De repente você escrita por Juu Grinton


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Well, eu não ia postar hoje... Mas como eu vou ter que ficar 2 semanas (ou mais) sem entrar, eu fiz esse capitulo que não é lá muita coisa, só fortalece ainda mais a relação Pansy/Blás.
Nao ficou mt grande, mar espero que gostem :D



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– Onde você estava? Com quem estava? E por que não foi jantar?

*-*-*

Virei o rosto e olhei Nott ao meu lado. 

Sua expressão era dura, fria, mas nenhum pouco acusadora.

Gargalhei e ele pareceu encabulado

- Theo, você não cansa de me ouvir dizer? Você não sabe mentir! E muito menos assustar alguém. E pode ir tirarando essa carranca da cara...

- Eu sou um desastre! Não sou digno de ser sonserino!

- Ah, cala a boca! Por que você está aqui?

- Er... Eu não posso contar, entende? Tenho que parecer um homem extremamente preocupado e responsável. Não estregue o meu papel.

- Todos sabemos que de ator você não tem nada.

- Me entenda: ele disse pra eu não contar. - falou com a voz repleta de medo.

Medo. Theodore Nott. Isso me cheira a ameaça... E quem é a unica pessoa que vive intimidando Theo?

- BLÁSIO LUKE ZABINI! DESÇA AQUI AGORA!!!

- Pansy, acho que não deveria fazer isso e...

- Shiu!!!

- Ok, ok. 

Burburinhos e murmurios mal-educados começaram a soar pelo salão comunal, mas nada do Zabini aqui em baixo.

Todos que ali estavam, me encarando como se eu fosse louca - o que me irritou profundamente -, foram mandados pastar, por mim.

Subi as escadas e ao invés de virar a esquerda como de costume pra ir no meu dormitório, virei na direção contrária e segui pro dormitório de Blásio.

Antes de entrar e assustar todos ali presentes encostei meu ouvido na porta e ouvi alguns sussurros vindos de Blásio e Draco.

- Cara, é melhor você descer. Só pela voz já deu pra perceber a muita raiva que emanava dela.

- Fica tranquilo, Draco, o Nott cuida de tudo. Você sabe como aquele palerma me obedece em tudo. 

- É, mas ele contou pra Pansy que foi você que mandou ele ficar plantado lá, esperando-a.

- Pois é. Vamos ter uma conversinha mais tarde.

Adentrei o quarto com a expressão mais calma e falsa possivel.

- Só se for comigo, caro Blás.

- Bom, eu acho que vou deixar vocês a sós... Er... Ate mais, Pansy

Ele foi saindo sem tirar os olhos de nós. Mandei uma discreta piscada marota pra ele que pareceu não entender muito bem.

- Então... Que história é essa de você mandar Theo ficar me esperando lá em baixo?

- Bom... É que... Você não foi jantar e... Fiquei preocupado. E quando voltei pro salão comunal, v-você não estava lá. - gaguejou. Sim, ele está com medo da minha dura e fria expressão. Ah, Blásio... Pobre e ingênuo Blásio.

- Você preza sua vida? - assentiu - Gosta dela? - de novo - Então, use seu tempo e cuide da sua própria e não da minha! - voz grossa e firme: sei que ele abomina - Você sabe o quanto eu odeio isso! - ele ia retrucar mas o interrompi - Sem 'mas' ou qualquer outra abobrinha que você irá falar - fui me aproximado lentamente até ele - E quanto ao Nott, não quero que você mexa mais com ele! Ou irá ter consequências...

- Que tipo de consequências, Parkinson? - ele ainda tem a cara-de-pau em me desafiar!

- Ah, as mais torturantes, intragaveis e deliciosas, pra mim, consequências. - dei um sorriso cínico e pude ver o pavor em sua face.  - Agora, você vai chamar Theo até aqui, e pedir desculpas. Na minha frente. - me aproximei mais, até que ele encostou na ponta da cama e caiu pra trás, me levando junto.

- C-claro, Pansy. - tirou a varinha do cós de sua calça e encostou a ponta no pescoço - THEODORE NOTT, VENHA ATÉ AQUI AGORA!

"Ai, meu querido ouvido!"

Percebi que ele me olhava de uma forma intensa, como se quisesse decorar cada centimetro do meu rosto.

Uma batida leve na porta e Theo entrou no quarto

- Sim, Zabini?

Olhei significativa pra Blás

- M-me d-desculpe, Nott. - disse sem tirar o olhar sobre mim

Theo, reparando em nossa situação - Blásio deitado de mau jeito na cama e eu por cima dele -, nem ligou pro fato de Blás não ter olhado pra ele enquanto se desculpava.

- Ér... Tudo bem. Fui. - saiu apressado e pude notar um leve rubor em seu rosto. 

Soltei um risinho abafado, mas logo botei a carranca de volta na cara.

- Então, eu sei que está ótimo pra você, Pansy, essa posição... Mas minhas pernas estão começando a ficar dormentes.

- Eu... Desculpe. - logo saí de cima dele e me postei ao lado de sua cama. - Não pense que ainda não estou brava com você por ficar se metendo na minha vida!

Ele botou as mãos acima da cabeça, em sinal de rendição.

- Ótimo. - eu ia saindo do quarto quando ele perguntou:

- Mas... Aonde você estava?

- Você ouviu o que eu acabei de dizer? 

- Sim, mas eu fiquei curioso pra saber qual seria a consequência - disse e deu aquele sorriso maroto que só ele sabia dar.

- Ah, é? 

- Oh, é. 

Fui me aproximando de um jeito sexy e um sorriso canalha se formou em seus lábios. Quando cheguei a centimentros dele, estendi minhas mãos e comecei a fazer cosquinhas. 

Seu ponto fraco. Cósquinhas.

- N-não! P-para, Pansy! P-p-por aaah favor! - ele suplicava em meio ás gargalhadas

- Hm... Se arrepende da sua escolha? Você que quis...

- Sim, sim! Me a-arrependo! Agora p-para, por favor!!!

Fui cessando as cócegas aos poucos e assim, a respiração de Blás foi voltando ao normal.

- Cócegas. Não é justo!

- É um bom castigo, isso sim.

- Castigo é pouco! Isso é tortura!

Sentou-se no chão, ainda ofegante e eu me juntei a ele.


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Notas finais do capítulo

Como eu disse, 2 semanas sem postar. Se eu receber MAIS de 3 reviews (que nem é mt coisa, vá.) eu tento entrar antes e postar o proximo.
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