Dark Espirit escrita por SkyMason


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aiii gente!! estou tao feliz!! Deu mais reviews do que imaginava... vcs leitoras sao tdo de bom... ja nos tornamos melhores amigas kkkk
Bjos! Aproveitem pq tem novidades nesse capitulo a seguir!
bjos!



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2

Enquanto eu vomitava senti mãos segurarem meu cabelo para trás. Eu limpei a boca e gemi.

A dor havia passado, mas a sensação de enjôo permaneceu. Levantei-me e olhei para cima. Adrian estava ao meu lado, seus olhos verde esmeralda me olhando com preocupação.

“Isso responde a minha pergunta inicial.”

Levantei-me e afastei um pouco. “Estou bem.” Disse abruptamente, e se ele se importou com meu tom de voz, não demonstrou.

“O que aconteceu? Você comeu algo que te fez mal? Já aconteceu antes?”

“Não! Eu... eu nunca vomitei antes!”

E era verdade. Morois nunca ficavam doente, a não ser pelas doenças crônicas que as vezes, como a de Victor Dashkov, os tirava de cena. Dhampirs, como eu, que são proles de Morois com humanos ou Moroi com Moroi, herdaram essa resistência dos Moroi e realmente não ficavam doentes. A não ser por uma ocasional dor de cabeça como eu tinha as vezes, mas até isso foi descoberto com um dos efeitos de ser Shadow Kissed. E eu nunca fiquei doente.

Ele me olhou de um jeito estranho.

“Então...”

“Também não estou grávida!” isso eu tinha certeza.

“Eu não iria dizer-“

“Ia sim.”

Ele fechou a cara. “Só queria ajudar!”

Eu suavizei um pouco minha expressão, afinal eu estava agindo como uma vaca mal humorada.

“Estou melhor agora Adrian. Obrigada mesmo assim!”

Ele acenou e eu comecei a andar, mas um pensamento me fez parar.

“Quanto tempo ainda?”

Mesmo que o que perguntei fosse uma incógnita, ele havia entendido. E então olhou no relógio.

“Não muito mais!”

Eu o agradeci e comecei a me apressar. Segundo Adrian, a equipe de resgate estaria chegando em breve. Mesmo com o estranho acidente de agora há pouco eu não conseguia me preocupar comigo mesma. Parecia tão... estranho. Eu poderia me virar com minhas próprias coisas. No momento, eu tinha outras preocupações em mente.

Como Dimitri, por exemplo!

Andei em direção ao portão da academia. Haviam algumas pessoas por lá, assentadas ou caminhando. Lissa estava lá, eu senti. Ela esteve me procurando todo o tempo e eu meio que estava evitando seus chamados psíquicos.

Procurei um lugar perto dos guardiões que ficavam vigiando a área e me assentei. Um deles me informou que haviam recebido uma mensagem de Alberta e que em breve estariam de volta.

Encostei minha cabeça na parede deixando minha mente vagar. Pensando em tudo, e em nada.

Se algo tivesse acontecido com Dimitri eu nunca me perdoaria. E ainda me certificaria que aquele Strigoi loiro que o mordeu tivesse o final mais doloroso da história. Eu matei muito deles antes. Mas esse certamente seria torturado antes da morte.

Não sei por quanto tempo permaneci ali, pensando, mas finalmente ouvimos um som. Som de passos e vozes.

Eles estavam voltando.

Minha reação inicial foi choque. Macas estavam sendo carregadas pelos guardiões. Havia cinco delas. Eu reconheci alguns dos rostos e tive que me segurar para não virar o rosto. Alguns Moroi começaram a chorar quando reconheceram seus amigos ou familiares. Lissa ficou em um canto, confortando uma menininha do campus fundamental que havia perdido seu irmão mais velho.

Mais guardiões passaram, todos com seus rostos marcados de cortes ou arranhões, mas eu não vi o que eu mais precisava entre eles.

Comecei a me desesperar. Será que...

Então, vindo de dentro da floresta, três sombras chamaram a minha atenção.

Uma delas tinha o cabelo curto e era baixinha. Minha mãe.

A outra era Alberta provavelmente, e entre elas estava uma terceira, se apoiando por causa dos machucados.

Ele era alto, magro e... Russo!

Oh Deus!

Comecei a correr. Os olhos de minha mãe pousaram em mim, claramente preocupada, mas feliz por me ver bem.

Dimitri estava fraco mas ele conseguiu se soltar de minha e Alberta quando eu cheguei até eles.

Parei em frente a ele, nem notando que lagrimas corriam desenfreadamente por meu rosto.

Ele tentou sorrir mas eu acho que devia doer, então saiu mais como uma careta. “Rose...”

Ele estendeu a mão, a que não estava enfaixada, já que tinha um corte feio no braço. Provavelmente foi quebrada. Com a ponta dos dedos ele tocou minha face e limpou as lagrimas. Eu não consegui me segurar.

Com muito cuidado eu envolvi meus braços ao seu redor e o abracei. Com toda a minha preocupação por ele se dissipando, e todo aquele amor que eu tinha por ele sendo demonstrado naquele gesto.

Não me importaria o que minha mãe ou Alberta pensariam. Elas provavelmente deduziriam que era por sermos próximos. Nada mais que amizade.

Ele me abraçou de volta e ficamos ali por um tempo. Segundos depois eu me afastei dele. Ele pareceu achar engraçado que eu tenha tomado a iniciativa. Geralmente, ele era o controlado.

Mas eu não podia me dar ao luxo de deixar as pessoas pensarem que havia mais do que amizade naquele abraço. Apesar de termos decidido que não iríamos mais ficar separados, eu sabia que se as coisas vazassem antes da minha formatura as pessoas não iam ficar felizes. Ele tinha uma reputação para manter, alem do mais.

Ele acenou, entendendo a minha decisão e eu me aprontei para ajuda-lo a caminhar até o portão.

Geralmente esse papel estaria invertido considerando as varias vezes em que ele me pegou no colo para me ajudar. Nessas vezes eu estava ou desmaiada ou com muita dor. Mas não no caso dele. Ele era forte demais para desmaiar.

Eu sorri.

“o que é engraçado?” ele indagou.

“só feliz por você estar bem!” menti.

Ele sorriu e novamente foi substituído por uma careta de dor.

Pus meu braço ao seu redor para andarmos.

“Eu posso andar rose!” ele protestou.

“Não interessa!” era um pretexto para eu tê-lo perto de mim, mas eu não mencionaria isso.

Lissa veio correndo para nós e eu senti aquela compaixão dentro dela. Ela olhou para mim uma pergunta se formando em sua mente. Eu acenei.

Ela estendeu sua mão e tocou Dimitri. Imediatamente eu senti a mágica dentro dela, fluindo para Dimitri e então indo embora. Ele ofegou, sentindo seus machucados e dores sendo curados. As pessoas por perto também ficaram boquiabertas, mas mantiveram o silencio.

Espírito costumava ser segredo mas as coisas ficaram um poucos complicadas e então aquilo se revelou para toda a sociedade. Eles ainda não estavam nem perto de se acostumar, no entanto.

“Princesa, você não deveria! Eu posso me curar com o tempo.” Dimitri exclamou em um tom levemente repreensivo.

“Rose não deixaria você no hospital! Ela iria querer suas aulas tão logo quanto possível.” Ela sorriu.

Eu me surpreendi com esse comentário, mas mantive a expressão neutra.

“É claro, Camarada! Eu ainda muito para aprender até a formatura!”

Ele sorriu.

Logo depois Alberta o chamou para uma reunião rápida com o Conselho, para decidir sobre a segurança local, e que eventualmente ele descansasse.

Eu fiquei meio triste por não poder aproveitar juntos, mas eu sabia que a segurança dos alunos era mais importante. Eles vêm primeiro!

Ele me deu um ultimo olhar, se desculpando por não poder ser do jeito que queríamos, e então seguiu seu caminho me deixando para trás com Lissa.



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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? *-*



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