De Volta A Terra Das Sombras escrita por Mediators Demigods


Capítulo 25
Aviso: desmaiar em uma missão nunca é uma boa.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora! [com o site arrumando, e projetos na escola..]
Mas aqui está um capítulo novinho pra vocês!
Narrado por Suzannah Simon.



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∆ Suzannah Simon – Aviso: desmaiar em uma missão nunca é uma boa opção.

Como você ficou sabendo, um gato gigante com a pele indestrutível nos atacou, nós atacamos ele e então ele começou a mancar. Se você esperava algum ato heróico do tipo: “vou me jogar na frente dele pra não atacar meus amigos”, ou “vamos destroçar esse monstro até não sobrar nem mais pó pra contar historia”, se decepcionou.

Agora, se você esperava alguma coisa mais obvia do tipo: “não vamos ficar no mesmo lugar do que essa besta fera, não é mesmo? A gente tem que sair daqui e ficar mais longe o possível”. Ou então: “CORRE!” [que foi o que obviamente nós fizemos], Parabéns! Você tem a cabeça abençoada pelos deuses [e não é um idiota completo se achando o herói do momento].

Deixando minha explicação de lado, vou continuar a contar o que aconteceu.

Nós corremos.

Nós corremos...

Mas nós corremos muito!

Enquanto nós adentrávamos nas sombras, eu ia percebendo que elas sussurravam coisas sem sentido nenhum. Os arrepios se tornaram mais carregados e eu sempre olhava por cima dos ombros sentido que estava sendo observada.

– Nico... O que está acontecendo nessas coisas? Eu estou louca ou elas começaram a falar comigo? – Rachel perguntou, enquanto Grover balia [o que supostamente significava que ele estava chorando e com medo] mastigando sua camiseta laranja do Acampamento [que, em minha opinião, era a única coisa que eu realmente achei legal nessa coisa de Mundo-Mitologia].

– Nós estamos mais perto do reino de Hades, e mais longe do mundo mortal. E de qualquer sinal de vida humana. Os sussurros são dos fantasmas que ainda não acharam o caminho para a Terra das Sombras. – Nico disse e nós assentimos.

– Mas... Nós não devíamos ir direto para a terra desconhecida? Como diz a profecia? – Paul perguntou e Percy disse:

– Geralmente nunca funciona assim. A profecia sempre é marcada pela subjetividade e duplo-sentidos. Sempre quando saímos a direita, nós aparecemos à esquerda.

– Então nós devemos seguir pelo inverso? – Jesse perguntou. Ele apertou a minha mão como se nunca mais quisesse solta-la. Por um lado isso era bom. Mas por outro, me dava medo, mas eu não podia demonstrar. Afinal, Suzannah Simon não tem medo.

Annabeth fez que não com um gesto de cabeça.

– A profecia se cumpre sozinha. Faz parte do destino, não se pode lutar contra. Todas as vezes que tentam mudar ou esconder algo, ele sempre aparece. Mas, infelizmente, temos que seguir em frente.

Paramos de andar e conseguimos achar um lugar para dormir e comer. Sentamos no chão e estávamos exaustos. Abri minha mochila e peguei uma garrafa de água e tomei. Ah! Água! Nunca senti tanta falta disso! Os outros pareciam fazer o mesmo. Fizemos uma fogueira improvisada com pedaços de papel [que Annie jurou ser um desperdício] e um isqueiro.

De repente, depois de comer e beber muita água, eu comecei a me sentir cansada demais e com muito sono. Era o efeito das sombras. Elas mexiam com sua cabeça pra você ficar cansado. Só podia ser isso! Serio! Ou era uma praga olimpiana que pegava.

– Pessoal... Só eu que estou me sentindo cansada e com sono? – eu perguntei.

– Eu acho que não. – Percy falou bocejando. – Será que podemos tirar um cochilo? – ninguém se opôs.

– Eu posso ficar acordado no primeiro turno. Afinal, eu estou acostumado a passar por esses lados. – Nico disse enquanto meus olhos já se fechavam e eu caí na subconsciência.

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Eu sonhava. Sonhava que estava em uma ilha bonita, com arvores e passarinhos cantando. Lá tudo era bonito: havia uma caverna e um lago [ou era mar, eu não tenho certeza], e também havia plantas bonitas, prateadas, que brilhavam a luz do luar.

Então, como sempre, tudo que é bom acaba pouco. Ouvi um grito abafado e eu acordei.

– Ah! Di Immortales! Como foi que ela está viva! A destruímos na Batalha do Labirinto. – eu não entendia nada. O fogo ainda crepitava no centro do nosso “batalhão” e meus amigos estavam de pé ao lado dela. Eu corri para perto deles enquanto ficava enojada e horrorizada: uma criatura feia, com asas estranhas e bolhas de sei lá o que na pele que fumegavam, olhou diretamente para mim e urrou.

Sabe quando eu disse que aquela batalha contra o Leão de Neméia foi horrível? Eu retiro. Não tinha nem comparação com aquela coisa verde e escorregadia. Do corpo daquela coisa saiam rostos de animais ferozes.

– Seus inúteis! Eu sou Campe! Sou poderosa e quero minha vingança. – ela disse e seu hálito queimava minha vista. Veneno. Nós nos entreolhamos e Nico fez um sinal.

Três... Dois... Um! Então atacamos, mas ela era mais escorregadia e esperta, previa alguns dos nossos movimentos e nos intercedia, enquanto dávamos estocadas e fazíamos em pedaços os animais que se fundiam dela. Então, Thalia fez um sinal com a cabeça para nos afastarmos. Corremos todos para um canto.

Ela atirou uma flecha que acertou bem no braço da monstrenga, que uivou de dor e deu passos vacilantes para trás. O isqueiro se partiu ao meio, liberando aquela substancia inflamável, que, pra variar, eu esqueci o nome.

Campe arrancou a flecha de seu braço, então o plano começou a funcionar. Fios de ouro. Eles eram quase imperceptíveis aos nossos olhos e começaram a sair da flecha envolvendo a “Asas Verdes”. Quanto mais ela se debatia, mais enrolada ela ficava. Seu pé esquerdo chutou a fogueira, e as cinzas em chamas caíram em cima do isqueiro quebrado. O fogo aumentou. O ar estava mais denso e dificultava a respiração [afinal, se você está em um buraco escuro e sombrio, ficava mesmo difícil respirar].

Campe atirava veneno por todos os lados tentando se ver livre.

Eu olhei Annabeth apavorada.

– Annabeth, aquela coisa que fica dentro do isqueiro... – eu engoli seco – é inflamável não é?

– Claro que sim! Senão não teríamos como ter fogo por meio d... – eu a interrompi.

– Então se misturado com veneno...

Ela olhou na direção da monstra, que atirava veneno por todos os lados e entendeu o que eu estava tentando falar, mas não saia da minha garganta.

– Nico, abre uma passagem bem em cima de nós. Não pergunte apenas faça.

– Tudo bem, mas nossas forças vão esgotar e ficaremos apagados por um bom tempo. – ele concentrou toda sua energia. Nós demos as mãos. Ele conseguiu abrir uma fenda por entre as sombras. Estrelas. Víamos o céu! Podíamos sair de lá!

Eu ainda não estava muito segura. Então vi um borrão de veneno caindo bem em cima do fogo do isqueiro e não tive mais tempo pra fazer nada, somente gritar:

– VAI EXPLODIR! SE PREPAREM!

O calor do fogo se espalhou e tive a sensação de que todo o meu corpo queimava. Mas não era pela explosão, mas sim porque estávamos sendo lançados a vários metros de distancia do lugar que estávamos, eu me sentia tão fraca que não conseguia mais gritar.

Eu segurei a mão de Jesse esperando pelo pior. Então começamos a cair. E a aumentar a velocidade. Minha cabeça girava [ou seria meu corpo inteiro?] e então, avistei terra. Não a Terra, mas uma terra qualquer. Uma terra desconhecida. Então eu apaguei. Simplesmente assim. Desmaiei antes de minha queda forçada na água.

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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Gostaram? ou não? Mereço reviews? Recomendação?
To pensando em escrever uma outra fic...
Alguém tem sugestões? Do que gostam de ler e tals?
Mandem comentários falando disso okok?
Até o próximo capítulo!



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