De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 26
Finalmente chegamos à terra desconhecida.


Notas iniciais do capítulo

Ooooi! Sentiram minha falta?
Capítulo que dá inicio aos acontecimentos da profecia!
Narrado por Percy Jackson!



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Ω Percy Jackson – Finalmente chegamos à terra desconhecida.

Bem, como Suzannah disse, desmaiar uma missão não é uma boa. Você apaga, fica jogado em qualquer lugar [a não ser que esteja com sorte e alguém bom te ache, o que é muito difícil], então os monstros sentem o seu cheiro, você é atacado enquanto está inconsciente.

Uma maneira muito idiota de se morrer não é mesmo?

Hm... Continuando a história. O lugar explodiu e, como no Monte Santa Helena, eu tive a sensação de ter minha pele esfregada com pedra, meu cabelo ser puxado por harpias [isso não tem graça nenhuma, ok? Dói pra caramba] e voar.

Eu estava ficando fraco, reação da viagem nas sombras, e só conseguia ver a terra ficando cada vez mais perto, um lugar que eu não sabia onde era, mas tinha a vaga impressão que já havia visto em algum lugar. Desconhecido. Uma terra desconhecida. Como dizia a profecia.

A cada segundo, a velocidade da queda ia aumentando e o chão próximo. Chão não, era água. Usei toda a força que ainda restava em mim para criar um lugar macio para todos caírem e rezei para meu pai, para que eu não me reduzisse a pó.

– AAARGH! – eu gritei. Meu abdômen contraiu com uma pontada e eu apaguei. A água me despertou, mas eu ainda não conseguia me mover. Meus amigos pareciam vivos. Pareciam. Eu não sabia ao certo se cair na água fora uma boa idéia.

Nossos corpos foram sendo arrastados até a beirada. Arrastados por mãos com corpos invisíveis, que eu reconheci rapidamente.

– Ah! Mas isso é impossível! São tantos semideuses! Di immortales! – a voz doce da garota estava cheia de medo e curiosidade. Os criados invisíveis me pegaram. Eu tentava falar em vão, mas com um enorme esforço eu consegui pronunciar palavras curtas e breves:

– Salvar... Todos... Aqui. – é, eu sei. Pareci um idiota com gelatina invés do cérebro, mas olhar para aqueles olhos amendoados de novo me causaram uma sensação de tristeza. Por que ela ainda estava aqui? Ela não foi libertada?

Por que ela ainda estaria presa nessa... Nessa, hm, qual seria a palavra certa para se usar... Maldição que os deuses colocaram. Vivendo sempre nessa ilha, aprisionada.

Bem, quando eu disse isso ficou bem obvio que ela era a garota que devíamos salvar, mas como eu não sou tão inteligente assim [isso mesmo! É tudo culpa da sociedade!], demorei pra raciocinar.

Eu pensava, mas então ela me tirou do transe, dizendo.

– Sim, eu farei o que você pede, destemido. Salvarei todos aqui. Agora descanse e durma como da primeira vez que apareceu aqui. Eu cuidarei de você.

Meus olhos pesaram e meus braços caíram ao meu lado. Cada parte do meu corpo parecia queimar. Então eu desmaiei. Dormi em um sono profundo e sem sonhos.

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– Percy? Percy, acorde, você está apagado faz uns 3 dias. – quando ouvi essa frase eu dei um pulo. Ainda não estava 100% bem, mas já conseguia me levantar. Os outros não pareciam muito melhor do que eu: perderam peso, olheiras profundas, Grover e Thalia estavam deitados repousando. Annabeth me olhava e segurava minha mão.

Quando eu acordei, ela sorriu e disse:

– Eu estava ficando preocupada. Ficou mais ou menos, eu não tenho certeza já que o tempo não passa como no mundo mortal em lugares mágicos, três dias apagado. E babando. – eu involuntariamente limpei a minha boca e ela sorriu: – Fiquei feliz por você estar bem.

– Eu estou bem. Como estão os outros?

Annie me olhou preocupada.

– Suzannah, Jesse e eu apenas ficamos inconscientes e sem machucados, a música nos curou e acordamos rapidamente. Você acha que é um super-herói e quase foi fulminado por usar seus poderes sem energia. Fazíamos você beber néctar e a musica fez o resto do trabalho. Rachel teve um braço quebrado, mas já está bem. Grover e Thalia ficaram enjoados de voar por isso estão deitados. Paul está andando pelo local, mancando, porque o tornozelo ainda está um pouco ruim, ele caiu de mal jeito.

Estavam todos bem. Eu respirei, aliviado, então me lembrei:

– E Nico? Como está o di Angelo?

– Ele... Ele... – ela repetia.

– Deuses! Ele morreu?

– Não! Ele está inconsciente. Já fizemos todo o possível, mas ele se esforçou muito, mais até do que você, para abrir aquela passagem. A queda acabou com ele. Quebrou uma costela e torceu o pé. Ele está todo curado, mas resiste em acordar. Se dermos mais néctar pra ele ingerir, já que não consegue comer, ele vai explodir em cinzas!

– Hm. Mas ele vai acordar não vai?

– Esperamos que sim. – Luke disse, se materializando do meu lado. – Mas ele não está morto. Isso que posso sentir. Ele vai acordar, tomara que seja logo.

Eu levantei e fui procurar Nico. Eu o encontrei deitado dentro da caverna. A garota estava ao seu lado, mexendo em seus cabelos. Ele não me parecia mal, somente uma pessoa dormindo.

– Eu costumava fazer isso, quando você estava do mesmo jeito. – eu corei, lembrando do dia em que fui embora, deixando uma garota sozinha em uma ilha. – Mas ele está pior, se posso dizer algo. A linha da vida estava quase cortada. Uma ironia do destino um filho de Hades morrer indo para a terra do próprio pai.

– Como você sabe disso? – perguntei.

– Ser anti-social quando há muitas pessoas na sua casa não é muito meu forte, sou muito mais de interagir com pessoas, não me esconder delas. Simplificando, Suzannah e Annabeth me contaram tudo, enquanto eu estava cuidando dos ferimentos de todos.

Fiquei calado por algum tempo, vendo como ela olhava para meu primo. Com admiração. E curiosidade.

O pessoal foi chegando mais perto, e em pouco tempo, todos nós estávamos dentro daquela pequena caverna, sentados no chão, de pé, encostados na parede. Nico percebeu a movimentação e se moveu. Annabeth sorriu e disse:

– Isso deve ser um bom sinal. Vamos Nico, você é forte! Acorde!

– Acho melhor alguns de vocês saírem. Não é bom se amontoar em cima de alguém que há dois dias estava inconsciente. – disse a garota, prendendo seus cabelos longos e cacheados em uma trança. Nós assentimos e ficamos Annabeth, a garota e eu, esperando Nico acordar.

Então, ele lentamente foi abrindo os olhos e se levantando.

– Ai, minha cabeça vai explodir! Eu tive um sonho estranho, nós estávamos em uma missão e uma sombra explodiu então... – ele fixou o olhar nela e perguntou: – Quem é você? Ah não! Tudo aquilo foi real? Eu quase morri?

– Está tudo bem agora. Nós cuidamos de você e aqui está a salvo. Sim, tudo foi real, o monstro, a explosão, você salvando seus amigos em um ato de muita coragem.

Ele assentiu e disse:

– Você não respondeu a minha primeira pergunta.

Ela sorriu e disse:

– Sou Calipso, filha de Atlas. Você está em Ogiggia, bem-vindo a terra desconhecida.

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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram [ou não]?
Mereço reviews ou recomendações?
Estou pensando em postar outra fic, vocês tem alguma ideia do que pode falar?
Falem pra mim se tiverem alguma ideia e até o próximo capítulo!



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