Love Me Until The Death escrita por Madame Bovary


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oiiii
Sei que demorei, mas estava em semana de prova e fazendo um maldito curso, o que me atrapalhou no meu desempenho no Nyah.
Enfim, estamos de capa nova,vcs gostaram?
Essa capa foi cortezia da betriblack; se quiserem uma entre em contato com ela :)
Enfim, quem já leu a serie de livros A mediadora? É espetacular!!!
Confesso que algumas caracteristicas do Ryan são inspiradas no Jessi...
Mas enfim, leiam, apesar de está pequeno, mas tem uma explicação muito boa para isso, o capitulo tava enorme tinha 8 folhas eu já estava terminando, quando do nada meu computador formatou sozinho '-', aí eu tive que reescrever novamente, mas como a preguiça ( minha amiga de longa data ) não me deixou chegar a 8 paginas, então está aí.
Boa leitura...



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(Três dias depois)

– Eles são uns idiotas, me chamam de gay, mas não sou exatamente eu que fico me esfregando nas coxas de homens de sunga – Ryan disse jogando suas coisas de forma bagunçada dentro do armário verde-musgo.

Nelly riu, enquanto ele apenas bufava.

– Os chama de “idiotas”, mas no final da aula vai assistir as lutas deles.

– Qualé! Foi só uma vez! Eu apostei todo meu salário que o Tyler Lockwood perderia a luta contra Kellan Bouth, quer dizer com aquele golpe o Lockwood no mínimo deveria ter quebrado a clavícula com aquele golpe – disse decepcionado – mas o cara ganhou a luta, saiu sem nenhum arranhão e ainda levou meu dinheiro, quando eu digo que o universo conspira contra mim você não acredita.

Os dois se moveram indo para o refeitório. Se posicionando na fila que já se dissipava, eram quase sempre os últimos a lanchar.

– Afinal, com quem você vai ao maldito baile de Outono? É amanhã, vai com o Salvatore? – disse pegando uma bandeja.

– Talvez... Ainda nem cheguei a falar com ele, na verdade estou sendo chantageada emocionalmente por Elena, sempre achei esse negocio de baile coisa de gente sem cérebro – respondeu fazendo careta dando dois passos e pegando uma bandeja, Ryan fez o mesmo copiosamente.

– Ah! Sinto em dizer, mas as garotas sem cérebro são suas amigas, não é uma coincidência? – falou enquanto fazia uma careta de nojo para as tortilhas – odeio essas coisas.

– Não é uma coincidência, é uma triste ironia do destino... – corrigiu tendo o cuidado de escolher algo comestível – afinal, não conseguiu convencer as cozinheiras a tornar os tacos e tortilhas comestíveis?

– Na verdade não – disse se servindo de uma porção de batatas fritas – não é como se fosse fácil, fui com as melhores intenções, e quase levei uma garfada nas costas, não quero me aprofundar sobre isso, é constrangedor.

Nelly deu uma gargalhada, enquanto os dois seguiam para sua costumeira mesa dos fundos. Os boatos de que Nelly e Ryan estavam juntos, fazia parte de todas as conversas, pelo menos até dois dias atrás. Assim que surgiram fofocas sobre ela e Damon se encontrarem, todo o corpo docente simplesmente resolveu não tentar entender sua confusa vida amorosa. Sentaram-se na mesa um de frente para o outro, ambos com suas respectivas bandejas.

– Ei, os pesadelos acabaram? – perguntou preocupado, ela havia contado a Ryan sobre os pesadelos, claro que em nenhum momento mencionara sobre vampiro e muito menos sobre as bruxas (sim, Bonnie contara sobre seu pequeno segredinho, e pelo incrível que pareça aceitara a existência de bruxas melhor do que a dos vampiros) – quer dizer nada das olheiras roxas.

– É eles simplesmente desapareceram, mas ainda preciso que me ajude com as pesquisas daquela família que lhe pedi, é importante.

– Falando nisso, você deveria ficar orgulhosa, descobri mais que qual quer historiador em três dias, não descubro tanta coisa assim, desde... – dizia animado enquanto mastigava algumas batatas fritas engolido-as rapidamente - desde o tempo em que dei um Sherlock Homes procurando meu pai.

Nelly riu. Acostumara-se com as idiotices do amigo.

– Lembrando: você descobriu a linhagem de uma família, e não a resolução para a crise na Europa.

– Ainda assim é importante – retrucou sem deixar se abalar – então, já que peguei o dia de folga, depois da aula, na sua casa ou na biblioteca? Bom, pensando bem, na biblioteca não, já que jurei que minha mãe estava doente, e não podia ir trabalhar, então vai ser na sua casa.

– Por que não na sua? – a morena disse dando de ombros.

– Por que não – disse como se lembrasse de algo desagradável.

A Renard levantou o olhar observando o mexicano.

– Pode falar – pressionou.

– Não é nada, é só que minha mãe e minha irmã estão me deixando louco – Ryan disse angustiado.

– Por que elas estão te deixando louco? – a morena incentivou olhando-o nos olhos.

Ele hesitou um pouco, fitou a garota, logo após dando um suspiro.

– Eu me enganei... – ele falou se levantando – não estou pronto para falar sobre isso – e saiu do refeitório às pressas.

Nelly ficou observando por onde ele havia saído, sempre esquecia que para muitos o assunto “mãe”, não era o melhor a ser colocado em uma conversa, o que não era o caso dela. Nelly apenas não gostava de lembrar, mas quando as malditas lembranças viam era quase impossível controlá-las, em geral elas ficavam escondidas no fundo da sua memória, apenas esperando o momento mais propicio para assombrá-la.

Flashback on

Eliza Renard corria pela grama brincando de pega-pega com a garotinha de longos cabelos lisos e castanhos da qual corria com todo o entusiasmo que uma garotinha de seis anos poderia ter.

– Liza você parece uma criança – Felipe gritara, do qual estava em baixo de uma enorme macieira, Gabriel que estava ao lado do pai apenas fizera uma careta, ele não era exatamente o maior fã do pai, mesmo que tivesse apenas dez anos e os garotos de sua idade ainda achassem que seus pais eram um herói nato, infelizmente para ele esse fato não valia para o seu caso.

– Peguei! – Eliza gritara gargalhando, pegando logo após a filha no colo – não ligue para o seu pai – sussurrou no ouvido da garotinha – ele não teve infância, é um bebê chorão! Não conte nada a ele!

– Pode deixar mamãe! – concordou entre risadas doces – mamãe promete que sempre vai ficar comigo?

– Claro, meu raio de sol – disse a mãe ajeitando os laçinhos nos cabelos da menininha.

– Para sempre? – perguntou Nelly fazendo um biquinho.

– Para todo o sempre, como poderia deixar a pessoa que mais amo? Ops, quer dizer, uma delas, não vamos deixar seu irmão de fora, novamente: não conte nada ao seu pai.

A morena revirou os olhos batendo de leve na testa da mãe, como se exigisse que ela botasse os miolos para trabalhar.

– Mãe, acha mesmo que eu diria algo ao papai? Eu não gosto dos corretivos que ele usa quando falo coisas desse tipo.

– Corretivos? – a mulher ecoou deixando seu sorriso morrer – espere um instante – colocou a filha no chão indo logo após em direção a Felipe com os punhos cerrados e com os pés batendo duro contra o chão, assim que se aproximou do marido empurrou o peito do homem com força, fora um ataque surpresa, tão surpresa que o homem cambaleou com o golpe, ela pretendia acertá-lo com um soco, mas Gabriel foi rápido entrando no meio dos dois enquanto lançava um olhar de desculpas para a irmã por ela esta vendo isso – Escute bem: se bater nela novamente, juro que vou...

Flashback off

Era exatamente lembranças como essa que a fizera revoltar-se contra tudo e todos durante semanas e meses. Talvez relembrando o tom de voz da sua mãe quando prometera, podia jurar que ela parecia angustiada, como se quisesse mais convencer ela mesma de que poderia ficar ao lado da filha para sempre, ou por um bom tempo, do que convencer sua filha, mas Nelly sabia que era só sua imaginação, afinal tinha só seis anos, sempre teve boa memória, mas claro esperar que lembrasse com detalhes algo que acontecera a mais de dez anos, é pedir demais de sua habilidade.

Enfim, foram coisas como essa, que a junção de palavras entre “para” e “sempre”, nunca dará certo se antes delas não vierem ás palavras: “nunca será”. Mas afinal, no momento não tinha lá muito o quê reclamar da vida, porque aos poucos tudo ia se ajeitando, não se via Felipe há uns três dias, Charlotte não dava as caras há aproximadamente dois dias; e os pesadelos simplesmente evaporaram, simplesmente sumiram, mas claro que nunca se esqueceria dos números que apareceram nas ultimas lembranças: 7, 1454 e 45. Até porque sua mente não a deixava esquecer-se deles, se estava preocupada com isso? Não, porque estaria? Tudo estava bem assim. Só estava seguindo as pesquisas sobre a família Petrova por pura curiosidade, nada mais.

(...)

O Sr. Sifhollis praticamente gritava sua matéria de Biologia sobre genética, e graças á Deus, no ultimo tempo. Essa era uma das três matérias da qual tinha Ryan na sua classe de forma que ele era seu parceiro. Ninguém estava exatamente prestando atenção na aula, a sua frente Elena e Stefan conversavam sobre algo aparentemente normal, o que era realmente uma raridade. Ela rabiscava seu caderno sem exatamente consciência do que desenhava. Ryan ao seu lado praticamente roncava deitado sobre seu caderno, riu internamente, no ultimo cochilo dele assim que acordara e percebera que tinha babado todas as suas anotações xingou como um louco em espanhol, era o cumulo do cômico.

De repente o sinal para a saída tocará, Elena e Stefan se viraram dando um caloroso “tchau” a ela, enquanto arrumava seu material no estojo. E em cerca de dois minutos a sala estava vazia, com exceção dela e de Ryan, do qual já havia acordado e guardava seus materiais, ainda sonolento.

Ela estava prestes a fechar seu caderno de Biologia quando viu seus rabiscados quase deu um pulo por ver ali não rabiscos dignos de uma mente retardada, e sim uma um desenho que qual quer um da época da Renascença Italiana teria inveja, era uma casa antiga, rica em detalhes, como fizera aquilo? Não fazia a mínima idéia. Pôde perceber que o numero “45” feito em uma caligrafia florida, estava pintado na caixa de correio.

– Nelly – Ryan a chamara, enquanto por reflexo para esconder seu inconsciente talento artístico, arrancou a folha do caderno colocando dentro do bolso, logo depois dando toda a atenção possível ao amigo – eu vou para casa dormi, eu ligo pra você assim que retomar minha consciência, por que estou com a sensação que assim que dopar com meu travesseiro vou desmaiar – disse esfregando os olhos enquanto se dirigindo a porta da sala, mas parou a dois passos de distancia se voltando preguiçosamente – mas é serio é importante o que descobri, e lhe digo – deu um bocejo – cara, não acredito que as três latas de Redbull que tomei de manhã só fez efeito até a metade da aula, não se pode mais confiar em energéticos, continuando: estou te dizendo quando você vê o que eu achei você vai pirar.

– Ok, você conseguiu ativar minha curiosidade, dê uma dica! – a morena disse ansiosa, enquanto o amigo dava uma risada.

– Não mesmo, mas posso te dizer: o que eu tenho nas mãos, se eu for descoberto, vou parar na cadeia, e sinceramente não estou muito ansioso para ser jogado no camburão da viatura pelas mãos do seu irmão, que embora você não tenha percebido comparado a mim, o cara – mais um bocejo prolongado – é o Rock Balboa em pessoa, enfim só vou te dar uma dica – deu uma pausa dramática - “olá, querido diário...” – disse em uma voz fina querendo imitar uma menina sonhadora, saindo logo após da sala enquanto Nelly apenas revirava os olhos. Mas aquilo impregnou em sua mente.

Alicia tivera um diário, e ele parecia á resposta para tudo, ou a chave para tudo, como a própria dissera. Se Nelly tivesse aquilo em suas mãos, tinha certeza definitiva, não iria necessitar de mais nada, daria o jeito para se livrar de Katerina, e o resto se resolveria sozinho. E se Ryan tivesse esse diário realmente, ela ficaria grata a ele pelo resto da vida... Seu telefone tocara, demorou dois minutos para ela se dispersar dos pensamentos e atendê-lo, olhando no visor o numero tão conhecido do seu irmão.

Ligação on

– Oi, Gabriel. Eu já estou indo para casa, só estava resolvendo algumas coisas, ok? – a morena falou já inventando uma desculpa convincente antes que ele jogasse um jorro de reclamações, esperou alguns minutos, esperava ao menos que ele revidasse ou fizesse uma daquelas perguntas que ela não conseguia responder, o que nada mais é que o resultado de uma mentira mal pensada, mas não veio nada além do silencio – Gabriel? Está tudo bem?

– Não, não está – disse em uma voz embargada, como se tivesse lutando contra um soluço que sairia logo junto com as lágrimas – Nelly eu não queria dar essa noticia por telefone... Mas não seria justo com você se fizesse isso.

– O que aconteceu? – agora ela estava em alerta.

– Partes de um corpo foi encontrado em diferentes partes da Lilies Forest, braços, pernas, tronco, totalmente esquartejados, alguns pedaços ao sul, outros ao norte... Mas quando achamos a cabeça em uma floresta desconhecida e desabitada, eu não consegui me conter quando reconheci... – agora os soluços saíam livremente – eu...

– De quem era o corpo? – Nelly perguntou temerosa.

– Do papai.









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Notas finais do capítulo

Bem... Muitas coisas aguardam no proximo cap.
Por exemplo, os problemas de Ryan;
Qm matou Felipe;
O diario de Alicia;
A Loretta vai dar o ar de sua graça;
Charlotte( a vaca ) vai aparecer;
Isso e muito mais no proximo capitulo de...
Love...
Me...
Until...
Death...
Cara que brega... Nunca mais faço isso.
Enfim, comentem aí, se possivel uma recomendação, que por acaso me deixaria muito feliz... Obg... Bjs...