Knives and Pens escrita por Prouvairee


Capítulo 9
Capítulo 9 - You Are All That I Need


Notas iniciais do capítulo

Konnichiwa,Sweeties!
Me desculpem por não ter postado ontem, como eu avisei no cap. anterior.
Bem, eu não gostei desse cap., mas eu tentei deixá-lo fofo, e achei razoavelmente curto, por isso não sei se vou postar só amanhã, talvez eu poste mais tarde. Talvez.
Bem, o nome do cap é uma música do Twisted Sister e eu peguei mais pela letra, pois o ritmo é meio paradinho (mas os solos são tipo FUCKING AWESOME -q).
Enfim, boa leitura, suas lindas ♥



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Capítulo 9

You’re All The I Need


– Gee? – a doce e rouca voz de Frank que sussurrava quase não foi ouvida pelo de olhos verdes, no momento fechados, que se encontrava adormecido em sua cama, envolvido em seus cobertores. Sentiu uma mão acariciando seus fios negros, pois seu rosto estava contra o travesseiro. Virou-se para encarar os olhos esverdeados do garoto a sua frente que sorria de leve. Soltou um baixo gemido ao que se apoiou nos braços machucados para se sentar na cama, mas não ligou muito. Coçou os olhos e retribuiu o leve sorriso que o outro lhe lançava. – Bom Dia, Gee. Dormiu bem? – Arregalou os olhos ao que o menor lhe deu um leve beijo na bochecha, seu coração falhando umas batidas enquanto suas bochechas assumiam um tom avermelhado. Frank riu enquanto sentava-se na beira da cama. – Desculpe, estou parecendo minha mãe quando eu fico doente.

– T-tudo bem, Frankie. – gaguejou enquanto ria de leve. “Tudo bem??Não, Way, Não está tudo bem por que ele teve que se afastar rápido por causa de seus malditos olhos se arregalando!” pensou enquanto balançava a cabeça negativamente com um leve sorriso. – Sim, Frankie, dormi bem, Obrigado. E você?

– Sim, devo admitir que foi engraçado ver você xingando o James enquanto dormia. – o menor segurou o riso ao que o outro lhe olhou incrédulo.

– EU O QUE?? – suas bochechas estalavam de tão vermelhas e Frank não conseguiu agüentar, logo só se ouviam suas risadas ecoando pelo porão, melhor dizendo,pelo quarto de Gerard. – Pare de rir,Frank!

– M-me desculpe, Gee – disse o menor entre risos; lhe faltava ar. – mas aposto que se fosse eu que estivesse dormindo e xingando meu arque-inimigo você também ia rir. – Gerard riu de leve enquanto deu um soco de leve no braço do menor. Ficou pensativo por um tempo e lembrou do que ia perguntar.

– Mas, Frank, onde você dormiu? – olhou lhe confuso. Seu quarto só tinha uma cama da qual era ocupada por ele e não se importaria caso o outro dormisse na mesma,mas notou que ele não havia feito.“Quem dera... Hey, pare com esses pensamentos, Gerard! Onde já se viu, você conheceu o garoto ontem!” pensou enquanto arregalava os olhos e balançava a cabeça negativamente. O menor lhe olhava confuso mas com uma expressão de divertimento, não lhe questionou o por que dos gestos.

– Bem, eu achei melhor ficar lhe observando de noite caso algo acontecesse, afinal, nunca se sabe quando James e seus capangas virão para assombrar seus sonhos... – Gerard riu e Frank fez mesmo. – então resolvi pegar sua cadeira da escrivaninha... Ah, e me desculpe, mas não contive a vontade de olhar seus desenhos... Uns mais belos que o outro por sinal. – Sorriu, sendo retribuído pelos olhos verdes que brilhavam e por um sorriso tímido de Gerard.

– Obrigado, Frank. – corou levemente. O sorriso logo saiu de seus lábios e seus olhos brilhantes assumiram uma expressão preocupada. – Espere, então você não dormiu?! – o menor negou com a cabeça, dando de ombros com o sorriso ainda em seus lábios cheios. – Frank, mas você– foi interrompido pelo dedo indicador do menor sobre seus lábios finos.

– Não se preocupe, Gee. Não mudaria muito, afinal, eu passo noites e mais noites jogando vídeo game ou tocando guitarra, não costumo ter sono. – Tirou o dedo dos lábios do maior e levou suas mãos até os fios negros para bagunçá-los.

– ... Ainda jogo uma partida de vídeo-game com você e te ouço tocar guitarra...

– Oras, então quer ir em casa hoje? Podemos ver filmes, comer doces, tocar guitarra, ouvir música, ver você perdendo de mim no vídeo game... – Frank revirou os olhos e riu para provocar o maior, que arqueou as sobrancelhas, o olhar desafiador.

– Me ver perdendo? Eu, Gerard Arthur Way, perdendo?! - Riu - Frank, acho que você deveria trabalhar como piadista futuramente... – disse convencido, só não cruzando os braços pois, por mais que estivessem envolvidos em panos, estavam machucados e doíam.

– Olhe só, seremos colegas de trabalho! – disse Frank ao cruzar os braços e arquear as sombrancelhas, sorrindo divertido. Gerard estreitou os olhos.

– Ora seu... – e num gesto rápido puxou o menor pela cintura, fazendo com que o mesmo deitasse na cama e sentou-se sobre seu quadril, começando a lhe fazer cócegas e nem ligando para a dor que seus braços emitiam. Frank ria alto enquanto o maior também ria, porém aproximando seus rostos num gesto automático. Ambos pararam de rir e o único som presente era o das respirações e do coração acelerado de ambos. Seus rostos tinham poucos centímetros de distância um do outro, assim como seus lábios semi-entreabertos, fazendo com que sentissem a respiração quente um do outro. O verde dos olhos de Gerard se misturavam com o esverdeado dos de Frank, e ambos brilhavam radiantes. As bochechas, como sempre coradas, estalavam. Para ambos o mundo havia parado de girar e quando lhes faltavam milímetros para os lábios finalmente se encontrarem, a mão de Gerard escorregou fazendo com que ele caísse sobre o menor. Sentia dor, mas riu. O menor lhe olhava preocupado, mas fora contagiado pelo som do riso do maior. Lhe acariciou os cabelos. – Tem certeza que não vou atrapalhar? – disse ofegante por causa das risadas.

– Claro que não vai, Gee. Minha mãe ficaria extremamente feliz de saber que eu conheci alguém incrível feito você! – disse enquanto ambos se sentavam na cama. O maior sorriu tímido e corou levemente.

– Incrivel? Eu quase me mato e você me acha incrível? – disse cabisbaixo – Eu não me chamo Frank Iero para ter isso nos adjetivos...

– Você não precisa, você já é incrível, com suas loucuras ou não... – o menor disse lhe abraçando pelos ombros gentilmente. Decidiu mudar de assunto – Notou que eu te chamei mais cedo?

– Sim, por que, Frank? – perguntou o maior com a cabeça apoiada sobre o peito do menor.

– Por que eu sabia que provavelmente iríamos conversar depois que você acordasse e por que precisamos trocar seus curativos, lhe dar seus remédios, tomar café da manhã direito... – disse ao acariciar os cabelos negros. – Mikey me disse sobre o irmão que tem... Que não come, não bebe nada além de café, que não dorme... É, Sr. Way, acho que vou ter que te tratar como criança daqui a pouco...

– Pode tratar, é bom... – disse ao apertar o menor carinhosamente em seus braços e fechando os olhos. – Obrigado por estar se preocupando, Frank.Se não fosse você eu não sei qual seria minha situação...

– Eu vou estar sempre aqui, você sabe. – Abraçou Gerard com mais força enquanto sentia o cheiro de seus cabelos. Num gesto obrigatório que ele realmente não queria fazer, afastou-se e ficou de pé ao lado da cama,estendendo a mão para o maior, que lhe olhava confuso, lhe lançando um sorriso. – Consegue se levantar?

Gerard tirou os cobertores de cima de si e sentou se na beira da cama. Segurou as mão do menor com força e pressionou as pernas contra o piso de madeira. Sentiu um pouco de dor mas logo estava de pé. Sorriu para o menor e deu passos lentos até o banheiro. Ainda segurava as mãos quentes pois não tinha certeza de que estava completamente bem.

– A dor deve passar depois que eu te der um remédio e depois que você tome um banho. – sorriu o menor.

– Como você entende tanto dessas coisas,Frank? – o maior o olhou maravilhado, com os olhos brilhando. “Ele entende de medicina, culinária, música, vídeo-game, artes, matemática, história, geografia, ciências, livros, rebeldia, fofura, TUDO e ainda não se considera perfeito?Francamente, Frank... Meu deus, Way, que trocadilho...”

– Bem, minha mãe me ensinou algumas coisas do tipo quando começaram a me bater na escola... – disse um pouco cabisbaixo. – mas eu nunca usei, deixava os outros me baterem por medo de que algo acontecesse com ela, pois eles me ameaçavam com “Se vermos sua mãe na rua, se considere órfão” e coisas do tipo, afinal, aconteceu o mesmo com o meu... – sua voz falhou, e uma ardência percorreu seus olhos logo marejados. – meu pai... – Gerard arregalou os olhos e sentiu o coração falhar algumas batidas ao que viu uma lagrima rolar pelo rosto do menor. Abraçou o menor com força e ouviu seu soluço baixo e abafado pois o mesmo tinha a cabeça sobre seu peito. Acariciou-lhe as costas, em seguida os curtos fios negros.

– Shh...não chore,Frank... – sussurrou. – Eu estarei aqui caso qualquer coisa acontecer, eu prometo. – o menor levantou a cabeça para olhar nos olhos verdes que transmitiam dor por verem o garoto em lágrimas.

– Me desculpe, Gee...ainda é muito difícil eu superar essa perda, por mais que já se passaram 6 anos... – fungou.

– Você não precisa se desculpar de nada, sei como é difícil a perda de alguém importante, já passei por isso... – o menor lhe olhou confuso, ainda com os olhos marejados. – Quando eu tinha 8 anos e Mikey 7, perdemos nossa avó... Se não fosse por ela eu não teria essa paixão por artes, por música e provavelmente seria um idiota como o James... – o menor lhe fitava com inocência. – e meu pai... Bem,eu nunca o conheci. Ele abandonou minha mãe quando ela estava indo para o hospital, no dia em que essa coisa aqui chegou ao mundo. – disse apontando para si, tentando tirar a tensão do ar e conseguindo, pois Frank deu uma leve risada chorosa. Sorriu em resposta e levou o polegar até o rosto do menor para limpar as lágrimas que haviam escorrido por seus olhos. – mas enfim, não preciso de nada além de sua companhia agora e você sabe muito bem que se você precisar de alguém eu estou aqui, não é?

Frank abraçou Gerard com força,o maior arregalando um pouco os olhos mas retribuiu imediatamente, Ambos sentindo o calor de seus corpos, os batimentos calmos de seus corações, os mesmos sentimentos.

– Definitivamente, você é tudo que eu preciso.



And there's one thing that I know for sure

E há uma coisa que eu sei ao certo
That there's no one else like you who loves me the way you do

Que não há mais ninguém como você que me ama da maneira que você ama

For what's ailin' me you got the cure

Porque na minha dificuldade

Você veio e me curou

Oh babe, listen to me, please

Oh amor ouça-me, por favor,

You are all that I need

Você é tudo que eu preciso

All I want is you

Tudo o que eu quero é você

You are all that I need

Você é tudo que eu preciso

All I wanna do

Tudo que eu quero ter


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Notas finais do capítulo

VEI,E ESSA RIMA NO FINAL,TIPO YAAAAAAAAY!!
Enfim, quis deixar no minimo engraçadinho e fofo esse cap.
e, Gerard,que pensamentos são esses, menine?? RS/ -q
#não liguem
Até mais, Killjoys, espero que tenham gostado ^^ ♥
Ja Nee~