Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oiii galera!
Sei que demorei, mas eu tive que ir para um lugar sem acesso a nada, fui praticamente isolada, e ainda por cima fui obrigada a ir sem meu computador.Por isso o cap ta pequena, mas vou conseguir fazer algo melhor no proximo...
E bom, eu queria agradecer a querida: bieberfaan que recomendou maravilhosamente bem a fanfic, obrigada florzinha.
Quero agradecer também a nataliasilveira
Que fez um trailer para fanfic, pf assistam!
Link: http://www.youtube.com/watch?v=SQgu-X8SIEI
E mais um agradecimento a todo mundo que comentou o cap passado.
E claro gostaria de dizer que hoje é meu aniversario, 15 aninhos ( to ficando velha :P)
Enfim, boa leitura galera...!



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O sol estava prestes a si pôr; graças ás ligações apressadas de Charlotte pela manhã, comunicando todos os conhecidos da família, até meia noite (horário do qual seria o enterro), grande parte dos amigos de seu pai estaria lá. Ela se encontrava em seu quarto, deitada na cama abraçada estupidamente a um ursinho de pelúcia que a acompanhara durante sua infância, enquanto olhava a parede ao seu lado como se fosse algo interessante. Até cogitou a idéia de ficar na sala, mas quando uma senhora a chamou de “coitadinha”, sinceramente quase surtou. Sempre odiou o fato de as pessoas sentirem a necessidade de conceder seu “sinto muito”, ela nunca precisou do sinto muito de ninguém, e não era agora que iria precisar.

– Oi como você está? – o moreno dissera escorado á porta, ela direcionou um olhar de relance, mas depois voltou a sua distração anterior, enquanto Damon trancava a porta atrás de si indo deitar ao lado de Nelly.

– Estou bem – respondeu suspirando – é só que eu ainda estou chocada com tudo isso, quem pode ter matado ele?

– Eu não faço a mínima idéia, mas quem o matou devia está com uma raiva profunda, aquela mulher loira lá em baixo que estava dando em cima de mim, não tem nada a ver com isso?

– Claro que não, ela é minha madrasta, o nome dela é Charlotte, é uma víbora em forma de pessoa – se passou alguns segundo em silencio notando uma parte da conversa que ela não deu atenção, se levantou sobre os cotovelos fitando o moreno ao seu lado – ela estava dando em cima de você?

– Por que a surpresa? – deu de ombros – sabe como é, viúvas nunca resistem ao meu incrível charme – exibiu-se enquanto arrancava da morena uma gargalhada – era justamente isso que eu queria ouvir! – disse puxando-a para seu peito.

– Obrigada – disse cessando sua risada, reduzindo a um sorriso de canto.

– Você vai ficar bem?

– Claro, eu sempre fico – disse entre um suspiro fazendo desenhos aleatórios em seu peito sobre a camisa cinza, Nelly segurou um soluço que ameaçava sair, mas mesmo assim saiu como um som abafado juntamente com as lágrimas, Damon apertou mais ela contra ele – ele não era o melhor pai do mundo, em geral era um idiota de mão cheia, mas algo que nunca vou poder reclamar era do seu modo de nos proteger, nunca faltou nada, nem para mim, e nem para o meu irmão, ele nunca foi amoroso, mas minha mãe tinha amor o bastante para os dois – as lágrimas corriam livremente, ela não queria ser a copia de uma mulher destemida do passado, e muito menos a garota idiota que achava que podia enganar a todos, e ela mesma, com um maldito sorriso, só queria deixar tudo desabar de dentro dela pelo menos uma vez, apenas uma vez, ele acariciou os cabelos dela, ela podia sentir o anel de lápis Lazúli que o protegia do sol roçando-a.

Nelly levantou a cabeça encarando os olhos azuis gelo que aos poucos parecia derreter-si olhando-a, puxou o rosto dele para si encostando seus lábios aos dele, o beijo começou calmo, mas logo se aprofundou, enquanto ele passava uma mão pela cintura dela e a outra se perdia nos cabelos dela.

– Nelly, tem alguém aqui que quer te ver – Gabriel gritou do outro lado da porta – disse que era importante.

Com um suspiro vindo dela e bufar vindo de Damon os dois se separaram.

– Vai lá, eu tenho que ir também, Stefan jura por Deus que está no rastro de Katherine, e é meu trabalho ir lá e desanimar ele – disse levantando-se – vou dar um jeito de aparecer no enterro, prometo.

– Acha mesmo que ele pode não ter encontrado de verdade Katherine?

Ele olhou-a debochado.

– Por favor, estamos falando de Stefan, até um coelhinho acharia a vadia mais rápido que meu irmão – deu um sorriso irônico já indo para a janela, não havia necessidade de ir pela porta ninguém além de Charlotte tinha o visto entrar na casa.

– Talvez você esteja apenas subestimando ele Damon.

– Espero que você tenha razão – sorriu e pulou pela janela.

*~*~*~*

Damon entrou na mansão pendurando sua jaqueta no gancho, era bom mesmo que ele estivesse subestimando Stefan, deixar Nelly para traz daquele jeito foi idiotice de sua parte, devia ter ficado junto com ela, agora o mínimo que podia fazer era chegar antes de o enterro acabar. Avistou seu irmão sentado no sofá com um livro, ele conhecia muito bem aquele livro, aquela era a Bíblia dos Petrova.

– Essa coisa não tinha desaparecido? – Damon perguntou indo até seu mini bar se servindo de whisky, sentando logo após no sofá em frente ao do Salvatore mais novo.

– Tinha sim, eu encontrei jogada na floresta – suspirou - a Bíblia dos Petrova... Tem poucos registros sobre Alicia Petrova, poucas coisas, dia de nascimento, a quem ela estava prometida, a data de desaparecimento, e etc. Mas sabe qual é o mais interessante disso tudo? Aqui consta o nome de uma tal de Loretta – disse virando algumas paginas e jogando a Bíblia para Damon.

– Ah essa não! – o moreno disse fazendo uma careta – me diz que não tem nada a ver com a ruivinha da festa?

– Bem que eu queria, aparentemente Loretta era uma amiga de infância de Alicia, eram praticamente irmãs.

– Não culpo Alicia, com a irmã que tinha, até eu teria urgência em arranjar alguma amizade só pra me livrar desse fardo, sinceramente quanto mais sei sobre Alicia mais tenho pena dessa pobre coitada.

– Pelo vista ela era tão parte da família quanto Katherine era, e ainda ganhou um espaço na Bíblia dos Petrova, dá uma lida sobre a descrição dessa garota, não é uma simples coincidência Damon, o problema é maior do que pensávamos.

Damon olhou a pagina lendo resumidamente pulando frases até chegar á parte em que lhe interessava.

“[...] Loretta, a garota de cabelos vermelhos e pele tão branca quanto á de uma albina, a quem tanto desdenhamos por ser menos afortunada, salvara Alicia Petrova que até á dois dias atrás estava desaparecida, nenhum de nós foi capaz de saber como é possível uma simples criança de apenas dez anos de idade salvar outra. Loretta é apenas alguns meses mais velha que Alicia, ainda assim resgatou Alicia de um poço de vinte pés de profundidade. Há boatos na aldeia de que Loretta é a filha de Lúcifer ou algo próximo disso. Eu acredito fervorosamente que Loretta tivera ajuda de algum forasteiro que passava, apenas preferiu manter em segredo a aparição. Algumas pessoas afirmaram que havia vestígios de fogo no chão da mata nas proximidades do poço, e nas bordas do poço havia vestígios de sangue quase imperceptíveis.

Filha de Lúcifer ou não, ela salvou a pequena Alicia Petrova, e com esse fato posso dizer que Loretta é um dos Petrova agora, é uma Petrova tanto quanto eu, tanto quanto minha esposa, e tanto quanto Katerina e Alicia, e que ao passar dos anos a amizade entre a família da menina Loretta e os Petrova seja cada vez mais abençoada ”

– Nossa... Isso é realmente tocante – o moreno disse fechando a bíblia calmamente e deixando de lado – é serio quase me fez chorar.

– Damon, estou falando serio, não sabemos o que essa Loretta é, não é uma simples coincidência! – Stefan disse já se exaltando, ele odiava quando estava prestes a pirar com um problema e seu irmão permanecia inabalado e irritantemente calmo.

– Ok, Stef – Damon disse colocando seu copo de whisky sobre a mesa de centro, colocando seus cotovelos apoiados em suas pernas dando sua total atenção – o que você quer que eu faça? Nosso problema é Alicia, juro que fucei todo tipo de arquivo que você possa imaginar, todo tipo de livro empoeirado, até os malditos arquivos de Isobel eu chequei, e não há nada, os diários dos fundadores falam brevemente dela, só falam de sua chegada, e a única conclusão que posso tirar dele é que o Sr. Fell relevou muito bem a idéia de pular a cerca assim que viu Alicia, mas quem poderia culpá-lo – falou encolhendo os ombros e se escorando de forma preguiçosa no sofá.

– Diga o que quiser amanhã mesmo vou tenta achar Loretta e prensá-la contra a parede.

– Vindo de você isso não soou muito bem, e tenho certeza que se Elena ouvisse também acharia o mesmo – o Salvatore mais velho levantou-se do sofá andando vagarosamente indo até o freezer do porão enquanto seu irmão o seguia – faça o que quiser Stefan, enquanto eu pulo os detalhes e procuro sobre a morte de Alicia, claro que talvez seja mais fácil eu achar a cura para a AIDS do que descobrir esse fato – disse enquanto pegava uma bolsa de sangue.

– Damon, se Loretta viveu naquela época ela pode ter a resposta para tudo isso, não entende? Ela pode ser nossa chave.

O moreno limitou-se a bufar caminhando de volta a sala com Stefan em seus calcanhares, como ele podia ser tão grudento?

– O que você está fazendo aqui sua vadia? – Stefan disse com trincando os dentes, Damon voltou seu olhar para a direção em que seu irmão olhava se deparando com Katherine sentada sensualmente com seu copo de whisky na mão, usava roupas de grife que quase não cobria seu corpo.

– Olha só, é tão bom vê vocês – disse a vampira levantando seu copo no ar.

– Que pena que não possamos dizer o mesmo – Damon disse indo até Katherine.

– Wow – a Pierce disse com as mãos levantadas no ar ainda com o copo na mão – vim em missão de paz, aliás já matei um Renard essa semana, para matar mais um não está me custando muito – Damon parou onde estava, enquanto Stefan permanecia rígido – ah... Agora consegui chamar a atenção de vocês

– E por que diabos você faria isso? – Stefan falou com toda a fúria na voz.

Ela sentou-se novamente no sofá com um sorriso inabalado nos lábios.

– Ele estava com algo que me pertencia, mas obviamente ele não queria me dar, e o que um homem viúvo pode ter de mais precioso na vida? – deu um olhar de relance para os Salvatore bebendo o whisky e lambendo os lábios – e se vocês pensaram: a filha dele, acertaram, acreditando que eu raptei sua filha, ele foi cair na incrível idiotice de montar um emboscada, mas não preciso nem dizer que deu extremamente errado não é? Confesso que foi excitante, ele lutou até o final, mesmo quando arranquei um de seus braços, ele não deu um grito, mas claro, não pude culpá-lo, sem a cabeça essa ação não é ... – antes que ela terminasse algo a atingiu na omoplata – mas o que...? – sussurrou.

– Cala boca, vadia – Damon disse já se preparando para lançar outra estaca.

A vampira retirou a estaca com certo trabalho e fazendo uma careta de dor.

–Damon eu até poderia lançar essa estaca em você de volta, ou perfurar o pulmão da Renard com ela, mas tenho serviços pendentes, tenho que buscar algo que me pertence na casa dos Lockwood – deu um ultimo gole de sua bebida e se foi como se nunca estivesse estado lá.






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Notas finais do capítulo

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Obrigada pela leitura!
Comentem!