Knives and Pens escrita por Prouvairee


Capítulo 29
Capítulo 29 - In My Life


Notas iniciais do capítulo

Hey, Sweeties ♥
Desculpem ter chego tarde x.x
Enfim, cap. especial RonniexMax! ♥
A propósito, FELIZ ANIVERSÁRIO RONNIE E FELIZ ANIVERSÁRIO ANTECIPADO PRO MAX, QUE FAZ DEPOIS DE AMANHÃ! (Até nas datas de aniversário o casal é perfeito ;-;)
E FELIZ ANIVERSÁRIO PRO MEU LOIRO CHOCÓLATRA, MELLO ♥3
Cap. Grande e eu tentei ser fofa, mas acho que não consegui ;-;
Ah, e respondendo a fofa da A_Revolution me perguntou no review do cap passado as caracteristicas do Tom e do Peter:
Tom é alto, magro, cabelos negros e curtos, olhos castanhos, basicamente assim: http://slytherins.com/fan/riddle/riddlemn.png igual o Tom Riddle mesmo.
Peter é baixinho, nem muito gordo nem muito magro, loirinho e com cara de bobo -q http://fc02.deviantart.net/fs5/i/2004/358/5/0/HP__Peter_Pettigrew_by_prongsie.jpg Assim. (Sim, ambos inspirados em HP)
Well, espero que gostem. ^-^



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Capítulo 29

In My Life

13 de Dezembro de 1996

O dia estava calmo. O clima era frio. A neve caia lentamente tornando as ruas, que naquela época sempre estavam calmas devido às férias, brancas, porém não era motivo para achar defeito, afinal, tudo aquilo deixava o mês incrivelmente belo.

Ronnie murmurou algo enquanto se espreguiçava ainda deitado em sua cama. Estranhou ao que respirou fundo e sentiu o cheiro que já estava tão acostumado a sentir e apreciar, mas logo pensou que fosse suas roupas ou o travesseiro ao seu lado. Sentou-se na cama ainda de olhos fechado e coçou-os lentamente, ainda estranhando o cheiro que parecia forte demais para estarem em suas roupas ou em seu travesseiro. Abriu os olhos e suspirou, vendo que era apenas coisa de sua imaginação, mas arregalou os olhos ao que ouvira alguém atrás de si pigarrear e logo braços lhe envolvendo.

- Nem notou que eu estava aqui, não? – Max disse baixo, deitando a cabeça no ombro de Ronnie.

- Max! Eu sabia que não era coisa da minha cabeça! – disse tentando abraçar o garoto, sorrindo.

- Feliz Aniversário, Ron. – o menor suspirou, dando um beijo na bochecha do outro. Ronnie sorriu ainda mais, logo selando os lábios de Max repentinamente, assustando um pouco o garoto, mas o mesmo logo sorriu internamente. Separaram-se, logo Max se levantou.

- Eu vou... Ver umas coisas lá embaixo, enquanto isso pode ir se arrumando se quiser, afinal, sairemos com os garotos daqui a pouco. – sorriu e Ronald assentiu, balançando positivamente a cabeça; logo o outro já fechara a porta.

Ronnie andou até a cama para arrumá-la, em seguida procurou uma roupa e colocou a mesma sobre a cama, logo já havia entrado no banheiro.

Passaram-se alguns minutos até Ronnie estar definitivamente pronto; Nunca demorou em se arrumar, porém a ansiedade o deixara ainda mais rápido para realizar tal coisa.

Desceu as escadas de sua casa e não estranhou o costumeiro silêncio, afinal, sua mãe já estava a alguns meses realizando uma viagem de trabalho e acabara deixando-o ficar esse tempo sozinho em casa, por mais que soubesse que ele ficaria mais tempo na rua, mas como sabia que provavelmente estaria com Max, confiou no garoto.

Andou até a cozinha e estranhou por Max não estar ali.

- Max? – disse em um tom alto, mas não houve resposta. Ouviu um barulho baixo vindo do jardim dos fundos. Abriu a porta que dava caminho para o lugar e arregalou os olhos que brilharam de imediato ao que pousaram em um gato pequeno, de olhos verdes e pelagem negra que permanecia sentado na neve de um modo estranho. Andou calmamente até o animal para não assustá-lo e ajoelhou-se, o mesmo o olhou, logo miou baixinho, como se estivesse “confuso”. Foi se aproximando de Ronnie a passos lentos e atrapalhadamente, o outro continuou parado, sorrindo bobamente; Logo pulara com um pouco de dificuldade no colo do outro, que ainda estava receoso de tocar no felino e lhe assustar, mas decidiu fazer e seus olhos brilharam ainda mais ao que o bichano começara a ronronar. Max, que observava a cena de trás de uma das árvores do jardim, se aproximou lentamente sorrindo, logo abraçou Ronnie por trás e o mesmo se assustou de leve.

- Max, onde estava? Olha o que eu achei! De quem será!? – perguntou de uma vez, fazendo Max rir.

- Ali atrás da árvore. – disse calmamente. – e... Você queria um gato ou um cachorro, não?

- Sim!

- Bem, se aceitar, agora ele é seu. – sorriu, abraçando mais o garoto.

- Meu?? Ah Max!! – o outro sorriu ainda mais. – Eu te amo, muito!

- Eu também te amo muito, Ron. – beijou a bochecha do outro e deitou a cabeça no ombro do mesmo, fitando o gato. – Que nome vai dar?

- Scott. – sorriu e Max balançou negativamente a cabeça, rindo de leve. – Scott Green Radke.

- Bem, como o Sr. Scott Green Radke é quase um bebê, quando sairmos deixamos ele em casa com a minha avó e depois voltamos para buscá-lo, sim?

- Tudo bem. – sorriu, logo fez uma expressão confusa. – A propósito, será que minha mãe vai ligar de agora termos um gato?

- Eu liguei para ela antes, ela disse que não há problemas. – sorriu.

- Ah sim... – Ronnie colocou o gato que tentava sair de seu colo no chão branco, o mesmo começou a andar de um jeito atrapalhado. Ronnie riu, logo se virou para Max, encostando a testa na do outro que sorriu, corando de leve. – Você sempre arruma tudo antes, não? Por isso e outros diversos motivos que te acho tão perfeito.

- Puxa Saco... – Max riu baixo, roçando o nariz de leve no do outro. – Eu te amo.

- Eu também, muito. – disse baixo, logo selou os lábios do garoto calmamente. Não ligava para fato de Max ter dois piercings, um em cada lado da boca; só de tocar os lábios cheios que sempre almejou já se sentia como se nada mais importasse, apenas eles dois e o amor que nutriam um pelo outro. Separaram-se ao que Scott miou, tentando pular no colo de Max, o mesmo riu de leve e segurou o gato. Ronnie se levantou e estendeu a mão para Max, que aceitou a ajuda e andou, ainda segurando as mãos de Ronnie, até a cozinha tirando alguns flocos de neve de suas roupas e do pelo de Scott

Ronnie tomou seu café da manhã, mas na comera muito, afinal, sairia com os garotos daqui alguns minutos. Ao terminar, fora até a casa de Max, que não ficava muito longe dali. Entraram e viram que Dona Louise, a avó de Max, lia um dos livros de sua estante. Os pais do garoto nunca estavam presentes, trabalhavam em outros países e raramente vinham visitar o filho. Dona Louise era uma senhora simpática, fora a única que apoiou o fato de Max e Ronnie ficarem juntos e fazia de tudo para o romance dos dois dar certos. Sorriu ao que viu os garotos e pegou o gato com cuidado, o mesmo miou como sempre fazia ao que alguém o segurava.

- Ele é novo, acha tudo diferente. Deve ter no mínimo algumas semanas de vida... – dizia enquanto acariciava o gato que ronronava. – Mas logo ele se acostuma com tudo isso, pois tem bons pais. – riu de leve, assim como os garotos. – Podem ir, vai ser ótimo ter uma companhia tão jovem. – sorriu. Os garotos assentiram, logo foram embora, em direção ao parque que haviam combinado de ir com os garotos.

Seguiram o caminho calmamente. Ronnie abraçava Max pelas costas e às vezes os mesmos tropeçavam e riam, logo, desta forma, chegaram ao parque.

- Ronnie! Max! – a voz de Gerard e Frank foi ouvida de um lugar desconhecido, porém vinha de trás dos garotos. Os mesmos viraram e quando mal acabaram de realizar tal ação foram atingidos por bolas de neve acompanhadas de risadas. Os dois riram, logo Gerard, Frank, Brian e Zacky andaram até os mesmo. Gerard abraçou Ronnie pelo ombro, rindo de leve.

- Feliz Aniversário, Ronnie.

- Obrigado, Gee! – sorriu, em seguida o resto dos garotos lhe abraçaram, depois faziam o mesmo com Max. Logo já começaram a caminhar pelo parque; Gerard, Ronnie, Zacky e Brian iam à frente, conversando sobre algo, enquanto Max e Frank iam atrás, apenas observando a cena sorrindo.

- Aqui é um bom lugar para contar “As Aventuras de Ronnie e Max”... – Max riu de leve, assim como Frank. – Afinal, foi aqui que tudo começou. – sorriu.

- Se não se importar de contar, sem dúvidas em escutarei.

- Certo, mas é um pouco longa...

- Melhor ainda! – Frank sorriu, rindo de leve.

- Bem... Tudo começou num dia qualquer de verão de 1987, num parque qualquer, com um machucado qualquer... Quer dizer, qualquer para dois garotos de 6 anos que não se conheciam e nem sabiam que seriam algo além de melhores amigos...

*POV Max*

Minha avó decidiu me trazer nesse parque para que eu saísse um pouco de casa e eu aceitei, afinal, já estava ficando enjoativa aquela rotina de passar as férias brincando sozinho, por mais que eu soubesse que no parque não seria diferente. Fomos o caminho inteiro combinando o que faríamos e no final acabamos apenas decidindo que pediríamos um sorvete. Chegando ao parque, minha avó acabou encontrando algumas colegas, sendo assim, eu teria que me conter sozinho. Andei até um dos balanços que ficava longe de onde as avós e babás se encontravam, porém era onde as crianças brincavam. As observava enquanto balançava com calma e as mesmas às vezes me olhavam torto afinal, eu era um garotinho estranho que não gostava de sol e vestia roupas de tamanhos maiores do que o necessário. Não notei nada de diferente, pois já me acostumei com aqueles olhares, mas um deles, de certa forma, me causava pânico, e eu não sabia qual era. Logo quatro garotos apareceram, finalizando minha duvida sobre quais eram os tais olhares. Thomas, o loiro de olhos azuis que lembravam os de James, Adam, o ruivo de olhos verdes, melhor amigo de Thomas, Robert, o moreno de olhos castanhos que tinha uma aparência um tanto quanto assustadora e... Kyosaki, Higu... Kyousuke Higuchi! O asiático que costumava brigar com qualquer um que via pela frente. Eles costumavam me atormentar na escola desde que entrei na mesma. Eles ameaçaram de me bater e eu, sem escolha, acabei apanhando um pouco antes de sair correndo quando alguém os chamou. Enquanto corria, notei que já havia começado a chorar e que meu braço doía e ardia, quando olhei rapidamente para o mesmo notei um filete vermelho de sangue que escorria perto do ombro. Nesse pequeno tempo que corri, não notei que alguém corria atrás de mim e muito menos que, em quanto olhava o machucado, havia uma caixa no caminho, o que fez com que eu caísse de joelhos e ralasse os mesmos. Comecei a chorar ali mesmo, ajoelhado, mas logo senti braços pequenos me abraçando.

- Calma, vai ficar tudo bem. – estranhei pelo fato de além de braços pequenos, a pessoa que me abraçava ter a voz de criança. Eu não tinha amigos, as crianças não gostavam de mim, então como eu poderia estar sendo abraçado por uma? Levantei a cabeça e vi que, realmente, era uma criança que me abraçava e estranhei o fato dela também parecer “diferente”.

- Quem é você?

- Eu sou Ronald, mas pode me chamar de Ronnie ou Ron. – sorriu. – e você?

- E-Eu sou Max.

- Oi Max! Eu sou novo na cidade, não conheço muito bem a cidade, portanto minha mãe me trouxe aqui no parque, então vi você apanhando daqueles garotos e resolvi te ajudar. Você se machucou muito?

- Acho que na... – estiquei as pernas, em seguida olhei para os meus joelhos, os mesmos sangravam. – Talvez um pouco...

- Hum... Espere ai sentado okay? Eu já venho! – Ronnie se levantou com pressa e correu em direção oposta ao parque, eu o fitei confuso, mas dei de ombros. Pode ser estranho para uma criança de apenas 6 anos sentir isso, mas aquele garoto não parecia que se tornaria apenas meu amigo. Eu me senti diferente com seu abraço, eu me senti diferente ao ouvir sua voz, eu me senti diferente ao que olhei nos seus olhos.

Passaram-se alguns minutos até Ronnie chegar com uma bolsa branca nas mãos.

- Demorei? – disse ofegante, se abaixando do meu lado. Balancei negativamente a cabeça, um pouco confuso, mas logo notei que dentro da bolsa havia produtos para fazer curativos e uma garrafa de água. Ele me estendeu a garrafa e eu bebi um pouco do liquido, logo lhe entreguei de volta e ele bebeu a água, nem sequer ligando por eu ter bebido pelo mesmo local. Fiquei um pouco assustado, pois, como havia ouvido algumas garotas dizerem, aquilo era mais conhecido com “beijo indireto”, mas dei de ombro.

Ronnie abriu a garrafa e umedeceu algumas gases com água, logo colocou em meu joelhos e meu braço.

- Mamãe me ensinou a fazer curativos. Depois que alguns garotos me machucaram, ela achou melhor eu saber. – sorriu. Eu o fitava um tanto quanto maravilhado, boquiaberto com uma expressão boba na face, logo ele percebeu e riu. – Está ardendo?

- N-não...

- Então vou passar um remédio, sim? Não vai arder, só é gelado. – riu. Assenti com a cabeça e vi ele retirar um frasco azul de dentro da bolsa, logo me afastei.

- N-Não! I-Isso arde! – Arregalei os olhos, apontando para o frasco. Da ultima vez que minha avó passara aquele remédio em um machucado que fiz no queixo, ardera a ponto de eu chorar.

- Calma, não é o que você está pensando ser... – riu se aproximando de mim enquanto eu continuava um pouco receoso, me arrastando de costas para trás, porém acabando por bater as costas na parede. – O frasco é o mesmo, porém não o que tem dentro. – sorriu.

O olhei confuso.

- Confia em mim? – perguntou de um jeito inocente. Suspirei, virando a cabeça para o lado, estendendo o braço, logo senti o liquido gelado em contato com a minha pele e, para minha surpresa, não ardera.

Ronnie passou o remédio em meus joelhos, em seguida enfaixou-os assim como fizera com o braço. Suspirou e se sentou do meu lado.

- Já acabou? – virei-me para ele, olhando os ferimentos agora envolvidos um pouco incrédulo pela rapidez. Ele concordou com a cabeça, sorrindo.

- Eu sou bom nisso! – riu.

- Convencido... – disse baixinho, rindo também.

- Hey! Não sou convencido!

- É sim.

- Não sou não.

- Sim, você é. – revirei os olhos, rindo.

- Você é legal, Max. – ele disse calmamente, me abraçando pelo ombro. – O que acha de sermos amigos?

- Você também é... Só é um pouco convencido. – ri e ele estreitou os olhos. – Bem, não sei em que escola você estuda, talvez nunca mais nos vejamos...

- Me mudarei para uma perto daqui, com paredes amarelas e bem grande... Não lembro o nome.

- É a mesma que a minha, então! – sorri.

- Ótimo! Então, aceita ser meu amigo?

- Não... – disse, fingindo uma expressão séria. Ele me olhou triste e eu suspirei, logo comecei a rir. – Melhores Amigos, certo?

Ele sorriu e me abraçou com mais força. Sorri da mesma forma e lhe abracei.

- Melhores Amigos!

3 Anos Depois. 8 anos.

- Max! Olha que bonitinhos! – Ele disse apontando para a vitrine de um Pet Shop enquanto saíamos da escola e íamos para a casa de Ronnie. Na vitrine alguns gatos e cachorros filhotes latiam e miavam, mas não era possível se ouvir devido o vidro em volta dos mesmos. – Minha mãe nunca deixaria eu ter um desses.

- Quando ela deixar, eu te dou de presente de aniversário, certo? – sorri, ele retribuiu e me abraçou, logo seguimos nosso caminho de volta.

5 Anos Depois. 13(ou 14) Anos

O Sinal Soou. Eu e Ronnie costumávamos passar o recreio na escadaria do ultimo andar do colégio, mas desta vez Ronnie me puxou com pressa pela mão, me levando até o ultimo andar, mas entrando no banheiro e nos trancando ali. Ronnie estava um pouco estranho, parecia nervoso, tinha algo para me dizer. Ele estava vermelho. O fitei preocupado e também com um pouco de medo do que seria.

- O que houve, Ron? – perguntei segurando seu rosto.

- Max, eu... Preciso lhe contar algo.

Assenti com a cabeça e ele respirou fundo.

- Eu... Eu estou apaixonado. – ele disse, tampando o rosto. Senti uma pontada no coração. Eu gostava de Ronnie, não só como amigo, mas nunca lhe disse isso, com medo de estragar nossa amizade. Suspirei, tentando não parecer triste e segurando as lágrimas e a vontade de correr dali. Sorri.

- S-Sério, Ronnie!? Ah, parabéns... ér... Quem é a garota?

-... Não é uma garota, Max... É por você.

Fiquei estático. Meus olhos começaram a brilhar e meu coração falhou umas batidas.

- Ronnie eu...

- Sabia que isso ia acontecer! Você nunca mais vai querer olhar na minha cara, nunca mais vai querer trocar uma palavra sequer comigo, nunca mais vai querer ser meu amigo! Eu guardo essas palavras desde os 11 anos por medo de estragar nossa amizade, mas eu não agüentava mais, só que agora tudo que eu mais temia aconteceu: Eu perdi meu único amigo e a única pessoa que eu am– Não deixei Ronnie terminar a frase, logo selei nossos lábios, o prendendo contra a parede. Eu nunca havia me sentido daquela forma antes. Eu almejava por aquele momento todos os dias, eu desejava poder pelo menos uma vez tocar seus lábios e aquilo finalmente estava acontecendo. Ronnie se assustou, mas logo retribuiu o beijo, pedindo passagem com a língua enquanto abraçava minha cintura e eu envolvia seu pescoço, cedendo. O beijo era calmo, era tranqüilo, era especial, assim como nossas emoções no momento. Nem notei que deixei algumas lágrimas escaparem dos meus olhos, assim como fizera Ronnie, logo nos separamos por causa do ar que nos faltava e eu as limpei, sorrindo.

- Eu também te amo, Ron.

1 Ano Depois. 15 de Dezembro.

- Posso dar seu presente agora? – ele perguntou, caminhando até um lugar um pouco escondido, no mesmo parque. Sorri, assentindo com a cabeça e estranhei ao que ele se ajoelhou na minha frente. Arregalei os olhos ao que ele tirou do bolso da calça uma caixa pequena e felpuda, na cor preta.

Ele pigarreou, pegando minha mão.

- Maxwell Scott Green, aceita namorar comigo? – disse abrindo a caixinha.

- Ron... – meus olhos brilhavam, minha voz saia falha, meu coração batia acelerado e eu não contive o sorriso em meus lábios. – Sim! – joguei-me encima dele, o abraçando com força, em seguida selando seus lábios. Ele sorria, logo colocou a aliança em meu dedo anelar da mão direita, finalizando com um beijo leve.

- A próxima é de noivado. – ele disse, com um sorriso bobo. Nós rimos.

- Eu te amo muito, Ron. Obrigado por fazer desse o melhor aniversário de todos!

- Eu também te amo muito, Max.

*POV Max OFF*

- Então é por isso que quando Ronnie perguntava a você o que ia querer de aniversário você respondia “Você já me deu o melhor presente de aniversário”... – Frank disse calmamente com os olhos brilhando, Max assentiu sorrindo e se assustou ao que Frank lhe abraçou com força. – Ah Max, que história linda!! – Max riu, retribuindo o abraço do menor.

- Eu só disse os momentos mais especiais, por mais que, para mim, todos são especiais.

- O Gee ainda não me pediu em namoro...

- Tudo tem seu tempo, Frankie. – Max sorriu ainda abraçando o menor.

- É, eu sei... E eu também não ligo se demorar, contando que fiquemos juntos, eu estarei feliz. – sorriu.

- Hey vocês dois ai! – Ronnie e Gerard gritaram em uníssono para os garotos que fizeram uma expressão confusa. – Sei que são melhores amigos, mas vocês estão comprometidos! – diziam, tentando ficar sérios, porém falhando. Zacky e Brian riam ao lado, logo Frank e Max riram também, porém continuaram abraçados.

- Quem disse que eu não posso fazer nada com o meu melhor amigo? – Max decidiu provocar, puxando Frank para mais perto de si, o menor apenas ria. – Vem, Frank, vamos lá atrás... – disse puxando o menor para uma direção qualquer, mas logo fora atingido por uma bola de neve.

- Hey! O Pequeno é meu! Só meu! – Gerard gritou, correndo em direção aos garotos. Max decidiu correr, ainda puxando Frank, mas o maior lhes alcançara.  Ao fazer isso, abraçou Frank e arqueou as sobrancelhas, sorrindo em um ar convencido. Max agachou no chão, pegando um punhado de neve e fazendo uma bola. Sorriu malicioso para Frank e Gerard e os mesmos retribuíram, fazendo o mesmo que Max fizera. Miraram nos outros três que haviam sentado em um banco, logo jogaram ao mesmo tempo as bolas de neve. Não demorou muito para a única coisa presente ali serem bolas de neve pelo ar, o som dos risos dos garotos e o orgulho de dizer que eram melhores amigos, apesar de todos os problemas, de todo o preconceito, de todo o medo, pois melhores amigos sempre estarão juntos de você, não importa qual for o momento.


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Notas finais do capítulo

Finalzinho lixo, eu sei, mas dedicado pra minha Ane-chan e pra minha Okaasan ♥
Bem, eu escolhi 13 anos por que eu acho que nessa idade já da pra saber ~o que você realmente é~ e tal, mas não vem ao caso.
Presente do Ronnie inspirado nessa foto fofa http://i357.photobucket.com/albums/oo19/kittyescapesherfate/ronnieradke.jpg >w<
eeee o Max e o Frank já eram meio que melhores amigos, okay?
eeeeee sweeties, o próximo post é só dia 24! Na véspera do Natal. Não me matem okay? :(
Espero que tenham gostado e Obrigada pelos reviews. :3
Ja Nee~