chão, onde aquele passarinho em recuperação tentava chamar sua atenção. Estava melhorando muito rápido, e com certeza logo podia voltar a voar.

Como não podia sobrevoar nem brisa, esse pássaro passava pelas bordas das paredes externas, andando cautelosamente com suas pernas de ave até chegar ao quarto de Akita ou Hayato, já que Daichi nunca passava a noite no quarto.

Akita agachou-se e, com o dedo indicador, acariciou o topo da cabeça do pássaro, sorrindo para a criaturinha.

— Pena que o visconde não te deixa passar a noite nos quartos — murmurou ele para o pássaro, recém-batizado de Sato por Daichi. — Infelizmente terá que voltar para seu cômodo.

Sato cantarolou uma nota rápida, dando uns pulinhos em direção à balaustrada.

— Não, você ainda não pode voar — falou Akita, quase como que respondendo à algo. — Mas não se preocupe que não vai demorar até que se recupere.

Foi como se o pássaro compreendesse, pois deu uma bicadinha carinhosa e indolor na mão do pequeno e se encaminhou para as bordas das paredes novamentes, para voltar ao cômodo em que estava. "Passarinho esperto...", pensou Akita com um suspiro. Ele voltou para o quarto e fechou as janelas, trancando-as de novo. Como as luzes já estavam apagadas, arrastou-se até a cama e jogou-se nos travesseiros enormes de penas de gansos, enterrando-se nas cobertas e adormecendo quase instantaneamente.

Em um quarto ali perto, Hayato lia absorto um livro, aquele mesmo da viagem do ônibus, o de capa de couro. Embora seu cérebro confirmasse e gravasse com precisão cada letra e acento dali, sua cabeça estava longe. Pensava em mil coisas ao mesmo tempo, coisa que é supostamente impossível de se fazer direito, sem esquecer-se de nada. Mas isso só se aplicava à pessoas comuns, não a prodígios como Hayato.

No quarto da frente, Takeshi e Ayumu estavam sentados no tapete jogando cartas. A mão de Ayumu estava cheia, enquanto o outro tinha apenas cinco. Uma hora, o criado pegou com o canto dos olhos um movimento suspeito.

— Ah, você está trapaceando! — exclamou de repente.

— O quê? É claro que não! — Takeshi afirmou com convicção.

— Eu vi!

— Talvez tenha se enganado!

Não me enganei — Ayumu persistiu. — Eu sei que vi!

Antes que pudessem continuar a discussão sem sentido, a porta do quarto abriu-se bruscamente, sobressaltando Ayumu e fazendo-o soltar as cartas no chão.

— Tio Theo! Ao menos bata antes de entrar! — falou Takeshi ligeiramente irritado.

O visconde fingiu não ouvir o sobrinho.

— Já está tarde, e vão atrapalhar nossos hóspedes desse jeito — ralhou ele com a voz firme. — Guardem tudo isso e vão dormir.

Com isso, Theo saiu e fechou a porta. Sim, gostava de tratar os dois como se fossem seus filhos. E também gostava de ver a expressão irritada e aborrecida de Takeshi, mas isso é outra coisa.

— Deixe que eu guardo tudo — falou Ayumu, passando a juntar as cartas do chão. — Pode ir se deitando que cuido dessas coisas, sim?

Takeshi, sem responder (o próprio silêncio já é uma resposta cabível), levantou-se e fechou a janela ampla, quase porta, que dava para uma sacada semelhante à do quarto de Akita. Depois disso, deixou o casaco que usava em cima de uma poltrona e foi até sua cama. Afastou as cobertas e se sentou.

Ayumu, em um passe de mágica, já guardara todas as cartas na caixinha e colocara-a na gaveta. Ao ver que Takeshi estava se deitando, adiantou-se e cobriu-o com cuidado. Nem mesmo o outro esperava aquela ação, na verdade, embora disfarçasse surpresas muito bem. Ayumu se endireitou, apagou cada luz do quarto e foi até a porta.

— Vou para o meu quarto — disse, antes de sair. — Boa noite, Takeshi-sama!

Ele saiu e fechou silenciosamente a porta.



O dia 28 chegara certamente rápido, afinal, em nenhum dia faltavam-se coisas para fazer. Aquela mansão era grande demais, então regularmente Daichi e Akita iam explorá-la. Já haviam descoberto uma espécie de sala do tesouro, com caixas e caixas lacradas, e baús pesadíssimos. Também encontraram um depósito de toalhas e roupas de cama, outro de produtos e um só de doces (o ruivo teve que categoricamente arrastar Akita para fora daquela sala). Enfim, foi divertido.

Exatamente no dia da festa, logo após o almoço, enquanto os rapazes descansavam no quarto de Hayato — que gentilmente o oferecera, já que ninguém estava muito a fim de usar o próprio —, a campanhia da porta da frente tocou. Completamente alheios à isso, Ayumu, Hayato e Akita assistiam à discussão de Daichi e Takeshi.

— Você roubou minha carta! — dizia Takeshi continuadamente.

— Você não tem provas! — retrucava Daichi.

— HÁ! Está confessando!

— Quê? Está louco?! Não roubei merda nenhuma!

— Mau perdedor!

— VOCÊ QUE PERDEU!

— NÃO SAIA MENTINDO!

NÃO ESTOU MENTINDO!

E foi no meio dessa gritaria que a porta do quarto se abriu discretamente. Apenas Ayumu notou isso, acenando para a pessoa que recém-chegara.

— Goto-sama! A roupa está pronta?

A discussão parou imediatamente. Hayato e Takeshi sentiram, quase simultaneamente, o sangue subindo à cabeça. Goto tinha uma caixa em mãos.

— Aqui está! — disse ele, estendendo a caixa para os rapazes.

Hayato adiantou-se, pegou a caixa e ia bater a porta na cara de Goto, quando este disse:

— O visconde me disse que eu podia ficar aqui!

— Pode mesmo é descer até o jardim — cortou Takeshi, pulando da cama.

— Acho melhor darmos licença para que Akita se troque — disse Daichi. — Se não for incômodo pedir, Takeshi, será que Ayumu poderia ajudá-lo? Tenho certeza que Akita não consegue vestir o que quer que seja sozinho.

Com uma assentida discretíssima por parte de Takeshi, Ayumu respondeu, animado:

— Claro que ajudo!

— Fico aqui com eles — falou Goto prontamente.

— Tá brincando?! — Takeshi disse alto, empurrando o alfaiate para fora do quarto. — Vá lá conversar com o tio Theo NA COZINHA!

Hayato apoiou silenciosamente o escândalo do nobre, fechando a porta assim que Daichi também saiu.

— Ah, só eles para fazerem tanto barulho — comentou Ayumu com uma risadinha calorosa.

Akita não sabia se ria ou não, então disse apenas:

— Pois é... — e pegou a caixa.

Colocando-a em cima da cama, abriu-a. A primeira coisa que viu foi uma flor feita de tecido prateado e azul marinho, presa a uma fita de um azul mais claro. Tirando-a, viu um tecido maior e mais elaborado, que com certeza devia ser o vestido. Tirou-o de lá também. Mais embaixo havia uma outra caixinha separada que continha os sapatos.

— Agora vamos colocar essa coisa aqui? — convidou Ayumu, puxando os ombros do vestido para cima.

Meio receoso, Akita concordou.

Algum tempinho depois de luta com os fechos, o pequeno já estava vestido com a roupa.

Era branco, como a neve, combinando com a pele pálida do garoto. Volumoso da maneira certa na saia, que ia comprida até o chão. Uma fita fininha e azulada circundava-a com delicadeza. No tronco era justo e liso, com babados no decote nada extravagante ou indiscreto. Na passagem do tronco para a saia haviam os mesmos babados, dispostos em um formato diferente. Os ombros eram justos também, e ia se alargando até as mãos, formando uma manga boca-de-sino graciosa. Uma outra fita decorava as bordas das mangas e parte do decote. Na outra caixa haviam sapatilhas brancas (já que não haviam chances de Akita usar um salto).

— Ficou ótimo! — aplaudiu Ayumu entusiasmado. — Sente-se aqui para que eu possa arrumar o resto, ok?

Mais receoso do que nunca, Akita obedeceu, meio desajeitado com a saia. Quando viu Ayumu buscando na gaveta (o que devia ter escondido um tempo atrás) um aplique natural de cabelo comprido, tão negro quanto possível, só lhe passou uma coisa na cabeça: "Por que diabos concordei com isso?" Mas já era tarde demais para recuar. Mas, como consolo meio falho, fora-lhe permitido usar um shorts compridinho por baixo da saia.



Demorou horas e horas para que Ayumu conseguisse arrumar Akita direito. Não passou muita maquiagem, apenas um gloss que era de uma irmãzinha mais nova de Takeshi (sequestrada e morta duas semanas após pedirem o resgate, que, por acaso, fora enviado prontamente), que havia sido comprado em Terrae. Afinal, rímel não era necessário, já que os cílios do garoto já eram compridos naturalmente. Base sem chances, ia ficar esquisito. Batom escuro também não, senão ia ficar forçado demais para um garotinho — naquele momento, uma garotinha. E tiveram que amarrar o aplique de maneira certa no cabelo, junto com o maldito enfeite de flor.

Só terminaram em cima da hora de irem à festa. Akita desceu correndo as escadas, com uma ajuda extrema de Ayumu. Hayato já tinha ido na frente, porque precisava aparecer antes de sequer começar. Mas Daichi o aguardava com um ar de tédio no pé da escada, vestindo um fraque negro que destacava sua beleza travessa.

— Ah, finalmente minha dama chegou! — exclamou Daichi. — Vamos logo!

— Acha que é fácil colocar esse vestido? — exclamou Akita zangado.

— Sei que não, estou te enchendo. Apresse-se de uma vez.

Francamente, Akita sentiu vontade de dar um soco naquele sorriso sapeca, mas ia amassar o vestido. Eles foram para fora, onde a carruagem do visconde os aguardava, e o próprio cocheiro também. Subiram com cuidado e partiram para a festa suicida, mas que Akita sentia uma vontade imensa de ir.

Ou será... intuição?


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Notas finais do capítulo

Caso hajam erros ortográficos, desculpem. Frases sem sentido, desculpem. Qualquer coisa errada, desculpem. Revisarei assim que possível. Dúvidas, pode colocar no review. Coloco o próximo capítulo quando puder! Kissuss!!! ♥.♥



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