Where Are You Now? escrita por Kaah_1


Capítulo 11
Eu vou esperar por você.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, minhas lindas!!! fiz com todo amor..
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Ah,,, e MARIANA, sua divaaaaa, muuuuito obrigada pela recomendação maravilhosaaa!!!! Amei demais. Capitulo dedicado pra ti, lindona!
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NHAAAAAC :3



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Vi Justin se aproximar com passos rápidos e um sorriso lindo e maravilhoso no rosto. Ele me abraçou em seguida. Me abraçou forte. Um abraço caloroso e delicioso.

Eu não conseguia conter as lagrimas. Eu envolvi meus braços ao redor do seu pescoço e chorei ali no seu ombro.

Respirei fundo, sentindo seu cheiro. Seu perfume. Fechei os olhos e tentei guardar em minha mente o modo como ele cheirava.

Seu abraço não era bem como eu imaginei. Era melhor. Era um abraço caloroso, seguro, cheio de amor e esperança. Ele apertava os braços ao redor do meu corpo e acariciava meus cabelos. Eu sentia sua respiração bater no meu pescoço, e com aquilo, eu me arrepiei por inteiro. Eu sentia tantas coisas, que não conseguia descrever.

Não sei há quanto tempo eu estava o abraçando, mas, não queria soltá-lo. Eu não quero soltá-lo nunca mais. Eu o encontrei e não o deixarei ir embora de modo algum! Eu não deixarei! Jamais!

Meus soluços ficaram um pouco mais altos e Justin me apertou ainda mais naquele abraço.

Ele era o garoto que eu mais amava e admirava no mundo... Sabe quantas vezes eu sonhei com isso? Sabe quantas vezes eu sonhei em sentir o seu abraço? Quantas vezes eu chorei e me cortei por medo de nunca conhecê-lo? Eu perdi a conta! Acho que eu ia desmoronar. Ainda estava esperando que eu acordasse a qualquer momento e chorasse mais uma vez no colo de Thomas enquanto ele me dizia que havia sido mais um sonho bobo.

Mas, parecia real, de verdade.

– Acalme-se, Nina. Acalme-se. Eu to aqui com você. Acredite... Tudo vai ficar bem. Não chore, minha belieber. – ouvi ele sussurrar perto do meu ouvido.

Aquilo me fez ficar ainda mais arrepiada.

Sua voz era tão doce. Era uma voz rouca, calma e cheia de carisma. Era como se eu estivesse na terra dos anjos e eles estivessem cantando pra mim.

A voz dele era a coisa mais linda. Era perfeita. Calma e segura. E eu estava sorrindo feito uma louca.

Justin se afastou um pouco, segurando meu rosto com suas mãos. Eu não pude evitar e passei a mão pelo seu rosto também, só para certificar de que era mesmo real.

Ele era tão lindo. Seus olhos cor-de-mel brilhavam e sorriam pra mim. Olhar aqueles olhos de perto, era como mergulhar em um mar caramelado e cheio de paz. Eu me sentia bem. Me sentia segura e salva. Toda aquela vontade de morrer havia passado. E acredite, eu ainda achava que tudo era coisa da minha cabeça.

– Canta pra mim, Justin? Ao menos uma vez? – sorri pedindo.

Ele riu e limpou algumas lagrimas que caíam pela minha bochecha.

Em seguida, ele começou a cantar o refrão de One Less Lonely Girl. E por um momento, ele me fez se sentir especial.

Por um momento, eu me sentia em paz.

Eu queria que aquilo jamais acabasse. Queria que fosse eterno, sabe? Queria guardar aquele momento em uma caixinha, pra eu poder abri-la e reviver aquilo quando eu quisesse.

Sua voz era maravilhosa. Mesmo sem instrumentos, apenas daquela maneira, ele cantava incrivelmente bem. Sua voz era suave, como uma brisa. Entrava pelos meus ouvidos e parecia me fortalecer a cada palavra. Os olhos fechados, o sorriso em seu rosto... Ele era lindo. Ele era perfeito. Tinha aquelas feições de anjo. Eu quis tocar em seu rosto mais uma vez, mas, tive medo dele se assustar comigo ou algo assim.

Acabei rindo.

Justin abriu os olhos ao me ouvir e sorrindo largamente, ele segurou minha mão e beijou as costas da mesma.

Eu sorri ainda mais, me sentindo como uma princesa que acabara de ser resgatada pelo seu príncipe encantado.

– Vem cá, pequena Nina. Vamos tirar uma foto. – Justin sorriu ao parar de cantar e ficou ao meu lado.

Thomas apareceu com uma câmera fotográfica em nossa frente.

Justin me abraçou carinhosamente pelos ombros e beijou minha bochecha. Sentir aqueles seus lábios macios em contato com a minha pele – mesmo sendo na bochecha – fez com que eu tremesse e se arrepiasse pela décima vez naquela manhã. Ele pareceu perceber minha reação e riu.

Thomas tirou a foto e me mostrou. Aquela era a foto mais linda que eu já havia tirado.

Bom, eu estava um pouco pálida e meu cabelo não estava tão ajeitado, mas... Apenas por estar do lado de Justin, a foto estava perfeita. Eu estava com ele! Com meu príncipe! Com o meu garoto.

Justin beijou minha testa e logo se separou. Estava tão próximo de mim que eu não pude evitar de olhar para aqueles lábios. Avermelhados, molhados e pareciam tão... Convidativos e deliciosos. Eu me perdi naquilo. E queria beijá-lo. Eu queria ter aqueles lábios nos meus.

Mordi meu lábio inferior, enquanto ainda estava vidrada na tua boca. Meu Deus! Quanta perfeição pra um garoto só!

Ele deu um sorriso maroto quando percebeu aonde eu encarava.

– D-desculpe... – desviei o olhar, balançando a cabeça.

– Não há nada que se desculpar. – ele passou o dedo polegar pela minha bochecha. Quase me contorci com tanta fofura! – Você é adorável, Nina. Foi mesmo um prazer te conhecer. – ele sorriu dócil enquanto se levantava.

– Está brincando, não? Ninguém gosta de uma garota como eu. –dei de ombros, um pouco triste por lembrando do quanto era humilhada.

– Porque não? Você é linda, tem um sorriso maravilhoso e olhos tão sinceros... – ele suspirou enquanto me encarava. Eu me derreti todinha. – É impossível não gostar de alguém doce como você. Só tenho que te agradecer. – ele deu uma piscadela.

– Ah... Meu... Meu Deus. Eu... Eu... Eu te... Te amo, Jus. – disse gaguejando. Me sentindo totalmente boba.

Justin riu pelo nariz.

– Eu amo você também, princesinha. – e beijou minha testa novamente.

Eu não podia acreditar naquilo.

Todos esses anos eu ouvi todos os garotos dizerem o quanto eu era esquisita. Eles diziam o quanto eu era feia e nojenta. Eu não era tão bonita mesmo. Não tinha um bronzeado incrível, não tinha olhos claros e um cabelo extremamente perfeito. Meu corpo não era bonito. Eu não era magra e nem tinha tantas curvas. Eu era a estranha, nerd e ridícula da escola, ou melhor, da cidade. Começaram a me zoar ainda mais quando souberam que minha mãe era espancada diariamente e que eu era fã do Justin Bieber. Mas, eu tentava ser forte. Tentava.

Me prendiam em armários, me xingavam de ridícula, as patricinhas diziam que eu ia morrer sozinha e pra mim esquecer Justin Bieber e qualquer outro garoto, porque ninguém jamais me olharia.

Hoje, eu queria jogar tudo na cara deles.

Justin Drew Bieber, o amor da minha vida, havia acabado de me dizer que eu era linda, doce e que era impossível não gostar de mim. Disse que me amava e beijou minha testa com ternura.

Existe coisa mais linda que isso? Eu estava flutuando nas nuvens.

Eu não ligaria mais para os xingamentos dos outros. Justin Bieber me achava linda e incrível então... Que se foda o resto!

Meus pensamentos despertaram quando vi Justin se despedir de mim sorrindo e se dirigindo até a porta.

– ESPERE! – berrei. Justin se virou rapidamente. – Você vai embora? Por quê? Não ficou nem por meia hora... – eu disse fungando decepcionada.

Felicidade não dura muito mesmo.

– Eu vou voltar. – ele sorriu e eu apenas consegui retribuir.

Parecia tão sincero.

Vou esperar por você. – respondi.

Vi que ele sorriu mais e se despediu mandando um beijo.

Eu não conseguia parar de sorrir. Eu estava cantarolando feliz.

Sabe, eu acho que algumas coisas podem demorar, você sofre antes, chora por dias, anos, seu coração fica cheio de cicatrizes, mas... Na hora certa as coisas acontecem. Na hora certa, a sua vida se arruma, se encaixa perfeitamente.

Hoje, vejo que cicatrizes na verdade podem ser consideradas como algo belo. Porque, aliás, uma cicatriz não se forma em um morto. Uma cicatriz é um modo de dizer: “Eu sobrevivi” – e acredite, eu estou cheia de cicatrizes. Isso significa que eu sou forte. Eu sobrevivi a várias coisas. Eu consegui passar por cima, eu consegui vencer tudo. Cada coisa, cada desgraça e sofrimento.

Hoje, eu estou de pé. Viva. Sou uma sobrevivente.

– Então, você ainda está viva, Ninazinha? – olhei pra direção da voz e percebi que era meu pai.

Oh, céus! É agora que eu desabo.

– Pai? O que faz aqui? – perguntei nervosa, o olhando surpresa.

– Vim te visitar querida. – eu não disse nada. Eu não queria dizer nada. Meu pai era um monstro. Ele destruiu meus sonhos na maior frieza possível. Eu... Eu o odiava. Não só por isso, mas, por quanto ele fez eu e mamãe sofrermos. – Sabe... Não sei como uma garotinha como você ainda pode estar viva. Você foi um erro, Nina. Eu e sua mãe não te queríamos. Bem, eu não te queria. Desde o começo soube que você era um erro. Sua mãe é mesmo uma imbecil, não quis fazer a merda do aborto. E olhe só... Hoje aquela vadia sofre por causa de você. Será que tudo realmente valeu à pena? Vocês duas são estupidamente iguais. – em minutos ele estava ao meu lado, me olhando com aquele olhar frio e o sorriso sínico.

– NÃO CHAME A MINHA MAE ASSIM! VOCÊ É UM NOJENTO! – cuspi na sua cara. Coisa que eu não devia ter feito.

Ele virou um tapa na minha cara.

Senti meu rosto formigar.

– Sua vadiazinha. Não ouse aumentar o tom de voz comigo, sua garotinha imbecil. – ele me olhava com nojo. – Você é um erro Nina. Perturbada e iludida. Como sua mãe. Totalmente ridícula. – foi a vez dele cuspir na minha cara.

– SEU MONSTRO! MONSTRO! MONSTRO! MONSTRO! – e senti outro tapa na minha cara.

E depois mais outro tapa.

E eu fui ficando inconsciente.

Até desmaiar outra vez.

Escuridão. Medo. Quanta monstruosidade.

. . . . . .

.

Abri os olhos.

Eu estava ofegante.

Olhei aos lados. Thomas estava ali, segurando minha mão e murmurando algumas palavras que eu não pude ouvir.

– Thomas? – pulei na cama, o que fez com que ele soltasse da minha mão. – O que aconteceu? – disse mais assustada ainda.

– Não se preocupe. Seu pai já saiu. Ele foi tirado daqui... O comportamento dele ta sendo observado. Tão pensando em internar ele em um hospício. – Thomas explicou calmamente e eu suspirei.

– Hospício? – franzi a testa.

Thomas assentiu.

É.

Papai era mesmo um louco. Se ele fosse pra um hospício, pelo menos deixaria eu e mamãe em paz. Uma coisa que eu temia, era se ele saísse de lá. Ele iria vir atrás da gente. Nós culparia e nos mataria.

Meus olhos encheram de lágrimas pensando naquilo. Eu não podia me deixar abater.

Eu estava morrendo de vontade de voltar pra casa e sair desse maldito hospital. Suspirei passando a mão pelos cabelos.

Meus olhos se arregalaram me lembrando de Justin e sua visita inesperada. Foi realmente real?

– Thomas! E... E Justin? Cadê ele? – eu disse rapidamente atarefada.

Ele riu pelo nariz.

– Justin foi pro hotel que ele ta hospedado. Ele ficou aqui um pouco, te observando enquanto estava desacordada. Tirou mais uma foto sua e postou no twitter, dizendo algo sobre conhecer alguém especial. – Thomas sorriu, me explicando tudo calmamente.

Eu soltei todo o ar, finalmente satisfeita em saber que havia sido real.

– Ele vai voltar? – sorri em expectativa.

– Ele te deixou isto. – Thomas puxou um boque de flores, que só agora eu percebi que estava em cima da cadeira.

Eu sorri automaticamente. Era lindo!

E eu nunca tinha recebido flores.

Eram lírios brancos. Meus preferidos. Era a coisa mais linda.

No meio das flores, tinha um cartão. Puxei-o delicadamente e o abri. Vi o seu numero de celular no cartão e algumas coisas escritas. Comecei a ler, enquanto meu sorriso se alargava ainda mais:

“Você é linda dormindo, sabia? Que tal passar o dia amanha comigo? Eu iria adorar passar o dia com a fã mais linda que tenho. Me ligue.

Beijos, Justin.”

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Quando chegar a hora certa aquele sonho impossível se realizará. Pode demorar, mas vai se realizar... Não desista, sua hora irá chegar.



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Notas finais do capítulo

E ai... Gostaram? Odiaram? Ta muuuuito dramática? SUAHSUAS, pra falar a verdade, eu gostei de escrever esse capitulo.Me imaginei ai... quase chorei escrevendo, vdd.
Ah, idéias correm soltas aqui pro proximo capitulo, mas, se quiserem, deixem suas sugestoes!
Reviews? Recomendações? Obrigado por tudo, minhas gatinhas. NHAC :33
até o proximo.



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